Crescimento inicial de laranjeira 'Val��ncia' sobre dois porta-enxertos em fun����o da aduba����o nitrogenada no plantio

Avaliou-se o crescimento de laranjeira 'Val��ncia' sobre os porta-enxertos lim��o 'Cravo' e citrumelo 'Swingle' durante o primeiro ano de plantio, em fun����o da aduba����o nitrogenada, comparando-se dois fertilizantes sol��veis (ur��ia e nitrato de am��nio) com um fertilizante de libera����o lenta (ur��ia recoberta por enxofre). A aplica����o da dose de 80,0 g de N / planta foi parcelada em quatro vezes para os fertilizantes sol��veis e em uma e duas vezes para o fertilizante de libera����o lenta, tamb��m avaliado nas doses de 22,2 e 50,0 g de N / planta. Dados biom��tricos coletados inclu��ram: altura, di��metros do tronco e da copa, teor foliar de clorofila e an��lise qu��mica foliar. Citrumelo 'Swingle' induziu maior di��metro de tronco que lim��o 'Cravo', 12 meses ap��s o plantio. As diferentes doses, fontes e parcelamentos do N n��o determinaram diferen��as de crescimento vegetativo da laranjeira 'Val��ncia' enxertada sobre os dois porta-enxertos.

Doses de ur��ia no crescimento de porta-enxertos de citros produzidos em recipientes

Este trabalho teve como objetivo, determinar a influ��ncia de doses de nitrog��nio, aplicadas em cobertura na forma de ur��ia, no crescimento de diferentes porta-enxertos de citros, cultivados em recipientes. O experimento constou de um esquema fatorial (2x5) + (2x5), num delineamento em blocos casualizados, com tr��s repeti����es, avaliando-se quatro porta-enxertos e cinco doses de ur��ia que variaram de 0 a 772 mg dm-3 de N no substrato. Foram avaliadas caracter��sticas como o n��mero de folhas, a ��rea foliar, a massa da mat��ria fresca e a seca de folha, de caule e de ra��zes. As esp��cies de porta-enxertos estudadas mostraram diferen��as em rela����o ��s caracter��sticas de crescimento avaliadas. Os limoeiros apresentaram, durante o per��odo de condu����o do experimento, as maiores alturas e di��metro do caule, chegando mais rapidamente ao ponto de enxertia, pelo que foram considerados mais vigorosos que as tangerineiras nesse sistema de cultivo. Os limoeiros tiveram menores exig��ncias de N que as tangerineiras. As doses de N (mg dm-3 de substrato) correspondentes ��s maiores alturas foram 453 para o limoeiro 'Cravo', 431 para o 'Volkameriano', 624 para a tangerineira 'Cle��patra' e 610 para a 'Sunki'. O maior di��metro foi alcan��ado com as doses de 455; 433; 543 e 546, respectivamente, para os limoeiros 'Cravo' e 'Volkameriano' e tangerineiras 'Cle��patra' e 'Sunki'.

Crescimento e sintomas visuais de defic��ncias de micronutrientes em umbuzeiros

O efeito da omiss��o de micronutrientes no crescimento e na manifesta����o de sintomas visuais de defici��ncia em mudas de umbuzeiro, cultivadas em solu����o nutritiva, foi avaliado nesse trabalho. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repeti����es e sete tratamentos, sendo estes: completo (todos os nutrientes), com omiss��o individual de B, Cu, Fe, Mn e Zn e omiss��o simult��nea de Zn e Cu. A falta de B, Cu, Fe, Mn e Zn na solu����o nutritiva levou a um comprometimento no desenvolvimento das plantas, induzindo, inclusive, altera����es morfol��gicas com sintomas caracter��sticos de defici��ncia nutricional de cada nutriente. O umbuzeiro mostrou-se mais exigente em B, Fe e Zn na fase inicial de crescimento do que em Mn e Cu. A redu����o na mat��ria seca total das mudas de umbuzeiro foi influenciada na seguinte ordem: Fe > B > Zn > Zn+Cu > Cu > Mn.

