914 resultados para diabetes mellitus type 1
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Early HIV-1 reverse transcription can be separated into initiation and elongation phases. Here we show, using PCR analysis of negative-strand strong-stop DNA [(-)ssDNA] synthesis in intact virus, that different reverse transcriptase (RT) inhibitors affect distinct phases of early natural endogenous reverse transcription (NERT), The effects of nevirapine on NERT were consistent with a mechanism of action including both specific and nonspecific binding events. The nonspecific component of this inhibition targeted the elongation reaction, whereas the specific effect seemed principally to be directed at very early events (initiation or the initiation-elongation switch), In contrast, foscarnet and the nucleoside analog ddATP inhibited both early and late (-)ssDNA synthesis in a similar manner. We also examined compounds that targeted other viral proteins and found that Ro24-7429 (a Tat antagonist) and rosmarinic acid (an integrase inhibitor) also directly inhibited RT, Our results indicate that NERT can be used to identify and evaluate compounds that directly target the reverse transcription complex.
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Saccharomyces cerevisiae protoplasts exposed to bovine papillomavirus type 1 (BPV-1) virions demonstrated uptake of virions on electron microscopy. S. cerevisiae cells looked larger after exposure to BPV-1 virions, and cell wall regeneration was delayed. Southern blot hybridization of Hirt DNA from cells exposed to BPV-1 virions demonstrated BPV-1 DNA, which could be detected over 80 days of culture and at least 13 rounds of division. Two-dimensional gel analysis of Hirt DNA showed replicative intermediates, confirming that the BPV-1 genome was replicating within S. cerevisiae. Nicked circle, linear, and supercoiled BPV-1 DNA species were observed in Hirt DNA preparations from S. cerevisiae cells infected for over 50 days, and restriction digestion showed fragments hybridizing to BPV-1 in accord with the predicted restriction map for circular BPV-1 episomes. These data suggest that BPV-1 can infect S. cerevisiae and that BPV-1 episomes can replicate in the infected S. cerevisiae cells.
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We recently demonstrated that Saccharomyces cerevisiae protoplasts can take up bovine papillomavirus type 1 (BPV1) virions and that viral episomal DNA is replicated after uptake. Here we demonstrate that BPV virus-like particles are assembled in infected S. cerevisiae cultures from newly synthesized capsid proteins and also package newly synthesized DNA, including full-length and truncated viral DNA and S. cerevisiae-derived DNA. Virus particles prepared in S. cerevisiae are able to convey packaged DNA to Cos1 cells and to transform C127 cells. Infectivity was blocked by antisera to BPV1 L1 but not antisera to BPV1 E4. We conclude that S. cerevisiae is permissive for the replication of BPV1 virus.
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The tat gene is required by HIV-1 for efficient reverse transcription and this function of Tat can be distinguished from its role in transcription by RNA polymerase II using tat point mutations that abrogate each function independently The mechanism of Tat's role in reverse transcription, however, is not known, nor is it known whether this role is conserved among trans-activating factors in other retroviruses. Here we examine the abilities of heterologous viral trans-activating proteins from jembrana disease virus (jTat), HIV-2 (Tat2), and equine infectious anemia virus (eTat) to substitute for HIV-1 Tat (Tat1) and restore reverse transcription in HIV-1 carrying an inactivated tat gene. Natural endogenous reverse transcription assays showed that trans-activators from some retroviruses (Tat2 and jTat, but not eTat) could substitute for Tat1 in complementation of HIV-1 reverse transcription. Finally, we show that Y47 is critical for Tat1 to function in reverse transcription, but not HIV-1 gene expression. We mutated the homologous position in jTat to H62Y and found it did not improve its ability to stimulate reverse transcription, but an H62A mutation did inhibit jTat complementation. These data highlight the finding that the role of Tat in reverse transcription is not related to trans-activation and demonstrate that other tat genes conserve this function. (C) 2002 Elsevier Science (USA).
