964 resultados para Auto-efficacité


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O estudo do mindfulness tem sido alvo de um crescente interesse no domínio da Psicologia, pela sua importância no aumento de bem-estar e redução de sintomatologia psicopatológica. Os estudos realizados acerca da forma como o mindfulness assume um papel preponderante no bem-estar psicológico dos indivíduos, tendo por base um conjunto de competências ou aptidões que podem ser aprendidas e praticadas, favorece uma melhoria da saúde e do bem-estar dos indivíduos. Deste modo, com o objectivo de contribuir para o conhecimento da relação entre mindfulness, auto-compaixão, vergonha e psicopatologia em praticantes e não praticantes de meditação/yoga, realizou-se um conjunto de estudos numa amostra constituída por 121 sujeitos, em que 53 integram uma população praticante de meditação/yoga e 68 pertencem à população geral não praticante de meditação/yoga. Os resultados revelam que indivíduos praticantes de meditação/yoga registam valores significativamente mais elevados nas facetas observar e não reagir da escala de mindfulness. Por sua vez, sujeitos com maiores índices de traço de mindfulness apresentam níveis mais baixos de vergonha externa e interna. Para além disto, indivíduos com elevado traço de mindfulness distinguem-se significativamente dos indivíduos com baixo traço de mindfulness ao apresentarem níveis mais elevados de auto-compaixão e níveis mais baixos de depressão, ansiedade e stress. / The study of mindfulness has been the target of a growing interest in the field of psychology because of its importance in increasing welfare and lessening of psychopathological symptoms. Studies on how mindfulness plays a central role in psychological well-being of individuals, based on a set of competencies or skills that can be learned and practiced, promotes improved health and well-being of individuals. Thus, in order to contribute to the knowledge of the relationship between mindfulness, self-pity, shame and psychopathology in non-practitioners and practitioners of meditation / yoga, it was held a series of studies on a sample of 121 subjects, in which 53 were part of a population practicing meditation / yoga and 68 belong to the general population not practicing meditation / yoga. The results show that individuals who practice meditation / yoga recorded significantly higher values in the watch and not react aspects of mindfulness scale. In turn, subjects with higher trait mindfulness have lower levels of external and internal shame. In addition, individuals with higher trait mindfulness differ significantly from individuals with low trait mindfulness of the present higher levels of self-pity and lower levels of depression, anxiety and stress.

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No presente trabalho, estudamos a Ansiedade aos Testes, entre a população estudantil adolescente. Queremos estudá-la enquanto traço comum da Perturbação de Ansiedade Social; simultaneamente, desejamos captar o papel desempenhado por outras variáveis psicológicas, como o auto-criticismo, e as competências de aceitação e consciência de si (minfulness). A amostra do estudo consiste em 449 estudantes de uma escola secundária de Coimbra, que responderam a um conjunto de 5 questionários. Adoptámos como medidas da ansiedade aos testes a versão portuguesa do Test Anxiety Inventory (TAI) (Ponciano, 1980) e a Escala de Cognições e Comportamentos na Ansiedade aos Exames (ECCAE) (Pinto-Gouveia, Melo e Pereira, 2005); da Ansiedade Social a EAESSA (Escala de Ansiedade e Evitamento de Situações Sociais para Adolescentes – Cunha, Pinto-Gouveia e Salvador, 2002); como medida da auto-complacência e consciência de si a versão portuguesa ad hoc da CAMM (Child Acceptance and Mindfulness Measure - Greco, Smith & Baer, 2008); do auto-criticismo a adaptação portuguesa do FRSC (Forms of Self-Criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale, Gilbert et al., 2004, Castilho e Pinto-Gouveia, 2005). De maneira geral, os resultados desta investigação coadunam-se com a literatura, no que diz respeito ao efeito de género e da preponderância do componente cognitivo na ansiedade face aos exames (frequência de cognições ansiosas); por outro lado, indicam que determinados construtos psicológicos, como o auto-criticismo (selfcriticism) e as competências de aceitação e consciência de si (acceptance e mindfulness), se encontram associadas à ansiedade aos exames. Os estudos futuros devem esclarecer a arquitectura funcional desta relação.