Efeito da omiss��o de macronutrientes e boro no crescimento, nos sintomas de defici��ncias nutricionais e na composi����o mineral de plantas de camucamuzeiro

Com o objetivo de avaliar o efeito da omiss��o de macronutrientes e do micronutriente boro no crescimento, nos sintomas de defici��ncias nutricionais e na composi����o mineral em plantas de camucamuzeiro, conduziu-se experimento em casa de vegeta����o, mediante a t��cnica do elemento faltante. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repeti����es e oito tratamentos, sendo completo (N, P, K, Ca, Mg, S e micronutrientes) e omiss��o individual de N, P, K, Ca, Mg, S e B. Os sintomas visuais de defici��ncias foram, de modo geral, de f��cil caracteriza����o para todos os nutrientes. Com exce����o do f��sforo, as omiss��es dos demais nutrientes afetaram a produ����o de mat��ria seca, quando comparados ao tratamento completo. Com base nos teores em g kg-1, dos macronutrientes, e em mg kg-1, do micronutriente boro nas folhas, infere-se em uma primeira aproxima����o dos valores adequados (completo), ou seja: 16,9 a 18,2 de N ; 1,2 a 1,9 de P; 5,2 a 6,0 de K; 9,9 a 11,7 de Ca; 1,4 a 3,6 de Mg; 2,4 a 2,8 de S ; 8,4 a 9,5 de B e do deficiente (omiss��o) , 6,5 a 7,9 de N ; =0,9 de P; =1,7 de K ; 5,4 a 6,5 de Ca; =0,7 de Mg; 0,7 a 1,2 de S e 1,1 a 1,9 de B

Efeitos do paclobutrazol na fertilidade de gemas e no crescimento dos ramos de videiras cv Rubi

A baixa fertilidade de gemas tem sido um dos fatores limitantes da produ����o em vinhedos do Estado de S��o Paulo, estando este problema relacionado, em muitos casos, ao excesso de vigor das plantas. Neste contexto, um experimento foi conduzido em vinhedo comercial da cultivar de uva de mesa Rubi, localizado no munic��pio de Palmeira D'Oeste (SP). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repeti����es. Os ramos foram pulverizados com solu����es de paclobutrazol nas doses de 0; 500; 1.000; 1.500; 2.000 e 2.500 mg L-1, no est��dio de 5�� folha. As vari��veis avaliadas foram: porcentagem de gemas f��rteis, porcentagem de gemas mortas, di��metro de intern��dios e massa fresca e comprimento dos ramos. Aplica����es de paclobutrazol reduziram o di��metro dos intern��dios e a massa e o comprimento dos ramos. A porcentagem de gemas f��rteis tamb��m foi diminu��da, possivelmente pela redu����o dos n��veis end��genos de giberelina necess��rios para o processo de forma����o do prim��rdio indiferenciado.

Anelamento e reguladores de crescimento: efeitos sobre as medidas biom��tricas e qualidade de cachos da videira 'Superior Seedless'

Com o objetivo de se obter maior tamanho de baga, peso m��dio de cacho e produtividade, os cachos da variedade Superior Seedless foram pulverizados com ��cido giber��lico (1 + 20 mg.L-1), bioestimulante Crop Set�� nas doses de 0,1 e 0,2% e com ou sem anelamento no caule. Esses tratamentos foram aplicados de forma isolada ou combinados entre si. O trabalho foi conduzido durante o per��odo 2001-2002 (dois ciclos de produ����o), no Campo Experimental de Bebedouro da Embrapa Semi-��rido em Petrolina-PE. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 12 tratamentos e tr��s repeti����es, sendo duas plantas por parcela. N��o foram observadas diferen��as significativas entre os tratamentos nos dois ciclos de produ����o. Entretanto, quando o ��cido giber��lico foi associado ao Crop Set�� 0,1% e anelamento, observou-se uma tend��ncia de aumento no peso de cachos, bem como no peso e tamanho de bagas na safra de 2001. Os cachos tratados com ��cido giber��lico apresentaram enga��os mais grossos e pesados, embora n��o se observem diferen��as significativas entre os tratamentos. Algumas plantas submetidas ao anelamento apresentaram problemas de cicatriza����o, o que provocou a morte das mesmas, recomendando-se evitar a realiza����o desta pr��tica nas condi����es em que se realizou este trabalho.

