1000 resultados para Convicções de Saúde


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OBJETIVO: Analisar como se estabelece a comunicao sazonal nos grupos socioeducativos das equipes de Saúde da Famlia para preveno e controle da dengue. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo, descritivo e exploratrio com 25 coordenadores de grupos socioeducativos, distribudos em oito unidades bsicas de saúde de Belo Horizonte, MG. A coleta de dados ocorreu de maro a julho de 2009, por meio de observao no participante e entrevista semi-estruturada com os coordenadores. Na interpretao dos dados, empregaram-se a anlise de contedo e os referenciais tericos sobre comunicao e saúde. ANLISE DOS RESULTADOS: Foram encontrados trs ncleos temticos: comunicao sazonal; contedos discutidos e canais veiculadores de informaes sobre a dengue; e informao versus comunicao para a ao. As aes de preveno e controle da dengue nos grupos eram abordadas principalmente em pocas de surto, baseando-se em aes previamente programadas pelo Ministrio da Saúde. Os temas abordados referiam-se a epidemiologia, ciclo de vida, modos de transmisso, sintomatologia, preveno, visita domiciliar da equipe de zoonose e vacinao contra a dengue. CONCLUSES: A prtica comunicativa predominante o repasse de informaes pelo coordenador, centrado no discurso comportamentalista e prescritivo. Recomendam-se prticas comunicativas pautadas no dilogo, permitindo ao coordenador e membros da equipe a liberdade em relao s situaes emergentes do grupo e que aprendam a reconhec-la e problematiz-la reflexivamente em seu contexto.

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O artigo analisa elementos nucleares no debate nacional e internacional acerca da necessria integrao entre cincia, poltica e prticas em Saúde Coletiva e apresenta subsdios para essa integrao. So assinalados alguns obstculos situados tanto no plano conceitual como aqueles presentes nas relaes que se processam em outras esferas e se interpem pretendida integrao. Dentre os elementos assinalados, evidencia-se que cincia, poltica e o mbito das prticas no setor no so campos homogneos nem tampouco contnuos, implicando relaes situadas em diferentes planos e envolvendo diferentes atores. Tais processos desenvolvem-se em arenas distintas, sustentados igualmente por distintas aes, paradigmas e interesses, no isentos de conflitos. Portanto, tal integrao um desafio de grande magnitude, dada sua complexidade e diversidade, objetiva e subjetiva.

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OBJETIVO: Analisar o efeito da Estratgia Saúde da Famlia na vigilncia de bitos infantis. MTODOS: Estudo ecolgico de mltiplos grupos, tendo municpios do Estado da Bahia no ano de 2008 como unidade de anlise. Os 3.947 bitos analisados foram obtidos do Sistema de Informao sobre Mortalidade e a meta mnima de investigao considerada foi de 25% dos bitos. Foram utilizados modelos de regresso logstica bivariado e mltipla, ajustados por variveis sociodemogrficas e de organizao de servios. RESULTADOS: Em 48,9% dos municpios houve investigao de pelo menos um bito infantil e em 35,5% foi alcanada a meta mnima de investigao. Nos modelos bivariados para avaliao da investigao de pelo menos um bito, foram observadas associaes estatisticamente significantes com maior porte populacional, maiores valores de ndice de Desenvolvimento Humano, existncia de Comit de Investigao e de leito obsttrico no municpio; no foram observadas associaes com a cobertura da Estratgia Saúde da Famlia e existncia de responsvel tcnico no municpio. Na anlise ajustada, a investigao de pelo menos um bito infantil esteve associada a porte populacional (OR = 4,02) e existncia de leito obsttrico (OR = 2,68). O alcance da meta municipal mnima esteve associado apenas com a existncia de leito obsttrico no municpio (OR = 1,76). CONCLUSES: O percentual de bitos de menores de um ano investigados foi inferior ao pactuado na Bahia em 2008. No houve associao entre a cobertura da Estratgia Saúde da Famlia e essa ao, o que sugere que a Vigilncia de bitos Infantis incipiente no Estado, principalmente quanto sua descentralizao para a ateno primria.

