999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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FUNDAMENTO: A sndrome metablica representa um conjunto de fatores de risco, associados a doenças cardiovasculares e a diabete melito tipo 2. O tratamento inclui mudanas no estilo de vida, dieta, atividade fsica e medicamentos. A adeso do paciente crucial ao tratamento da doena. Objetivo: Avaliar dois modelos de interveno dietoterpica e a relao com a adeso ao tratamento e o impacto na melhora clnica de pacientes com sndrome metablica. MTODOS: Ensaio clnico randomizado, com durao de quatro meses. Os pacientes foram randomizados em grupos interveno e controle. Todos seguiram dieta especfica por quatro meses. O grupo Interveno recebeu pacote de interveno, com dieta individualizada, manual de orientao, aconselhamento via telefone e material educativo. Foram realizadas anamnese nutricional, avaliao antropomtrica, avaliao diettica, orientao diettica individualizada e exames bioqumicos. RESULTADOS: Os pacientes que chegaram mais motivados foram aqueles que tiverem maior reduo nos valores do ndice de massa corporal (p < 0,001), que reduziu de 31,7 kg/m (DP 3,9) para 30,9 kg/m (DP 3,8), na circunferncia abdominal a reduo foi de 108,1 cm (DP 9,8) para 105,9 cm (DP 9,5). As associaes estatisticamente significativas se deram nas correlaes entre ndice de massa corporal, glicemia e triglicerdeos, reduo do consumo de leite integral (p = 0,002), aumento no consumo de cereais integrais (p = 0,008) e de leite desnatado (p = 0,010), e entre o aumento no consumo de vegetais e a reduo dos triglicerdeos. CONCLUSO: Ambos os grupos mostraram melhora significativa nos parmetros clnicos, que foi significativamente associada a motivao prvia. Os pacientes que chegaram mais motivados foram aqueles que responderam melhor ao tratamento.

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FUNDAMENTO: O acmulo de gordura visceral considerado o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e metablicas. OBJETIVO: Determinar a prevalncia de obesidade visceral e avaliar sua associao com fatores de risco cardiovasculares em mulheres jovens do Estado de Pernambuco. MTODOS: Estudo transversal, realizado com dados da "III Pesquisa Estadual de Sade e Nutrio", envolvendo mulheres entre 25 e 36 anos. Avaliaram-se as variveis: ndice de Massa Corporal (IMC), Circunferncia da Cintura (CC), Razo Cintura-Estatura (RCE), Volume de Gordura Visceral (VGV) estimado por equao preditiva, Presso Arterial Sistlica e Diastlica (PAS, PAD), Colesterol Total (CT), Triglicerdeo (TG), Glicemia de Jejum (GJ). RESULTADOS: Foram avaliadas 517 mulheres, com mediana de idade de 29 anos (27-32) e prevalncia de obesidade visceral de 30,6%. Valores de IMC, PAS, PAD e TG foram superiores no grupo com obesidade visceral: IMC = 28,0 kg/m (25,0 - 21,4) vs 23,9 kg/m (21,5 - 26,4); PAS = 120,0 mmHg (110,0 - 130,0) vs 112,0 mmHg (100,0 - 122,0); PAD = 74 mmHg (70 - 80) vs 70 mmHg (63 - 80); TG = 156,0 mg/dL (115,0 - 203,2) vs 131,0 mg/dL (104,0 - 161,0), respectivamente, p < 0,01. Idade, PAS, PAD, TG e CT apresentaram correlao positiva e significante com o VGV: r = 0,171; 0,224; 0,163; 0,278; 0,124; respectivamente, p < 0,005. CONCLUSO: Verificou-se uma elevada prevalncia de obesidade visceral, estando estatisticamente correlacionada a fatores de risco cardiovasculares.