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The mechanisms involved in angiotensin II type 1 receptor (AT(1)-R) trafficking and membrane localization are largely unknown. In this study, we examined the role of caveolin in these processes. Electron microscopy of plasma membrane sheets shows that the AT(1)-R is not concentrated in caveolae but is clustered in cholesterol-independent microdomains; upon activation, it partially redistributes to lipid rafts. Despite the lack of AT(1)-R in caveolae, AT(1)-R. caveolin complexes are readily detectable in cells co-expressing both proteins. This interaction requires an intact caveolin scaffolding domain because mutant caveolins that lack a functional caveolin scaffolding domain do not interact with AT(1)-R. Expression of an N-terminally truncated caveolin-3, CavDGV, that localizes to lipid bodies, or a point mutant, Cav3-P104L, that accumulates in the Golgi mislocalizes AT(1)-R to lipid bodies and Golgi, respectively. Mislocalization results in aberrant maturation and surface expression of AT(1)-R, effects that are not reversed by supplementing cells with cholesterol. Similarly mutation of aromatic residues in the caveolin-binding site abrogates AT(1)-R cell surface expression. In cells lacking caveolin-1 or caveolin-3, AT(1)-R does not traffic to the cell surface unless caveolin is ectopically expressed. This observation is recapitulated in caveolin-1 null mice that have a 55% reduction in renal AT(1)-R levels compared with controls. Taken together our results indicate that a direct interaction with caveolin is required to traffic the AT(1)-R through the exocytic pathway, but this does not result in AT(1)-R sequestration in caveolae. Caveolin therefore acts as a molecular chaperone rather than a plasma membrane scaffold for AT(1)-R.
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Diabetes Mellitus pode acarretar complicações nos olhos, rins, nervos cranianos, nervos periféricos, ouvidos, etc. A função cognitiva também parece estar prejudicada em indivíduos portadores de Diabetes Mellitus, visto que as estruturas corticais e subcorticais responsáveis por esta função estão prejudicadas em alguns pacientes dependentes de insulina. O potencial cognitivo P300 tem sido usado como um procedimento objetivo para avaliar a função cognitiva cerebral. OBJETIVO: Analisar a sensibilidade do potencial cognitivo P300 para detectar alterações no córtex auditivo decorrentes do Diabetes Mellitus. FORMA DE ESTUDO: coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Participaram deste estudo 16 indivíduos diabéticos de ambos os sexos, com idade variando de 7 a 71 anos, e 17 indivíduos não-diabéticos equiparados quanto ao sexo, idade e limiar auditivo. Os procedimentos de avaliação foram: Audiometria Tonal Liminar (ATL) e potencial cognitivo P300. No grupo diabético foi realizada a medida do valor glicêmico antes da realização do P300. RESULTADOS: Os resultados obtidos na ATL não mostraram diferença estatisticamente significante. Foi observado diferença estatisticamente significante entre os grupos, quando analisado a latência do componente P3, medido em Fz. Houve correlação entre a glicemia e a latência e amplitude do P300. CONCLUSÃO: A pesquisa do potencial cognitivo P300 é um importante procedimento para prevenir e diagnosticar precocemente de alterações neurológicas em indivíduos com Diabetes Mellitus.
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Os pacientes com diabetes mellitus freqüentemente apresentam sintomas como tontura, zumbidos e hipoacusia. Via de regra, a perda auditiva é do tipo sensorioneural, confundindo-se, por vezes, com presbiacusia, principalmente por ocorrer em pacientes acima dos 40 anos de idade. A angiopatia e a neuropatia causadas pelo diabetes mellitus têm sido considerados importantes fatores responsáveis pelas manifestações vestibulococleares nesses pacientes. Porém, existe controvérsia no que se refere à etiopatogênese da perda auditiva, sendo que parte dos autores advoga que ela ocorre devido à neuropatia, outra parte à angiopatia, e outra, ainda, à associação das duas. Porém há também os que entendem que o diabetes mellitus e a perda auditiva poderiam ser partes integrantes de uma síndrome genética e não dependentes entre si. Realizamos uma extensa revisão bibliográfica procurando analisar se há relação "causa e efeito" entre o diabetes mellitus e a perda auditiva. Pudemos observar que, apesar do grande número de estudos realizados, a controvérsia ainda é grande, sendo que novas perspectivas, como no campo da genética, estão sendo estudadas, mostrando que novos rumos podem ser tomados para se chegar à conclusão do tema.
