919 resultados para Jundiaí Potengi Estuary


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O sistema estuarino Amaznico influenciado pelo regime de mar e pelas variaes da descarga fluvial que modificam o regime das correntes e contribuem com aportes de material particulado em suspenso (MPS) acarretando diversas modificaes morfolgicas ao longo do rio. A quantificao desses parmetros fornece um entendimento sobre as taxas de exportao e importao de materiais ou volume e suas implicaes na geomorfologia estuarina. O objetivo desse estudo avaliar a hidrodinmica, o transporte de volume e de MPS em diferentes perodos nos rios Jacar Grande, Par e foz do Tocantins. Coletaram-se dados de velocidade e direo da corrente, mar, turbidez, transporte de volume e MPS, ao longo de um ciclo de mar no perodo seco (2012) e chuvoso (2013). O rio Par exportou volume, nos dois perodos. O rio Tocantins importou no perodo seco e exportou no perodo chuvoso. O rio Jacar Grande influenciado pelo rio Amazonas, importou no perodo chuvoso e exportou no perodo seco. A anlise dos mtodos de transporte de volume mostrou uma tendncia de exportao em direo ao rio Amazonas e a baa do Maraj no perodo seco e para baa do Maraj no perodo chuvoso. Os valores de MPS no perodo chuvoso foram maiores, sendo decrescente do rio Jacar Grande at o rio Tocantins, respectivamente perodo seco e chuvoso. A turbidez seguiu a mesma tendncia de MPS com a mar, tendo os valores mximos durante a enchente. Os mtodos de transporte de MPS, mostrou valores similares e que obedecia a mesma direo. O rio Jacar Grande atuou como exportador no perodo seco e importador no perodo chuvoso, o rio Par como exportador nos dois perodos e o rio Tocantins como importador no perodo seco e exportador no perodo chuvoso. O sistema formado pelos trs rios mostrou a mesma tendncia de exportao nos dois perodos, tendo no perodo seco duas rotas de exportao, o rio Amazonas e a baa do Maraj, e no perodo chuvoso uma rota de exportao, a baa do Maraj. Anualmente o sistema exporta entre 5 a 7,2 milhes de toneladas, sendo que possivelmente a baa do Maraj recebe entre 3,7 a 5,8 milhes de toneladas, podendo o volume transportado para a regio ocenica ser bem maior.Os fluxos de MPS associado variabilidade das condicionantes ambientais modelam a regio estuarina, como na foz do rio Tocantins e na Baa do Guajar, sendo preciso um monitoramento continuo devido a possveis acidentes nuticos ou a derramamentos de leo ou qualquer contaminante na regio que acarrete danos ao meio.

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A criao de camaro (carcinicultura) uma das atividades da aquicultura amplamente empregada nos esturios e manguezais brasileiros. A rao dada aos camares enriquecida em compostos fosfatados. Desta forma, os efluentes produzidos pelas fazendas podem acelerar os processos de eutrofizao. O Esturio do Rio Corea (CE) vem apresentando um crescimento na prtica da carcinicultura, porm dados de qualidade ambiental so escassos para o monitoramento da regio. No presente trabalho, pretendeu-se avaliar a contribuio das fazendas de carcinicultura situadas s margens do Esturio do Rio Corea, no aporte de fsforo. As principais formas de fsforo: biodisponvel (P-Bio), ligado aos oxi-hidrxidos de ferro (P-Fe), ligado apatita biognica, autignica e aos carbonatos (P-CFAP), ligado apatita detrtica (P-FAP) e o fsforo orgnico (P-Org), bem como carbono orgnico total (%COT) e clorofila-a foram determinadas em amostras de sedimentos superficiais e testemunhos das margens do Esturio do Rio Corea. As concentraes de P-Total obtidas nos sedimentos superficiais foram bastante elevadas e mostram a necessidade de estudos de monitoramento. A frao com maior representatividade foi a P-Fe compondo cerca de 30% do P-Total, o que demonstra a capacidade dos oxi-hidrxidos de ferro em imobilizar ou liberar o fsforo. A contribuio dos efluentes das fazendas ficou evidenciada pelas concentraes mais elevadas do P-Org nos pontos locados em frente s fazendas. Nos testemunhos, as concentraes de P-Total foram mais elevadas no ponto com sedimentos predominantemente finos (silte e argila), com as fraes P-Fe, PCFAP e P-FAP sendo as principais contribuintes. Os dados de taxa de sedimentao disponveis e os incrementos do P-Total indicam o possvel perodo de desmatamento e o incio ou a mxima atividade das fazendas de carcinicultura no final da dcada de 1980 e meados de 1990, respectivamente. As concentraes elevadas de fsforo, %COT e dos teores de clorofila-a obtidas sugerem uma contribuio antrpica significativa no Esturio do Rio Corea e um elevado potencial de eutrofizao.

