973 resultados para Bancos estrangeiros - Brasil


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Lima Barreto aborda o intelectual do seu tempo a partir do seu ideal de arte social, e dentro deste ideal de arte o intelectual aquele que mantm articulao com o saber, e faz disto um benefcio para a coletividade (OAKLEY, 2011). Portanto, este trabalho aborda as figuraes da intelectualidade no Brasil utilizando a idealizao de arte e intelectual de Lima Barreto em nossas anlises sobre a figura do intelectual. Inevitavelmente ao tratar da temtica do intelectual no poderamos deixar de abordar a prpria figura de Lima Barreto como intelectual em seu tempo. Assim sendo, busca-se compreender Lima Barreto como intelectual preterido por seus contemporneos, bem como no engajado em lutas de classes sociais, distante de qualquer categoria de intelectual orgnico de Gramsci. Com isto infere-se que Lima Barreto no fazia parte da elite intelectual da Belle poque, e nem era porta-voz do subrbio. Ele foi um escritor e intelectual militante somente de uma causa: a arte como ferramenta para comunho entre os homens. Escolhemos o gnero crnica por ela ser algo dirio, escrita de observador e gnero onde Lima pode explorar a sua escrita irnica e sarcstica sobre diversos temas, em especial o intelectual (S, 2005). Portanto, as crnicas de Lima Barreto podem nos oferecer uma melhor representao dessas figuraes do intelectual, seja na poltica, imprensa ou literatura. Lima Barreto vai construir seu ideal de arte e intelectual dentro da sociedade Belle poque, sociedade essa que abrigava um trabalho de elaborao da literatura em que a forma era mais importante do que o contedo e fomentava a poltica de modernizao do pas numa clara imitao dos modos e costumes europeus em nossa literatura. Ao contrrio disto, Lima Barreto defendia que o importante, para o intelectual, era o trato com o contedo, ser contemporneo, uma relao verdadeira com a inteligncia e que sua escrita estivesse a servio do bem comum. Evidente que a literatura idealizada por Lima Barreto era utpica, mas militante, e por isso que ele, Lima Barreto, um intelectual de resistncia

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O objetivo desta tese traar um panorama histrico das polticas pblicas de planejamento familiar do Estado brasileiro, inserindo-o no contexto da complexa conjuntura sociopoltico-econmica no perodo de 1980 at a atualidade. Mediante pesquisa bibliogrfica e documental, investigam-se, na interseo das polticas para populao, mulher e sade, as influncias e interesses que incidem sobre programas de planejamento familiar. Aps recuperar brevemente a trajetria dos movimentos de mulheres e feministas, que constituram atores sociais centrais no debate sobre as polticas de populao e de planejamento familiar, focaliza-se a drstica reduo nas taxas de fecundidade da mulher brasileira ocorrida a partir dos anos 1960, na vigncia oficial de uma poltica natalista, mas na omisso do Estado ao permitir a difuso no pas de organizaes de cunho controlista, que viabilizaram s mulheres o acesso plula anticoncepcional e esterilizao. Acompanha-se a evoluo das polticas de populao em nvel mundial, destacando a atuao da Organizao das Naes Unidas e de suas conferncias mundiais, focalizando a Conferncia Internacional de Populao e Desenvolvimento realizada no Cairo em 1994, que provocou uma inflexo nas polticas de sade da mulher para sade reprodutiva. No Brasil, que j contava com um programa pioneiro de sade da mulher o Paism (1983) , os efeitos do Cairo vieram somar-se definio do planejamento familiar pela Constituio de 1988 e instituio do Sistema nico de Sade em 1990. A anlise permitiu identificar as influncias externas e internas que incidem sobre a poltica de planejamento familiar. A poltica de planejamento familiar do pas hoje configura-se democrtica, abrangente e descentralizada, sendo a principal tenso identificada entre seus enunciados e sua implementao na prtica, ou seja, s ser efetiva se houver um controle social eficaz.

