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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo do estudo foi comparar a influência da idade na massa muscular e na força muscular, de membros superiores e inferiores, em mulheres acima de 40 anos. Foram estudadas 52 voluntárias, divididas em 3 grupos etários: 40-49 anos(G40, n=16), 50-59 anos(G50, n=18) e 60-70 anos(G60, n=18). Avaliaram-se: massa muscular (MM) por impedância bioelétrica e força muscular-1RM (FM). Para estatística, utilizaram-se análise variância-one-way, teste de Duncan e correlação de Pearson. Observou-se diferença significativa (p<0,05) entre 10,1% na MM entre G40 e G50 e 7,5% entre G50 e G60, totalizando 16,8% nas duas décadas (G40/G60). A FM de membros inferiores foi 16,4% menor entre G40 e G50 e 12,5% entre G50 e G60, perfazendo 25,3% nas duas décadas (p<0,05). Nos membros superiores, não houve diferença significativa da força, entre G40 e G50 (3,3% supino reto e 2,5% rosca direta) e entre G50 e G60 (17,5% e 9,6%), totalizando, nas duas décadas, 20,2% e 12,2%, respectivamente. A Soma das FMs foi corrigida pela MM (FMs/MM), não apresentando diferenças estatísticas entre os grupos. Correlacionando-se MM e FM, houve maior analogia nos membros inferiores (r=0,57), quando comparados aos membros superiores (r=0,42 e r=41, respectivamente). Concluíu-se que as mulheres apresentaram menores valores de MM e de FM nos membros inferiores logo na quinta década de vida. A FMs/MM parece não se alterar em mulheres entre 40 e 60 anos, quando comparadas por grupos etários. A MM reduzida parece ser fator importante para os menores valores de FM observados em mulheres entre 40 e 60 anos.

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Objetivos: avaliar a eficácia do acetato de medroxiprogesterona e do acetato de megestrol nas hiperplasias de endométrio. Métodos: foram incluídas, retrospectivamente 47 pacientes com sangramento uterino anormal, submetidas a curetagem uterina diagnóstica e/ou biópsia de endométrio, cujo achado histopatológico foi de hiperplasia de endométrio. Nas pacientes com hiperplasia sem atipia foi iniciado a terapêutica com acetato de medroxiprogesterona por via oral, na dose de 10 mg/dia durante 10-12 dias por mês. Nas com atipia, era utilizado o acetato de megestrol por via oral, dose de 160 mg/dia, uso contínuo. O período de tratamento variou de 3 a 18 meses. Biópsia de endométrio e/ou curetagem uterina de controle foram realizadas entre três e seis meses do início do tratamento e periodicamente para avaliar a resposta terapêutica. Resultados: foram analisadas 42 pacientes com hiperplasia endometrial sem atipia e cinco com atipia. A média de idade das pacientes foi de 49,5 ± 10,6 anos, sendo 70,2% com idade superior a 45 anos. O acetato de medroxiprogesterona foi eficaz em fazer regredir as hiperplasias sem atipias em 83,2% (35/42) e o acetato de megestrol em 80% (4/5) das hiperplasias com atipia. em 16,8% (7 casos) das hiperplasias sem atipia e em 20% (1 caso) das com atipia, ocorreu persistência das lesões, apesar do tratamento. em nenhum caso ocorreu progressão para câncer de endométrio, durante o período de seguimento que foi de 3 meses a 9 anos. No acompanhamento dessas pacientes, verificamos que 18 (38,3%) apresentaram amenorréia, em 12 (25,5%) ocorreu regularização do ciclo menstrual e 17 (36,2%) permaneceram com sangramento uterino anormal, sendo submetidas a histerectomia total abdominal. O exame anatomopatológico mostrou a persistência da lesão hiperplásica em oito casos, leiomioma em quatro, adenomiose em três, mio-hipertrofia uterina difusa em um caso e útero normal em outro, tendo havido regressão das lesões hiperplásicas nesses últimos nove casos. Conclusões: o tratamento das hiperplasias de endométrio com acetato de medroxiprogesterona e/ou acetato de megestrol, representa uma alternativa satisfatória para mulheres que desejam preservar o útero ou que tenham risco cirúrgico elevado. Entretanto, é necessário monitorização cuidadosa do endométrio, o que deve ser realizado pela avaliação dos sintomas, ultra-sonografia transvaginal e biópsia periódica.

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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.

