997 resultados para Caracteres chineses - Japão
Resumo:
Na execução de inventários florestais a identificação das espécies é problemática por causa das dificuldades na obtenção de flores, frutos, sementes e folhas. As chaves analíticas usadas na identificação botânica baseiam-se nas diferenças entre as estruturas reprodutivas das plantas. Por isso, a identificação de árvores usa métodos onde a classificação é feita a partir de caracteres vegetativos. Mostra-se que a partir de um banco de dados dendrológicos é possível proceder a identificação botânica de espécies por meio de um computador. Utilizou-se o programa GUESS e um menu de caracteres botânicos selecionados, que permitem distinguir espécies diferentes. Para cada espécie coletou-se dados de 10 a 20 árvores, na Reserva Ducke e nas Estações de Silvicultura Tropical e Manejo Florestal, do INPA, 26 e 90 km ao norte de Manaus, respectivamente, cujo material botânico foi identificado no Herbário do INPA. O Banco de Dados conta com 226 espécies distribuídas em 34 famílias. O programa permite identificar espécies arbóreas, o qual pode ser usado por botânicos, engenheiros florestais, e outros usuários. A identificação é rápida e confiável, mas não deve ser excluída a consulta a herbários para dirimir dúvidas taxonômicas, dada a grande heterogeneidade florística da floresta tropical.
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São apresentados resultados da eficiência da seleção combinada em progênies de meios-irmãos de taxi-branco, com quatro anos de idade, relativamente ao esquema de seleção entre e dentro de famílias de meios-irmãos, As 21 progênies foram estudadas em um delineamento de blocos casualisados no Campo Experimental do Cerrado pertencente ao Centro de Pesquisa Agroflorcstal do Amapá - Embrapa Amapá, no Estado do Amapá, Brasil. As análises de variâncias apontaram diferenças significativas ao nível de 1% de probabilidade para os três caracteres avaliados, indicando serem grandes as chances de obtenção de sucesso com o processo seletivo. Ficou evidenciada a superioridade da seleção combinada sobre a seleção entre e dentro, visto que apresentou ganhos relativos superiores de 30%, 42% e 51% para DAP, biomassa e altura, respectivamente, indicando ser uma estratégia promissora no melhoramento genético de espécies florestais.
Resumo:
Progênies de meios-irmãos de Sclerolobium paniculatum Vogel, com quatro anos de idade, foram analisadas para verificar a existência e a magnitude da variabilidade genética dos caracteres de crescimento em altura, diâmetro à altura do peito, sobrevivência, número de hastes e produção de biomassa. Foram utilizadas 10 repetições num delineamento de blocos casualisados com 21 tratamentos (progênies), com as parcelas experimentais representadas por cinco plantas num espaçamento de 3 x 3 m, implantado no Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá, Amapá, Brasil. Variações genéticas altamente significativas foram observadas para todos os caracteres estudados. Em geral os coeficientes de herdabilidade a nível de médias de famílias mostraram notável superioridade em relação aos demais tipos. As estimativas de ganhos genéticos com a seleção entre e dentro de progênies mostraram a possibilidade de significativos avanços genéticos para os caracteres estudados. Os progressos genéticos com seleção dentro de famílias proporcionaram maiores estimativas de ganho do que a seleção entre famílias, para todos os caracteres estudados.
