Controle de mono e dicotiled��neas na cultura de soja em p��s-emerg��ncia, atrav��s da combina����o de mefluidide e bentazon

O presente trabalho buscou uma alternativa de solu����o para o problema atrav��s da mistura, no tanque, dos agroqu��micos mefluidide e bentazon, aplicada ap�� s a emerg��ncia total da cultura e das plantas infestantes. As doses dos componentes usados no experimento em kg/ha, foram, para o mefluidide, 0,000 - 0,144 - 0,288 e 0,480 e, para o bentazon, 0,000 - 0576 - 0,864 e 1,152 combinadas entre si. O delineamento estat��stico foi o de blocos ao acaso. No momento da aplica����o a soja iniciava o seu terceiro trif��lio e as principais plantas daninhas presentes no experimento, carur�� (Amaranthus spp), carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum DC), guanxuma (Sida spp), quenop��lio (Chenopodium album L.) , da classe das dicotiled��neas, e capim-marmelada (Brachiaria plantaginea (Link) Hitcl), capimp��-de-galinha (Eleusine indica (L.) Gaertm), da classe das monocotiled��neas, estavam em diferentes est��dios de desenvolvimento. Os resultados obtidos confirmaram a a����o definida dos componentes na calda, mefluidide, sobre o grupo das monocotiled��neas e bentazon sobre o grupo das dicotiled��neas. Misturados, entretanto, a adi����o de um melhorou a atividade do outro sobre o grupo de plantas que controla. Sintomas fitot��xicos somente foram observados nos tratamentos com mefluidide solit��rio. Os tratamentos, quanto �� produ����o, n��o diferiram estatisticamente da testemunha capinada. No controle total das plantas infestantes as misturas n��o di fe riram estatis ticamente entre si. A extens��o num��rica no controle de dicotiled��neas, bem como a intera����o estat��stica entre os compostos indica a exist��ncia de a����o sin��rgica da mistura.

Efeitos de misturas de dinitramine e diuron em pr��-plantio incorporado na cultura do algod��o (Gossypium hirsutum L.)

Com o objetivo de se verificar o comportamento de misturas de dinitramine e diuron no controle de plantas daninhas na cultura do algod��o, foram conduzidos dois experimentos de campo nos munic��pios paulistas de Casa Branca e Jaboticabal, em solo argiloso (3,6% m.o.) e barrento (2,3% m.o.), respectivamente. A variedade de algod��o semeada foi a IAC -13-1 em Casa Branca (05-11-75) e a RM-4A em Jaboticabal (03-12-75). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com os tratamentos de dinitramine a 0,25 kg; 0,40 kg; 0,50 kg/ha; de diuron a 1,20 kg; 1,50 kg; 1,80 kg/ha, e das misturas de dinitramine e diuron nas combina����es poss��veis com essas doses al��m do tratamento de trifluralin a 1,00 kg/ha ou mistura com diuron a 1,20 kg/ha. Constou do experimento tamb��m um tratamento sem aplica����o de herbicida, mantido no limpo por meios mec��nicos. Quando foi considerado o controle geral das plantas daninhas, no ensaio de Casa Branca, os melhores resultados foramobtidos pelas misturas em compara����o com as aplica����es isoladas de dinitramine e de diuron sobre capim-colch��o (Digitaria sanguinalis (L.) Scop.), capimp��-de-galinha (Eleusine indica (L.) Gaertn.), carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe (Loef) O. K��ntze), poaia (Borreria alata (Aubl. ) D.C.), poaia -branca (Richardia brasiliensis Gomez) e guanxuma (Sida spp). Por��m, no experimento de Jaboticabal, onde as plantas daninhas mais frequentes foram capim-colch��o, capim-carrapicho (Cenchrus echinatus L.), capim-oferecido (Pennisetum setosum L.) Rich. Pers.) carrapicho-rasteiro, poaia e guanxuma, os melhores ��ndices de controle foram obtidos com trifluralin + diuron e com dinitramine a 0,25 kg; 0,40 kg; 0,50 kg/ha em mistura com diuron a 1,80 kg/ha. N��o foram observados sintomas fitot��xicos �� cultura na fase inicial de desenvolvimento; e, n��o houve diferen��a significativa na produ����o de algod��o em caro��o obtida.

