1000 resultados para Epidemiologia Teses


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OBJETIVO: Avaliar a magnitude, a distribuio espacial e a tendncia temporal da anemia em pr-escolares no Estado da Paraba, Brasil. MTODOS: Corte transversal com amostra aleatria, do tipo multietapas, em oito cidades da zona urbana, de trs mesorregies do Estado da Paraba, no ano de 1992, pela qual foram selecionados aleatoriamente 1.287 pr-escolares de ambos os sexos. A hemoglobina foi dosada pelo mtodo da cianometa-hemoglobina em sangue venoso, empregando <11,0 g/dl como ponto de corte para anemia. A anlise estatstica de propores incluiu o teste do qui-quadrado e a de mdias, os de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, com intervalo de confiana de 95%. RESULTADOS: A prevalncia da anemia no Estado da Paraba foi de 36,4% (IC 33,7-39,1), maior (p= 0,00) do que a de 1982, que foi de 19,3% (IC 17,3-21,5). Apenas 1,0% (IC 0,6-1,8) e 6,8% (IC 5,5-8,3) dos casos de anemia foram categorizados nas formas grave e moderada, respectivamente. Crianas do sexo masculino apresentaram concentraes mdias de hemoglobina mais baixas (p=0,00), e crianas menores de trs anos constituram o grupo biolgico de maior suscetibilidade ao desenvolvimento do quadro carencial (p=0,00). O segundo ano de vida mostrou-se como o perodo vital mais crtico exacerbao da deficincia nutricional (p=0,00). A mesorregio do Agreste configurou-se como o espao geogrfico de maior risco (p=0,00), desenhando uma outra dinmica epidemiolgica do problema, comparada quela de 1982, em que a mesorregio do Serto representava a rea geogrfica de maior risco para a deficincia. CONCLUSES: Os resultados mostraram que a anemia um problema de sade pblica do tipo moderado, segundo os critrios internacionais para caracterizar a endemia em escala epidemiolgica. Admitindo-se a comparabilidade entre os dois cortes transversais em anlise, concluiu-se pelo carter evolutivo ascendente na prevalncia da anemia nutricional (+88,5%) em todas as trs mesorregies, no perodo de 10 anos, entre 1982-1992.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia e os fatores de risco relacionados ao uso indevido de drogas entre estudantes de uma escola pblica de primeiro e segundo graus. MTODOS: Foi realizado estudo descritivo transversal, utilizando, como instrumento de pesquisa, um questionrio annimo, padronizado e amplamente testado no Brasil para levantamento do uso de drogas. A populao estudada foi constituda de 478 estudantes de escola pblica de primeiro e segundo graus, de Florianpolis, SC. Os questionrios foram aplicados por estudantes universitrios devidamente treinados. Entre os estudantes pesquisados, 43% e 32% foram de faixa etria de 13 a 15 anos e de 16 a 18 anos, respectivamente, com predomnio de classes socioeconmicas mais altas. RESULTADOS: A prevalncia de uso de maconha na vida (19,9%), solventes (18,2%), anfetamnicos (8,4%) e lcool (86,8%) foi elevada em Florianpolis, comparada a outras capitais da regio Sul e mdia brasileira. Notou-se elevado e freqente uso (seis ou mais vezes por ms) de lcool (24,2%), maconha (4,9%), solventes (2,5%) e anfetamnicos (2,3%). Os fatores demogrficos relacionados ao uso de drogas na vida foram idade, sexo, classe socioeconmica e vida junto aos pais. A chance de garotas usarem remdios para emagrecer ou ficarem acordadas foi o dobro da chance de garotos e, quanto ao uso de tranqilizantes, quase o triplo. Os garotos tinham um risco quase duas vezes maior de uso de solvente do que as garotas. A classe socioeconmica alta foi associada a um risco duas vezes maior do uso de lcool do que a classe baixa. O risco de uso de cigarro e maconha na vida foi 84% e 67% maior, respectivamente, para alunos cujos pais estavam separados. CONCLUSO: Constatou-se alta prevalncia de uso de vrias drogas entre os alunos de primeiro e segundo graus.