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Nesse trabalho analisei a resistncia e permanncia dos padres da Companhia de Jesus no Brasil e a co mpreenso em torno do debate da atuao desses religiosos, aps a Reforma Pombalina ocorrida em 1759; abordando ainda, as outras duas supresses sofridas pela Companhia de Jesus, em 1834 e 1910, respectivamente. Buscando as estratgias e as tticas utilizadas pela Ordem. A Companhia circulou em vrios setores da sociedade nos pases e m que esteve presente, agindo com intuito de converter e civilizar dentro dos cnones da Ordem. Em seu campo de ao damos destaque ao educativo, especificamente aos seus Colgios. Devido amplitude do tema, visto que, este acontecimento teve conseqncias em vrios pases e nos diversos setores da sociedade dos quais os jesutas faziam parte, me detive mais detalhadamente no estudo dos padres no Rio de Janeiro, que tr ansversalizou dois Colgios: o Santo Incio e o Anchieta. Adentramos nas tticas e estratgias ut ilizadas pelos jesutas para circularem entre o sagrado e o profano, de forma dinmica e recproca e como forma de agir. Ao que se perceber na suas inst ituies de ensino, locais de lutas pelos interesses de u m saber-poder, que implica no seu modo de formao dos alunos. O trabalho procurou contribuir para aprofundar nos meandros de uma histria pouco conhecida: a permanncia dos jesutas. A partir da fo i possvel perceber a rede de sociabilidade que ut ilizaram em suas aes, a representao que fizeram da Ordem, o sentido e a proposta da sua educao. Para realizao da pesquisa, as principais fo ntes foram os Decretos Rgios e as correspondncias trocadas entre o Rei e os Governadores Gerais das Provncias, documentos localizados no Arquivo Nacional. Tambm correspondncias trocadas entre os superiores e reitores dos Colgios Jesutas, peridicos, cadernos de exerccios, fo lhetos, fotografias, livros de matrculas e mdias anuais, entre outros, encontrados no acervo de memria dos Colgios Santo Incio e Anchieta. Os documentos do a ver a tenso existente entre o silncio quanto histria dos jesutas aps sua expulso, a permanncia e a atuao dos mesmos nos diversos campos, principalmente o educativo.

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As doenas cardiovasculares possuem a maior taxa de bitos no mundo, e notavelmente nos ltimos anos as pesquisas genticas sobre as mesmas esto baseadas em estudos de associao, no qual o gene suspeito que esteja em maior frequncia entre os pacientes passa a ser considerado um possvel fator causal. Os polimorfismos genticos que ocorrem no receptor beta-adrenrgico podem resultar em mudanas significativas na funo do receptor, podendo acarretar fisiopatologias. Neste trabalho, o objetivo foi estimar a diversidade e a frequncia do polimorfismo Ser49Gly do gene do receptor beta-adrenrgico 1 a partir de uma amostra de 188 indivduos da populao do Estado do Rio de Janeiro. As frequncias tambm foram analisadas a partir da estratificao da amostra por critrio fenotpico em funo do padro de cor da pele em (negros e no negros) ou ancestralidade gentica em (afrodescendente e no afrodescendente), definida atravs da informao dos marcadores de ancestralidade Indels e SNP de cromossomo Y, para avaliar se os padres de ancestralidade ou cor da pele so fundamentais para a diferenciao e distanciamento gentico. Fragmentos de interesse foram amplificados por PCR (reao de cadeia de polimerase) com primers especficos para o marcador Ser49Gly e as reaes de genotipagem foram realizadas com enzimas de restrio Eco0109I. Os valores da heterozigosidade variaram entre 0,25-0,50 e 0,20-0,41 nos grupos estratificados por ancestralidade e cor da pele, respectivamente. No que diz respeito anlise do equilbrio de Hardy-Weinberg, no houve um desvio significativo na distribuio do marcador nas amostras gerais do Estado do Rio de Janeiro, ou mesmo nas amostras estratificadas. A distribuio dos alelos na amostra dos 188 indivduos da populao geral do Rio de Janeiro (AC_RJ) mostrou uma frequncia de 80,30% e 19,70% para o alelo selvagem e mutado Ser49Gly, respectivamente. A comparao das anlises sobre a distribuio das frequncias allicas para este marcador mostrou a ocorrncia de diferenas significativas na distribuio das frequncias allicas entre negros e no negros e afrodescendentes e no afrodescendentes. A diferena significativa observada entre os negros e afrodescendentes, foi em menor grau de distanciamento. A informao obtida em relao ancestralidade foi crucial para a obteno dos dados sobre o aumento da varivel mutada do polimorfismo Ser49Gly nas populaes negras e afrodescendentes do Estado Rio de Janeiro. Tal evidncia, em combinao com estudos clnicos podem contribuir para uma anlise pormenorizada do padro de susceptibilidade doena em questo, em falhas do mecanismo deste receptor.