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OBJETIVO: avaliar os efeitos da isoflavona, do gérmen da soja, sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico na mulher em menopausa. MÉTODOS: foi conduzido estudo prospectivo, com 50 mulheres em menopausa, divididas em: G1, usuárias de isoflavona (60 mg/dia) (n=25), e G2, placebo (n=25). Os critérios de inclusão foram FSH >40 mUI/mL e presença de fogachos. Foram excluídas as vegetarianas, fumantes, asiáticas, portadoras de doenças gastrointestinais e usuárias de terapia de reposição hormonal. No seguimento, de seis meses, foram obtidos o índice menopausal de Kupperman (IMK), o perfil hormonal e o lipídico. Na análise estatística, empregaram-se ANOVA, o teste t pareado e as provas não paramétricas de Wilcoxon e Mann-Whitney. RESULTADOS: os valores medianos do IMK, inicialmente iguais entre os grupos (IMK = 20), reduziram-se nas usuárias de isoflavona aos 2 e 4 meses (IMK = 14 e 9, respectivamente) e no grupo controle, apenas aos 2 meses (IMK = 15) (p<0,01). Ao final do estudo, a isoflavona foi superior ao placebo na redução dos fogachos (44% versus 12%, respectivamente). Aos seis meses, verificou-se que os valores médios de estradiol foram superiores no G1 quando comparados ao G2 (18,0 ± 6,7 versus 12,3 ± 3,8 ng/dL) (p<0,05), sem alterações no FSH e LH. Entre as usuárias de isoflavona, houve redução de 11,8% no LDL (de 151,5 ± 39,2 para 133,6 ± 26,4 mg/dL) e elevação de 27,3% no HDL (de 44,0 ± 11,3 para 56,0 ± 11,9 mg/dL) (p<0,05). CONCLUSÕES: a isoflavona, do gérmen da soja, induziu efeitos favoráveis sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico, revelando-se opção interessante como terapêutica alternativa para mulheres em menopausa.

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A síndrome da insuficiência androgênica na mulher (SIA) desperta, mesmo nos dias atuais, muitas discussões e encerra muitas controvérsias. Sabe-se, no entanto, que os níveis plasmáticos de testosterona declinam progressivamente ao longo do período reprodutivo. Conceitua-se a SIA como o conjunto de sintomas clínicos, a presença de biodisponibilidade diminuída de testosterona e os níveis normais de estrogênios. Entre os principais sintomas, citam-se o comprometimento do bem-estar, o humor disfórico, a fadiga sem causa aparente, o comprometimento do desejo sexual, o emagrecimento e a instabilidade vasomotora em mulheres pós-menopáusicas sob terapêutica estrogênica. Esses sintomas, no entanto, são potencialmente atribuíveis a diferentes etiologias e dificultam o correto diagnóstico na maioria dos casos, ainda que ele seja lembrado com freqüência em pacientes que se submetem à ooforectomia bilateral. O diagnóstico da SIA parece ser essencialmente clínico, não havendo a necessidade das dosagens laboratoriais para a sua comprovação. Não se deve indicar a terapêutica androgênica (TA) em pacientes que não estejam adequadamente estrogenizadas. Considera-se a testosterona o hormônio ideal para a TA. As pacientes com sintomas sugestivos de SIA, excluídas outras causas identificáveis, especialmente se pós-menopáusicas, são candidatas à TA. Não existem dados de segurança sobre a TA em usuárias em longo prazo. A via transdérmica - através de adesivos, cremes e gel - parece ser preferível à oral.

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O objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de maturação nuclear in vitro de oócitos provenientes de gatas doméstica púbere e pré-púbere. Foram utilizadas 15 fêmeas felinas, 10 púberes e 5 pré-púberes; sendo os oócitos obtidos por aspiração quantificados e classificados. Os oócitos classificados como excelentes e regulares foram reunidos em grupos de 10, em meio de cultura, recobertos em óleo mineral em Placas de Petri siliconizadas e descartáveis. Após permanência em estufa, a 38°C e 5% de CO2 por 48 horas, os oócitos foram submetidos a duas lavagens com solução de hialuronidase a 0,4%, fixados em metanol/acido acético e corados com orceína acética. A avaliação da configuração cromossômica de oócitos maturados in vitro resultou em 44,68% das células em metáfase II no grupo das fêmeas púberes e 25,32% no grupo das doadoras pré-púberes, indicando que a puberdade influencia a capacidade dos oócitos se desenvolverem in vitro.

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The collection of epididymal sperm may be a valuable tool for canine reproduction especially since it can enable collection of cells after death of a valuable dog. The aim of the present study was to evaluate the viability of epididymal sperm after freeze-thawing. Epididymides were obtained from four adult dogs by elective orchiectomy. The caudal portion of the epididymides and part of the deferential ducts were squeezed by means of an anatomic clamp into a Petri dish containing either 0.9% saline solution (Group 1) or Ringer solution without lactate (Group 2). Samples were centrifuged at 800 x g for 10 min, the supernatant was removed and the pellet was diluted in one step with a Tris/citric acid/OEP (Orvus Es Paste) extender containing 7% glycerol and subjected to semen freezing. Oocytes were obtained from canine ovaries, after ovariohysterectomy. Only oocytes that were approximately 100 mu m in diameter, with a dark ooplasm surrounded by three-or four-well formed cumulus cell layers were used for sperm testing. Frozen semen samples were thawed in a water bath at 70 degrees C for 8 s and analysed at room temperature for sperm motility and velocity. Oocytes were incubated with spermatozoa in humidified atmosphere containing 5% CO(2) at 38 degrees C for 18 h. Morphological and functional characteristics of spermatozoa were similar in both groups. However, the percentage of sperm cells bound to oocytes was significantly higher in Group 2 than in Group 1. This result suggests that the Ringer solution without lactate was a more suitable medium for collecting epididymal canine sperm than 0.9% saline.