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O Sambaqui do Moa um stio arqueolgico localizado em Itana, Saquarema, litoral do Estado do Rio de Janeiro. Trs momentos de ocupao foram reconhecidos neste stio: o estrato 3 na base correspondente ao incio da ocupao deste stio; o 2, intermedirio, aponta para uma ocupao mais intensa, com grande concentrao de carapaas de moluscos, ossos de peixes e sepultamentos humanos; e o 1, o mais superficial, relacionado ltima ocupao. Para identificar as condies ambientais de desenvolvimento do Sambaqui do Moa foram coletadas amostras de sedimentos e material zooarqueolgico nestes trs estratos. O material zooarqueolgico est representado por restos microscpicos de peixes (ictilitos), compostos por microdentes com diferentes morfologias: caninos, incisivos e molares. Os sedimentos segundo anlises por DRX so constitudos alm de quartzo e caulinita, calcita, aragonita e por fluorapatita. Este ltimo o principal mineral do material zooarqueolgico, enquanto calcita e aragonita refletem os restos de conchas contidos neles, abundantes no stio. As anlises mineralgicas foram confirmadas pelas anlises qumicas, em que os teores elevados de P<sub>2</sub>O<sub>5</sub>, CaO e PF (H<sub>2</sub>O, CO<sub>2</sub>), respondem pela fluorapatita, calcita e aragonita. Modificaes qumicas representadas pelas variaes nos contedos de C e P nos microdentes sugerem que estes experimentaram mineralizao, num processo inicial de fossilizao, psdeposio. Os dados de istopos estveis <sup>13</sup>C e <sup>15</sup>N permitiram definir a fonte de matria orgnica do sambaqui do Moa como marinha/salobra, em que a vegetao representava-se, predominantemente, por plantas do tipo C3 de floresta tropical. As razes <sup>87</sup>Sr/<sup>86</sup>Sr nos ictilitos confirmam que o ambiente no entorno do sambaqui tenha sido estuarino. A morfologia dentria permitiu reconhecer cinco famlias at ento no registradas para o stio, como Labridae, Serranidae, Ariidae, Erythrinidae e Characidae, que confirmam o ambiente estuarino. A idade do sambaqui do Moa por datao radiocarbono a partir dos sedimentos mostrou perturbao no estrato 2, ocasionando a inverso das idades entre os estratos o que pode ser justificado por processos de formao e/ou mudanas dos rios que modificaram as configuraes geolgico-geomorfolgicas da rea. Outra explicao poderia ser a interferncia humana, devido ao grande nmero de enterramentos (mais de 30), tenha perturbado a ordem dos momentos de ocupao do sambaqui do Moa, alm de possveis processos erosivos. O sambaqui do Moa se instalou, portanto, em uma rea de transio marinho-estuarina.