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O objetivo desta tese investigar a forma como crimes femininos em contexto de relaes amorosas eram pensados entre 1890 a 1940 no Rio de Janeiro. Para tanto, foram pesquisados processos criminais abertos para apurar delitos femininos contra companheiros amorosos ou contra rivais. Alm destes documentos, foi investigada a produo cientfica sobre crime feminino, realizada por psiquiatras, neurologistas, mdico-legistas e juristas, profissionais que publicavam em revistas vinculadas aos campos jurdico e mdico-legal. Esse percurso foi feito a fim de apreender como, nas produes eruditas, profissionais ligados aos campos jurdico e mdico-legal conectavam o debate sobre crime e sobre o feminino. Atravs da pesquisa documental chegou-se a concluso que esses criminologistas sexualizavam os crimes, procurando construir suportes cientficos capazes de atestar a hiptese de que homens e mulheres, por serem diferentes, produziriam delitos distintos. Por meio das pesquisas em processos criminais, foi apreendido que o universo jurdico, no perodo pesquisado, tendia a absolver os crimes femininos em contextos de relaes amorosas, considerando-os modalidades de delitos pouco danosos sociedade.

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Este trabalho pretende realizar uma histria cultural ou "arqueologia" dos abrigos espritas para a infncia no Brasil, construdos como verdadeiros"monumentos" da f esprita, cuja materializao comea a ocorrer na segunda dcada do sculo XX, a partir de algumas iniciativas ou instituies que se tornaram pioneiras, tais como o Abrigo Thereza de Jesus, fundado em 1919 na cidade do Rio de Janeiro. Inspirados no lema "Fora da caridade no h salvao", um dos pilares do aspecto religioso do Espiritismo, os espritas entram na milenar histria das prticas de proteo infncia apenas na Idade Moderna. A doutrina esprita,procurando estabelecer, desde o seu "nascimento", a aliana entre Cincia e Religio, acaba adquirindo a feio de uma "religio moderna", reinveno da tradio crist em tempos de racionalismo e cientificismo. Entretanto, apesar da nfase doutrinria no exerccio da caridade individual e silenciosa como fundamento para a evoluo espiritual, o movimento esprita acaba ampliando este sentido inicial presente nas obras de Allan Kardec, publicadas em Paris entre 1857 e 1869, tendo incorporado ou se apropriado de representaes e prticas de caridade que foram desenvolvidas histrica e culturalmente dentro da tradio crist mais antiga.