Influ��ncia do manejo do solo e da intensidade de raleio de frutas, no crescimento e qualidade de p��ssegos, cvs. Cerrito e Chimarrita

Com o objetivo de avaliar a influ��ncia das pr��ticas de manejo do solo e intensidades de raleio de frutas no crescimento e classifica����o comercial de p��ssegos das cultivares Cerrito e Chimarrita, foi instalado o experimento em pomares de pessegueiros (Prunus persica L. Batsch), localizados no munic��pio de Pelotas-RS. Nestes, parcelas de solo v��m sendo manejadas desde 1996, com cobertura de aveia-preta (Avena strigosa Schreb), sistema de produ����o integrada de p��ssego (PIP) e parcelas mantidas com gradagens, ara����es e emprego de herbicidas, sistema convencional (PC). As plantas, nos dois sistemas de manejo do solo (PIP e PC), foram submetidas a tr��s intensidades de raleio de frutas, tomando-se por refer��ncia a rela����o, o n��mero de frutas.cm-2 de ��rea da sec����o transversal do tronco, medida a 20 cm da superf��cie do solo, permanecendo: 4; 5 e 6 frutas.cm-2. Avaliaram-se, nas frutas, no per��odo de p��s-raleio �� colheita, o crescimento semanal do di��metro sutural e, na colheita, a classifica����o comercial (tipo 1; 2 e 3). Na cv. Cerrito, n��o ocorreu influ��ncia do sistema de manejo do solo, assim como das intensidades de raleio, no crescimento final e classifica����o comercial das frutas, e n��o houve interfer��ncia da cobertura total do solo com aveia-preta, com o crescimento das frutas nos distintos per��odos de avalia����o, quando comparado ao sistema de manejo convencional do solo (PC).

Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira micorrizadas em diferentes recipientes

Realizou-se um experimento em casa de vegeta����o, com o objetivo de avaliar a utiliza����o de diferentes recipientes e a efici��ncia da inocula����o com fungo micorr��zico arbuscular (FMA), Glomus clarum, no crescimento de mudas micropropagadas de bananeira. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, no esquema fatorial 2x2, sendo 2 tratamentos microbiol��gicos: Glomus clarum e controle; e 2 recipientes: blocos prensados e tubetes, com 6 repeti����es. O substrato utilizado para a confec����o dos blocos e para o enchimento dos tubetes foi constitu��do por uma mistura de materiais org��nicos (baga��o de cana + torta de filtro de usina a��ucareira) e vermiculita. Mudas de bananeira produzidas em blocos prensados e inoculadas com o FMA apresentaram melhores resultados quando comparadas com as produzidas nos tubetes, com incrementos na altura, na produ����o de mat��ria seca da parte a��rea e no ac��mulo de N, P e K de 90%, 829%, 2774%, 249% e 403%, respectivamente.

Pegamento e crescimento inicial de enxertos do pessegueiro 'Aurora-1' em clones de umezeiro (Prunus mume Sieb. et Zucc.) e 'Okinawa' [Prunus persica (L.) Batsch] propagados por estacas herb��ceas

O presente estudo teve por objetivo avaliar o pegamento e o crescimento inicial de enxertos do pessegueiro 'Aurora-1' em clones de umezeiro (Prunus mume Sieb. et Zucc.) e 'Okinawa' [Prunus persica (L.) Batsch] propagados por estacas herb��ceas. Realizaram-se dois experimentos, adotando-se a enxertia de borbulhia por escudo (mar��o) e borbulhia por escudo modificada (julho). Com os resultados obtidos, pode-se concluir que �� vi��vel a realiza����o da enxertia do 'Aurora-1' nos Clones 05; 10 e 15 de umezeiro e no 'Okinawa', tanto em mar��o quanto em julho, com as metodologias utilizadas. O 'Okinawa' induz crescimento mais r��pido ao enxerto, de forma que o ponto m��ximo do comprimento �� atingido em tempo menor.

Crescimento e produ����o do maracujazeiro-amarelo em resposta �� nutri����o pot��ssica