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A evolução da mortalidade por diabetes mellitus no município de São Paulo, Brasil, é apresentada através de uma série histórica de 79 anos (1900-1978). Dentro desse período, verificou-se uma ascensão progressiva dos coeficientes até por volta de 1960, quando tenderam a estabilizar-se em valores próximos a 20 por 100 mil habitantes. Também é analisada a mortalidade proporcional pela doença, verificando-se que ela aumentou mais que o próprio risco de morrer, medido pelo coeficiente de mortalidade. Para um ponto do período estudado (1974/75), a mortalidade por diabetes mellitus foi analisada segundo a metodologia das causas múltiplas de morte, o que permitiu verificar quais as causas básicas de morte mais freqüentes nos diabéticos e quais as associações de causas mais freqüentes. Nos dois casos, destacaram-se as doenças do aparelho circulatório, notadamente a doença isquêmica do coração, as doenças cerebrovasculares, enquanto a hipertensão arterial se destaca como causa associada bastante freqüente.
Resumo:
Objetivou-se testar a associação do diabetes mellitus com a doença isquêmica do coração, procedendo-se ao ajustamento simultâneo para possíveis variáveis de confusão e/ou modificadoras de efeito. O estudo foi planejado sob a forma de um desenho tipo caso-controle, a coleta de dados estendeu-se de março de 1993 a fevereiro de 1994. Utilizou-se a estratégia de compor três bancos de dados que permitiram a realização do estudo em duas bases populacionais: uma base primária e uma base secundária. A amostra total foi composta por 833 indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária de 30 a 69 anos completos, sendo todos residentes no município de São Paulo. A técnica estatística utilizada para a análise dos dados foi a regressão logística multivariada. Os resultados permitiram identificar que o diabetes mellitus não se constituiu em fator de risco independente para a doença isquêmica do coração, nas duas bases populacionais estudadas. Por outro lado, foi possível identificar, de forma consistente, um efeito independente para as variáveis hipertensão arterial, hipercolesterolemia, hábito de fumar e antecedentes familiares de cardiopatia. As interações consideradas de interesse, combinando-se história positiva de diabetes com as categorias de exposição de outras variáveis, não apresentaram significância estatística. São apresentadas algumas razões de ordem metodológica que exerceriam influência sobre a magnitude das medidas de efeito em diferentes bases populacionais. Conclui-se que o desaparecimento da associação diabetes x doença isquêmica do coração foi decorrente da presença, nos modelos, de potentes fatores de risco.
Resumo:
Examina-se, em uma subamostra de 38 casos e 38 controles de um estudo sobre os fatores de risco para o diabetes mellitus insulino-dependente, a reprodutibilidade de informações obtidas para as variáveis escolaridade da mãe e do pai, peso e comprimento da criança ao nascer, história de episódios graves de diarréia, tempo de aleitamento ao seio e idade da introdução de leite de vaca na alimentação infantil, selecionadas a partir do questionário padronizado utilizado em visita domiciliar. A repetição das perguntas foi feita por telefone. A concordância entre as respostas da primeira e segunda entrevista foi verificada mediante a utilização da estatística kappa (variáveis categóricas) e do coeficiente de correlação intraclasse (variáveis quantitativas), para casos e controles separadamente. Os resultados levam a aceitar as informações como reprodutíveis.