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Esta tese tem como objetivo principal analisar o processo de montagem e desmontagem de um projeto de ps-graduao em Estudo de Problemas Brasileiros, desenvolvido na UERJ em meados dos anos 70, que visava a socializao poltica dos jovens na ideologia do regime militar. A UERJ foi bero para o desenvolvimento dos cursos de Especializao e Mestrado em EPB, que sobreviveram at os primeiros anos do regime democrtico, nos anos 80. Defende-se nesta tese que a ps-graduao em EPB da UERJ expressa o transplante de um projeto de Mestrado em EPB criado na Escola Superior de Guerra e fundamentado na Doutrina de Segurana Nacional, com vistas a garantir a reproduo da ideologia do regime militar, atravs da projeo sobre o campo educacional-universitrio. Para compreender o referido processo de transplante, com seus respectivos interesses, mostrou-se necessrio explicitar as relaes de colaborao existentes entre autoridades da UERJ e da ESG a partir dos anos 60 e as prprias condies de possibilidade para a UERJ, e no outra universidade, ter sido palco para o estabelecimento dessas relaes e do desenvolvimento da nica experincia de ps-graduao stricto sensu em EPB no Brasil. Esta tese sustenta-se sobre a anlise de fontes primrias relativas aos cursos de Especializao e Mestrado em EPB da UERJ e aos cursos desenvolvidos na ESG no incio dos anos 70. Fontes secundrias tambm foram importantes para remontar a histria da UERJ, do regime militar e do Estudo de Problemas Brasileiros no pas. O marco temporal deste estudo compreende cerca de duas dcadas, indo do final dos anos 60, quando as relaes entre civis e militares da UERJ e ESG comearam a ser tecidas, at o final dos anos 80, quando foram extintos os cursos de Especializao e Mestrado em EPB na UERJ.

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O trabalho em um submarino submete os profissionais a diversas situaes geradoras de estresse. necessrio, portanto, que o militar seja capaz de lidar com os estressores presentes de forma a no comprometer seu desempenho profissional, sua sade e bem-estar. Diversas pesquisas sugerem que as deficincias em habilidades sociais tambm podem contribuir para o desenvolvimento do estresse. Este estudo buscou identificar as possveis relaes entre habilidades sociais e estresse em submarinistas na Marinha do Brasil. A amostra constituiu-se de 106 militares do sexo masculino, trabalhando em submarinos. Os seguintes instrumentos foram utilizados: (1) Ficha para obteno de dados demogrficos; (2) Inventrio de Habilidades Sociais (IHS); (3) Inventrio de Empatia (I.E.); e (4) Inventrio de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram analisados utilizando o Teste-t de Student, o Qui-quadrado e a Correlao de Pearson. Os resultados indicam que os submarinistas apresentaram repertrio elaborado de habilidades sociais (assertividade e empatia), alm de incidncia de estresse compatvel com a populao em geral. Verificou-se tambm que no foram identificadas diferenas importantes em habilidades sociais (assertivas e empticas) nos indivduos com e sem estresse. Por outro lado, o fato de apresentar deficincias em habilidades sociais (assertivas e empticas) parece no estar relacionado a maiores nveis de estresse, assim como um bom repertrio de habilidades sociais parece no estar relacionado a menores nveis de estresse. Conclui-se, portanto, que as habilidades sociais (assertividade e empatia) parecem no apresentar um papel relevante para o desencadeamento do estresse nos submarinistas. Os resultados aqui obtidos, embora contrariem a literatura, so de grande utilidade na medida em que instigam a realizao de novas pesquisas, visando obter melhor compreenso acerca das relaes entre estresse e habilidades sociais, especialmente em contextos de trabalho extremos, como o de um submarino.