Plantas invasoras da cultura de arroz (Oryza sativa L.) no Estado de S��o Paulo: 2 - monocotiled��neas

Foi realizado um levantamento das plantas invasoras na cultura do arroz, concentrado nas regi��es com maior ��rea cultivada no Estado de S��o Paulo. Cada uma das esp��cies levantadas foi estudada em seu ciclo, porte, fenologia e modo ou modos de reprodu����o. O h��bito de cre sc imento herb��ceo, o ciclo anual, o florescimento e frutifica����o nos meses mais quentes do ano e a reprodu����o atrav��s de sementes foram preponderantes. Cada g��nero representado por mais de uma esp��cie mereceu a confec����o de chave anal��tica auxiliar objetivando oferecer algum subs��dio para a identifica����o da esp��cie em sua primeira fase de desenvolvimento. Foram levantadas as sinon��mias cient��fica e vulgar e, sempre que poss��vel, localizada a etimologia do termo que se pre stou �� nomenclatura gen��rica e espec��fica. De cada esp��cie �� fornecida uma diagnose da pl��ntula al��m da ilustra����o planificada, tornando, portanto, mais f��cil o reconhecimento da mesma. Das seis fam��lias monocotiled��neas encontradas, num total de 26 esp��cies identificadas, quantitativamente mereceram destaque as seguintes: Gramineae, Cyperaceae e Commelinaceae.

Comportamento de baixas doses de herbicidas na cultura da soja (Glycine max (L.) Merril): I - efeitos sobre o controle das plantas daninhas e par��metros de produ����o da cultura

Foi estudada a possibilidade de redu����o nas doses recomendadas de herbicidas, isolados ou em misturas, sem afetar a produ����o ou outras caracter��sticas desej��veis da planta, para o cultivar Santa Rosa em Solo Latossol Vermelho Escuro -fase arenosa. 0 experimento foi instalado em blocos ao acaso, com vinte tratamentos e tr��s repeti����es, testando-se a dose total recomendada e redu����es de 25% e 50% dela, para trifluralin, alachlor e metribuzin, isolados e em misturas. As doses recomendadas foram 0,86; 1,72 e 0,28 kg/ha de trifluralin, alachlor e metribuzin, respectivamente. As misturas com doses reduzidas, de tri-firalin + metribuzin (0,65 + 0,21 kg/ha) e alachlor + metribuzin (1,44 4 0,21 kg/ha), apresentaram controle geral das plantas daninhas acima de 90% at�� o 60.�� dia ap��s a semeadura, sem apresentar fitotoxicidade ou efeitos delet��rios sobre a nodula����o da soja. O controle das plantas daninhas obtido com a redu����o de 25% nas doses destas misturas, foi equivalente ao da testemunha capinada e proporcionou valores similares nos teores de prote��na, extrato et��reo e cinzas, peso de 100 gr��os, n��mero de gr��os por vagem, altura da planta e altura da inser����o da vagem mais baixa. As maiores produ����es de soja, obtidas com as misturas na dose total recomendada, foram estatisticamente iguais ��s obtidas com estes mesmos herbicidas aplicados com dose padr��o reduzida em 25%. Desta forma, de acordo com as conveni��ncias econ��micas e ecol��gicas, sugere-se que a recomenda����o atual destes tratamentos seja feito com as doses reduzidas em 25%, nas condi����es de desenvolvimento da presente pesquisa.

Per��odos de matocompeti����o na cultura da soja (Glycine max (L.) Merril), cultivares Santa Rosa e IAC-2. I- efeitos sobre os par��metros de produ����o