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Objectives: The incorporation of antibacterial agents into adhesive systems has been proposed to eliminate residual bacteria from dentine. This study used the agar diffusion method to evaluate the antibacterial activity of Clearfil Protect Bond (CPB), Clearfil SE Bond (CSEB), Clearfil Tri-S Bond (C3SB) and Xeno-III (XIII) self-etching adhesive systems, with or without light-activation, against cariogenic bacteria, and to assess the influence of human dentine on the antibacterial activity of these materials.Methods: An aliquot of 10 mu l per material (and individual components) were pipetted onto paper and dentine discs distributed in Petri dishes containing bacterial culture in BHI agar. Positive control was 0.2% chlorhexidine digluconate (CHX).Results: After incubation, the adhesive components of CPB and CSEB, liquid A of XIII and C3SB did not present antibacterial activity when applied to paper discs. The non-light-activated CPB primer + adhesive promoted the greatest inhibition of Streptococcus mutans (p < 0.05), whereas with light-activation, there was no significant difference between primer + adhesive and primer alone. For Lactobacillus acidophilus, CPB primer presented the greatest antibacterial activity in both light-activation conditions (p < 0.05). Regarding the dentine discs, only CHX promoted an inhibitory effect, though less intense than on paper discs (p < 0.05). CHX presented greater antibacterial activity against S. mutans than against L. acidophilus (p < 0.05).Conclusions: Light-activation significantly reduced the antibacterial activity of the self-etching adhesive systems; MDPB incorporation contributed to the effect of adhesive systems against cariogenic bacteria; the components eluted from the adhesive systems were not capable to diffuse through 400 mu m-thick dentine disc to exert their antibacterial activity against cariogenic bacteria. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Low-level laser therapy (LLLT), also referred to as therapeutic laser, has been recommended for a wide array of clinical procedures, among which the treatment of dentinal hypersensitivity. However, the mechanism that guides this process remains unknown. Therefore, the objective of this study was to evaluate in vitro the effects of LLL irradiation on cell metabolism (MTT assay), alkaline phosphatase (ALP) expression and total protein synthesis. The expression of genes that encode for collagen type-1 (Col-1) and fibronectin (FN) was analyzed by RT-PCR. For such purposes, oclontoblast-like cell line (MDPC-23) was previously cultured in Petri dishes (15000 cells/cm(2)) and submitted to stress conditions during 12 h. Thereafter, 6 applications with a monochromatic near infrared radiation (GaAlAs) set at predetermined parameters were performed at 12-h intervals. Non-irradiated cells served as a control group. Neither the MTT values nor the total protein levels of the irradiated group differed significantly from those of the control group (Mann-Whitney test; p > 0.05). on the other hand, the irradiated cells showed a decrease in ALP activity (Mann-Whitney test; p < 0.05). RT-PCR results demonstrated a trend to a specific reduction in gene expression after cell irradiation, though not significant statistically (Mann-Whitney test; p > 0.05). It may be concluded that, under the tested conditions, the LLLT parameters used in the present study did not influence cell metabolism, but reduced slightly the expression of some specific proteins.

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Objective: The aim of the present study was to determine the in vitro maximum inhibitory dilution (MID) of two chlorhexidine-based oral mouthwashes (CHX): Noplak (R), Periogard (R), and one polyhexamethylene biguanide-based mouthwash (PHMB): Sanifill Premium (R) against 28 field Staphylococcus aureus strains using the agar dilution method. Materials and Methods: For each product, decimal dilutions ranging from 1/10 to 1/655,360 were prepared in distilled water and added to Mueller Hinton Agar culture medium. After homogenization, the culture medium was poured onto Petri dishes. Strains were inoculated using a Steers multipoint inoculator and dishes were incubated at 37 degrees C for 24hours. For reading, MID was considered as the maximum dilution of the mouthwash still capable of inhibiting microbial growth. Results: Sanifill Premium (R) inhibited the growth of all strains at 1/40 dilution and of 1 strain at 1/80 dilution. Noplak (R) inhibited the growth of 23 strains at 1/640 dilution and of all 28 strains at 1/320 dilution. Periogard (R) showed inhibited growth of 7 strains at 1/640 dilution and of all 28 strains at 1/320 dilution. Data were submitted to Kruskal-Wallis statistical test, showing significant differences between the mouthwashes evaluated (p<0.05). No significant difference was found between Noplak (R) and Periogard (R) (p>0.05). Sanifill Premium (R) was the least effective (p<0.05). Conclusion: It was concluded that CHX-based mouthwashes present better antimicrobial activity against S. Aureus than the PHMB-based mouthwash.