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OBJETIVO: Comparar o desempenho de Unidades Bsicas de Saúde segundo a implantao de novos arranjos e estratgias de ateno primria e saúde mental. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Pesquisa avaliativa, com triangulao de mtodos e referencial terico da hermenutica crtica em seis Unidades Bsicas de Saúde dos dois distritos de saúde mais populosos de Campinas, SP, 2007. As Unidades Bsicas de Saúde foram analisadas segundo resolutividade da clnica, articulao entre as redes de ateno primria e saúde mental e implantao de estratgias de promoo saúde. Foram definidos dois grupos pela tcnica de clusters: um com maior e outro com menor grau de implantao das aes. Os grupos foram comparados a partir da melhora do seguimento clnico, dada pela ocorrncia de acidente vascular cerebral; avaliao da dispensao de medicamentos psiquitricos; grupos focais com trabalhadores, usurios e agentes comunitrios de saúde; e entrevistas com usurios e familiares. Empregaram-se estratgias de pesquisa inclusivas e participativas. ANLISE DOS RESULTADOS: No houve modelos puros, mas um mosaico de propostas organizacionais. Foram identificados avanos positivos no grupo com maior implantao de estratgias inovadoras em relao melhor integrao dos agentes comunitrios nas equipes das Unidades; percepo de melhora da assistncia pelos trabalhadores e agentes; e facilidade para encaminhamentos e assistncia de casos de saúde mental. As dificuldades identificadas em ambos os grupos foram: comunicao entre os nveis de ateno e dentro das equipes, na implantao do apoio matricial, e aes de promoo saúde incipientes. CONCLUSES: So necessrios o desenvolvimento e a implantao de mecanismos de fixao de profissionais na Ateno Bsica nas grandes cidades. Os ACS so imprescindveis para viabilizar o trabalho territorial proposto pela ESF, utilizando mecanismos de integrao dos ACS s equipes de saúde para contrabalanar a tendncia ao isolamento. Os arranjos pesquisados mostraram-se potentes para produzir essa integrao.

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OBJETIVO: Analisar a evoluo de estimativas do gasto federal com o Programa de Saúde Mental desde a promulgao da lei nacional de saúde mental. MTODOS: O gasto federal total do Programa de Saúde Mental e seus componentes de gastos hospitalares e extra-hospitalares foi estimado a partir de 21 categorias de gastos de 2001 a 2009. Os valores dos gastos foram atualizados para valores em reais de 2009 por meio da aplicao do ndice de Preos ao Consumidor Amplo. Foi calculado o valor per capita/ano do gasto federal em saúde mental. RESULTADOS: Observou-se o crescimento real de 51,3% do gasto em saúde mental no perodo. A desagregao do gasto revelou aumento expressivo do valor extra-hospitalar (404,2%) e decrscimo do hospitalar (-39,5%). O gasto per capita teve crescimento real menor, embora expressivo (36,2%). A srie histrica do gasto per capita desagregado mostrou que em 2006, pela primeira vez, o gasto extra-hospitalar foi maior que o hospitalar. O valor per capita extra-hospitalar teve o crescimento real de 354,0%; o valor per capita hospitalar decresceu 45,5%. CONCLUSES: Houve crescimento real dos recursos federais investidos em saúde mental entre 2001 e 2009 e investimento expressivo nas aes extra-hospitalares. Houve inverso no direcionamento dos recursos, a partir de 2006, na direo dos servios comunitrios. O componente do financiamento teve papel crucial como indutor da mudana de modelo de ateno em saúde mental. O desafio para os prximos anos sustentar e aumentar os recursos para a saúde mental num contexto de desfinanciamento do Sistema nico de Saúde.

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OBJETIVO: Analisar o uso de servios de saúde segundo posio socioeconmica em trabalhadores de uma universidade pblica. MTODOS: Estudo transversal com 759 funcionrios de uma universidade pblica brasileira que referiram restrio das atividades habituais por motivo de saúde nos ltimos 14 dias. Foram utilizados dados de 2001 provenientes da coorte "Estudo Pr-Saúde", realizado no Rio de Janeiro, RJ. O uso de servios de saúde foi avaliado pela proxy busca por assistncia de saúde e tipo de servio. A presena de variaes adicionais na morbidade foi verificada pelo tempo de restrio. Foram analisados os marcadores de escolaridade, renda e ocupao e calculadas razes de propores brutas e ajustadas do uso e por tipo de servio. RESULTADOS: Nvel ocupacional foi o indicador de maior desigualdade no uso de servios de saúde. Aps o ajuste por sexo, idade e demais marcadores de posio socioeconmica, a razo de proporo de uso de assistncia de saúde entre trabalhadores de rotina manual foi 1,31 (IC95% 1,11;1,55) e entre trabalhadores de rotina no-manual foi 1,21 (IC95% 1,06;1,37), comparados aos profissionais, considerada a categoria de referncia. CONCLUSES: Padro de desigualdade social foi observado no uso de servios de saúde em favor dos indivduos de menor posio socioeconmica, mesmo aps o controle por necessidade, com destaque para o marcador de ocupao. As diferenas remanescentes na morbidade dos indivduos parecem no ser suficientes para explicar o achado e fatores ocupacionais podem exercer maior influncia no uso de servios de saúde dessa populao.

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O artigo problematiza certos usos de mtodos qualitativos no campo da saúde coletiva que se caracterizam pela ausncia de referncias tericas e escamoteiam a racionalidade presente na sua exclusiva utilizao como tcnica. A proliferao e aceitao desses estudos possivelmente ocorrem pela fora da racionalidade instrumental com que tm sido conduzidos. Freqentemente vistos de maneira cuidadosa, os resultados nem sempre so secundados pela apresentao criteriosa do quadro terico que fundamenta a interpretao. O uso de tcnicas "validadas", os discursos construdos e as narrativas das aes dos "sujeitos" pesquisados no comprometem o pesquisador na relao, j que prescindem da contextualizao histrico-espacial e do marco terico-metodolgico que imprimem sentido histrico e social aos estudos.

