967 resultados para Bone Marrow Diseases


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Realizamos um estudo observacional de pacientes com mucopolissacaridose tipo VI, com o objetivo de determinar o perfil epidemiológico, clínico e bioquímico de um grupo de pacientes sul-americanos a fim de contribuir em estudos futuros de correlação genótipo-fenótipo e de avaliação de protocolos clínicos. Os critérios de inclusão foram: ter 4 anos ou mais e confirmação bioquímica da doença (níveis reduzidos da atividade da ARSB, aumento de GAGs urinários e atividade normal de outra sulfatase). Os critérios de exclusão foram: terapia com reposição enzimática atual ou prévia ou ter realizado transplante de medula óssea. Foram avaliados 28 pacientes por anamnese, exame físico, acocardiograma, eletrocardiograma, avaliação oftalmológica, medidas de glicosaminoglicanos urinários e da atividade da N-acetilgalactosamina-4-sulfatase em leucócitos. A amostra estudada tinha 92,9% de brasileiros, sendo 53,8% da região sudeste. No momento da avaliação, a média de idade foi de 97,1 meses e a média de idade ao diagnóstico foram de 48,4 meses. Em 88% da amostra os sintomas iniciaram com menos de 36 meses e em 27% das famílias houve relato de consangüinidade entre os pais. A média de peso e estatura ao nascimento foi de 3481 gramas e 51,3 centímetros, respectivamente. Da amostra, 57,1% nasceram de parto vaginal. Todos apresentavam alguma alteração ecocardiográfica, bem como opacificação corneana. As manifestações clínicas mais freqüentes foram: baixa estatura, opacificação corneana, facies grosseira, contraturas articulares e mãos em garra. A média da atividade enzimática em leucócitos foi de 5,4 nmoles/h x mg proteína e a excreção urinária de glicosaminoglicanos foi, em média, 7,9 vezes superior ao normal. O número de manifestações clínicas citadas não apresentou correlação significativa com a idade, com a excreção urinária de GAGs ou com a atividade enzimática em leucócitos. Também não houve correlação significativa entre a excreção urinária de GAGS e a atividade enzimática. Concluímos que a MPS VI é uma patologia com alta morbidade e que, comparados com a literatura, os pacientes da nossa amostra têm um diagnóstico tardio e maior freqüência de alterações cardiológicas.

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Introdução: A anfotericina B é a droga de escolha para o tratamento de doenças fúngicas severas, estando associada, no entanto, a alta incidência de nefrotoxicidade. O uso de anfotericinas modificadas está associado a elevado custo. Em grupos de baixo risco o uso de sobrecarga hidrossalina pode ser suficiente para evitar perda severa de função renal. Métodos: Foram estudados prospectivamente pacientes internados em hospital universitário, com idade superior a 12 anos, e que estavam dentro das primeiras 24 horas de uso de anfotericina B. Foram excluídos pacientes em centros de terapia intensiva e que estivessem em uso de drogas vasoativas. Solução salina 0,9% (500 ml) foi infundida antes e após a anfotericina B. Foram coletados exames na inclusão e no término do tratamento. A dosagem de creatinina sérica foi repetida após 30 dias do término do tratamento. Resultados: Foram estudados 48 pacientes. A média de elevação da creatinina sérica foi de 0,3 (0,18-0,41) mg/dl., representando um decréscimo médio de 25 (12,8-36,9) ml/min na depuração de creatinina endógena (DCE). Insuficiência renal aguda (IRA), definida pela elevação maior do que 50% da creatinina basal, ocorreu em 15 pacientes (31,3%). Pacientes que utilizaram antibióticos e aqueles em status pós-quimioterapia ou submetidos a transplante de medula óssea foram os que apresentaram maior risco de desenvolverem IRA. A creatinina e a DCE após 30 dias do término do tratamento não diferiram de seus valores basais. Conclusão: Em pacientes de baixo risco, o uso de anfotericina B com adminstração profilática de solução fisiológica foi associado à alteração pequena e reversível da função renal. Devido ao alto custo, o uso de métodos mais dispendiosos nestes pacientes não parece justificado no momento. Ensaios clínicos randomizados são necessários nesta população.