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A doena cardiovascular representa a principal causa de mortalidade no mundo. A capacidade de identificar, dentre os indivduos assintomticos, o subgrupo que apresenta maior risco de desenvolver eventos cardiovasculares no futuro representa uma etapa fundamental em qualquer estratgia voltada para a diminuio da taxas de eventos cardiovasculares. O primeiro passo na estratificao do risco cardiovascular a utilizao dos "escores de risco global", dentre os quais o mais frequentemente utilizado o escore de Framingham. Entretanto, estudos prvios demonstraram que embora muito teis, os escores clnicos, quando utilizados isoladamente, apresentam capacidade limitada de estratificao do risco cardiovascular em uma parcela significativa da populao. nesse contexto que o escore de clcio (EC) coronariano e a angiotomografia das artrias coronrias podem desempenhar papel importante como ferramentas complementares na estratificao de risco dos pacientes assintomticos. O EC coronariano proporciona importantes informaes prognsticas que so incrementais aos escores clnicos baseados nos fatores de risco tradicionais e a outras modalidades diagnsticas, como a dosagem da protena C reativa, por exemplo. Alm disso, o EC tambm tem o potencial de alterar a conduta e auxiliar no manejo clnico dos pacientes. J a angiotomografia coronariana proporciona avaliao detalhada da anatomia das artrias coronrias, permitindo visualizar no apenas o lmen, mas tambm as paredes arteriais coronarianas. Comparada coronariografia invasiva convencional, a angiotomografia apresenta excelente acurcia para identificar e, principalmente, excluir a presena de leses obstrutivas significativas. Adicionalmente, demonstrou-se capaz de proporcionar informaes prognsticas incrementais aos fatores de risco tradicionais e ao EC coronariano.

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FUNDAMENTO: Pacientes com doena renal crnica (DRC) em hemodilise possuem altas taxas de morbidade e mortalidade cardiovascular. Apesar de alteraes ecocardiogrficas estruturais e funcionais em pacientes submetidos hemodilise terem sido objeto de diversos estudos de anlise de sobrevida, o valor prognstico destas alteraes ainda no est bem estabelecido na literatura. OBJETIVO: Determinar o valor prognstico de parmetros ecocardiogrficos em pacientes com DRC em hemodilise. MTODOS: Sessenta pacientes consecutivos com DRC em tratamento hemodialtico foram avaliados clinicamente e submetidos ao ecodopplercardiograma, sendo acompanhados durante 19 6 meses. Os desfechos avaliados foram eventos cardiovasculares fatais e no fatais e mortalidade geral. O valor preditivo das variveis ecocardiogrficas foi avaliado pelo modelo de regresso de Cox, as curvas de sobrevida foram construdas pelo mtodo de Kaplan-Meier e o teste log rank foi utilizado para compar-las. RESULTADOS: As taxas de sobrevida livre de eventos cardiovasculares, de mortalidade cardiovascular e de mortalidade global em dois anos foram de 79,4%, 88,5% e 83%, respectivamente. Diabetes, diagnstico prvio de doena cardiovascular (DCV), frao de ejeo, frao de encurtamento, dimetro sistlico do ventrculo esquerdo e relao E/e' foram preditores de desfecho cardiovascular na anlise univariada. Na anlise multivariada, histria prvia de DCV (HR = 6,17; IC 95% 1,7 - 22,2; p = 0,005) e disfuno diastlica moderada a grave (HR = 3,76; IC 95% 1,05 - 13,4; p = 0,042) foram fatores de risco independentes para eventos cardiovasculares. CONCLUSO: Disfuno diastlica de moderada a grave um preditor independente de eventos cardiovasculares em pacientes em hemodilise.