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Neste estudo propomo-nos estudar as possíveis diferenças existentes entre a idade adulta e a velhice ao nível da solidão e do auto-conceito. Analisámos o papel de variáveis psicossociais específicas e de variáveis psicológicas, como a depressão, ansiedade, stresse e estilos de coping, sobre a solidão, bem como qual o conjunto de variáveis que melhor prediz a solidão. A solidão e o auto-conceito constituem constructos relevantes na vida do ser humano nas mais variadas formas, interagindo com um grande leque de domínios pessoais e desempenhando um papel importante na compreensão da psicopatologia. Nesta investigação participaram 222 sujeitos, com idades compreendidas entre 35 e 90 anos de idade. Para avaliar as variáveis psicológicas pretendidas foi utilizada a Escala de Solidão da UCLA, o Inventário Clínico de Auto-conceito, a Escala de Depressão, Ansiedade e Stresse (DASS-21) e o Questionário de Estratégias de Coping (CSQ). Os resultados indicaram que os indivíduos em idade adulta e na velhice não diferem na experiência de solidão, embora apresentem diferenças significativas ao nível de autoconceito, com os idosos a revelarem um pior auto-conceito. São os indivíduos com um trabalho doméstico, com menor escolaridade, com uma relação conjugal pouca satisfatória, com um nível sócio-económico baixo, com uma saúde pobre e sem suporte social que apresentam valores mais elevados de solidão. Na análise da acção conjunta das variáveis, o auto-conceito e os estilos de coping revelaram-se os melhores preditores da solidão. Não obstante as limitações reconhecidas, o presente estudo contribuiu para um melhor conhecimento desta realidade na população portuguesa adulta e idosa.

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Les théories sous-tendant le leadership transformationnel suggèrent que la congruence des valeurs personnelles et organisationnelles est au cœur du fonctionnement du leadership transformationnel. Or, l’examen de cette proposition soulève certaines questions. Par exemple, il y a lieu de s’interroger quant à l’importance du type (subjective ou objective) et de la cible (équipe, organisation) de congruence considérés, du contenu des valeurs utilisées pour juger de la congruence, des contingences situationnelles modulant l’importance de la congruence, et du rôle de la congruence des valeurs des leaders eux-mêmes. Ainsi, afin d’enrichir les connaissances sur le rôle des valeurs en regard du leadership transformationnel, cette thèse propose trois articles dans lesquels ce rôle des valeurs et de leur congruence est abordé sous trois angles. Les données utilisées dans cette thèse proviennent d’une grande organisation canadienne, et des sous-ensembles de données sont créés pour répondre aux objectifs de chaque article. Le premier article s’intéresse aux liens qu’ont a) les valeurs personnelles des gestionnaires, b) les valeurs qu’ils perçoivent dans leur organisation et c) la congruence de ces deux ensemble de valeurs avec l’émission de comportements de leadership transformationnel tel que perçus par leurs subordonnés. Les résultats suggèrent que la congruence des valeurs n’a pas de lien avec le leadership transformationnel, mais que c’est le cas pour certaines valeurs au niveau personnel et organisationnel qui présentent effectivement un lien. Le deuxième article porte sur le potentiel rôle modérateur de la congruence des valeurs personne-organisation des subordonnés dans la relation entre le leadership transformationnel et les comportements d’habilitation. Les résultats montrent que la congruence des valeurs peut effectivement modérer cette relation, et que la forme de la modération peut dépendre de l’ancienneté des employés. Le troisième article traite du rôle modérateur de la présence de valeurs et de leur congruence au niveau de l’équipe dans la relation entre le leadership transformationnel et les comportements d’habilitation. Les résultats suggèrent que les valeurs et leur congruence dans les équipes peuvent modérer l’efficacité du leadership transformationnel en regard des comportements d’habilitation. De façon générale, la présence et la congruence de cinq valeurs, parmi les sept testées, semblent rehausser la relation entre le leadership transformationnel et les comportements d’habilitation. Ainsi, la présente thèse, en ajoutant des considérations quant aux questions qui avaient été soulevées par l’examen de la proposition théorique du rôle des valeurs et de leur congruence dans le leadership transformationnel, permet d’améliorer la compréhension de ce rôle. Spécifiquement, les résultats de cette thèse suggèrent que globalement, la congruence des valeurs peut être plus importante pour l’efficacité du leadership transformationnel lorsque les valeurs considérées sont plus importantes dans l’équipe de l’individu, et lorsque l’individu a peu d’ancienneté dans son organisation. De plus, en ce qui a trait aux leaders, il semble que la présence de valeurs de bien-être collectif et d’ouverture au changement ait un lien avec l’émission de comportements de leadership transformationnel. Une discussion traite de ces résultats et indique les limites de la thèse ainsi que des pistes de recherche future.

