1000 resultados para Crianças Uruguai
Resumo:
Este artigo analisa aspectos contraditrios e tensos presenciados na pesquisa sobre a adaptao de crianças bolivianas rede municipal de educao infantil da cidade de So Paulo. O centro da anlise est na complexidade que permeia o relacionamento dessas crianças com suas professoras. Foram observadas de perto interaes entre crianças bolivianas e no bolivianas e de todas com seus professores. O foco direcionou-se predominantemente ao relacionamento entre crianças e professores. O perodo de observao foi de dois anos e as informaes, trabalhadas em caderno de campo. O registro etnogrfico foi complementado com entrevistas abertas. A observao possibilitou coletar o sentido que a condio de estrangeiro adquire na educao infantil de So Paulo e a construo de estigmas associados produo da diferena como desvantagem para a criana que chega.
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Apresenta reviso de literatura sobre o comportamento informacional de crianças e adolescentes, enfatizando estudos estrangeiros. Introduz com descrio do campo do comportamento informacional humano, de forma mais geral. Destaca principalmente estudos norte-americanos, alm de outros da literatura europia, canadense e australiana. As pesquisas analisadas esto reunidas nos seguintes tpicos ou linhas de pesquisa: o aprendizado dos estudantes atravs da biblioteca escolar; crianças e adolescentes; a Internet e a busca de informao no cotidiano. Os estudos foram selecionados em virtude do intercmbio entre pesquisadores estrangeiros e a Escola de Cincia da Informao da UFMG e tambm do estgio doutoral realizado no Centro para Estudos Internacionais em Bibliotecas Escolares, em New Jersey, Estados Unidos. Alm da descrio dos estudos, apresenta suas principais concluses e/ou recomendaes.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a reduo do vigor vegetativo da cobertura vegetal do Pampa do Brasil e do Uruguai, por meio da identificao de tendncias negativas em sries temporais de imagens. Utilizaram-se sries temporais de imagens de NDVI/EVI do sensor Modis, de 2000 a 2011; imagens de ndices de umidade do solo do "climate forecast system reanalysis"; e dados de precipitao pluvial de estaes meteorolgicas. O estudo quantificou tendncias lineares e no lineares nas sries de NDVI e EVI, em reas de campos. Na tendncia monotnica de Mann-Kendall, a 5% de probabilidade, 81,9% da rea total estudada foi significativa com o NDVI, e 74,8%, com o EVI; no entanto, o EVI apresentou contraste superior na estimativa dos parmetros. Os resultados mostraram maior sinal negativo a oeste, com valores mdios de R>0,15, r<-0,3 e τ <-0,15 na tendncia dos ndices de vegetao, e tendncia decrescente para NDVI, EVI e precipitao pluvial, com menores valores mdios de umidade do solo. A tendncia negativa dos ndices de vegetao, relacionada combinao da ocorrncia de deficit hdrico em solos rasos com o sobrepastoreio, indica alteraes no padro de cobertura vegetal do Pampa, com reduo do vigor vegetativo.
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O presente trabalho teve como objetivo identificar o perfil do consumidor, caracterizar a frequncia, os principais hbitos de consumo de frutas e analisar os fatores que interferem no consumo da populao residente na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul com Argentina e Uruguai. Foi realizada em 2012 uma pesquisa de carter exploratrio, transversal e de base populacional, constituindo-se na aplicao de questionrios populao residente nos municpios de Uruguaiana, Itaqui, So Borja e Santana do Livramento. A mostra foi constituda de 400 consumidores entre as quatro cidades estudadas. Os resultados indicam que apenas 1/3 dos entrevistados consomem frutas diariamente, sendo o consumo mais frequente entre as mulheres. O local preferencial de compra das frutas para consumo ocorre em supermercados. Dentre os motivos que levam as pessoas a consumirem frutas, destaca-se a distino da fruta como um alimento saudvel, sendo a aparncia o critrio mais adotado na escolha das frutas. As principais frutas consumidas pelos entrevistados na regio so as bananas, mas, laranjas, mames e mangas, respectivamente. A reduo do preo, a criao do hbito e a melhoria da qualidade das frutas so os fatores preponderantes para que ocorra aumento do consumo de frutas nesta regio.