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OBJETIVO: Estimar reas de risco para a ocorrncia de carga parasitria produzida pelo Ascaris lumbricoides, por meio da utilizao de tcnicas de geoprocessamento e anlise geoestatstica. MTODOS: Foram selecionados 19 setores censitrios para a realizao do inqurito copro-parasitolgico e domiciliar na localidade de Parque Fluminense, no municpio de Duque de Caxias, RJ. Foram amostradas e plotadas no centride de seu respectivo domiclio 1.664 crianas com idade entre 1 e 9 anos. As tcnicas de geoestatstica permitiram a anlise exploratria espacial, variografia e krigagem ordinria. A anlise estatstica inclui teste "t" de Student, odds ratio e intervalos de confiana de 95%. RESULTADOS: A prevalncia encontrada para A. lumbricoides foi de 27,5%. A renda familiar, o nvel de escolaridade da dona de casa e as condies peridomiciliares foram identificados como fatores significativamente associados ocorrncia de ascarase. Um modelo de semivariograma isotrpico esfrico com alcance de 150 metros, contribuio de 0,45 e efeito pepita de 0,55 foi empregado na krigagem ordinria. CONCLUSES: A continuidade espacial de aproximadamente 150 metros corrobora a influncia do peridomiclio na ascarase. Pela krigagem ordinria, foi possvel estimar a ocorrncia da doena em toda a rea de estudo e construir um mapa de risco.

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OBJETIVO: Verificar a associao entre fatores epidemiolgicos e infeco genital pelo papilomavrus humano (HPV). MTODOS: Realizou-se estudo transversal com 975 mulheres atendidas em um servio pblico de rastreamento para o cncer cervical, em Porto Alegre, Brasil. As mulheres foram consideradas infectadas pelo HPV quando apresentaram o teste de DNA positivo para esse vrus, tanto pelo mtodo de captura hbrida II (CH II) como pelo mtodo de reao em cadeia da polimerase (PCR). Mulheres infectadas pelo HPV foram comparadas com mulheres no infectadas oriundas da mesma populao. RESULTADOS: Foram estudadas 975 mulheres. A prevalncia observada de HPV (pela combinao dos mtodos de DNA) foi de 27%. Quando a anlise de cada mtodo de DNA foi feito isoladamente, a prevalncia de HPV-DNA foi de 15% para a CH II e de 16% para PCR. Regresso logstica mltipla incondicional foi utilizada na identificao dos fatores associados infeco pelo HPV. Foi encontrada associao positiva com as seguintes variveis: anos de escolaridade (11 anos: OR=2,05; IC95%=1,31; 3,20; referncia: at oito anos de escolaridade); ser casada (OR=1,69; IC95%=0,78; 2,00; referncia: ser solteira); parceiros sexuais ao longo da vida (dois parceiros: OR=1,67; IC95%=1,01; 2,77; quatro ou mais: OR=2,18; IC95%=1,15; 4,13; referncia: um parceiro); idade da primeira relao sexual (15-16 anos: OR=4,05; IC95%=0,89; 18,29; referncia: > ou = 22 anos). CONCLUSES: Vrios fatores parecem estar associados presena de infeco genital pelo HPV, especialmente aqueles referentes ao comportamento sexual (idade da primeira relao sexual, nmero de parceiros sexuais ao longo da vida e estado marital) e aqueles relacionados situao socioeconmica (escolaridade).