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Introdução: Uma relação de vinculação segura implica a presença de um modelo representacional das figuras de vinculação como “disponíveis” e capazes de proporcionar protecção e que a qualidade dos cuidados parentais precoce é fundamental a determinar a saúde mental dos indivíduos. Se esta relação assume um enorme relevância para a saúde mental de qualquer ser humano, a institucionalização de crianças/jovens, envolvendo ameaças em termos da disponibilidade das figuras de vinculação constitui uma condição propícia para atrasos de desenvolvimento e aumento da probabilidade do desenvolvimento de sintomatologia psicopatológica. Os objectivos deste estudo passam, então, por analisar as diferenças na vinculação, mas também na auto-estima, de jovens institucionalizados vs nãoinstitucionalizados. Metodologia: A nossa amostra é constituída por 223 jovens nãoinstitucionalizados de duas escolas do Concelho de Coimbra (média de idades M=15.3; desvio-padrão, DP=1.97) e 47 jovens institucionalizados (M=15.5 DP=1.93). Tanto os jovens institucionalizados como não-institucionalizados preencheram um questionário com questões sóciodemográficas, relacionais, escolares, de saúde e bem-estar (com pequenas particularidades em algumas variáveis conforme a sub-amostra), o Inventory of Parent Attachment (IPPA) e a Rosenberg Self-Esteem Scale (RSES). A sub-amostra de jovens institucionalizados respondeu ainda a questões sobre a sua adaptação/vivência ao/no Lar. Resultados: Os rapazes da amostra não institucionalizada apresentam uma pontuação média mais elevada de auto-estima vs. raparigas. Nos jovens institucionalizados não foram encontradas diferenças de género a este nível. Não existem diferenças de género, em ambas as sub-amostras, na pontuação total do IPPA e suas dimensões. Os rapazes nãoinstitucionalizados vs. institucionalizados não divergem na pontuação média total de autoestima. O mesmo sucede com as raparigas. Ambas as sub-amostras não divergem na pontuação média total do IPPA e suas dimensões. Na amostra não-institucionalizada quer nos rapazes, quer nas raparigas não existem diferenças na pontuação total média na RSES, entre os jovens mais novos vs. mais velhos. Na amostra institucionalizada também não se verificam diferenças na pontuação total na RSES por idades. Nos jovens não institucionalizados foram encontradas diferenças na pontuação total média no IPPA (e suas dimensões, à excepção da Alienação), por idade, com os mais novos a apresentarem sempre valores médios mais elevados. Na amostra institucionalizada estas diferenças não se verificaram. Nos rapazes e raparigas da amostra não-institucionalizada verificaram-se associações significativas entre a pontuação na RSES e no IPPA e em todas as suas dimensões. O mesmo se verificou na subamostra institucionalizada. Não existe uma associação significativa entre a pertença a dada sub-amostra e a pertença ao grupo “pouco seguro” vs. “muito seguro”. Apesar de outras associações terem sido encontradas, importa reforçar as associações significativas entre a pontuação na auto-estima e na vinculação total e suas dimensões (quer nos rapazes e raparigas não-institucionalizados, como na amostra institucionalizada) e variáveis como a sintomatologia depressiva, a sintomatologia ansiosa e algumas variáveis relacionais. Discussão/Conclusão: De um modo geral parecem não existir diferenças entre jovens nãoinstitucionalizados vs. institucionalizados em termos de vinculação e de auto-estima. Porém, a uma vinculação insegura e uma menor auto-estima associam-se piores outcomes (e.g. sintomatologia depressiva) em ambas as amostras. Os profissionais trabalhando com adolescentes não-institucionalizados ou institucionalizados devem preocupar-se em avaliar a sua auto-estima e vinculação, procurando, eventualmente, nelas intervir terapeuticamente. / Introduction: It is well kown that a secure attachment relation implies the presence of representational model of the attachment figures as being available and able to provide protection and that the quality of earlier parental care is crucial in determining subjects mental health and there developmental trajectories. If this relation assumes such a big relevance to the mental health of any human being, the institutionalization of children/adolescents, even when truly needed, involving threats in terms of the availability of attachment figures constitutes a condition that might lead to developmental delays and might increase the probability of psychopathological sintomatology developing. The aims of this study are, then, to analyze if there are attachment differences and, also, in self-esteem, between a sub-sample of non-institutionalized and institutionalized adolescents. Methodology: Our sample comprises 223 adolescents non-institutionalized from two schools of Coimbra Council (mean age, M=15.3; standard deviation, SD=1.97) and 47 institutionalized adolescents (M=15.5 SD=1.93). Both sub-samples filled in a questionnaire with sociodemographic, relational, about school, health and well-being questions (with small particularities in some variables, regarding each sub-sample), the Inventory of Parent Attachment (IPPA) and the Rosenberg Self-Esteem Scale (RSES). Institutionalized adolescents also answered questions about the adaptation/life to/in the institution. Results: Boys from the non-institutionalized sub-sample present an higher self-esteem mean score vs. girls. We did not find significant gender differences in self-esteem mean score in the subsample of institutionalized adolescents. There are no gender differences, in both sub-samples, in IPPA (and all its dimensions) total score. Non-institutionalized boys vs. institutionalized boys do not differ in their