Avaliaram-se os efeitos da nutri����o pot��ssica sobre o crescimento e a produ����o do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) cultivado em solu����o nutritiva. O experimento foi conduzido em casa de vegeta����o na Universidade Federal de Vi��osa, Minas Gerais, de janeiro a outubro de 1999, utilizando-se do delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repeti����es. Os tratamentos foram constitu��dos por cinco doses de K (1; 2; 4; 6 e 8 mmol/L), na solu����o nutritiva de Hoagland e Arnon, modificada. A unidade experimental foi constitu��da por um vaso pl��stico de 20 L, contendo uma planta/vaso, tendo como substrato areia lavada. O sistema hidrop��nico utilizado foi do tipo circulante, e as readi����es dos nutrientes foram baseadas na condutividade el��trica da solu����o e no teor de K. O aumento da concentra����o de K na solu����o nutritiva resultou em aumentos lineares no comprimento dos ramos, vingamento e di��metro equatorial de frutos. A produ����o de frutos por planta e o peso m��dio de frutos aumentaram com o aumento da concentra����o de K na solu����o, com pontos de m��ximo correspondente a 6,43 e 6,24 mmol/L de K, respectivamente. O tempo transcorrido entre a fecunda����o da flor e a matura����o do fruto foi reduzido com o aumento da concentra����o de K na solu����o nutritiva. O aumento da concentra����o de K na solu����o nutritiva n��o exerceu efeito sobre o comprimento m��dio dos frutos de maracujazeiro-amarelo.

Efeito de reguladores de crescimento em uva apir��nica, cv. BRS Clara

O presente trabalho teve por objetivo verificar o efeito da aplica����o de diferentes concentra����es do ��cido giber��lico (AG3), do thidiazuron (TDZ) e do forchlorfenuron (CPPU) no aumento do tamanho dos cachos e das bagas e no teor de s��lidos sol��veis totais de uva sem semente, cv. BRS Clara. As plantas foram conduzidas no sistema de latada, sobre o porta-enxerto IAC 572, no espa��amento 2,5 x 2,0m e com irriga����o por microaspers��o. Os experimentos foram conduzidos na Esta����o Experimental de Viticultura Tropical, da Embrapa Uva e Vinho, em Jales-SP. Os reguladores de crescimento foram aplicados via pulveriza����o localizada no cacho, utilizando-se de concentra����es de 0 a 4mg.L-1 de CPPU; 0 a 10mg.L-1 de TDZ, e de 0 a 90mg.L-1 de AG3, isolados ou em conjunto. De modo geral, a aplica����o dos reguladores de crescimento promove a melhoria da qualidade dos cachos da cv. BRS Clara; o uso do TDZ e do CPPU em conjunto com o AG3 produz um efeito sin��rgico, proporcionando melhor resposta do que o uso isolado do AG3; os tratamentos com 60mg.L-1 de AG3; 20mg.L-1 de AG3 + 4mg.L-1 de CPPU, e 10mg.L-1 de AG3 + 5mg.L-1 de TDZ proporcionam os melhores resultados para o aumento do di��metro das bagas; a aplica����o de AG3 antes da flora����o da cv. BRS Clara provoca abortamento excessivo, reduzindo a qualidade comercial dos cachos; a utiliza����o de concentra����es elevadas dos reguladores reduz o teor de s��lidos sol��veis totais.

Crescimento vegetativo de plantas c��tricas no norte e noroeste do Paran��

Este trabalho avaliou, em Paranava�� e Londrina-PR, os fluxos de crescimento vegetativo dos ramos de laranjeira 'Folha Murcha' enxertada sobre limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osb.), limoeiro 'Volcameriano' (Citrus volkameriana Ten. e Pasq.), tangerineira 'Sunki' (Citrus sunki Hort. ex Tan.), tangerineira 'Cle��patra' (Citrus reshni Hort. ex Tan.) e laranjeira 'P��ra' sobre o porta-enxerto limoeiro 'Cravo'. Ocorreram seis fluxos de crescimento em Paranava�� e sete em Londrina, no inverno, primavera, ver��o e outono, para todas as combina����es de copa/porta-enxerto. O comprimento final dos ramos (121,2 mm a 151,6 mm) n��o foi influenciado pelas combina����es copa/porta-enxerto em Londrina, mas em Paranava�� a combina����o 'P��ra'/limoeiro 'Cravo' produziu ramos mais longos que as demais. O per��odo de crescimento dos ramos variou de 25,5 a 37,8 dias e foi menor em Paranava�� do que em Londrina, para todas as combina����es de copa/porta-enxerto. Os resultados s��o discutidos em rela����o ��s caracter��sticas edafoclim��ticas dos dois locais.

