939 resultados para cardiometabolic biomarkers


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A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida pela persistência da pressão arterial (PA)≥140/90mmHg a despeito do uso de 3 anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo diurético. Revisão recente da literatura mostra poucos estudos avaliando o perfil e o comportamento da função endotelial em pacientes com HAR. Objetiva avaliar a função endotelial em pacientes hipertensos resistentes. Estudo transversal com 60 pacientes que foram avaliados em uma visita (V3) de um estudo longitudinal, onde numa primeira fase todos pacientes tiveram padronização do tratamento anti-hipertensivo. Foram incluídos pacientes (V0) com PA>160/100mmHg e <220mmHg e todos receberam clortalidona 25mg/dia e enalapril 20mg 2x/dia ou losartana 50mg 2x/dia (intolerantes ao enalapril). Visita 1: se PA>140/90mmHg acrescentou-se anlodipino 5mg/dia, foi realizado avaliação laboratorial de rotina do hipertenso e monitorização ambulatorial da PA-24h (MAPA). Visita 2: se PA>140/90mmHganlodipino foi titulado para 10mg/dia. Visita 3: todos os pacientes receberam avaliação clínica, da pressão arterial por MAPA, laboratorial de rotina e da função endotelial. Formaram-se dois grupos: os que controlaram a PA, grupo hipertensão arterial controlada (HAC); e os que permaneceram com PA de consultório>140/90mmHg e PA na MAPA-24h>130/80mmHg, foram considerados resistentes. O grupo HAR recebeu aleatoriamente espironolactona ou clonidina por mais 12 semanas para tentar controlar a PA e o grupo HAC teve assistência farmacológica mantida no mesmo período. A PA foi avaliada por método oscilométrico com aparelho digital semi-automático Microlife modelo BP3AC1-1PC e MAPA por aparelho SpaceLabs 90207. A função endotelial avaliada através de tonometria arteriolar periférica (PAT) pelo Endo-PAT2000 e por biomarcadores (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectina) através da técnica LuminexTMxMAP. Dos 60 pacientes avaliados, 36 controlaram a PA, grupo HAC, e 24 permaneceram resistentes ao tratamento, grupo HAR, na visitaV3. Na avaliação da PA pela MAPA-24h observamos que no grupo HAC a PAS-24h foi de 121,1+1,7mmHg e no grupo HAR 147+3,3mmHg, enquanto a PAD-24h no grupo HAC foi de 76,64+1,5mmHg e no grupo HAR 88,58+2,4mmHg (p<0,0001). O descenso noturno, apesar de maior no grupo HAC, não apresentou significância estatística entre os dois grupos (p> 0,05). A função endotelial avaliada através do PAT mostrou índice de hiperemia reativa de 1,850,056 e 1,65+0,074 nos grupos HAC e HAR respectivamente (p= 0,036) e quando avaliada através dos biomarcadores observamos: ICAM-1 (HAC= 186,6+12,65 vs HAR= 240,9+23,76ng/ml, p= 0,038), VCAM-1 (HAC= 627,137,09vs HAR= 706,086,10ng/ml, p= 0,372),VEGF (HAC= 403,394,91 vs HAR= 612,788,27pg/ml, p= 0,123) e MCP-1 (HAC= 694,969,09 vs HAR= 787,052,80pg/ml, p= 0,315). Na avaliação dos biomarcadores inflamatórios, observamos IL-6 no grupo HAC= 1,8970,2165pg/mle no HAR= 9,7934,421pg/ml (p= 0,027) e adiponectina no grupo HAC= 105701516pg/ml e HAR= 84221295pg/ml (p=0,301). A razão de prevalência do comprometimento da função endotelial no grupo HAR foi de 54% (OR= 3,55; 95% IC 1,18- 10.67; p= 0,029). No presente trabalho, as análises das variáveis estudadas na visita V3, mostraram que os pacientes com HAR têm maior comprometimento da função endotelial que os pacientes com HAC.