self-esteem mean score. The same is valid for girls. Both subsamples do not differ in their IPPA (and all its dimensions) mean score. In the noninstitutionalized sample, either in boys, either in girls there are no differences regarding total RSES mean score, between younger (12-15 years old) and older (16-20 years old) adolescents. In the institutionalized sample there were also no differences regarding this score, by age groups. In the non-institutionalized sub-sample we found differences in IPPA total mean score (an in all its dimensions, with the exception of Alienation), by age, with younger adolescents presenting always higher mean scores. In the institutionalized sample there were no differences. Both in boys and girls from the non-institutionalized sample there were significant associations between RSES score and IPPA (and all its dimensions) score. The same result was found in the total institutionalized sample. Although other significant associations were found, we must reinforce the presence of significant associations between self-esteem score and IPPA total score (and of its dimensions) (either in boys and girls noninstitutionalized, either in the institutionalized sub-sample) and variables such as lifetime and depressive symptomatology in the last two weeks, anxious symptomatology in the last two weeks and some relational variables. Discussion/Conclusion: In general, we did not found significant differences between non-institutionalized vs. institutionalized adolescents in terms of attachment and self-esteem. However, a secure attachment and a lower self-esteem are associated with worst outcomes (e.g. depressive symptomatology) in both samples. Professionals working with adolescents, either or not institutionalized must assess their selfesteem and attachment and might, eventually, intervene on these aspects therapeutically.

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O principal objectivo do presente estudo é perceber de que forma a auto – compaixão se relaciona com o auto – criticismo e sintomas psicopatológicos, mais concretamente, a ansiedade, a depressão e o stress na adolescência. Paralelamente pretendeu-se testar a aplicação da escala de auto – compaixão a uma amostra de adolescentes pelo que se procedeu à sua adaptação e estudo das qualidades psicométricas a este período desenvolvimental específico. Fizeram parte da amostra 130 rapazes e 48 raparigas, com uma média de idades de 16.92 anos (DP=1.40) e uma média de anos de escolaridade de 9.99 (DP=1.67). No estudo apresentado foram utilizados os seguintes instrumentos: a Escala de Auto – Compaixão (SCS), a Escala de Ansiedade Depressão e Stress (EADS-21), e a Escala das Formas de Auto – Criticismo e de Auto – Tranquilização (FSCRS). A escala de auto – compaixão mostrou uma boa consistência interna e uma boa estabilidade temporal. Os resultados indicaram que os rapazes apresentam níveis de auto – compaixão significativamente mais elevados que as raparigas. Em ambos os sexos foram observadas correlações no sentido esperado entre a auto – compaixão e os estados emocionais negativos, o auto – criticismo e a auto – tranquilização. Por outras palavras, quanto maior o nível de auto – compaixão do adolescente, menor sintomatologia depressiva, ansiosa e associada ao stress apresenta, bem como menor é o seu auto – criticismo. Em contraste, quanto maior a auto – compaixão, maior a capacidade de se auto – tranquilizar. Conclusão: Partindo da investigação disponível em adultos, o contribuo do presente estudo consistiu em alargar para adolescentes não só a avaliação da auto-compaixão, como também a sua associação às variáveis em estudo. Assim, os resultados sugerem que nos adolescentes, a auto-compaixão pode diminuir a sua vulnerabilidade aos estados emocionais negativos traduzidos, quer por sintomas de ansiedade, depressão e de stress, quer pela adopção de um estilo auto-crítico exacerbado e disfuncional. / The main objective of this study is to understand how self - compassion is related to the self - criticism and psychopathological symptoms, specifically, anxiety, depression and stress in adolescence. At the same time we sought to test the application of the scale of self-pity to a sample of adolescents and it is carried to its adaptation and psychometric study of this specific developmental period. The sample included 130 boys and 48 girls with a mean age of 16.92 years (SD = 1.40) and average years of schooling was 9.99 (SD = 1.67). In the present study we used the following instruments: the Self - Compassion (SCS), Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS), and the Forms of Self – Criticizing/Attacking and Self – Reassuring Scale (FSCRS). The scale of self- compassion showed good internal consistency and good temporal stability. The results indicated that the boys present levels of self - compassion significantly higher than girls. In both sexes were observed in the expected correlations between self-pity and negative emotional states, self-criticism and self-reassurance. In other words, the higher the level of adolescent self-pity, less depressive symptoms, anxiety and stress associated with the present as well as lower your self-criticism. In contrast, the larger the self-compassion, the greater the ability to self-reassuring. Conclusion: Based on the available research in adults, I contribute to this study was to extend to adolescents not only the assessment of self- compassion, as well as their association with variables. Thus, the results suggest that in adolescents, self- compassion can reduce their vulnerability to negative emotional states translated, either by symptoms of anxiety, depression and stress, either by adopting a self-critical style exaggerated and dysfunctional.

