935 resultados para Anestesia - Complicações e sequelas


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Doenças congênitas e adquiridas das vias aéreas podem causar dispnéia e estridor em crianças. Nas UTIs tem-se registrado maior sobrevida de prematuros, porém também elevada incidência de complicações relacionadas à intubação. OBJETIVO: Analisar retrospectivamente os achados endoscópicos em crianças com estridor. TIPO DE ESTUDO: Corte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados 55 prontuários de crianças com estridor, submetidas aos exames endoscópicos de janeiro de 1997 a dezembro de 2003. Endoscopias foram: estridor pós-extubação (63,63%) e avaliação de estridor neonatal (21,82%). Observou-se alto índice de doenças associadas, como pulmonares (60%), neurológicas (45,4%) e DRGE (40%). Os principais achados endoscópicos e as indicações de traqueotomia foram: estenose subglótica (27,27%) e processos inflamatórios das vias aéreas (21,82%), principalmente em crianças com menos de cinco anos. Lesões congênitas foram mais freqüentes em crianças com menos de um ano. CONCLUSÕES: O estridor na infância possui múltiplas etiologias, sendo as relacionadas à intubação traqueal as mais freqüentes em hospitais com atendimento de doenças complexas. Pediatras e otorrinolaringologistas devem conhecer as causas de estridor, realizando avaliação clínica detalhada para determinar a gravidade do caso. O exame endoscópico deverá ser minucioso e detalhado.

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Na presente pesquisa avaliou-se a associação flunitrazepam/droperidol na tranqüilização/sedação de 12 suínos da raça Landrace. Os animais foram divididos em dois grupos (GI e GII). Nos grupos I e II foram anotadas as frequências cardíaca, respiratória e temperatura retal antes e após a administração do flunitrazepam (0,03 mg/kg IM) associado ao droperidol (0,4mg/kg IM). No grupo II realizaram-se também análises hemogasimétricas. As anotações paramétricas e hemogasimetria arterial foram repetidas durante uma hora após a administração das drogas, com intervalos de 10 minutos. Concomitantemente efetuaram-se observações a respeito da eficácia da tranqüilização. Não ocorreram alterações significativas nos dados paramétricos e equilíbrio ácido-básico. O tempo médio de ação das drogas foi de 60 minutos, com período de latência de 5 minutos. Durante a tranqüilização houve relaxamento muscular, indiferença a estímulos ambientais, perda dos reflexos posturais e manutenção dos reflexos protetores. A análise dos resultados permite indicar a associação flunitrazepam/droperidol na tranqüilização de suínos.

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Na presente pesquisa, avaliou-se a associação midazolam/droperidol na tranqüilização de 11 suínos da raça Landrace. Foram analisadas as frequências cardíaca, respiratória, temperatura retal e hemogasimetria arterial antes e após a administração do midazolam (0,4mg/kg IM) associado ao droperidol (0,4mg/kg IM). As anotações paramétricas e análises hemogasimétricas foram realizadas a intervalos de 10 minutos, durante uma hora após a administração das drogas. Concomitantemente efetuaram-se observações clínicas a respeito da eficácia da tranqüilização. Não ocorreram alterações significativas nos parâmetros de frequência cardíaca e equilíbrio ácido-base. A frequência respiratória diminuiu significativamente, quando comparada aos valores basais. O tempo médio de ação das drogas foi de 60 minutos, com período de latência de 3 minutos. Durante a tranqüilização houve relaxamento muscular, perda dos reflexos posturais, indiferença ao meio ambiente e manutenção dos reflexos protetores. A análise dos resultados permite indicar a associação midazolam/droperidol para a tranqüilização/sedação de suínos.

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Dentre as inúmeras patologias que acometem os eqüinos jovens, as úlceras gástricas situam-se como uma das mais importantes. MURRAY et al. (1987) trabalhando com potros clinicamente normais, constatou uma prevalência de úlceras da ordem de 51%. O mesmo autor realizando gastroscopia em 45 equinos com idade entre 1 e 24 anos, observou a presença de úlceras em 93% dos animais (MURRAY, 1988). de etiologia não completamente definida, acredita-se que inúmeros fatores estejam envolvidos na gênese das úlceras gastroduodenais, sendo o estresse um dos mais importantes. Um desequilíbrio entre os fatores de agressão e proteção da mucosa gástrica é sugerido, onde uma vez ocorrendo o predomínio dos fatores de agressão, a formação das úlceras estaria determinada. de acordo com o tipo, presença ou ausência de sinais clínicos, localização das lesões na mucosa gástrica e possíveis complicações de sua ocorrência, quatro síndromes clínicas são reconhecidas em potros: 1) úlceras assintomáticas ou silenciosas; 2) úlceras sintomáticas ou ativas; 3) úlceras perfuradas e, 4) obstrução gástrica ou duodenal. O diagnóstico deve ser baseado na história clínica, sinais clínicos, resposta à terapia e principalmente nos achados do exame gastroscópico. O tratamento pode ser feito utilizando-se drogas inibidoras da secreção ácida, protetores de mucosas, anti-ácidos, análogos da prostaglandina e estimulantes de motilidade intestinal. Quando indicado emprega-se o tratamento cirúrgico.