Visando estudar a influ��ncia do per��odo de competi����o das plantas daninhas sobre alguns par��metros de produ����o da cultura da soja, foram instalados experimentos de campo com os cultivares Santa Rosa e IAC-2 em dois tipos de solos, Latossol Roxo e Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa, no munic��pio de Jaboticabal, Estado de S��o Paulo, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso , sendo os cultivares mantidos sem e com competi����o das plantas daninhas por per��odos cujas extens��es foram 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias ap��s a emerg��ncia. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: o per��odo m��nimo do in��cio do ciclo que deve ser mantido livre de competi����o �� de 30 a 40 dias ap��s a emerg��ncia para o cultivar Santa Rosa e de 50 dias para o 'IAC-2'; para os dois cultivares, a produ����o de gr��os foi efetivamente aumentada ap��s o 20.�� dia sem competi����o no solo Latossol Roxo e 30.�� dia no solo Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa, atingindo um valor m��ximo no 50.�� dia para o 'Santa Rosa' e ao redor do 60.�� dia para o 'IAC-2'; no ano agr��cola de 1977/78 (solo Latosso l Roxo), a competi����o durante os primeiros 20 dias ap��s a emerg��ncia causou perdas de produ����o em ambos os cultivares, entretanto, no de 1978/79 (solo Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa) este per��odo foi de 40 dias, mostrando a import��ncia das interfer��ncias e da foclim��ticas e das diferentes esp��cies daninhas, no processo de competi����o; e, dentre todos os par��metros relacionados �� produ����o de gr��os, o n��mero de vagens por planta foi o mais afetado pela competi����o das plantas daninhas.

Per��odos de matocompeti����o na cultura da soja (Glycine max (L.) Merril), cultivares Santa Rosa e IAC-2: II - Efeitos sobre caracter��sticas morfol��gicas das plantas e constitui����o qu��mica dos gr��os

Foram, conduzidos experimentos de campo com os cultivares Santa Rosa e IAC-2 em dois tipos de solos, Latossol Roxo e Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa, no Munic��pio, de Jaboticabal (SP), com o objetivo de estudar a influ��ncia do per��odo de competi����o das plantas daninhas sobre algumas caracter��sticas morfol��gicas relacionadas �� produ����o e composi����o qu��mica dos gr��os, na cultura da soja. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, sendo os cultivares mantidos sem e com matocompeti����o por per��odos cujas extens��es foram 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias ap��s a emerg��ncia. Com base nos resultados obtidos, pode-se chegar �� conclus��o que um per��odo inicial curto (20 a 30 dias) livre da matocompeti����o, foi suficiente para que n��o ocorressem efeitos negativos, estatisticamente significativos, na altura final das plantas, no di��metro do caule e na altura de inser����o da vagem mais baixa, al��m de ser suficiente para que os teores de prote��na, extrato-et��reo e cinzas, dos gr��os, se mantivessem dentro dos valores normais esperados para os dois cultivares, nos solos estudados.

Efeitos de herbicidas de p��s-emerg��ncia na cultura do feij��o (Phaseolus vulgaris L.) e no controle das plantas daninhas

Objetivando-se estudar em os efeitos de herbicidas seletivos para o controle de plantas daninhas em p��s-emerg��ncia tardia e sobre a cultura do feij��o, durante o cultivo de inverno de 1983, em uma regi��o de solo originalmente sob vegeta����o de cerrado, instalou-se a presente pesquisa na Fazenda Experimental da UNESP - Campus de Ilha Solteira com os seguintes tratamentos: DPX-Y6202 [2- [4- [( 6-chloro -2-quinoxalinyl ) oxy ] -phenoxyl -propionic acid, ethylester ] a 70 e 140 g/ha sem e com Assista 1,5 1/ha, sethoxydim a 276 g e bentazona 96 0 g/ ha com 1,5 1 de Assiste testemunhas com e sem capina. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 4 repeti����es. As aplica����es foram realizadas atrav��s de pulverizador costal pressurizado a CO2, aos 37 dias ap��s a semeadura, no in��cio do florescimento da cultura. As plantas daninhas, em n��mero/m 2, estavam representadas por 85% de Digitaria ciliaris (Retz) Koel perfilhando e 8% de Amaranthus sp com 15 a 20 cm de altura. Aos 14 dias ap��s as aplica����es avaliaram-se a fitotoxicidade e na colheita o n��mero e a biomassa ep��ge a seca das plantas daninhas em 1 m2 no centro das parcelas. Avaliaram-se, na cultura, os tand, os n��meros m��dios de vagens /planta e de sementes /vagem, peso de 100 gr��os e produ����o. Os resultados mostraram que todos os herbicidas causaram leve fitotoxicidade na cultura. O DPX-Y6202 e o se thoxydim apresentaram controles excelentes da gram��nea e o bentazon controlou 55,4% do Amaranthus sp. Contudo, no n��mero total das plantas daninhas os controles proporcionados pelos herbicidas foram substancialmente reduzidos e o bentazon tornou-se ineficiente. Os tr��s herbicidas testados foram praticamente seletivos para a cultura, n��o influenciando o desenvolvimento e a produ����o de feij��o. A matocompeti����o reduziu em 29% a produ����o da cultura.