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Os manguezais do estado do Par representam importante segmento da costa norte brasileira sobre os quais pouco se conhece das caractersticas geolgicas e as relaes com rea(s)-fonte. A pesquisa foi realizada no esturio do rio Marapanim, na costa paraense, para demonstrar a contribuio de sedimentos continentais para a formao dos sedimentos dos manguezais. Foram coletados sedimentos da Formao Barreiras e solos dela derivados (principais fontes terrgenas), e os sedimentos de manguezal. Nos sedimentos de manguezal foram realizadas anlises granulomtricas, determinao dos teores de carbono (C %) e medidas de pH, Eh e salinidade intersticial. A determinao mineralgica e a geoqumica multi-elementar foi feita nos sedimentos lamosos e nos sedimentos continentais adjacentes, para comparaes. Os sedimentos de manguezal so slticoargilosos (> 90 %), com teores de carbono entre 0,75 a 3,5 %. A mineralogia principal composta por quartzo, goethita, hematita, caulinita, illita, alm de zirco, turmalina, estaurolita e cianita como acessrios, assinatura mineralgica tpica dos sedimentos da Formao Barreiras e dos solos. De ocorrncia comum nesses manguezais, os minerais neoformados so: esmectita, feldspato potssico, pirita, halita, gipso e a jarosita. O enriquecimento em SiO<sub>2</sub>, Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, e TiO<sub>2</sub> nos manguezais e os nveis crustais dos metais-trao refletem o clima tropical e a composio mineralgica da rea-fonte, rica em quartzo e caulinita e a ausncia de influncia antrpica. A composio qumica associada matria orgnica, abundantes diatomceas alm de Fe, S e os aportes de Cl<sup>-</sup>, Na<sup>+</sup>, K<sup>+</sup>, Ca<sup>++</sup> e Mg<sup>++</sup> da gua do mar, identificam o ambiente deposicional e os minerais autignicos. O padro de fracionamento dos elementos-trao nos manguezais tambm corrobora a marcante contribuio da rea-fonte continental. Esses sedimentos apresentam o predomnio dos Elementos Terras Rara Leves (ETRL) sobre os Elementos Terras Raras Pesados (ETRP) com elevadas razes de Th/Co; La/Th; La/Sc; La/Co e Zr/Sc e Th/ Sc e Ba/Co, elementos presentes nas rochas gneas flsicas que originaram os sedimentos terrgenos.

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O esturio do rio Amazonas notvel na Plataforma Continental do Amazonas, onde a presena das guas fluviais foi detectada, mesmo durante o perodo da diminuio da descarga desse rio, pelos baixos valores de salinidade e altos valores de nutrientes. Contudo, a presena das guas ocenicas tambm foi marcante. Em relao s fases do ciclo do nitrognio, o nitrognio orgnico dissolvido foi a forma predominante, seguido do nitrognio total particulado, nitrato, amnia e nitrito. Os dados de clorofila a indicaram uma rea eutrfica onde h nitrognio embora os valores da anomalia do nitrognio inorgnico dissolvido tenham mostrado que ocorre maior remoo do que adio dessa forma nitrogenada na rea em estudo. Os resultados das simulaes com o modelo bidimensional MAAC-2D confirmaram que as guas ricas em nutrientes so deslocadas para noroeste (dois ncleos em 2,5N-50W e 4N-51W), pela ao de uma CNB mais forte durante o perodo de decaimento da vazo dos rios. No perodo de vazo mxima, estas lentes de guas ricas de nutrientes distribuem-se prximo de 0,5N-48,5W, bem como ao longo da plataforma Amaznica rasa (20m-50m profundidade, 1N-3,5N), como resultado do espalhamento da gua doce de origem continental.

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A anlise de dados termohalinos e correntes medidos em uma estao fixa no Canal de Piaaguera (Esturio de Santos) no inverno foi feita em termos de condies cclicas da mar (quadratura e sizgia) e quase-estacionria, com o objetivo de caracterizar a estratificao da massa de gua estuarina, sua circulao e transporte de sal forados pela modulao quinzenal da mar. Foram utilizados mtodos clssicos de anlise de dados observacionais horrios e quase sinticos e de simulaes analticas de perfis estacionrios de salinidade e do componente longitudinal da velocidade. Durante o ciclo de mar de quadratura as velocidades de enchente (v<0) e vazante (v>0) variaram de -0.20 m/s a 0.30 m/s, associadas pequena variao de salinidade entre a superfcie e o fundo (26.4 psu a 30.7 psu). No ciclo de sizgia a velocidade aumentou de -0.40 m/s a 0.45 m/s, mas a estratificao de salinidade permaneceu praticamente a mesma. Os perfis estacionrios tericos de salinidade e de velocidade apresentaram boa concordncia (Skill prximo a 1,0) quando comparados aos perfis observacionais. Durante a modulao quinzenal da mar no houve alterao na classificao do canal estuarino (tipo 2a-parcialmente misturado e fracamente estratificado), pois a taxa de aumento da energia potencial no foi suficiente para ocasionar a eroso da haloclina. Esses resultados, associados alta estabilidade vertical (RiL >20) e ao nmero de Richardson estuarino (1,6), permitem as seguintes concluses: i) o mecanismo que forou a circulao e os processos de mistura foi principalmente o balano da descarga fluvial com a mar, associado ao componente baroclnico da fora de gradiente de presso; ii) no houve variaes nas principais caractersticas termohalinas e da circulao devido modulao quinzenal da mar; e iii) os perfis quase estacionrios de salinidade e da velocidade foram adequadamente simulados com um modelo analtico clssico.