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FUNDAMENTO: A prevalncia das doenças cardiovasculares (DCV) tem aumentado nos ltimos anos. A literatura revela que cerca de 35% dos eventos aterosclerticos ocorrem na ausncia dos fatores de risco clssicos, requerendo uma avaliao individual minuciosa para melhor caracterizar o risco. Os ndices lipdicos tetravalente (LTI) e pentavalente (LPI) constituem uma nova e eficiente forma de avaliao do perfil lipdico e do risco para DCV. OBJETIVO: O presente estudo avaliou o LTI e o LPI em estudantes de graduao, estabelecendo estes ndices em indivduos saudveis e correlacionando-os com o perfil lipdico tradicional. MTODOS: Participaram do estudo 110 estudantes, 48 (44%) do sexo masculino e 62 (56%) do sexo feminino, com mdia de idade de 20,9 1,7 anos. Apolipoprotena-AI, apolipoprotena B, colesterol total, lipoprotena (a), triglicrides, HDL e LDL foram analisados usando-se mtodos diagnsticos especficos. LTI e LPI foram calculados por meio das equaes LTI = [colesterol total x triglicrides x lipoprotena (a) / HDL] e LPI = [colesterol total x triglicrides x lipoprotena (a) x apolipoprotena B / apolipoprotena A-I], respectivamente. RESULTADOS: Os valores de LTI e de LPI foram significativamente maiores nas mulheres quando comparados aos dos homens. Para os outros parmetros, houve diferenas significativas entre os gneros apenas para colesterol total, HDL e apolipoprotena A-I. Houve correlaes positivas e significativas entre LDL e LTI e entre LDL e LPI. CONCLUSO: Os achados indicam que LTI e LPI estavam associados com LDL, um parmetro no utilizado para calcular os ndices lipdicos e amplamente usado na prtica clnica para investigao do risco cardiovascular.

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A dislipidemia um dos grandes fatores de risco associados a doenças cardiovasculares. Poucos so os dados relacionados ao impacto da cardiopatia congnita na prevalncia da dislipidemia na populao peditrica. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil lipdico de crianas portadoras de cardiopatia congnita seguidas em um centro de referncia. Foram includos 52 pacientes peditricos que tiveram perfil lipdico, metablico e clnico determinados entre janeiro de 2011 e julho de 2012. Com mdia de idade de 10,4 2,8 anos e predominncia do sexo masculino (1,38:1), nossa populao apresentou 53,8% de pacientes com aumento no colesterol total e 13,4% (IC 95% de 6,6-25,2%) de crianas que tambm apresentavam LDL > 130 mg/dL, caracterizando dislipidemia. Dos pacientes com dislipidemia, s doisforam classificados como obesos. Conclumos que a presena de cardiopatia congnita no confere risco aumentado associado presena de dislipidemia, devendo o rastreamento nessa populao seguir as mesmas diretrizes da populao peditrica normal, as quaistambm independem do estado nutricional da criana.

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FUNDAMENTO: O tecido adiposo representa no somente uma fonte de energia estocvel, mas principalmente um rgo endcrino que secreta vrias citoquinas. A adiponectina, uma nova protena semelhante ao colgeno, foi descoberta como uma citoquina especfica do adipcito e um promissor marcador de risco cardiovascular. OBJETIVO: Avaliar a associao entre os nveis sricos da adiponectina e o risco para a ocorrncia de eventos cardiovasculares, em pacientes com sndromes coronarianas agudas (SCA), e as correlaes entre adiponectina e os biomarcadores metablicos, inflamatrios e miocrdicos. MTODOS: Foram recrutados 114 pacientes com SCA, com seguimento mdio de 1,13 ano para avaliao de desfechos clnicos. Modelos de regresso de risco proporcional de Cox com penalizao de Firth foram construdos para determinar a associao independente entre adiponectina e o risco subsequente dos desfechos primrio (composto de bito cardiovascular/IAM no fatal/AVE no fatal) e coprimrio (composto de bito cardiovascular/ IAM no fatal/AVE no fatal/re-hospitalizao requerendo revascularizao). RESULTADOS: Houve correlaes diretas e significantes entre adiponectina e idade, HDL-colesterol e BNP, e inversas e significantes entre adiponectina e circunferncia abdominal, peso corporal, ndice de massa corporal, ndice HOMA, triglicerdeos e insulina. A adiponectina foi associada a maior risco para os desfechos primrio e coprimrio (HR ajustado 1,08 e 1,07/incremento de 1.000, respectivamente, p = 0,01 e p = 0,02). CONCLUSO: Em pacientes com SCA, a adiponectina srica foi preditor de risco independente para eventos cardiovasculares. De modo adicional s correlaes antropomtricas e metablicas, a adiponectina mostrou correlao significante com BNP.