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OBJETIVO: Estimar externalidades associadas s intoxicaes agudas por agrotxicos. MTODOS: Foram estimadas as probabilidades de intoxicao aguda segundo as caractersticas dos estabelecimentos rurais e de municpios no Paran. Foram utilizadas informaes sobre intoxicaes agudas obtidas da Pesquisa de Previso de Safras de 1998 a 1999. Os custos esperados com a intoxicao nessas propriedades foram calculados a partir da soma das despesas mdicas-hospitalares e dos dias de convalescncia necessrios para restabelecer a saúde dos intoxicados. Foi construdo um modelo multinvel para anlise. RESULTADOS: O custo associado intoxicao aguda pode representar at US$ 149 milhes para o Paran, i.e., para cada dlar gasto com a compra dos agrotxicos no estado, cerca de US$ 1,28 poderiam ser gerados em custos externos com a intoxicao. Essa situao poderia ser revertida com a implementao de polticas pblicas, como adoo de programa de incentivo agricultura orgnica nos municpios, cujo custo social com a intoxicao aguda poderia ser reduzido em torno de US$ 25 milhes. CONCLUSES: A sociedade, em especial as populaes mais atingidas pelos agrotxicos, seriam beneficiadas se riscos de intoxicao aguda associados ao atual modelo de produo agrcola fossem reconhecidos e eliminados. necessria a implementao de polticas pblicas e aes integradas envolvendo os campos da economia, da saúde pblica, da agronomia, do meio ambiente, da educao e da cincia e tecnologia, dentre outros.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados prtica de atividade fsica durante a gestao e sua relao com indicadores de saúde materno-infantil. MTODOS: Estudo transversal realizado com todos os nascimentos ocorridos em maternidades no municpio de Rio Grande, RS, durante o ano de 2007 (N = 2.557). As informaes foram obtidas por entrevista, por meio de um questionrio pr-codificado aplicado s mes. Os desfechos de saúde materno-infantil analisados foram: hospitalizao durante a gravidez, parto por cesrea, prematuridade (idade gestacional menor de 37 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g) e morte fetal. RESULTADOS: Relataram ter praticado atividade fsica durante a gestao 32,8% (IC95% 31,0;34,6) das mes. Os fatores associados prtica de atividade fsica na gestao, aps ajustes para possveis confundidores, foram: idade materna (associao inversa), escolaridade (associao direta), ser primigesta, ter feito pr-natal, e ter recebido orientao para a prtica de exerccios durante o pr-natal. Mulheres que praticaram atividade fsica durante a gestao mostraram menor probabilidade de realizao de cesariana e de terem filho natimorto. No houve associao entre atividade fsica e parto prematuro, hospitalizao e baixo peso ao nascer. CONCLUSES: Apenas um tero das mes relatou ter praticado atividade fsica durante a gestao. Esse comportamento foi mais frequente entre mulheres mais jovens, com maior escolaridade e que receberam orientao. Mulheres que praticaram atividade fsica durante a gestao realizaram menos cesarianas e tiveram menor ocorrncia de natimorto.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia em mulheres usurias da ateno primria em saúde, se essas situaes eram detectadas e como eram tratadas pelos profissionais desses servios. MTODOS: Estudo descritivo, de corte transversal, com 14 coordenadores municipais de saúde da mulher, 2.379 usurias de unidades bsicas de saúde, 75 gestores e 375 profissionais, em 15 municpios do estado de So Paulo, realizado entre agosto de 2008 e maio de 2009. Os dados foram coletados por questionrios estruturados e realizou-se anlise descritiva. RESULTADOS: Protocolo de atendimento especfico para as mulheres em situao de violncia foi mencionado em cinco municpios. A maioria dos coordenadores disse que situaes de violncia entre as usurias eram detectadas, embora 74% dissessem que isso no era investigado rotineiramente, o que foi confirmado por 72,3% dos profissionais. Entre as mulheres, 76,5% referiram ter sofrido algum tipo de violncia ao longo da vida e 56,4% relataram violncia por parceiro ntimo; cerca de 30% mencionaram pelo menos um episdio nos ltimos 12 meses; 6,5% disseram ter procurado ajuda em Unidade Bsica de Saúde. CONCLUSES: Relevante proporo de usurias vivenciava violncia em seu cotidiano, especialmente por parceiros ntimos. Maior parte das mulheres no era identificada ou abordada nesses servios e no recebia ajuda. Gestores e profissionais de saúde, embora percebessem a magnitude do problema, no consideravam a ateno bsica preparada para atender essas mulheres. Evidenciou-se a ausncia de rede intersetorial de cuidados para atender mulheres em situao de violncia.