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OBJETIVO: O melanoma tem incidncia crescente, sendo que a prevalncia dos tumores malignos epiteliais alta, e o diagnstico precoce contribui significativamente para a reduo da morbimortalidade dessas doenas. O objetivo da pesquisa medir a prevalncia das leses cutneas pr-malignas e malignas e determinar a sensibilidade e a especificidade de um rastreamento para essas leses. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal de base populacional com escolha aleatria de 48 setores censitrios da zona urbana de Pelotas, RS, Brasil. Um total de 2.112 domiclios foram visitados, sendo entrevistadas 1.292 pessoas de 50 anos de idade ou mais. O rastreamento possua questes especficas sobre o surgimento de leses de pele nos ltimos seis meses e/ou a presena de leses em reas expostas. Os que responderam afirmativamente foram encaminhados ao exame mdico. Tambm foi examinada uma subamostra daqueles que haviam respondido negativamente s questes do rastreamento. RESULTADOS: A prevalncia corrigida das leses cutneas pr-malignas e malignas foi de 20,7%. A sensibilidade do rastreamento foi de 20,1%, a especificidade, de 86,9%, o valor preditivo positivo, de 29%, o valor preditivo negativo, de 80,4%, e acurcia, de 72,9%. Com diferentes pontos de corte, o valor mximo da sensibilidade atingiu 38,8%, e a especificidade no se alterou significativamente. CONCLUSES: O estudo demonstrou alta prevalncia de leses cutneas pr-malignas e malignas em adultos. O rastreamento para essas leses mostrou baixa sensibilidade e especificidade inferior ao desejado, independentemente dos pontos de corte.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de transtornos mentais comuns e analisar sua associao a condies de vida e insero na estrutura ocupacional. MTODOS: Estudo transversal conduzido em 1993, em Olinda, PE, envolvendo 621 adultos de 15 ou mais anos em uma amostra domiciliar aleatria, aos quais se aplicaram o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e um questionrio socioeconmico. Estimaram-se os odds-ratios (OR) simples e ajustados, utilizando-se regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia total dos transtornos mentais comuns (TMC) foi de 35%. As variveis relativas s condies de vida foram ajustadas entre si e por sexo, idade e situao conjugal. Apenas escolaridade (p<0,0001) e condies de moradia (p=0,02) mantiveram-se associadas aos TMC. Em relao estrutura ocupacional, os trabalhadores manuais informalmente inseridos no processo produtivo (OR=2,21; IC95% 1,1-4,5), e os indivduos com pior situao de renda familiar per capita (OR=2,87; IC95%1,4-5,8) apresentaram maior prevalncia de TMC. CONCLUSO: Baixa escolaridade, baixa renda e excluso do mercado formal de trabalho, expresses da estrutura das classes sociais, proporcionam situaes de estresse contribuindo para a produo dos TMC.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto das necessidades ortodnticas tecnicamente definidas (critrios normativos) sobre a satisfao com a aparncia e a mastigao e compar-las com as autopercebidas (critrios subjetivos) em um grupo de adolescentes. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal com a totalidade dos alunos entre 14 e 18 anos de idade (n=315) de um colgio em Florianpolis, SC, Brasil, em 1999. Uma cirurgi-dentista realizou os exames clnicos para diagnstico das principais oclusopatias (Dental Aesthetic Index) e aplicou um questionrio para conhecer a satisfao dos indivduos quanto a aparncia, mastigao e percepo das necessidades de tratamento ortodntico. Foi utilizada anlise de regresso logstica mltipla para conhecer o impacto de cada oclusopatia sobre a percepo dos indivduos a respeito dos problemas oclusais. RESULTADOS: Obtiveram-se alta taxa de resposta (95%) e alta concordncia intra-examinadora (Kappa 0,6 a 1,0). A prevalncia de pelo menos um tipo de oclusopatia foi de 71,3%. Presena de apinhamento incisal (OR=2,8 [1,6-4,9]) e overjet (trespasse horizontal) (OR=2,4[1,4-4,3]) foram fatores de risco para insatisfao com a aparncia. Adolescentes que apresentaram irregularidade anterior da mandbula (OR=3,3 [1,6-6,9]), overjet (OR=1,7 [1,1-3,0]) e diastema anterior (OR=3,1 [1,4-6,9]) apresentaram maior percepo para a necessidade de tratamento ortodntico. CONCLUSES: Os resultados sugerem que existem graus de problemas oclusais tecnicamente definidos que so aceitveis pela populao e que devem influenciar na deciso de tratamento, interferindo diretamente na demanda para esse tipo de atendimento. Medidas subjetivas poderiam ser incorporadas aos critrios clnicos atualmente utilizados.