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O CD30 solvel (CD30s) uma glicoprotena transmembrana da famlia do fator de necrose tumoral expressa na superfcie das clulas T. Quando este marcador clivado ele torna-se solvel, sendo detectado na circulao. Atualmente, o valor de CD30s pr-transplante vem sido demonstrado como um bom preditor de rejeio aguda (RA) e perda do enxerto. Poucos estudos foram realizados para sua avaliao no ps-transplante e sua correlao com sobrevida e TFG. Avaliar a eficcia da determinao dos marcadores laboratoriais CD30 solvel (CD30s) e anticorpos reativos contra painel HLA (PRA) em seis meses, um ano e seis anos ps-transplante renal em receptores de doadores vivos, correlacionando estes marcadores com episdios de rejeio aguda, eventos infecciosos no ps-transplante, perda do enxerto e bito do paciente transplantado. E, avaliar a correlao destes marcadores com a sobrevida do enxerto renal nestes perodos. Os pacientes estudados foram transplantados renais com doadores vivos no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) do Rio de Janeiro no ano de 2006 e do perodo de agosto de 2010 a maio de 2011, sendo uma extenso de um trabalho realizado previamente. CD30s e PRA foram analisados nas amostras coletadas no pr-transplante e com 7, 14, 21 dias, 1, 3, 6, 12 meses aps o transplante e nos pacientes transplantados em 2006 amostras aps 6 anos de transplante. A taxa de filtrao glomerular (TFG) foi estimada utilizando MDRD e CKD-epi e 6 meses, 1 ano e 6 anos aps o transplante. Os pacientes foram agrupados em 5 grupos: sem eventos, com perda do enxerto, bito, rejeio aguda e pacientes com quadros infecciosos. Estes grupos foram avaliados com relao ao CD30s, PRA I e II e comparados dois a dois. O teste qui quadrado foi utilizado. Quando necessrio aplicou-se a correo de Yates, o teste de Fisher, o teste de Kruskal-wallis. Foi considerado estatisticamente significante p<0,05. As anlises foram feitas pelo programa EPI-Info (verso 3.5.3). Setenta e seis pacientes com doadores vivos foram includos no estudo 47 pacientes no tiveram nenhum evento (grupo 1), 7 pacientes perderam o enxerto (grupo 2), 3 pacientes faleceram (grupo 3), 11 pacientes ficaram no grupo de rejeio aguda (grupo 4) e oito pacientes tiveram infeco por CMV e herpes (grupo 5). Os pacientes do grupo de RA tiveram correlao positiva com os valores tanto de CD30s Pr-transplante (p=0,01), quanto do CD30s ps-transplante (p=0,002) e PRA I e II (p<0,001), respectivamente, quando comparados com pacientes sem eventos. A TFG tanto com MDRD e CKD-Epi no mostrou correlao com CD30s pr e ps-transplante e nem PRA I e II. A TFG com as duas frmulas foi menor no grupo com RA comparado com o grupo sem evento aps 6 anos de transplante (p=0,006). CD30s um bom preditor de RA, assim como PRAI e II. E, tambm mais uma ferramenta que pode ser utilizada no acompanhamento ps-transplante Renal. A RA um preditor isolado para diminuio de TFG no transplante.

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A vegetao da Ilha Grande faz parte do Bioma Floresta Atlntica, que possui altos ndices de biodiversidade e cobre amplas regies de zonas climticas e formaes vegetacionais tropicais a subtropicais. No Brasil, estende-se numa estreita faixa ao longo de quase toda a costa atlntica e interioriza-se atingindo parte da Argentina e do Paraguai. Asteraceae a terceira maior famlia em nmero de espcies na Floresta Atlntica. Assim, buscou-se conhecer a representatividade dessa famlia na Ilha Grande, objetivando contribuir com a poltica de preservao e manuteno de seus ecossistemas. Nesse contexto, promoveu-se um levantamento bibliogrfico, consultas a herbrios e excurses peridicas de coleta em campo. O material coletado foi depositado no herbrio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). Registrou-se na rea de estudo 67 espcies subordinadas a 37 gneros. Os gneros so a seguir denominados: Achyrocline (3 spp.), Adenostemma (1sp.), Ageratum (1 sp.), Austrocritonia (1 sp.), Astroeupatorium (1 sp.), Baccharis (8 spp.), Bidens (1 sp.), Blainvillea (1 sp.), Centratherum (1 sp.), Chaptalia (1 sp.), Chromolaena (3 spp.), Conyza (1 sp.), Cosmos (1 sp.), Eclipta (1 sp.), Elephantopus (2 spp.), Emilia (1 sp.), Erechtites (1 sp.), Galinsoga (1 sp.), Gamochaeta (1 sp.), Grazielia (1 sp.), Heterocondylus (2 spp.), Mikania (13 spp.), Piptocarpha (2 spp.), Pluchea (1 sp.), Praxelis (1 sp.), Pseudogynoxys (1 sp.), Pterocaulon (1 sp.), Sphagneticola (1 sp.), Sonchus (1 sp.), Steymarkina (1 sp.), Struchium (1 sp.), Synedrella (1 sp.), Tilesia (1 sp.), Tithonia (1 sp.), Trixis (1 sp.), Verbesina (1 sp.) e Vernonia (5 spp.). Estes gneros esto abrigados sob nove tribos. So citadas pela primeira vez para o Estado do Rio de Janeiro as espcies Mikania campanulata e Struchium sparganophorum.