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Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar as condições de saúde bucal e a ocorrência de anomalias dentárias em crianças tratadas para leucemia linfoblástica aguda (LLA) no Serviço de Oncologia Pediátrica (SOP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), comparadas com um grupo crianças saudáveis. Amostra: foram selecionadas 56 crianças com diagnóstico de LLA e analisadas as presenças de anomalias dentárias e os índices CPO-D (cariado, perdido, obturado-dente), IPV (índice de placa visível), ISG (índice de sangramento gengival) e fluxo salivar. As crianças tratadas apresentaram uma média de idade, na época do diagnóstico da LLA, de 5,3 ± 2,6, e 11,8 ± 4,2 na avaliação, sendo 32 masculinos e 24 femininos. Os pacientes tratados para LLA foram divididos em três grupos: crianças tratadas somente com quimioterapia, com quimio e radioterapia, e com quimio, radio e transplante de medula óssea. Resultados: os resultados revelaram 80,4% de anomalias dentárias nas crianças tratadas, ou seja, 45 destas apresentaram pelo menos uma alteração, e o grupo de pacientes tratados com quimio, radio e submetidos ao transplante de medula óssea foi o que revelou a maior média de anormalidades dentárias por indivíduo (15,37 ± 15,03), não ocorrendo diferença estatística entre os gêneros. As crianças tratadas para LLA obtiveram CPO-D de 1,9 ± 4,0, ISG de 26,5%, IPV de 72,0%, e índice de fluxo salivar médio de 0,19 mL/min criança. Já o grupo de crianças sadias apresentou CPO-D de 1,52 ± 3,5, ISG de 11,1%, IPV de 53,8% e índice de fluxo salivar médio de 0,27 mL/min. Conclusão: o tratamento para a cura da LLA provoca um aumento significativo no número de anomalias dentárias, sendo mais freqüente nos pacientes menores de cinco anos de idade, principalmente nos pacientes submetidos a quimio e radioterapia associadas ao transplante de medula óssea, o que requer, por parte do cirurgião-dentista, intervenções clínicas diferenciadas e cuidadosas nestes pacientes, tendo-se em vista também os índices aumentados de ISG e IPV. As alterações sofridas pelas glândulas salivares durante o tratamento não são permanentes sob o aspecto do fluxo salivar, que retorna à normalidade. A orientação e o acompanhamento adequados destes pacientes por parte da equipe de saúde bucal podem mantê-los com o índice de CPO-D dentro dos padrões preconizados pela Organização Mundial de Saúde.