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Fundamentos: O Duke Activity Status Index (DASI) avalia a capacidade funcional de pacientes com doen&#231;a cardiovascular (DCV), mas n&#227;o h&#225; vers&#227;o validada em portugu&#234;s para doen&#231;as cardiovasculares. Objetivos: Traduzir e adaptar culturalmente o DASI para o idioma portugu&#234;s do Brasil, e verificar suas propriedades psicom&#233;tricas na avalia&#231;&#227;o da capacidade funcional de pacientes com doen&#231;as cardiovasculares. M&#233;todos: O DASI foi traduzido para o portugu&#234;s, verificado pela retrotradu&#231;&#227;o para o ingl&#234;s e avaliado por um comit&#234; de especialistas. A vers&#227;o pr&#233;-teste foi avaliada pela primeira vez em 30 indiv&#237;duos. As propriedades psicom&#233;tricas e a correla&#231;&#227;o com o teste de esfor&#231;o foram verificadas em um segundo grupo de 67 indiv&#237;duos. Uma an&#225;lise fatorial explorat&#243;ria foi realizada em todos os 97 pacientes para verificar a validade de construto do DASI. Resultados: O coeficiente de correla&#231;&#227;o intraclasse para a confiabilidade teste-reteste foi de 0,87 e para a confiabilidade entre avaliadores foi de 0,84. O alfa de Cronbach para consist&#234;ncia interna foi de 0,93. A validade concorrente foi verificada por correla&#231;&#245;es positivas significativas de pontua&#231;&#245;es do DASI com o VO2 max (r = 0,51, p < 0,001). A an&#225;lise fatorial mostrou dois fatores que explicaram 54% da vari&#226;ncia total, com o fator 1 respons&#225;vel por 40 % da vari&#226;ncia. A aplica&#231;&#227;o do DASI requer entre um e tr&#234;s minutos e meio por paciente. Conclus&#227;o: A vers&#227;o brasileira do DASI parece ser um instrumento v&#225;lido, confi&#225;vel, r&#225;pido e f&#225;cil de administrar para avaliar a capacidade funcional em pacientes com doen&#231;as cardiovasculares.

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A hipertenso arterial um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sendo grande a responsabilidade da enfermagem na ateno aos hipertensos. Objetivou-se, portanto, avaliar o conhecimento sobre hipertenso e seu tratamento com a equipe de enfermagem, antes e aps onze intervenes educativas. Utilizou-se questionrio abordando aspectos tericos ligados ao conhecimento sobre hipertenso em enfermeiros (5), tcnicos (2), auxiliares (11) e agentes comunitrios (37), de duas Unidades Bsicas de Sade da cidade de So Paulo. Para anlise estatstica utilizou-se o teste T de Student, anlise da varincia e p<0,05. Verificou-se aumento no conhecimento aps as intervenes educativas para o grupo formado por enfermeiros, tcnicos e auxiliares de enfermagem (84,612,0% vs 92,715,0%, p<0,05), enquanto que para agentes comunitrios de sade no houve mudana significante (80,812,2% vs 83,524,0%). Portanto, conclui-se que as aes educativas foram efetivas e que devem ser implementadas junto equipe de enfermagem, considerando que elas podem influenciar no aprimoramento da assistncia s pessoas hipertensas.

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Objetivou-se com esta pesquisa identificar os principais diagnsticos, fatores relacionados e de risco da classe resposta cardiovascular/pulmonar, propostos pela NANDA, verso 2009-2011. Trata-se de estudo de srie de caso, descritivo, realizado com vinte pacientes submetidos cirurgia baritrica em hospital pblico de Fortaleza-CE, Brasil. Duas enfermeiras especialistas em unidade de terapia intensiva coletaram os dados por meio de entrevista, exame fsico e leitura do pronturio, que foram analisados a partir de estatstica descritiva e mapeamento cruzado. Os diagnsticos de enfermagem identificados com frequncia maior que 50% foram: dbito cardaco diminudo (75%), padro respiratrio ineficaz (65%), resposta disfuncional ao desmame ventilatrio (55%) e perfuso tissular perifrica ineficaz (75%), dos quais 14 eram fatores relacionados e cinco, de risco. Reconhece-se a necessidade de outros estudos para melhor definir o perfil diagnstico dessa clientela e, assim, direcionar a assistncia de enfermagem para a deteco precoce de complicaes.