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Este artigo mostra a distribuio dos nutrientes no esturio do rio Paracauari, durante um ciclo hidrolgico amaznico (2008), e no final do perodo de La Nia (abril de 2008). Esse esturio influenciado por clima tropical mido e meso-mars (3 a 4m), semi-diurna. A amostragem foi realizada em 10 estaes em trs perodos sazonais distintos: chuvoso (maro), intermedirio (junho) e menos chuvoso (setembro). Medimos in situ os parmetros fsico-qumicos utilizando uma sonda multiparmetro; analisamos os nutrientes dissolvidos (nitrato, nitrito, n-amoniacal, fosfato e silicato) por espectofotometria e o material particulado em suspenso por gravimetria. Observamos amplas variaes sazonais nas concentraes dos parmetros estudados. A temperatura da gua (mdia de 28,58 C) bastante homognea, tpica das guas tropicais. O pH variou de cido (5,80) alcalino (7,86) e a salinidade entre 0,06 a 7,56 ambos com valores mximos na foz, devido maior influncia marinha. As guas so mal oxigenadas no perodo chuvoso (2,35 mg.L-1) e bem no menos chuvoso (6,55 mg.L-1). As concentraes de material particulado em suspenso e de nutrientes foram mximas no perodo chuvoso devido ao aporte natural proveniente das reas adjacentes.

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This study aimed to describe the population structure of the Amazon shrimp Macrobrachium amazonicum, as well as their relative growth between the length of the cephalothorax and the total length, and between the length of the cephalothorax and the total mass of shrimps of a fluvial-estuarine plain in the State of Par. Shrimps were sampled monthly from August 2006 to July 2007, using trawl nets, taking three replicates at each site (Arapiranga and Mosqueiro) per month, totaling 72 replicates. We caught 5,510 specimens, being 90.90% from Arapiranga Island and 9.1% from Mosqueiro Island. The highest densities occurred in July (1.33 individuals/m<sup>2</sup>), at the beginning of the dry season and in December (1.66 individuals/m<sup>2</sup>), at the beginning of the rainy season. The morphometric analysis for separate and grouped sexes resulted in negative and positive allometric growth. Ovigerous females were observed in all months, indicating continuous reproduction and the majority (67.81%) was caught during the less rainy season. The abundance and continuous reproduction of M. amazonicum show that this estuary offers conditions for the proper development of this population.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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We aimed to evaluate whether the occurrence of cryptic species of Paracoccidioides brasiliensis, S1, PS2, PS3 and Paracoccidioides lutzii, has implications in the immunodiagnosis of paracoccidioidomycosis (PCM). Small quantities of the antigen gp43 were found in culture filtrates of P. lutzii strains and this molecule appeared to be more variable within P. lutzii because the synonymous-nonsynonymous mutation rate was lower, indicating an evolutionary process different from that of the remaining genotypes. The production of gp43 also varied between isolates belonging to the same species, indicating that speciation events are important, but not sufficient to fully explain the diversity in the production of this antigen. The culture filtrate antigen AgEpm83, which was obtained from a PS3 isolate, showed large quantities of gp43 and reactivity by immunodiffusion assays, similar to the standard antigen (AgB-339) from an S1 isolate. Furthermore, AgEpm83 was capable of serologically differentiating five serum samples from patients from the Botucatu and Jundiaí regions. These patients had confirmed PCM but, were non-reactive to the standard antigen, thus demonstrating an alternative for serological diagnosis in regions in which S1 and PS2 occur. We also emphasise that it is not advisable to use a single antigen preparation to diagnose PCM, a disease that is caused by highly diverse pathogens.

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Ps-graduao em Estudos Lingusticos - IBILCE

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)