Crescimento e produtividade do mamoeiro fertirrigado com f��sforo por gotejamento superficial e subsuperficial

O presente trabalho teve como objetivo determinar o efeito da freq����ncia de aplica����o de f��sforo via ��gua de irriga����o por gotejamento superficial e subsuperficial no crescimento e na produtividade do mamoeiro (Carica papaya L.), do grupo Formosa, cultivar Tainung n�� 1. As vari��veis de crescimento avaliadas foram: ��ndice de ��rea foliar, altura da planta e di��metro do caule, mediante amostragens aos 39; 69; 182 e 317 dias ap��s o plantio (DAP). O experimento seguiu um delineamento em blocos casualizados, num esquema fatorial 2 x 4 + 1, com tr��s repeti����es e doze plantas por parcela. Foram avaliados dois sistemas de microirriga����o (gotejamento subsuperficial e superficial) e quatro freq����ncias de fertirriga����o com f��sforo (30; 60; 90 e 120 dias) via ��gua de irriga����o, utilizando como fonte o fosfato monoam��nico (MAP), mais um tratamento com aduba����o convencional via s��lida, utilizando o superfosfato simples. As an��lises de vari��ncia indicaram que houve efeito significativo do sistema de irriga����o aos 317 DAP na vari��vel de crescimento altura da planta e efeito da intera����o sistema x freq����ncia de fertirriga����o no di��metro do caule aos 69 DAP e ��ndice de ��rea foliar aos 182 DAP. O f��sforo, quando aplicado via fertirriga����o nas freq����ncias de 30 e 60 dias, nos sistemas superficial e subsuperficial, proporcionou melhores resultados nas vari��veis de crescimento e na produtividade. Em todas as vari��veis de crescimento analisadas, bem como na produtividade, os tratamentos fertirrigados foram, em m��dia, superiores ao tratamento com aduba����o convencional.

Germina����o e crescimento de esp��cies de maracuj��

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a germina����o e o ��ndice de velocidade de emerg��ncia de cinco esp��cies de maracujazeiro para obten����o de plantas aptas ao processo de enxertia. O experimento foi conduzido em casa de vegeta����o da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas (BA), no per��odo de janeiro a junho de 2002. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, e os tratamentos foram constitu��dos de: Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg., Passiflora edulis Sims, Passiflora giberti N.E. Brown, Passiflora laurifolia L. e Passilfora alata Curtis, com quatro repeti����es e 25 plantas por parcela. As esp��cies constitu��ram cinco grupos diferentes para a vari��vel ��ndice de velocidade de emerg��ncia. No tocante �� germina����o, foram identificados dois grupos diferentes, um formado pelas esp��cies P. giberti e P. laurifolia e o outro, pelas demais esp��cies. Em termos de altura de planta, a esp��cie P. giberti apresentou a maior m��dia, 40,40 cm, constituindo um grupo que �� diferente das demais. As esp��cies P. edulis e P. edulis f. flavicarpa apresentaram melhores ��ndices de velocidades de emerg��ncia e germina����o e, conseq��entemente, as plantas obtidas mostraram-se aptas ao processo de enxertia em menor per��odo de tempo.

Sobreviv��ncia e crescimento de mudas de pessegueiro interenxertadas

Os experimentos foram realizados no viveiro da Embrapa Transfer��ncia de Tecnologia em Canoinhas SC, no per��odo de dezembro de 2003 a julho de 2005. Estudou-se o efeito de interenxertos, na produ����o de mudas de pessegueiro. Os tratamentos foram: combina����o de dois porta-enxertos ('Okinawa' e 'Capdeboscq'), quatro interenxertos (ameixeira 'Reubennel' e 'Irati', um umezeiro e uma cerejeira 'Capulin') e duas copas ('Coral' e 'Chimarrita'). O delineamento experimental inicial foi inteiramente ao acaso, com 20 tratamentos, 6 repeti����es e 8 plantas por parcela. Ap��s a cicatriza����o e o crescimento dos enxertos, as mudas foram transplantadas para pomar definitivo, sem os tratamentos com os interenxertos de umezeiro e cerejeira que apresentaram baixa sobreviv��ncia com os porta-enxertos de pessegueiro utilizados neste trabalho. O delineamento neste caso foi em blocos ao acaso, com 12 tratamentos, 4 repeti����es e 11 plantas por parcela. O crescimento das copas foi avaliado pelas seguintes vari��veis: di��metro 5 cm acima do ponto de enxertia, comprimento da ramifica����o principal e n��mero de ramifica����es secund��rias. Com rela����o ao crescimento das copas, verificou-se que as mudas interenxertadas com ameixeira apresentam um crescimento reduzido, com possibilidade de utiliza����o em pomares mais adensados.