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Na presente pesquisa avaliou-se o flunitrazepam, em diferentes doses, na tranqüilização de 24 suínos da raça Landrace. Os animais foram divididos em 4 grupos onde, após jejum prévio, anotou-se os parâmetros basais (M0) de frequência cardíaca, respiratória, temperatura retal e hemogasimetria arterial. Ato contínuo, administrou-se o flunitrazepam nas doses de 0,01; 0,02 e 0,03mg/kg, intramuscular (IM), aos grupos I, II e III, respectivamente. O grupo IV (controle) recebeu igual volume de solução fisiológica por via IM. Os dados paramétricos e de hemogasimetria foram coletados a intervalos de 10 minutos após a administração da droga, durante o período de uma hora. Concomitantemente efetuaram-se observações clínicas a respeito do grau de sedação proporcionado pelo flunitrazepam. Não foram verificadas alterações significativas nos parâmetros cardíacos e respiratórios. A dose de 0,03 mg/kg produziu o maior grau de sedação sem interferir significativamente com os parâmetros hemogasimétricos.

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Trata-se de um estudo retrospectivo de 35 casos de ruptura de ligamento cruzado atendidos pelo Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais da FMVZ-UNESP-Campus de Botucatu, no período janeiro de 1991 a junho de 1997. Os cães foram submetidos à técnica de PAATSAMA (1952), modificada para reconstituição do ligamento cruzado, que consistiu na passagem do retalho de fascia lata através da articulação do joelho e fixação no côndilo medial da tíbia e epicôndilo medial do fêmur. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que esta técnica permite boa estabilização das superfícies articulares, com trans e pós operatório sem complicações, e permite recuperação completa da capacidade funcional do membro afetado.

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Foram utilizados 30 frangos com 20 semanas de idade, pesando em média 2,90 ± 0,65kg divididos aleatoriamente em três grupos. A indução da anestesia foi realizada com máscara facial artesanal conectada ao sistema de Maggil Modificado, utilizando entre 3,0 e 3,5 vezes a dose anestésica mínima (DAM) de cada agente e fluxo diluente de O2 de 2l/min, sendo que posteriormente os animais foram intubados e mantidos com valores de aproximadamente 1,7DAM durante 65 minutos. O isofluorano causou maior depressão respiratória e hipotensão; o halotano proporcionou maiores valores de pressão arterial e temperatura corporal e o sevofluorano, menor depressão respiratória e hipotensão em relação ao grupo do isofluorano, sendo considerado o agente mais indicado para a utilização em aves. A indução e recuperação foram mais rápidas com o sevofluorano, embora sem diferença significativa estatisticamente.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Foi descrita a hemi-ovariossalpingohisterectomia em cinco pacas prenhes mantidas em cativeiro no Setor de Animais Silvestres da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV-UNESP) de Jaboticabal, São Paulo, Brasil, a fim de observar futura prenhez no corno restante. A tranqüilização foi obtida após aplicação de azaperone (4mg/kg) seguida da aplicação de sulfato de atropina (0,06mg/kg) e da associação de cloridrato de quetamina (20mg/kg) e cloridrato de xilazina (1,5mg/kg), ambos na mesma seringa, para indução da anestesia. A anestesia geral foi obtida mediante inalação de halotano por máscara. Por meio de laparotomia mediana, foram retirados o corno uterino prenhe, o ovário e a tuba uterina, todos do mesmo antímero. Antibióticos (30.000UI/kg de três penicilinas e 12,5mg/kg de duas estreptomicinas) e analgésico (0,02mg/kg de buprenorfina) foram aplicados imediatamente após a cirurgia, sendo repetidos após dois dias. Todas as aplicações foram feitas por via intramuscular. Apesar da permanência de apenas um ovário após a cirurgia, nova prenhez ocorreu no corno restante nas cinco fêmeas submetidas à cirurgia, com o nascimento de filhotes (apenas um por parto) após 215, 248, 276, 302 e 310 dias da hemi-ovariossalpingohisterectomia.

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O enxerto ósseo esponjoso autólogo é formado por osso trabecular, poroso e altamente celular. Visto ser de fundamental importância na cirurgia ortopédica de pequenos animais, o trabalho teve por objetivo discorrer sobre a função, locais de colheita, cuidados, formas de aplicação, indicações e contra-indicações desse enxerto. Ele estimula a formação óssea devido ao fornecimento de células vivas e fatores de crescimento, mas não possui suporte mecânico. A asa do ílio craniodorsal, úmero proximal, tíbia proximal e fêmur distal, são os locais de colheita mais utilizados em cães. A asa do ílio consiste no local mais satisfatório para gatos. Para maximizar a incorporação do enxerto com o tecido hospedeiro, devem ser tomados alguns cuidados entre a colheita e a transferência para a área receptora. Além disso, pode ser aplicado sem compressão dentro do local recipiente. A freqüência de complicações é considerada baixa.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)