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Relata-se a freqncia de vegetais Bromeliaceae e de outros criadouros com plantas positivos para Aedes aegypti durante dois ciclos operacionais (tratamento focal) consecutivos no Municpio do Rio de Janeiro, RJ, cujos perodos foram de 12 de novembro de 2000 a 9 de maro de 2001 e 12 de maro de 2001 a 15 de junho de 2001. O trabalho destaca as implicaes epidemiolgicas oriundas da crescente utilizao dessas plantas para fins decorativos.

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OBJETIVO: Validar a verso brasileira do Nordic Musculoskeletal Questionnaire -- NMQ (Questionrio Nrdico de Sintomas Osteomusculares -- QNSO) e apresentar as relaes entre morbidade osteomuscular e variveis demogrficas, ocupacionais e relativas a hbitos. MTODOS: A verso brasileira do instrumento NMQ foi aplicada a uma amostra de 90 empregados em uma instituio bancria estatal, em Braslia, em 1999. Foram realizadas anlises descritivas da amostra e de associao entre as variveis. Os resultados foram comparados a dados relativos histria clnica de cada respondente. Realizou-se anlise estatstica de comparao entre grupos (Test t) e de correlao entre variveis (Pearson). RESULTADOS: Os resultados mostraram concordncia entre o relato de sintomas no NMQ e a histria clnica em 86% dos casos. Foram verificadas diferenas na prevalncia de sintomas quanto ao gnero, funo exercida e prtica de atividade fsica. As mulheres apresentaram maior mdia de severidade de sintomas em quase todas as regies anatmicas; os gerentes relataram maior severidade de sintomas em regio lombar do que escriturrios; a prtica de atividade fsica regular esteve associada menor severidade de sintomas em membros superiores. CONCLUSES: Os resultados mostram um bom ndice de validade concorrente para a verso brasileira do NMQ e recomendam sua utilizao como medida de morbidade osteomuscular. Entretanto, o instrumento necessita de uma medida de severidade de sintomas e de alteraes na diagramao e no contedo da escala para torn-la mais compreensvel e menos suscetvel a um excessivo nmero de respostas em branco.

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OBJETIVO: Em resposta necessidade sentida por municpios brasileiros de informao referente s prticas de amamentao com vistas ao planejamento em sade, realizou-se estudo com o objetivo de descrever a situao da amamentao e identificar fatores associados ao desmame nesses municpios. MTODOS: De uma convocao aberta a todos os municpios do Estado de So Paulo, 84 aderiram a um treinamento para coleta de dados no Dia Nacional de Vacinao, em 1998. Para cada municpio, foi desenhada uma amostra compatvel com o tamanho de sua populao infantil, aplicando-se um questionrio padronizado com questes referentes alimentao da criana nas 24 horas precedentes. Alm de estatsticas descritivas sobre a freqncia de amamentao, foram analisados pela regresso logstica fatores de risco para interrupo da amamentao exclusiva em menores de quatro meses e para o desmame em menores de um ano. RESULTADOS: O aleitamento exclusivo nos primeiros quatro meses raramente alcanou ndices superiores a 30%. Como fatores de risco para essa situao, identificaram-se: baixa escolaridade materna, ausncia de programa Hospital Amigo da Criana, primiparidade e maternidade precoce. Com relao aos menores de um ano, a amamentao ficou em torno de 50%. CONCLUSO: A ausncia do programa Hospital Amigo da Criana, primiparidade, trabalho informal ou desemprego materno foram os fatores de risco para o desmame. As taxas municipais de amamentao diferem amplamente no Estado de So Paulo, o que refora a importncia de diagnsticos locais, rpidos e de fcil apropriao por profissionais de sade.