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Introduction : Le diabète de type 2 est une maladie évolutive débilitante et souvent mortelle qui atteint de plus en plus de personnes dans le monde. Le traitement antidiabétique non-insulinique (TADNI) notamment le traitement antidiabétique oral (TADO) est le plus fréquemment utilisé chez les adultes atteints de cette maladie. Toutefois, plusieurs de ces personnes ne prennent pas leur TADO tel que prescrit posant ainsi la problématique d’une adhésion sous-optimale. Ceci entraîne des conséquences néfastes aussi bien pour les patients que pour la société dans laquelle ils vivent. Il serait donc pertinent d’identifier des pistes de solution à cette problématique. Objectifs : Trois objectifs de recherche ont été étudiés : 1) Explorer la capacité de la théorie du comportement planifié (TCP) à prédire l’adhésion future au TADNI chez les adultes atteints de diabète de type 2, 2) Évaluer l’efficacité globale des interventions visant à améliorer l’adhésion au TADO chez les adultes atteints de diabète de type 2 et étudier l’influence des techniques de changement de comportement sur cette efficacité globale, et 3) Évaluer l’efficacité globale de l’entretien motivationnel sur l’adhésion au traitement médicamenteux chez les adultes atteints de maladie chronique et étudier l’influence des caractéristiques de cette intervention sur son efficacité globale. Méthodes : Pour l’objectif 1 : Il s’agissait d’une enquête web, suivie d’une évaluation de l’adhésion au TADNI sur une période de 30 jours, chez des adultes atteints de diabète de type 2, membres de Diabète Québec. L’enquête consistait à la complétion d’un questionnaire auto-administré incluant les variables de la TCP (intention, contrôle comportemental perçu et attitude) ainsi que d’autres variables dites «externes». Les informations relatives au calcul de l’adhésion provenaient des dossiers de pharmacie des participants transmis via la plateforme ReMed. Une régression linéaire multivariée a été utilisée pour estimer la mesure d’association entre l’intention et l’adhésion future au TADNI ainsi que l’interaction entre l’adhésion passée et l’intention. Pour répondre aux objectifs 2 et 3, deux revues systématiques et méta-analyses ont été effectuées et rapportées selon les lignes directrices de PRISMA. Un modèle à effets aléatoires a été utilisé pour estimer l’efficacité globale (g d’Hedges) des interventions et son intervalle de confiance à 95 % (IC95%) dans chacune des revues. Nous avons également quantifié l’hétérogénéité (I2 d’Higgins) entre les études, et avons fait des analyses de sous-groupe et des analyses de sensibilité. Résultats : Objectif 1 : Il y avait une interaction statistiquement significative entre l’adhésion passée et l’intention (valeur-p= 0,03). L’intention n’était pas statistiquement associée à l’adhésion future au TADNI, mais son effet était plus fort chez les non-adhérents que chez les adhérents avant l’enquête web. En revanche, l’intention était principalement prédite par le contrôle comportemental perçu à la fois chez les adhérents [β= 0,90, IC95%= (0,80; 1,00)] et chez les non-adhérents passés [β= 0,76, IC95%= (0,56; 0,97)]. Objectif 2 : L’efficacité globale des interventions sur l’adhésion au TADO était de 0,21 [IC95%= (-0,05; 0,47); I2= 82 %]. L’efficacité globale des interventions dans lesquelles les intervenants aidaient les patients et/ou les cliniciens à être proactifs dans la gestion des effets indésirables était de 0,64 [IC95%= (0,31; 0,96); I2= 56 %]. Objectif 3 : L’efficacité globale des interventions (basées sur l’entretien motivationnel) sur l’adhésion au traitement médicamenteux était de 0,12 [IC95%= (0,05; 0,20); I2= 1 %. Les interventions basées uniquement sur l’entretien motivationnel [β= 0,18, IC95%= (0,00; 0,36)] et celles dans lesquelles les intervenants ont été coachés [β= 0,47, IC95%= (0,03; 0,90)] étaient les plus efficaces. Aussi, les interventions