Comportamento de baixas doses de herbicidas na cultura da soja (Glycine max (L.) Merril). I I-Efeitos sobre o controle das plantas daninhas, desenvolvimento e absor����o de nutrientes pela cultura

Foi estudada a possibilidade de redu����o nas doses recomendadas de herbicidas, isolados ou em misturas, sem afetar algumas caracter��sticas das plantas de soja (Santa Rosa), tais como o ac��mulo total de mat��ria secada parte a��rea (caule + ramos, folhas e vagens), ��ndice de Area Foliar (IAF) e teores de macro e micronutrientes (Diagnose Foliar e nos gr��os). O experimento foi ins talado em Solo Latos - sol Vermelho Escuro - fase arenosa, munic��pio de Jaboticabal, Estado de S��o Paulo, Brasil. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em vinte tratamentos e tr��s repeti����es, te stando-se a dose total recomendad a e redu����es de 25% e 50% de la , para o trifluralin, alachlor e metribuzin, isolados e em misturas. As doses recomendadas foram 0,86; 1,72 e 0,28 kg/ha de trifluralin, alachlor e metribuzin, respectivamente. As 'misturas com doses reduzidas, de tri - fluralin + metribuzin (0 ,6 5 + 0, 21 kg/h a) e alachlor + metribuzin (1 ,4 4 + 0, 21 kg /h a), apresentaram controle geral das plantas daninhas acima de 90% at �� o 60 .�� dia ap��s a semeadura, sem apresentar fitotoxicida de ou efeitos delet��rios nas plantas de soja. Al��m disso apresenta ram os melhores resultados relativos ao ac��mulo de mat��ria seca na parte a��rea, juntamente com as mesmas misturas nas doses padr��es e testemunha capinada. A absor����o de nutrientes tamb��m sempre foi maior nestes tratamentos , com maiores teores nas folhas, na mat��ria seca geral e nos gr��os. O IAF alto e a sua manuten����o por um per��odo maior, nestes tratamentos, podem ter tido influ��ncia decisiva, com maior efici��ncia fotossint��tica das plantas.

Efeitos de per��odos de conviv��ncia das plantas daninhas sobre a produtividade da cultura do amendoim das secas

Com o objetivo de estudar os efeitos de diferentes per��odos de matocompeti����o sobre o crescimento e produtividade da cultura do amendoim cultivar Tatu-53, conduziu -se o presente experimento sobre solo Latossol Vermelho escuro fase arenosa na regi��o de Jaboticabal, SP. Constitu��ram-se os tratamentos de v��rios per��odos de conviv��ncia da comunidade infestante na cultura do amendoim, considerados �� partir da emerg��ncia da cultura at�� 14, 28, 42, 56, 70, 84 e 117 dias (colheita). Ap��s o per��odo de conviv��ncia, a cultura foi mantida no limpo atrav��s de capinas na entre-linha e monda na linha de semeadura, a cada duas semanas. Houve ainda, um tratamento em que a cultura foi mantida no limpo durante todo o ciclo. O espa��amento foi de 0,60 m com densidade de 25 sementes por metro de sulco. As principais esp��cies de plantas daninhas que ocorreram na ��rea experimental foram Cenchrus echinatus L., Digitaria sanguinalis (L.) Scop., Alternantera ficoidea (L.) R. Br., Emilia sonchifolia DC. e Sida spp. O per��odo em que a competi����o torna-se cr��tica para a produtividade do amendoim inicia-se entre 42 e 56 dias do ciclo da cultura. Os par��metros produtivos afetados pela matocompeti����o foram produ����o de vagens e gr��os por hectare e por indiv��duos, n��mero m��dio de vagens por planta e por parcela e distribui����o de gr��os de diferentes tamanhos na massa produzida.

Efeito de cloreto de clorocolina e cloreto de mepiquat na cultura do algod��o (Gossypium hirsutum L.)