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OBJETIVO: Os mtodos que avaliam o consumo alimentar so ainda imperfeitos. Assim, foi realizada pesquisa com o objetivo de verificar a reprodutibilidade e validade do Questionrio de Freqncia de Consumo de Alimentos (QFCA) em populao adulta com excesso de peso. MTODOS: O estudo foi realizado em uma instituio privada de ensino superior de So Paulo. A amostra teve 146 indivduos, de ambos os sexos, com ndice de Massa Corporal =25kg/m e idade entre 18 e 60 anos. Para o estudo de reprodutibilidade, o QFCA foi aplicado, mediante entrevista, em dois momentos separados com intervalo mdio de 47 dias. No estudo de validade, as informaes obtidas com o QFCA foram comparadas quelas obtidas a partir da mdia de trs dias de recordatrio de 24h -- aplicado com intervalo mdio de 15 dias. Verificaram-se a validade e a reprodutibilidade das informaes referentes ao consumo de calorias e macronutrientes utilizando-se as estatsticas Kappa ponderado e o coeficiente de correlao intraclasse. RESULTADOS: Foi verificada maior variabilidade nos relatos de consumo habitual de alimentos entre os indivduos obesos quando comparados queles com sobrepeso. Os valores da estatstica kappa, para o estudo de reprodutibilidade, variaram de 0,23 (carboidratos e gorduras) a 0,40 (calorias), e os dos coeficientes de correlao intraclasse oscilaram de 0,28 (protena) a 0,54 (calorias totais). No estudo de validade do QFCA, o maior valor de Kappa encontrado foi 0,25 (calorias), e o coeficiente de correlao intraclasse foi de 0,21 (protena). CONCLUSES: Os relatos de consumo realizado por indivduos com excesso de peso tendem a ser subestimados. Consideradas suas limitaes, o QFCA poder ser usado em estudos epidemiolgicos para se conhecer o consumo alimentar habitual de indivduos com excesso de peso.

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OBJETIVO: Avaliar as condies periodontais e sua relao com o diabetes mellitus na populao nipo-brasileira. MTODOS: Foram examinados 1.315 indivduos do municpio de Bauru, SP, na faixa etria de 30 a 92 anos de idade, ambos os sexos, primeira (Isseis) e segunda (Niseis) geraes. Os critrios de excluso da amostra foram o edentulismo total e a presena de seis sextantes nulos. O ndice periodontal comunitrio e o ndice de perda de insero periodontal foram obtidos mediante sondagem em 10 dentes-ndice, em uma amostra de 831 indivduos. O diagnstico de diabetes mellitus foi estabelecido atravs da glicemia em jejum e de duas horas aps sobrecarga com 75 g de glicose. Para anlise estatstica foram utilizados os Testes de Kappa e de Qui-quadrado. RESULTADOS: Quanto s condies periodontais, foram encontrados 25,5% de indivduos sadios, 12,5% com sangramento sondagem, 49,4% com presena de clculo, 10,4% com bolsas superficiais, 2,2% com bolsas profundas. Apresentaram perdas de insero periodontal de 0-3 mm, 24,2% dos indivduos, de 4-5 mm, 36,7%, de 6-8 mm, 23,7%, de 9-11 mm, 11,3% e de 12 mm ou mais, 4,1%. A avaliao entre diabetes e condies periodontais no apresentou associao estatstica (p<0,05), embora os indivduos com diabetes tenham maiores percentuais de bolsas profundas e perdas de insero maiores que 6mm que os no diabticos, quando testados pelo mtodo do Qui-quadrado. CONCLUSES: A abordagem epidemiolgica da condio periodontal e sua associao com doenas sistmicas, como o diabetes mellitus, pode oferecer importante contribuio para prevenir suas complicaes.