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Human multipotent mesenchymal stromal cells (MSCs), also known as mesenchymal stem cells, have become an important and attractive therapeutic tool since they are easily isolated and cultured, have in vitro expansion potential, substantial plasticity and secrete bioactive molecules that exert trophic effects. The human umbilical cord as a cell source for cell therapy will help to avoid several ethical, political, religious and technical issues. One of the main issues with SC lines from different sources, mainly those of embryonic origin, is the possibility of chromosomal alterations and genomic instability during in vitro expansion. Cells isolated from one umbilical cord exhibited a rare balanced paracentric inversion, likely a cytogenetic constitutional alteration, karyotype: 46,XY,inv(3)(p13p25~26). Important genes related to cancer predisposition and others involved in DNA repair are located in 3p25~26. Titanium is an excellent biomaterial for bone-implant integration; however, the use can result in the generation of particulate debris that can accumulate in the tissues adjacent to the prosthesis, in the local bone marrow, in the lymph nodes, liver and spleen. Subsequently may elicit important biological responses that aren´t well studied. In this work, we have studied the genetic stability of MSC isolated from the umbilical cord vein during in vitro expansion, after the cryopreservation, and under different concentrations and time of exposition to titanium microparticles. Cells were isolated, in vitro expanded, demonstrated capacity for osteogenic, adipogenic and chondrogenic differentiation and were evaluated using flow cytometry, so they met the minimum requirements for characterization as MSCs. The cells were expanded under different concentrations and time of exposition to titanium microparticles. The genetic stability of MSCs was assessed by cytogenetic analysis, fluorescence in situ hybridization (FISH) and analysis of micronucleus and other nuclear alterations (CBMN). The cells were able to internalize the titanium microparticles, but MSCs preserve their morphology, differentiation capacity and surface marker expression profiles. Furthermore, there was an increase in the genomic instability after long time of in vitro expansion, and this instability was greater when cells were exposed to high doses of titanium microparticles that induced oxidative stress. It is necessary always assess the risks/ benefits of using titanium in tissue therapy involving MSCs, considering the biosafety of the use of bone regeneration using titanium and MSCs. Even without using titanium, it is important that the therapeutic use of such cells is based on analyzes that ensure quality, security and cellular stability, with the standardization of quality control programs appropriate. In conclusion, it is suggested that cytogenetic analysis, FISH analysis and the micronucleus and other nuclear alterations are carried out in CTMH before implanting in a patient

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Blood and bone marrow samples were taken from 112 Didelphis spp., collected between March 2005 and February 2006, from urban and peri-urban areas of Bauru, São Paulo State, Brazil, to evaluate the hypothesis that these animals might constitute a reservoir of Leishmania spp. Anti-Leishman ia ssp. antibodies were screened in the serum samples using an enzyme-linked immuno-sorbent assay (ELISA) and the polymerase chain reaction (PCR). PCR was performed on fragments of DNA samples from Leishmania spp. using primers 13A and 13B, and showed a positive outcome in 91.6% of the 112 samples tested. of the 107 samples analyzed by ELISA, 71 % were positive. Evidence of epidemiological risk factors such as a circulating parasite and freely moving vectors suggests that Didelphis spp. may participate in the transmission cycle of Leishmania spp. in Bauru. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O sangue do cordão umbilical humano tem sido crescentemente utilizado como fonte de células-tronco. Os modelos experimentais de células-tronco da medula óssea, em cães, têm propiciado informações importantes para transplantes medulares em humanos. Vários trabalhos citam a influência do tipo de parto nas características do sangue do cordão umbilical (SCU) humano. Entretanto, não existem relatos sobre a colheita do sangue do cordão umbilical de cães. O objetivo deste ensaio é avaliar a influência do tipo de parto na hematologia do cordão umbilical de cães. No presente protocolo experimental, foram estudados 54 fetos de cães, ao final da vida intra-uterina, provenientes de parto normal (n=24) e cesariana (n=30). A colheita de sangue do cordão umbilical foi realizada com seringa de cinco mL contendo solução anticoagulante EDTA (1mg/1mL sangue). em seguida, a contagem global de hemácias, leucócitos, plaquetas, a determinação da concentração de hemoglobina, taxa de hematócrito, os índices eritrocitários foram realizados no contador automático de células. A contagem diferencial de leucócitos foi determinada em esfregaços de SCU corados com May-Grunwald-Giemsa (MGG). Com relação ao eritrograma e ao plaquetograma, não houve diferença significativa entre as amostras obtidas em cesarianas e partos normais. Os valores do leucograma do SCU colhido em partos normais foram superiores àqueles obtidos em cesarianas (P<0,05). Portanto, o tipo de parto influencia os valores hematológicos do cordão umbilical de cães.