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OBJETIVO: Padronizar mtodo ultra-sonogrfico de biometria heptica em crianças, visando estabelecer maior preciso nos planos de corte e minimizar o fator operador-dependncia; testar a reprodutibilidade intra-observador. CASUSTICA E MTODO: A hepatometria ultra-sonogrfica foi realizada em 32 crianças, entre 0 e 6 anos de idade, sem doena heptica ou das vias biliares. Todas as crianças foram examinadas por um mesmo observador, em duas ocasies diferentes (exames 1 e 2). Os planos seccionais foram estabelecidos inter-relacionando linhas de orientao externas a reparos anatmicos intra-abdominais, extra e intra-hepticos. Para anlise comparativa das medidas dos exames 1 e 2 foi utilizado o teste t pareado. O coeficiente de Pearson foi empregado para anlise de correlao: a) dos parmetros entre si; b) entre a idade das crianças e a diferena das medidas dos exames 1 e 2. RESULTADOS: anlise estatstica no houve: a) diferena significante no estudo da variabilidade intra-observador; b) correlao significante entre a diferena das medidas e as idades dos pacientes. Verificamos que os parmetros esto, no geral, direta e altamente correlacionados entre si (r > 0,60). CONCLUSO: O mtodo reprodutvel por um mesmo observador. As medidas dos dimetros crnio-caudal na linha mdio-esternal e crnio-caudal posterior na linha hemiclavicular, usando referenciais anatmicos intra-hepticos, mostraram-se precisas e mais prticas que as demais.
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OBJETIVO: Possibilitar a distino entre tecidos sos e patolgicos em pacientes da faixa etria peditrica portadores de tumores da fossa posterior, por meio da anlise de parmetros texturais calculados a partir de imagens de ressonncia magntica. MATERIAIS E MTODOS: Foram analisados 14 pacientes da faixa etria peditrica, portadores de tumores da fossa posterior, atravs da definio dos valores texturais das regies de interesse representando tecidos sos e patolgicos, com base em imagens de ressonncia magntica pesadas em T2 pelo "software" MaZda. RESULTADOS: Houve diferena estatisticamente significativa entre os tecidos normal e tumoral, bem como entre os tecidos presumidamente normais adjacentes e distantes da leso. No foi possvel a distino entre edema e tumor. CONCLUSO: A avaliao textural por ressonncia magntica uma tcnica til para a determinao de diferenas entre diversos tipos de tecidos, inclusive entre reas de tecidos presumidamente normais anlise visual.
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A radiografia da nasofaringe (ou radiografia do cavum) ainda o exame por imagem mais usado para a avaliao do tamanho da adenide. Dada a variedade e a complexidade dos mtodos de mensurao preconizados, muitos radiologistas preferem a avaliao subjetiva, que pode ser imprecisa e no-acurada. Esta reviso enumera e descreve os diversos mtodos de mensurao radiogrfica da adenide propostos na literatura, considerando praticidade, acurcia e preciso, com o objetivo de indicar os mais adequados para a prtica cotidiana.
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A intussuscepo, uma emergncia mdica, ocorre com maior freqncia em crianças com idade abaixo dos dois anos. A trade clssica de dor abdominal, fezes avermelhadas "em gelia" e massa abdominal palpvel observada em menos de 50% dos casos, tornando difcil seu diagnstico clnico. Todavia, o diagnstico de intussuscepo pode ser efetuado com radiografia simples, ultra-sonografia, tomografia computadorizada e enema baritado ou com gs/soluo salina, com varivel acurcia. Alguns destes mtodos de imagem tambm proporcionam valiosa utilidade terapia desta condio. Os autores fazem uma reviso da literatura, com ensaio iconogrfico dos achados em pacientes com intussuscepo, e discutem os conceitos atuais e tpicos controversos relacionados ao seu tratamento.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia e as caractersticas das alteraes tomogrficas incidentais dos seios da face em crianças sem quadro clnico de rinossinusite. MATERIAIS E MTODOS: Foram estudados pacientes entre zero e 18 anos de idade, submetidos a tomografia computadorizada do crnio ou rbitas por indicaes no relacionadas a doena sinusal. RESULTADOS: Foram includas 64 crianças (idade mdia = 5,7 anos; desvio-padro = 3,9). Achados incidentais nos seios da face ocorreram em 46 casos (72%). Na maioria (25/46) as alteraes eram discretas e o espessamento mucoso foi o achado incidental mais comum. Opacificao completa ou nvel lquido foram observados em 12 crianças. Mais de um seio foi afetado em 33 pacientes, ocorrendo com maior freqncia nos seios maxilares, seguidos dos etmoidais. O acometimento bilateral e simtrico foi comum. As anormalidades ocorreram com maior prevalncia, intensidade e extenso em crianças abaixo de trs anos de idade. CONCLUSO: A prevalncia de alteraes tomogrficas incidentais em crianças sem quadro clnico de rinossinusite alta, predominando as definidas como discretas. A alterao mais encontrada o espessamento mucoso. Achados incidentais moderados e acentuados tendem a ocorrer em crianças com menos de trs anos de idade.