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Visando determinar o número adequado de repetições para seleção e estimar parâmetros genéticos com economicidade e precisão adequada, 21 progênies de meios-irmãos de Taxi-branco (Selerolobium paniculatum Vogel), com quatro anos de idade, foram analisadas em um experimento de blocos casualisados implantado no Campo Experimental do Cerrado, pertencente ao Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá - Embrapa Amapá, no Estado do Amapá, Brasil. Foram obtidas estimativas dos parâmetros genéticos e fenotípicos para os caracteres de crescimento em altura, diâmetro à altura do peito (DAP) e biomassa, considerando os números de repetições variando de duas até dez. Foi estimada a eficiência da seleção com diferentes números de repetições relativamente ao experimento com dez repetições. Constatou-se não haver vantagem em empregar número de repetições superiores a três, visto que a precisão experimental praticamente não se alterou nos demais tratamentos, o mesmo ocorrendo com as estimativas dos parâmetros genéticos e seus desvios padrões associados. A eficiência de seleção foi alta, evidenciando uma concordância quase plena entre as progênies selecionadas com menor número de repetições comparativamente ao experimento com dez repetições, sugerindo que o emprego de menor número de repetições (três) e avaliação de maior número de progênies é uma estratégia promissora para aumentar as chances de sucesso no processo seletivo de Sclerolobium paniculatum
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O cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal) é uma hortaliça da Amazônia, domesticada pelos índios, que pode produzir até 100 t/ha de frutos ricos em sais minerais e vitaminas. Os frutos são utilizados pelas populações tradicionais da região nas formas de sucos, sorvetes, doces e molhos para carnes bovina, de frango e de peixes. Treze caracteres morfológicos e químicos dos frutos de 24 etnovariedades da Amazônia brasileira, peruana e colombiana foram utilizadas para estimar os coeficientes de correlações fenotípica (rf), genética (rg) e de ambiente (ra) entre pares de caracteres. Na maioria dos casos, as correlações genéticas apresentaram valores superiores aos das fenotípicas e de ambientes, indicando que o ambiente teve pouca influência. Entre os caracteres morfológicos, as dimensões dos frutos são estreitamente relacionadas com o teor de umidade. Não foram observadas correlações entre caracteres morfológicos e químicos que pudessem ser úteis ao melhoramento do cubiu. Entre os caracteres químicos, as correlações entre brix e acidez e açúcares redutores e açúcares totais foram altas e positivas (rg = 0,62 e rg = 0,83), respectivamente. Entre vários caracteres químicos será difícil praticar seleção simultânea sem perda de genótipos.
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Pesquisas com a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) têm sido intensificadas em vários países devido ao crescente uso dessa espécie para produção agrícola de palmito, em substituição à exploração predatória de palmeiras silvestres. Por ser uma espécie ainda pouco estudada, pesquisadores utilizam diferentes caracteres para avaliar o crescimento e a produção, frequentemente medidos de formas distintas, impossibilitando assim a comparação de resultados. O presente trabalho faz uma revisão dos métodos para análise de crescimento e produção em pupunheira, e propõe a padronização de medidas a serem usadas em experimentos agronômicos e genéticos visando a produção de palmito. As medidas vegetativas essenciais são altura, número de folhas e número de perfilhos, enquanto as opcionais são diâmetro da planta, área foliar e biomassa foliar. As medidas produtivas essenciais são número de palmitos colhidos, peso e comprimento do palmito (tipo exportação), considerando-se como opcionais peso do estipe tenro (resíduo basal), peso da folha tenra (resíduo apical) e diâmetro do palmito. O uso dessas medidas, como explicadas aqui, permitirá a comparação de resultados entre experimentos em diferentes ambientes e com diferentes genótipos, bem como a estimação de vários parâmetros fisiológicos de crescimento e produção.
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São descritas duas novas espécies de Sciaenidae da região Amazônica, pertencentes aos gêneros Pachyurus e Plagioscion. Pachyurus junki sp. n. difere das demais espécies congenéricas descritas por apresentar a seguinte combinação de caracteres: extremidade posterior da nadadeira pélvica distante do ânus; largura interorbital contida menos do que 6,0 vezes no comprimento da cabeça; segundo espinho da nadadeira anal contido mais do que 2,1 vezes no comprimento da cabeça; 29 a 33 raios na nadadeira dorsal; 11 a 16 séries de escamas acima da linha lateral; 11 a 16 séries de escamas abaixo da linha lateral e 58 a 68 escamas perfuradas na linha lateral. Plagioscion montei sp. n. difere das demais espécies do gênero por apresentar: ânus distante da nadadeira anal, estando a distância ânus-anal contida de 2,4 a 3,5 vezes no comprimento da cabeça; nadadeira peitoral relativamente longa, quando adpressa sua extremidade posterior chega próximo ou ultrapassa a linha vertical que passa pela origem do ânus; largura interorbital relativamente ampla, contida entre 3,5 e 5,0 vezes no comprimento da cabeça e segundo espinho da nadadeira anal forte e curto, contido de 2,5 a 4,4 vezes no comprimento da cabeça.
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Estudo taxonômico das espécies neotropicais de Melittomma é apresentado, enfatizando as espécies distribuídas no território brasileiro. Discute-se brevemente os caracteres diagnósticos de M. brasiliense com dados de sua distribuição geográfica; descrições e ilustrações de três novas espécies, Melittomma nana sp.n. distribuída pela região Neotropical, Μ. brunnea sp.n. da Amazônia Central e M. panamensis sp.n. do Panamá, são apresentadas.