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This study assessed the effects of a single intracoronary injection of autologous stem cells on the cardiac function of dogs with Chagas cardiomyopathy. Bone-marrow-derived stem cells were delivered into the right and left coronary arteries of 5 mature dogs with mildly compromised cardiac function due to chronic Chagas cardiomyopathy. Blood pressure and electrocardiographic and echocardiographic parameters were recorded at monthly intervals for 6 mo in the 3 dogs that survived. Although no changes were observed in the electrocardiogram and blood pressure, there was a significant increase in peak velocity of aortic flow 3 mo after stem cell transplantation. Pre-ejection period, isovolumic relaxation time, and the Tei index of myocardial performance were reduced significantly 4 mo after the procedure. All significant changes persisted to the end of the study. The results suggest that the transplantation of autologous bone-marrow-derived stem cells into the coronary arteries of dogs with Chagas cardiomyopathy may have a beneficial effect but the small number of dogs studied was a limitation.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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This study was performed to evaluate the efficiency of four different lineages (95/01, L1, 96/22 and JABK) of Lentinula edodes (BERK.) Pegler mushroom (shiitake) for inhibiting the N-ethyl-N-nitrosourea (ENU) clastogenicity in vivo. Male Swiss mice (10 animals/group) were treated during 15 consecutive days with dried mushroom added to basal diet under three different concentrations (1, 5 and 10%). At day 15, mice were intraperitoneally injected with ENU (50 mg/kg body weight) and sacrificed 24 h later for evaluation of micronucleated bone marrow polychromatic erythrocytes (MNPCE). Negative and positive controls (10 animals each), receiving basal diet and saline or ENU ip injection, respectively, were also evaluated. Results showed that pretreatments with diets containing the lineages 95/01, L1 and 96/22 reduce the frequencies of MNPCE induced by ENU. The absence of an antimutagenic activity for the lineage JABK might be related to intrinsic differences among the lineages such as biochemical composition. Taken together, our data show that the differences in protective activities of the mushrooms need to be clarified in further studies and the mechanisms for such activities need to be investigated. (C) 2003 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Anacardium occidentale L. (Anacardiaceae), popularly known as cajueiro is a native plant to Brazil, and largely used in popular medicine to treat ulcers, hypertension and diarrhea. In the present study, acute, 30-day subacute toxicity and genotoxicity assays were carried out. The crude extract did not produce toxic symptoms in rats in doses up to 2000 mg/kg. Based on biochemical analyses of renal and hepato-biliary functions, such as the level of urea, creatinine, transaminases and alkaline phosphatase, we determined that the extract is generally tolerated by rats. This was also confirmed by hematological and histopathological exams. Genotoxicity was accessed by the Ames test in Salmonella typhimurium strains TA97, TA98, TA 100, TA 102 and by the bone marrow micronucleus test in mice. The extract was shown to induce frameshift, base pair substitution and damage to the chromosomes. However, this effect was less deleterious than the clastogenic effect of ciclophosphamide. (c) 2006 Elsevier B.V.. All rights reserved.

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Lycopene is a natural carotenoid, free radical scavenger, and presents protective effects by inhibiting oxidative DNA damage. The objective of the current study was to investigate the cytogenetic effects of a single acute and four daily gavage administrations of lycopene, and to examine possible protective effects on chromosomal damage induced by the antitumor drug cisplatin (cDDP) in rat bone marrow cells. The animals were divided into treatment groups, with three lycopene doses in the acute treatment (2, 4, and 6 mg/kg b.w.), three lycopene doses in the subacute treatment (0.5, 1.0, and 1.5 mg/kg b.w.) with and without cDDP (5 mg/kg b.w. i.p.), and respective controls. The results indicated that lycopene is neither cytotoxic nor clastogenic when compared with the negative controls (P > 0.01). cDDP-treated animals submitted to acute and subacute treatments with different lycopene doses showed a significant reduction (p < 0.01) in the number of abnormal metaphases when compared with the animals treated only with cDDP. The protective effects of lycopene on cDDP-induced chromosomal damage may be attributed to its antioxidant activity. These results suggest that this carotenoid may prove useful in reducing some of the toxic effects associated with certain classes of chemotherapeutic agents. (c) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.