Foi realizado um estudo dos efeitos de cloreto de clorocol ina e de cloreto de mepiquat na cultura do algod��o em 11 experimentos de campo conduzidos em nove munic��pi os do Estado de S��o Paulo, nos anos agr��colas de 1980/81 e 1981/82. Para ambos os produtos foram estudadas as doses de 50g/ha, aplicada de uma s�� vez aos 60-70 dias de idade das plantas ou, parceladamente, 30g/ha nessa ��poca e 20g/ha 15 dias ap��s; e, de 75g/ha aplicada parcela damente, 50g/ha e 25g/ha, da mesma forma anterior. Como era esperado, ambos os produtos promovem redu����o da altura das plantas, da ordem de 25%, em rela����o ��s parce las n��o tratadas. Todavia, reflexos positivos na produ����o s�� foram observados nos experimentos com grande desenvolvimento das plantas (acima de 130 cm de altura). Nesses casos, as melhores produ����es foram obtidas com o tratamento 30 + 20g/ha , para ambos os produtos, que, na m��dia e sem diferir entre si, induziram aumentos de cerca de 10% na produ����o. Em m��dia, a produ����o no "baixeiro" das plantas (at�� 35cm de altura), foi, nas parcelas tratadas, 16% maior do que na testemunha, significando que, nesta, a produ����o total ficou mais dependente do "ponteiro" , portanto, de tratamentos fitossanitrios at�� o final do ciclo. Os produtos provocaram aumento no peso dos capulhos e das sementes e redu����o na porce ntagem de fibra. Aumentaram tamb��m o comprimento da fibra. Os efeitos nas sementes, na porcentagem de fibra e no comprimento desta, foram mais pronunciados com o uso de cloreto de clorocolina.

Pulveriza����o em CDA 250 herbicida pendimethalin na cultura do arroz de sequeiro

Foi estudada a viabilidade de utiliza����o da pulveriza����o CDA 25C, na aplica����o do herbicida em pr��-emerg��ncia na cultura do arroz de sequeiro. O herbicida empregado foi o pendimethalin nas doses de 0,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 litro s/ha da formula����o comercial a 50%. A pulveriza����o convencional foi efetuada com bicos 11003 com consumo de 200 litros de calda per hectare. O processo CDA 250 foi aplicado por meio de bico rotativo (Micromax) com dois n��veis de consumo de calda : 50 1/ha e 27 1/ha. Os resultados mostraram que: a) - o m��todo CDA 250 proporciona controle dc mato e produtividade de arroz equivalentes ao m��todo convencional; b) para o bico Micromax, a aplica����o da formula����o comercial de pendimethalin a 50% com vaz��o de 0,48 1/min./bico, a dist��ncia entre bicos deve ser de 1,75 m e para a vaz��o de 0,96 1/min./bloco, essa distancia deve ser de 1,90 m; c)- a aplica����o do pendimethalin 50% C.E. pelo processo CDA 250, empregando 27 litros de calda por hectare foi o processo mais interessante por oferecer vantagens log��sticas apreci��veis.

Avalia����o de angustifoliadicidas na cultura da soja em Minas Gerais

Tr��s experimentos de campo foram conduzidos em Latossolos Vermelho-Escuro e Vermelho-Amarelo, nos anos 1981/82 e 1982/83 com o objetivo de determinar o efeito de herbicidas para o controle de plantas daninhas angustifoliadas e fitotoxidade sobre a cultura de soja, cultivares UFV-1 e Cristalina. O grupo das acetanilidas e pendimethalin controlaram a trapoeraba. Para as tr��s esp��cies latifoliadas, o acetochlor, trifluralin e oryzalin foram eficientes. Al��m disso, o metolachlor controlou a poaia e o pendimethalin controlou a poaia e o apaga-fogo. Para o controle do capim-marmelada, todos os produtos foram eficientes, exceto quizalofop-etil e mefluidide, enquanto que para o capim-colch��o apenas o mefluidide n��o foi eficiente. Finalmente, o timbete n��o foi eficientemente controlado por alachlor, metolachlor, pentimethalin e mefluidide. Acetochlor e oryzalin afetaram negativamente o stand inicial. Al��m disso, o acetochlor reduziu altura da inser����o da primeira vagem. O quizalofop-etil causou uma redu����o na produ����o de gr��os.