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OBJETIVO: Investigar comportamentos de risco e autopercepo de vulnerabilidade s doenas sexualmente transmissveis (DST) e Sndrome de imunodeficincia adquirida (Aids) em mulheres. MTODOS: Dos 281 setores censitrios existentes na cidade de Pelotas, RS, foram selecionados 48 a partir de amostragem sistemtica. Foi entrevistada uma amostra de 1.543 mulheres, de 15 a 49 anos, por meio de questionrio composto de trs partes (informaes socioeconmicas, perguntas aplicadas em entrevista, questionrio auto-aplicado). Para tabulao dos dados, foi utilizado o programa Epi-Info, verso 6.0. Para anlise estatstica dos dados foram usados o teste de Kappa e a razo de odds. RESULTADOS: Na amostra, 64% das mulheres achavam impossvel ou quase impossvel adquirir DST/Aids. Os principais comportamentos de risco foram o no uso de preservativo na ltima relao antes do depoimento (72%); incio das relaes sexuais com menos de 18 anos (47%); uso de lcool ou drogas pelo parceiro (14%) ou pela mulher (7%) antes da ltima relao; dois ou mais parceiros nos trs meses que antecederam o depoimento (7%) e sexo anal na ltima relao (3%); 44% das mulheres apresentaram dois ou mais comportamentos de risco. A sensibilidade da autopercepo, usando como padro o escore de risco igual ou superior a dois, foi de 41 %. Sua especificidade de 67%. CONCLUSES: A autopercepo de vulnerabilidade no um bom indicador, pois as mulheres no identificam corretamente seu nvel de risco.

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OBJETIVO: Descrever a evoluo temporal da epidemia de Aids, no nvel individual, sob a perspectiva de variveis sociodemogrficas e comportamentais, com nfase na escolaridade. MTODOS: Foram analisados os casos de Aids de 20 a 69 anos de idade, notificados ao Sistema de Informao de Agravos de Notificao do Ministrio da Sade e diagnosticados entre 1989 e 1997, com diferena maior que sete dias entre as datas de bito e de diagnstico. Foram considerados trs graus de escolaridade: "grau I" (com at 8 anos de estudo), "grau II" (com mais de 8 anos de estudo) e "ignorado". Para cada sexo, foi analisada a evoluo temporal da distribuio dos casos por grau de escolaridade, regio, tamanho populacional do municpio e categoria de exposio. Foi utilizado um modelo logstico multivariado para avaliar o efeito conjunto dessas variveis. RESULTADOS: O grau de escolaridade foi "ignorado" em 22% dos casos. Entre os casos com escolaridade informada, percentuais mais elevados de "grau I" foram observados no sexo feminino, nas regies Sudeste e Sul, nos municpios com menos de 500 mil habitantes e nas categorias de exposio "heterossexual" e "uso de drogas injetveis". Observou-se uma reduo gradativa do percentual de casos com maior escolaridade ao longo dos anos analisados para ambos os sexos e em todas as variveis analisadas, menos pronunciado na categoria de exposio "homo/bissexual". CONCLUSES: A epidemia de Aids no Brasil teve incio nos estratos sociais de maior escolaridade e depois se expandiu entre as populaes com menor escolaridade, principalmente do sexo feminino, residentes em municpios de menor populao e por meio das exposies heterossexuais e do uso de drogas injetveis.

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OBJETIVO: Estimar as prevalncias de perda auditiva induzida por rudo e hipertenso arterial em condutores de nibus urbanos. MTODOS: Executou-se estudo transversal em amostra probabilstica de 108 motoristas da cidade de Campinas, SP. Aplicou-se questionrio sobre histria profissional, jornadas de trabalho e repouso, e realizou-se exame fsico e laboratorial incluindo medida da presso arterial, audiometria tonal limiar, logoaudiometria e dados antropomtricos, aps a obteno de consentimento. RESULTADOS: A prevalncia de perda auditiva induzida por rudo foi de 32,7% do total examinado. Segundo a classificao de Merluzzi, nos 31 casos classificados em primeiro e segundo graus, observou-se que a freqncia audiomtrica com perda auditiva mais acentuada foi a de 6 kHz (61,3%), seguida pela de 4 kHz (38,7%), sem diferenas significantes quanto lateralidade. A prevalncia de hipertenso arterial diastlica (PAD<FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT>90 mmHG; PAS<FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT>140 mmHG) foi de 13,2% dos examinados. CONCLUSES: O risco de disacusia induzida por rudo foi maior para os motoristas com mais de seis anos de trabalho, aps ajuste para a perda relacionada com a idade, com um odds ratio de 19,25 (1,59<OR<386,75; p<0,01) para aqueles com mais de 45 anos.