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A organizao do trabalho e os fatores psicossociais tm sido apontados como responsveis pelos casos de LER/DORT, estando estes fatores relacionados atividade dos operadores de mquinas florestais. Diante disso, buscou-se estudar e descrever os fatores de risco ligados a estes aspectos. A pesquisa compreendeu uma variao do sistema de colheita florestal de toras curtas (cut-to-length). O sistema empregado foi harvester e forwarder. A populao do estudo foi constituda por operadores de mquinas de colheita de uma empresa de base florestal. Para a descrio dos aspectos da organizao do trabalho foram realizadas observaes in loco, almejando entender e descrever o dia-a-dia de trabalho, ou seja, o comportamento dos trabalhadores no posto de trabalho. Um questionrio foi idealizado e desenvolvido especificamente para o estudo em questo. Ao trmino da pesquisa pode-se concluir que o trabalho pode ter impactos diferentes em trabalhadores expostos s mesmas condies de trabalho, o que pode ser explicado pelos fatores organizacionais e psicossociais.

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OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo avaliar a influncia dos fatores prognsticos em portadores de carcinoma papilfero da tireide, tratados no Hospital do Cncer (INCA-RJ). MTODO: Com base em testes estatsticos (Wilcoxon e Cox) foram analisados 126 pronturios de pacientes atendidos no perodo de 1986 a 1994, portadores de carcinoma papilfero da tireide, pertencentes ao grupo de alto risco, segundo os fatores de risco do carcinoma diferenciado da tireide, considerando uma sobrevida de dez anos livre de doena. RESULTADOS: Observou-se que 104 pacientes eram mulheres (83%); a idade variou de sete a 79 anos, mdia de 40 anos; invaso capsular ocorreu em 15% (18/126); houve metstase regional em 38% (47/126) e metstase a distncia em 11% (13/126). A sobrevida em dez anos livre de doena foi de 81% para os pacientes com menos de 45 anos, e de 76% para os mais idosos: p = 0,0008 (anlise univariada) e p = 0,01 (anlise multivariada). Dos pacientes que tinham invaso capsular, 72% viveram dez anos, assim como 60% dos que tinham metstase regional, e 28% dos que apresentavam metstase a distncia. CONCLUSES: A utilizao dos fatores de risco no carcinoma papilfero da tireide vlida mesmo para doena avanada, sendo tambm de grande importncia na projeo do prognstico e do futuro desenvolvimento da doena.

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OBJETIVOS: analisar a freqncia e os fatores associados ocorrncia da espinha bfida. MTODOS: os dados foram obtidos por meio de entrevista de 47 casos e 47 controles, nascidos nas cinco maternidades da cidade de Pelotas, durante o perodo de 1 de Janeiro de 1990 a 31 de Dezembro de 2003. estudo com delineamento de caso-controle, de base populacional que abrangeu todos os nascimentos hospitalares. O controle foi o neonato normal que nasceu aps cada caso com malformao. Todos os dados foram obtidos mediante questionrio-modelo. A anlise do planejamento de anlise de dados incluiu o uso do teste t de Student, chi&sup2; e odds ratio. RESULTADOS: ocorreram aproximadamente 77.000 nascimentos nesse perodo. Desses, 1.043 (1,3%) apresentaram algum tipo de malformao congnita. Dentre essas, 47 de 162 anomalias do fechamento do tubo neural foram diagnosticadas como espinha bfida. Foram encontradas diferenas significativas quanto ao nmero de natimortos prvios, bem como proporo superior de casos de espinha bfida em recm-nascidos do sexo feminino. Neste estudo, muitos fatores como o uso de medicamentos; doenças agudas; afeces crnicas; nmero de gestaes; idade, escolaridade e ocupao dos pais, entre outros, no mostraram associao com o nascimento de recm-nascido com espinha bfida. CONCLUSES: a espinha bfida deve ser considerada como importante fator de risco para a morbidade perinatal, e sua ocorrncia est associada a um histrico gestacional de natimortos prvios.