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A classificao indicativa da programao televisiva gerou recentemente um grande debate no Brasil. Atravs de uma pesquisa em jornais de janeiro de 2007 a abril de 2008, esta dissertao pretende apresentar e entender as diversas posies, o embate ideolgico em torno de ideias como liberdade e democracia, e quais os interesses por trs desta disputa. Enquanto representantes de movimentos sociais e organizaes no governamentais em defesa dos direitos da criana e do direito comunicao se empenhavam na regulamentao, o empresariado da comunicao apresentao forte resistncia.

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A presente tese se empenha na anlise comparada de corte polanyiano da trajetria de liberalizao econmica do Brasil e ndia. O objetivo compreender os padres de mudana institucional que organizam as reformas orientadas para o mercado. Para isso empregou uma anlise que combina modelos de coalizo de interesse, dependncia de trajetria e comunidades epistmicas empregados de forma interdependente para entender as adaptaes ao cenrio de globalizao financeira. Os mecanismos de fertilizao mtua dessas variveis causais desempenham um papel analtico crucial porque permitiu escapar de modelos monocausais que tendem a ficar presos a explicaes que sobredeterminam exclusivamente restries externas, padres institucionais domsticos ou legados institucionais estatais. Ao empregar esse instrumento, a tese procura mostrar as diferenas no grau de liberdade das capacidades estatais entre Brasil e ndia no contexto das reformas e as semelhanas em termos da estratgia incremental das reformas.

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A presente Dissertao centra-se no estudo da busca de um conceito amplo de sade. Constata-se que a Doutrina Jurdica Sanitria no se preocupa com o real contedo da sade, remetendo a conceituao para as leis e tratados internacionais, que tambm no o alcanam. Assim, foca o debate na questo da obrigatoriedade ou no das prestaes de sade pelo Estado, fundamentando-se, para tanto, na realidade do que Judicializado. Tal modo de observar a sade restringe o seu contedo, no se coadunando com o referido conceito amplo de sade assegurado constitucionalmente. Revela-se, assim, uma incongruncia entre a conceituao, que deve ser ampla, e o tratamento conferido pela Doutrina Jurdica acerca do direito sade, que o restringe. Por isso, recorreu-se Doutrina da Medicina Social, a fim de se buscar a essncia da sade e, em conseqncia, possibilitar uma cincepo mais ampla. A sade entendida, ento, como um direito social, fundamental e humano, cuja prestao efetiva essencial para o bem estar dos cidados. Como pano de fundo terico utiliza-se a vinculao do Estado a sua finalidade, que no pode ser outra, seno a felicidade genuna de seu povo.

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Este trabalho focaliza os fenmenos da politizao da poltica externa e da luta pela democratizao do seu processo decisrio no que se refere s polticas deintegrao regional de Argentina e Brasil, nos mbitos do MERCOSUL e da ALCA. O objetivo principal analisar, por um lado, os processos de liberalizao poltica edemocratizao do regime ocorridos nestes dois pases entre os anos 1970 e 1980,e, por outro, as relaes entre a incorporao do regionalismo s respectivas estratgias de insero internacional e a politizao da poltica externa, desde o finalda Guerra Fria. Considerando as controvrsias em torno do conceito de democracia,so discutidas as principais estratgias de anlise encontradas na polticacomparada e as trs principais perspectivas tericas contemporneas (realismo,pluralismo e deliberativismo). A anlise emprica concentra-se em dois processos: a criao do MERCOSUL, desde suas origens at o final da fase de transio (1991-1994), e as negociaes para a criao da ALCA, desde o seu lanamento at a suspenso (1994 2005). Argumenta-se que apesar da incorporao do regionalismo haver gerado um aumento da politizao domstica em torno da poltica externa, isto no significou, no entanto, qualquer avano no sentido da democratizao das decises nestes mbitos especficos