administrées en face-à-face étaient plus efficaces que celles administrées par téléphone [β= 0,27, IC95%=(0,04; 0,50)]. Conclusion : Il existe un écart entre l’intention et l’adhésion future au TADNI, qui est partiellement expliqué par le niveau d’adhésion passée. Toutefois, il n’y avait pas assez de puissance statistique pour démontrer une association statistiquement significative entre l’intention et l’adhésion future chez les non-adhérents passés. D’un autre côté, quelques solutions au problème de l’adhésion sous-optimale au TADO ont été identifiées. En effet, le fait d’aider les patients et/ou les cliniciens à être proactifs dans la gestion des effets indésirables contribue efficacement à l’amélioration de l’adhésion au TADO chez les adultes atteints de diabète de type 2. Aussi, les interventions basées sur l’entretien motivationnel améliorent efficacement l’adhésion au traitement médicamenteux chez les adultes atteints de maladie chronique. L’entretien motivationnel pourrait donc être utilisé comme un outil clinique pour soutenir les patients dans l’autogestion de leur TADO.

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En general, la medición de prevalencias de discapacidades a nivel de población o de grandes muestras se basa en auto-reportes. Resulta de interés evaluar en qué medida dichos auto-reportes permiten realizar comparaciones entre grupos de población. El objetivo del presente trabajo es medir, comparar y analizar la consistencia de las comparaciones de la prevalencia de discapacidades en actividades de la vida diaria (AVD) entre poblaciones de América Latina. El análisis incluye las poblaciones de Buenos Aires, Santiago de Chile, Sao Pablo, Ciudad de México, Montevideo y La Habana.Para evaluar la consistencia de las comparaciones basadas en auto-reportes, se estiman prevalencias de discapacidades en AVD y prevalencias de enfermedades crónicas relacionadas con la discapacidad. Luego se comparan los patrones observados en países con ambas condiciones. Las poblaciones de 60 años y más de Buenos Aires y Montevideo reportan menores dificultades para la realización de AVD y menores prevalencias de condiciones crónicas discapacitantes como diabetes, enfermedades pulmonares, enfermedades cerebrovasculares y problemas cognitivos. Sin bien ello sugiere que al menos parte de las diferencias de auto- reporte de discapacidades podrían deberse a diferencias de morbilidad, no se descarta la existencia de efectos pordiferencias en factores contextuales o en las propensiones a reportar discapacidades, entre otros. En este sentido, sería de utilidad llevar a cabo estudios ad-hoc que permitan medir simultáneamente diagnósticos y auto-reportes, la implementar instrumentos como viñetas e incluir información sobre factores contextuales (al menos para sub- muestras), y así poder evaluar la existencia de sesgos sistemáticos y la importancia de factores contextuales en los auto-reportes de discapacidades.

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This article expands on an earlier concept of horror autotoxicus linked to digital contagions of spam and network Virality.1 It aims to present, as such, a broader conception of cosmic topologies of imitation (CTI) intended to better grasp the relatively new practices of social media marketing. Similar to digital autotoxicity, CTI provide the perfect medium for sharing while also spreading contagions that can potentially contaminate the medium itself. However, whereas digital contagions are perhaps limited to the toxicity of a technical layer of information viruses, the contagions of CTI are an all pervasive auto-toxicity which can infect human bodies and technologies increasingly in concert with each other. This is an exceptional autotoxicus that significantly blurs the immunological line of exemption between self and nonself, and potentially, the anthropomorphic distinction between individual self and collective others.