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O presente estudo teve como objetivos apresentar informações bionômicas e de distribuição sobre larvas e pupas de simulídeos na Amazônia Central, delimitada aqui como Manaus (AM) e municípios nos arredores (Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Careiro da Várzea, Manacapum, Novo Airão), assim como apresentar chaves para todos os estágios das espécies presentes na área. Amostrou-se 79 locais, que foram caracterizados com os seguintes parâmetros físico-químicos: largura, profundidade, correnteza, vazão, pH, temperatura, vegetação predominante e presença de represamento d'água. Onze espécies foram coletadas nos igarapés dessa área (Simulium cauchense Floch & Abonnenc, Simulium daltanhani Hamada & Adler, Simulium goeldii Cerqueira & Nunes de Mello, Simulium iracouboense Floch & Abonnenc, Simulium maroniense Floch & Abonnenc, Simulium perflavum Roubaud, Simulium quadrifidum Lutz, Simulium rorotaense Floch & Abonnenc, Simulium trombetense Hamada, Py-Daniel & Adler, Simulium "6-B1" e Simulium "A"). Simulium argentiscutum Shelley & Luna Dias foi coletada apenas como fêmeas adultas, picando seres humanos no município de Itacoatiara. Chaves para larvas, pupas e adultos fêmeas e machos, com ilustrações de caracteres relevantes, das 12 espécies presentes na Amazônia Central, são fornecidas. Os imaturos de Simuliidae se distribuíram de maneira distinta, formando grupos de espécies diferenciados pelas características medidas no criadouro.
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O presente trabalho tem como objetivo analisar alguns aspectos do manejo da criação do pirarucu, nos itens relativos à reprodução, alevinagem, alimentação, crescimento rusticidade e aspectos econômicos. Mesmo havendo medidas de proteção, a pesca é predatória e com graves prejuízos aos estoques naturais. O cultivo é viável, em razão do extraordinário desenvolvimento ponderal, chegando a alcançar em torno de 10 kg, com apenas um ano de criação. Desova naturalmente a partir do quinto ano de idade, com peso em torno de 40 a 45 kg e de forma parcelada. Excetuando-se o período de reprodução, não apresenta caracteres sexuais secundários extragenitais. No ambiente natural, a idade e o período da primeira maturação sexual, não estão perfeitamente definidos. Usa-se a densidade de um indivíduo para cada 200m2 de área inundada, quando são utilizados os açudes como locais de reprodução. O processo empregado na obtenção de alevinos dessa espécie consiste na captura no próprio açude onde ocorre a reprodução. O arraçoamento dos alevinos deve ser feito em quantidade equivalente a 8-10% do seu peso vivo de carne de peixe. Embora sejam ictiófagos, os alevinos dessa espécie apresentam excelentes taxas de sobrevivência chegando a 100%, devido não fazerem canibalismo. Além da respiração branquial, os pirarucus utilizam a bexiga vascularizada como órgão de respiração acessória. A produção de pirarucu na bacia amazônica baseia-se na captura em ambientes naturais. Em sistema extensivo de criação, foram obtidas 199,7 toneladas de pirarucu, no ano de 1962, nos açudes do Nordeste brasileiro.
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Estimou-se a eficiência de diferentes métodos da seleção precoce em progênies de meios irmãos de taxi-branco (Sclerolobium paniculatum Vogel, Leguminosae), espécie florestal originária da região amazônica, com ampla adaptação a diferentes condições ecológicas, e produtora de madeira de boa qualidade para produção de carvão. O experimento foi instalado em 1989 no Campo Experimental do Cerrado em Macapá-AP (0° 22'N, 51°04'W e 50 m de altitude) com as 21 progênies de meios-irmãos delineadas em blocos ao acaso, com dez repetições e parcelas em fileiras de cinco plantas no espaçamento de 3 x 3 m. Aos 48 e 96 meses de idade foram avaliados: a altura da planta, o diâmetro à altura do peito (DAP) e a biomassa. Na estimativa da eficiência da seleção precoce, foram utilizadas as seguintes metodologias: flutuação das estimativas dos parâmetros genéticos nas diferentes idades; estimativa e decomposição da interação genótipo x ambiente; resposta correlacionada com a seleção; e seleção na idade juvenil e correspondente na idade adulta. As famílias avaliadas apresentaram variabilidade genética para os três caracteres, sendo a estimativa da herdabilidade no sentido restrito em nível de famílias superior a 84% nas duas idades, indicando ser essa população promissora para a continuidade do programa de melhoramento. Todas as metodologias empregadas na avaliação da eficiência da seleção precoce foram concordantes em recomendar que essa estratégia deve ser utilizada em futuros trabalhos de melhoramento genético do taxi-branco.