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OBJETIVO: O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento de crianças infectadas pelo vrus da imunodeficincia adquirida (HIV) por contaminao vertical, comparando-se dois mtodos determinantes da idade ssea. MATERIAIS E MTODOS: Analisou-se uma amostra de 100 crianças, com idades variando de 4 anos e 2 meses a 11 anos e 9 meses, que realizaram radiografias de mo e punho tecnicamente padronizadas e que, posteriormente, foram analisadas segundo os critrios dos mtodos de Greulich e Pyle (1959) e de Eklf e Ringertz (1967). RESULTADOS: Os resultados obtidos mostraram diferenas estatsticas entre os mtodos de anlise radiogrfica do desenvolvimento esqueltico utilizados, com destaque para a maior sensibilidade em relao ao mtodo de Eklf e Ringertz (p < 0,05). O grupo feminino apresentou diferenas estatisticamente significantes entre os casos controle e HIV+ (sete casos) quando avaliados por este mtodo (p < 0,05). CONCLUSO: Constatou-se, com a presente pesquisa, que houve a influncia do HIV sobre o desenvolvimento esqueltico neste grupo de pacientes.
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OBJETIVO: Avaliar a freqncia das incidncias radiogrficas realizadas nos seios da face de pacientes peditricos em hospitais de Belo Horizonte, MG, as condies de radioproteo, as tcnicas radiogrficas empregadas, o kerma no ar de entrada e as doses nos rgos mais expostos. MATERIAIS E MTODOS: Foram coletados os dados dos pacientes e parmetros de tcnica radiogrfica empregados em exames de crianças de 1 a 16 anos de idade, em cinco salas de quatro hospitais da cidade, observando, tambm, aspectos de proteo radiolgica. O kerma no ar de entrada foi estimado a partir dos rendimentos dos tubos de raios-x e as doses nos rgos utilizando o software PCXMC. RESULTADOS: Os valores mdios do kerma no ar de entrada para as cinco salas foram, respectivamente, 1.398 Gy, 829 Gy, 877 Gy, 1.168 Gy e 3.886 Gy para pacientes entre 1 e 5 anos de idade. CONCLUSO: Foi constatado que as incidncias mento-naso e fronto-naso so comumente solicitadas em conjunto, na maioria dos hospitais, o que confere dose significativa para os pacientes. Os riscos para os pacientes podem ser diminudos mediante a utilizao de cilindros de colimao, a no-utilizao de grades antiespalhamento, o emprego de altos valores de tenso e baixos valores de tempo.
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OBJETIVO: Determinar o tamanho do fgado de crianças normais, entre 0 e 7 anos de idade, por ultrassonografia, correlacionando os valores obtidos com: idade, sexo, estatura, peso corporal e ndice de massa corprea. MATERIAIS E MTODOS: Foram examinadas 584 crianças saudveis, subdivididas em 11 grupos etrios, sendo medidos o dimetro crnio-caudal do lobo esquerdo, na linha mdio-esternal, e o dimetro crnio-caudal da superfcie posterior do lobo direito, na linha hemiclavicular. Na anlise estatstica foram aplicados: a) coeficiente de correlao de Pearson (estudo de correlao); b) teste t de Student no-pareado (comparao das medidas entre os sexos); c) modelos de regresso no linear (nomogramas). RESULTADOS: O tamanho heptico apresentou aumento progressivo, do nascimento aos 7 anos de idade, proporcionalmente menor que o crescimento corporal, correlacionado com idade, estatura e peso corporal (r > 0,70), no havendo correlao com ndice de massa corprea (r < 0,11). No se observou diferena consistente das medidas hepticas em relao ao sexo. CONCLUSO: Valores do tamanho do fgado de crianças normais (entre 0 e 7 anos) foram determinados mediante aplicao de tcnica padronizada, verificando-se forte correlao com a idade e indicadores antropomtricos. Nomogramas demonstram as variaes normais do tamanho heptico na populao estudada, com crescimento diferenciado para cada lobo.