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Les travaux sur la nutrition en vitamines B des ruminants montrent des résultats très variés sur les quantités de ces nutriments disponibles pour l’animal selon la nature de la ration. Ces divergences sont dues à des changements des populations microbiennes dans le rumen, causées par les facteurs physico-chimiques de la ration. Une amélioration de la compréhension des effets de la nature de la diète sur la synthèse et l’utilisation des vitamines B dans le rumen pourrait aider à identifier les conditions sous lesquelles une supplémentation en ces vitamines serait bénéfique pour la vache. Le but de ce travail de thèse est donc d’améliorer la compréhension des effets de l’espèce fourragère, de la maturité et de la longueur des particules de fourrage sur les apports en vitamines B chez la vache laitière. Pour évaluer chacune de ces variables, les concentrations de thiamine, riboflavine, niacine, vitamine B6, folates et vitamine B12 ont été mesurées dans les échantillons d’aliments et de digesta duodénal recueillis lors de trois projets réalisés à l’Université du Michigan par l’équipe du Dr. M. Allen. Dans la première étude, l’effet de l’espèce fourragère des ensilages a été évalué au cours de deux expériences similaires durant lesquelles les vaches recevaient une diète à base d’ensilage de luzerne ou de dactyle. Les diètes à base de luzerne ont été associées à une augmentation de la dégradation de la thiamine et de la vitamine B6 dans le rumen par rapport aux diètes à base d’ensilage de dactyle. La deuxième étude visait à évaluer les effets de la maturité des plantes lors de la mise en silo sur les quantités de vitamines B disponibles pour la vache; les deux expériences se différenciaient par l’espèce fourragère étudiée, soit la luzerne ou le dactyle. Une récolte à un stade de maturité plus élevé a augmenté les flux duodénaux de thiamine, de niacine et de folates lorsque les vaches recevaient des diètes à base d’ensilage de luzerne mais n’a diminué que le flux duodénal de riboflavine chez les animaux recevant des diètes à base d’ensilage de dactyle. La troisième étude a comparé les effets de la longueur de coupe (10 vs. 19 mm) d’ensilages de luzerne et de dactyle sur le devenir des vitamines B dans le système digestif de la vache laitière. Cette étude a permis de constater qu’une augmentation du temps de séchage au champ diminuait les concentrations de vitamines B dans les ensilages. Cependant, la taille des particules des ensilages de luzerne et de dactyle n’a pas affecté les quantités des vitamines B arrivant au duodénum des vaches. En général, les résultats de ces études montrent qu’il existe une corrélation négative entre la synthèse de riboflavine, de niacine et de vitamine B6 et leur ingestion, suggérant une possible régulation de la quantité de ces vitamines B par les microorganismes du rumen. De plus, l’ingestion d’amidon et d’azote a été corrélée positivement avec la synthèse de thiamine, de folates et de vitamine B12, et négativement avec la synthèse de niacine. Ces corrélations suggèrent que les microorganismes qui utilisent préférentiellement l’amidon jouent un rôle majeur pour la synthèse ou la dégradation de ces vitamines. De plus, la présence d’une quantité suffisante d’azote semble avoir un impact majeur sur ces processus. La suite de ces travaux devrait viser la modélisation de ces données afin de mieux appréhender la physiologie de la digestion de ces vitamines et permettre la création de modèles mathématiques capables de prédire les quantités de vitamines disponibles pour les vaches. Ces modèles permettront, lorsqu’intégrés aux logiciels de formulation de ration, d’élaborer une diète plus précise, ce qui améliorera la santé du troupeau et la performance laitière et augmentera les profits du producteur.

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O auto-criticismo é um traço de personalidade preditor de psicopatologia. Sabe-se que indivíduos com elevado auto-criticismo tendem a processar a compaixão como um estímulo ameaçador. Apesar destes dados, a literatura é escassa no que se refere à forma como os indivíduos com elevado auto-criticismo reagem perante emoções complexas, como o criticismo e a compaixão. Desta forma, no presente estudo foram utilizadas faces de compaixão, criticismo e neutras como estímulos distratores, em que o estímulo relevante consistiu na identificação de uma letra num conjunto delas. Os resultados mostraram que as pessoas com elevado auto-criticismo tenderam a errar mais e a ter maiores tempos de resposta na tarefa principal quando o estímulo distrator foi uma face de compaixão. Estes dados sugerem que a atenção automática de indivíduos com elevado auto-criticismo pode ser afetada perante estímulos faciais de compaixão.