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Devido à ocorrência de epidemias severas de pústula bacteriana ou mancha bacteriana no pimentão, causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. vesicatoria (Doidge) Dye., o cultivo do pimentão na várzea do Rio Solimões, próximo à Manaus, encontra-se em decadência. O INPA, desde 1976, desenvolve um Programa de Melhoramento Genético do Pimentão visando incorporar resistência ao patógeno. Neste trabalho são relatados os resultados obtidos em três ensaios, nas áreas de terra firme e várzea do Estado do Amazonas, envolvendo progênies F13 e F14 do cruzamento interespecífico entre Capsicum annuum e C. chinense, denominado HP-12, em cujas progênies vêm sendo realizadas seleções genealógicas visando obter variedades resistentes ao patógeno X. campestris pv. vesicatoria e alta capacidade produtiva, sob condição de cultivo em ambientes quentes e úmidos. Quando a população de hospedeiros foi constituída por indivíduos resistentes e suscetíveis, a curva de progresso da doença adaptou-se melhor ao modelo monomolecular, onde níveis mais elevados de resistência, conferidos por um genótipo, foram devidos à sua capacidade de restringir a velocidade do progresso da doença. Nos três ensaios, as progênies selecionadas pelo Programa apresentaram maior resistência e capacidade produtiva, quando comparadas à testemunha suscetível (Cascadura Ikeda), em condições de ocorrência da doença e verificou-se que a capacidade de produção de frutos está relacionada aos níveis de resistência do hospedeiro ao patógeno. Por outro lado, levando-se em conta os caracteres de resistência e capacidade produtiva das progênies inferiu-se que a espécie C. chinense é um recurso genético importante como fonte de resistência a X. campestris pv. vesicatoria nos programas de melhoramento do pimentão.
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O objetivo deste trabalho é registrar a ocorrência de Ugni Turcz., um gênero raro e mal conhecido na Amazônia Brasileira. Ugni é composto por quatro espécies, sendo que apenas Ugni myricoides (Kunth) O. Berg ocorre no Brasil, habitando principalmente regiões de altitude nos Estados de Roraima e Amazonas (Serra da Neblina), sendo conhecido nos Herbários regionais somente de uma coleta. Ugni têm sido considerado por muitos botânicos como sinônimo de Myrtus Linnaeus, devido ambos apresentarem caracteres morfológicos muito semelhantes entre si. Porém, Ugni é caracterizado por apresentar hábito arbóreo ou arbustivo, folhas pequenas, freqüentemente com 2 cm de comprimento ou menos, coriáceas, margens revolutas, venação secundária inconspícua, inflorescências unifloras, corola (4) 5-mera, pétalas brancas, com mancha avermelhada no centro, estames 25-30, anteras sagitadas, ovário (2-) 3-locular, 4-23 óvulos por lóculo, sementes 15-20 e embrião em forma de C.
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Mansonella ozzardi is transmitted by two dipterian families, Ceratopogonidae (midges) and Simuliidae (black flies). In Brazil, black flies are vectors for this filariasis until now. In this paper, we determined the seasonality, parity capacity and parasitic infection rate of Cerqueirellum argentiscutum. The work was carried out in the Porto Japão community, Lower Solimões River, Amazonas, Brazil. Results show that the black flies were more abundant during the rainy season (from December to May). The number of parous flies was higher in every sampling during the course of year. Monthly Biting Rate (MBR1 123742.00, MBR2 86701.50) was high, although Parasitic Infection Rate (PIR1 0.06, PIR2 0.08) and Annual Transmission Potential (ATP 7.25) were low in numbers.
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No presente trabalho é feito um levantamento dos casos de dimorfismo sexual em Siluriformes e Gymnotiformes. Este levantamento se restringe às formas Neotropicais, com ênfase mais especificamente, às da Amazônia. Peixes dessa região possuem uma grande diversidade, ainda que os limites intraespecíficos não estejam bem definidos. Embora preliminar, o mapeamento de características dimórficas em um cladograma referente a família Loricariidae (Siluriformes) auxilia na demonstração de que padrões de dimorfismo sexual são consistentes com hipóteses de monofiletismo. Em Apteronotidae (Gymnotiformes), com base no mapeamento dos caracteres tamanho e forma do focinho e presença de dentes diferenciada em árvores filogenéticas, podemos inferir que esses caracteres originaram-se como eventos independentes em vários táxons. Recentemente, em Gymnotiformes, foram detectados casos de erros taxonômicos atribuídos a diferenças extremas entre machos e fêmeas.