Misturas de herbicidas para o controle de plantas daninhas anuais na cultura de citrus (Citrus sinensis (L.) Osbeck)

Com o objetivo de se avaliar a efici��ncia das misturas de glyphosate com diuron ou simazine para o controle de plantas daninhas anuais na cultura de citrus, foram conduzidos dois experimentos durante o ano agr��cola 83/84, sendo um em Jaguari��na e outro em Catanduva, ambos no estado de S��o Paulo. Os resultados obtidos mostraram que, embora todos os tratamentos tenham sido altamente eficientes, o controle de Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea e portulaca oleracea aos 10 DAT foi um pouco inferior quando se aplicou as misturas de tanque (glyphosate + diuron ou simazine), em rela����o �� aplica����o seq��encial desses mesmos produtos. A adi����o do sulfato de am��nio nas misturas de tanque minimizou esse problema, o qual n��o foi observado na avalia����o realizada aos 30 DAT. Ainda com rela����o ��s misturas, o controle das gram��neas foi superior quando se utilizou diuron em rela����o �� simazine. As misturas de herbicidas residuais com glyphosate proporcionaram melhor controle aos 60 DAT quando comparados ��s aplica����es de glyphosate isoladamente.

Efeitos da aplica����o de vinha��a sobre a popula����o e controle qu��mico de plantas daninhas na cultura da cana-de-a��ucar (Saccharum SPP.)

Para avaliar o controle qu��mico e a influ��ncia na popula����o de plantas daninhas incidentes na cultura da cana-de-a��ucar (cana-soca, 3o corte), variedade NA56-79, em fun����o da aplica����o de diferentes doses de vinha��a, foi instalado um ensaio em solo pertencente a Usina Santa L��cia de A����car e ��lcool, do munic��pio de Araras-SP. O solo foi um Latassol Vermelho Amarelo distr��fico, textura m��dia, Haplorthox. O experimento foi instalado no dia 10/08/83, com o solo seco no momento da aplica����o da vinha��a, n��o ocorrendo qualquer precipita����o nos dez dias seguintes �� aplica����o. A aplica����o da vinha��a foi feita atrav��s de ve��culos tanque, e a aplica����o regulada para uma vaz��o de 50m3/ha , de tal forma que nas dosagens de 100 e 150m3 /ha foram feitas 2 e 3 passadas, respectivamente. Os herbicidas foram aplicados atrav��s de pulverizador costal �� press��o constante, com um consumo de calda de 370 1/ha. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com parcelas subdivididas e 3 repeti����es e os tratamentos foram vinha��a a 0,50, 100 e 150 m3 /ha e aduba����o mineral. Por outro lado os subtratamentos foram os herbicidas das alachlor (2-cloro-2-6-dietil-metoximetil-acetanilida) a 2,40 kg i.a/ha, diuron (3-(3,4-dicloro-fenil)-1, 1-dimetil-ur��ia) a 1,6 kg i.a/h��, ametrin (2-(etilamino)-4-(isopropilano)-6-(metiltio)-S-triazina a 2,40 kg i.a/ha e tebuthiuron (N-(5-(1,1-dimetiletil)-1, 3,4-tiadiazol-2-il)-1,3-N, N-dimetil-ur��ia) a 0,96 kg i.a/ha. A infesta����o do capim-colch��o (Digitaria horizontalis Willd) foi maior na ��rea que recebeu apenas aduba����o mineral, com doses crescentes da vinha��a a popula����o dessa esp��cie foi se elevando. O controle mais eficiente foi proporcionado por tebuthiuron. Com alachlor houve melhora pronunciada de controle, quando aplicado com 100 m3 /ha de vinha��a. Este fato tamb��m ocorreu com o diuron e menos acentuadamente com o ametrin. A tiririca (Cyperus rotundus L.) infestou menos intensamente os tratamentos que receberam 150 m3 /ha de vinha��a e aumentou sua popula����o com a diminui����o da dose. O melhor controle foi obtido com alachlor e o menos satisfat��rio com o tebuthiuron. A beldroega (Portulaca oleracea L.), guanxuma (Sida rhombifolia L.) e falsa-serralha (Emilia sonchifolia D.C.) tiveram suas popula����es alteradas em fun����o da intera����o entre doses de vinha��a e herbicidas. Verificou-se que as diferentes doses de vinha��a influenciaram a popula����o de capim-colch��o, tiririca, beldroega, guanxuma e falsa-serralha. As doses de 100 e 150 m3 /ha, exerceram influ��ncia sobre o comportamento dos herbicidas, em especial alachlor e diuron, nas condi����es do presente experimento.