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Cet ouvrage comporte d'abords une mise en situation décrivant le contexte économique qui mena à la crise du début des années 1980 et à la mise sur pieds de nouveaux mécanismes financiers visant le ré-équilibre des économies en difficulté. Parmi l'ensemble des nouveaux types de transactions, les conversions de titres de dette en prise de participation (Debt for Equity Swaps: DES) sont étudiées en particulier à cause des nombreux avantages qu'elles comportent. Dans un contexte de déséquilibres interne et externe graves tel ceux vécus par certains pays d'Amérique latine, ces conversions semblent en effet très appropriées grâce à leur contribution à réduire l'encours de la dette extérieure et à augmenter le niveau des investissements, tout en limitant les pertes des banques prêteuses. L'analyse des programmes DES de l'Argentine, du Chili et du Mexique est faite à trois niveaux: le comportement des principaux indicateurs économiques est observé avant et après la mise en application des programmes, les avantages que les investisseurs et les pays débiteurs ont pu tirer des transactions sont ensuite mesurés en termes monétaires, et finalement, une étude des clauses particulières à chaque programme permet de terminer l'étude de l'efficacité des démarches de chaque pays pour retrouver un certain équilibre économique. Chacun des trois pays étudiés a démontré une certaine force en particulier. L'Argentine est le pays qui a le mieux profité de la décote de sa dette sur le marché secondaire et ainsi réussit à réduire son encours avec des escomptes considérables. Le volume des transactions fut cependant minime. C'est le Chili qui a pu radier la plus forte proportion de sa dette totale grâce aux transactions DES. Finalement, le Mexique s'est démarqué par l'importance des avantages qu'il a offerts aux investisseurs lors de la conversion des titres. L'étude permet de conclure que les transactions DES ont en effet un potentiel très intéressant comme outil de redressement pour un pays ne pouvant plus assumer le niveau de sa dette, mais ce, à condition que la mise sur pieds des programmes coïncide avec une prise en charge globale des économies. Le succès d'un programme dépend en grande partie de la confiance des investisseurs internationaux et des banques en la volonté de chaque état à adopter les mesures d'ajustement qu'impose leur situation critique.

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La plus grande partie de la corrélation entre les rendements des titres individuels est bien entendu expliquée par le marché. Cependant, les chercheurs s'entendent aujourd'hui pour dire qu'il existe des sources de covariation importante en dehors du marché. Ces sources de covariation ont souvent été décrites comme des effets d'industries (Benjamin King); plus généralement, on parlera ici d'effets de groupes. On parlera d'effets de groupes pour signifier que, s'il est vrai que les titres peuvent se regrouper d'après leur covariation, nette de l'effet du marché, ils ne se regroupent pour autant pas forcément d'après la classe d'industrie dans laquelle ils sont rangés…

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Die vorliegende Arbeit nahm sich vor, das Bild des Afroamerikaners in jeweils zwei kubanischen und brasilianischen Romanen des 19. Jahrhunderts zu analysieren: El negro Francisco, Cecilia Valdés, A escrava Isaura und O mulato. Das Hauptziel war es, zu untersuchen, wie das Bild des Afroabstammenden von den Autoren angeeignet und instrumentalisiert wurde, um Veränderungen in ihren Gesellschaften zu erzielen. Darüber hinaus, versuchte man darzustellen, wie der Afroamerikaner und seine Kultur aus dem kubanischen und brasilianischen nationalen Projekt ausgeschlossen wurden. Zunächst wurden die Haupttheorien über die Konstruktion von Auto- und Heterostereotypen vorgestellt und auf die Relevanz der Stereotypenbildung im kolonialen Kontext hingewiesen. Daraufhin wurde der historische Kontext der Sklaverei und der Abolition in Kuba und in Brasilien dargelegt. Auf diese Basis wurden die Werke analysiert. Im letzten Kapitel wurde auf die Resultate der Fragestellungen eingegangen, die die vorliegende Arbeit geleitet haben. Solche wie: Welche Bilder der Weißen und der Schwarzen wurden in den Werken kreiert? Wie positioniert sich der Autor bezüglich der Abolition und der Vermischung der Ethnien? Welche Bedeutung hatten die ethnischen Diskurse im kubanischen und brasilianischen kollektiven Gedächtnis des 19. Jahrhunderts? Es konnte gezeigt werden, dass das Bild des Afroamerikaners in den Romanen verwendet wurde, um die Zukunft der eigenen Nation zu projizieren, von der der Schwarze nur ein Teil werden könnte, wenn er die weiße Kultur und Hautfarbe annehmen würde, das heißt, wenn er sich dem Prozess eines physischen und kulturellen „branqueamento“ unterziehen würde. Die abolitionistische Narrative, auch wenn sie nach außen hin dem Schwarzen zu verteidigen scheint, trug in Wahrheit zur Fixierung und Perpetuierung der ethnischen Stereotype bei, die die Schwarzen in den marginalen Sphären der Gesellschaft verewigten und die Macht in den Händen der Weißen konsolidierten.