Controle de plantas daninhas com cyanazine aplicado em mistura com outros herbicidas, na cultura do algod��o (Gossypium hirsutum L.)

Com a finalidade de estudar a mistura de tanque mais eficiente com cyanazine em aplica����o de pr��-emerg��ncia na cultura algodoeira (Gossypium hirsutum L.) , foram estudados os seguintes tratamentos: cyanazine + diuron nas doses de 0,8 + 0,8 kg i.a/ha e 1,0 + 1,0 kg i.a/ha; cyanazine+ oryzalin , nas do s��s de 1,2 + 0,8 kg i.a/ha e 1,6 + 1,2 kg i.a/h a; cyanazyne + metol a chlor, nas doses de 1,4 + 2,0 kg i.a/ha e 1,75 + 2,52 kg i.a/ ha;cianazine na dose de 1,75 kg i.a /ha; oryzalin na dose de 1,12 kg i.a/ha; metol achlor na dose de 2,52 kg i.a /ha e diuron na dose de 1,6 kg i.a /ha. Para efeito de compara����o, utilizou-se uma testemunha sem capina e outra com capina manual. Nenhum tratamento apresentou inj��ria para as plantas de algod��o e n��o houve diferen��as significativas para o "stand" inicial. J�� no "stand" final, a testemunha sem capina apresentou o menor n��mero de plantas, sendo que n��o houve diferen��as significativas dos outros tratamentos com a testemunha capinada. Para o rendimento, a mistura cyanazine + metolachior em ambas as doses estudadas, n��o apresentaram diferen��as significativas da testemunha capinada. Quanto �� altura da planta, peso de 100 sementes, porcentagem e ��ndice de fibras n��o houve diferen��as significativas entre os tratamentos estudados, somente o peso do capulho foi afetado pelo oryzalin. Pela avalia����o visual (EWRC 1 a 9)*, os herbicidas apres entaram um controle satisfat��rio somente at�� os 30 dias ap��s aplica����o, sendo que a mistura cyanazine + metolachlor foi efici ente quanto a testemunha capinada. No controle da Portulaca oleracea , a mistura cyanazine + oryzalin na maior dose e oryzalin apresentaram 71,4% de controle ate os 30 dias e 79,4% e 82,4%, respectivamente, at�� 45 dias da aplica����o. Para Amaranthus sp., �� exce����o da cyanazine e cyanazine + diuron nas doses menores, n��o apresentaram nenhum controle, sendo que os outros herbicidas controlaram com efici��ncia superior a 70%. Para Centratherium punctatum, o cyanazine apresentou 78,2% e 73,4%, respectivamente, ap��s 50 e 45 dias da aplica����o. Para Cyperus sp e & Brachiaria plantaginea, o metolachlor sozinho ou em mistura com cyanazine, apresentou uma efici��ncia de 90% para Cyperus sp. e de 70% para B. plantaginea at�� 45 dias da aplica����o. Para as esp��cies n��o dominantes (maioria dicotiled��neas), o melhor controle foi de cyanazine + metol achlor na dose maior, com 70,5% e 60,2%, respectivamente, ap��s 30 e 45 dias da aplica����o. Para o total das esp��cies, cyanazine + metolachlor, em ambas doses estudadas, apresentaram controle de 66,2% e 67,3%, respectivamente, ap��s 30 dias e 63,3% e 64,3%, respectivamente, ap��s 45 dias da aplica����o. Para as an��lises tecnol��gicas da fibra, n��o houve diferen��as significativas na matura����o da fibra, uniformidade de comprimento, ��ndice Macronaire e ��ndice Pressley. No comprimento da fibra, a mistura de cyanazine + diuron(0,8+ 0,8 kg ia/h a), apresentou o maior comprimento (26,1 mm) e cyanazine+ metol achlor (1,75 + 2,52 kg i.a / ha),o menor comprimento (24,9 mm), sem diferen��as significativas com as testemunhas.