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O presente estudo aborda a caracterização quimioestratigráfica da Formação Irati (Permiano da Bacia doParaná), bem como a avaliçãodo potencial gerador. Foi realizada coleta sistemática de amostras de testemunho do poço SC-20-RS, para as quais foram realizadas análisesdos teores de COT, S e RI,Pirólise Rock-Eval e de Biomarcadores. Com base nesses dados,nove intervalos quimioestratigráficos (designados de A-I a partir da base) foram definidos nos 57,7 metros de espessura.Com base nos dados de biomarcadores obtidos pela cromatografia liquida e gasosa foi possível fazer um estudo mais detalhado da variação ambiental e input da matéria orgânica, e identificar como foi o ambiente deposicionaldo intervalo de maior potencial gerador da Bacia do Paraná. O Membro Assistência, desta formação, caracterizado por ter sido depositado em ambiente restrito, possui o intervalo mais promissor (Intervalo E), que compreende uma seção de cerca de 5 metros de espessura, nota-se que há uma maior preservação da matéria orgânica rica em hidrogênio(Tipo II) e aumento do COT% quando, o ambiente torna-se menos restrito, e a salinidade do ambiente diminui o que também foi identificado através dos biomarcadores. A Formação Irati constitui a fonte de folhelhos betuminosos utilizados pela Petrobrás para a obtenção industrial de óleo, gás, enxofre e subprodutos derivados a partir do processo de industrialização dessas rochas. É também uma das principais geradoras dos indícios de petróleo encontrados na Bacia do Paraná. Assim, a obtenção de dados que possam agregar conhecimentos sobre esta formação será sempre de extrema importância

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A periodontite é uma doença infecciosa, crônica e altamente prevalente causando uma resposta inflamatória. A infecção e a inflamação são consideradas a base etiológica para o desenvolvimento da aterosclerose. Recentes estudos indicam que a periodontite severa pode influenciar o aumento de marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial associados com o aumento de risco da doença coronariana e o acidente vascular cerebral. Embora alguns estudos tenham sugerido esta associação, os reais efeitos do tratamento da doença periodontal sobre a rede complexa de marcadores envolvidos na aterosclerose são pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da terapia periodontal nos biomarcadores inflamatórios (TNF-α, fibrinogênio, PCRus, INFγ, IL-1β, IL-6 e IL-10), perfil lipídico (CT, HDL, LDL, TG, oxLDL e anti-oxLDL) e função endotelial (IMT) das artérias carótidas. Um total de trinta e dois indivíduos saudáveis sistemicamente e afetados pela periodontite severa (16 mulheres, 16 homens; 51,87 anos de idade), incluindo 17 sujeitos para o grupo teste e 15 sujeitos para o grupo controle foram recrutados para o estudo. A ultrassonografia das artérias carótidas e os níveis séricos inflamatórios foram avaliados no início, 40 e 100 dias após o tratamento periodontal não-cirúrgico, comparando tempo e grupos. O tratamento periodontal resultou em significante redução dos parâmetros da doença periodontal. O grupo que recebeu tratamento mostrou decréscimos significativos de oxLDL (P<0.0001), anti-oxLDL (P<0,0001), TNF-α (P<0,0001), fibrinogênio (P=0,008), INFγ (P<0,0001), IL-1β (P<0,0001), IL-6 (P<0,0001), IMT (P=0,006) e significante aumento de IL-10 (P<0,0001) após 100 dias do tratamento periodontal comparando com grupo controle. Entretanto, os resultados não foram significativos para PCRu (P=0,109), colesterol total (P=0,438), HDL (P=0,119), LDL (P=0,425) e triglicerídeos (P=0,939). Com base nestes resultados, o tratamento da periodontite pode melhorar o perfil inflamatório e a função endotelial, sendo uma importante ferramenta adicional para a prevenção das doenças cardiovasculares.

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Os tumores de mama são caracterizados pela sua alta heterogeneidade. O câncer de mama é uma doença complexa, que possui o seu desenvolvimento fortemente influenciado por fatores ambientais, combinada a uma progressiva acumulação de mutações genéticas e desregulação epigenética de vias críticas. Alterações nos padrões de expressão gênica podem ser resultado de uma desregulação no controle de eventos epigenéticos, assim como, na regulação pós-transcricional pelo mecanismo de RNA de interferência endógeno via microRNA (miRNA). Estes eventos são capazes de levar à iniciação, à promoção e à manutenção da carcinogênese, como também ter implicações no desenvolvimento da resistência à terapia Os miRNAs formam uma classe de RNAs não codificantes, que durante os últimos anos surgiram como um dos principais reguladores da expressão gênica, através da sua capacidade de regular negativamente a atividade de RNAs mensageiros (RNAms) portadores de uma seqüencia parcialmente complementar. A importância da regulação mediada por miRNAs foi observada pela capacidade destas moléculas em regular uma vasta gama de processos biológicos incluindo a proliferação celular, diferenciação e a apoptose. Para avaliar a expressão de miRNAs durante a progressão tumoral, utilizamos como modelo experimental a série 21T que compreende 5 linhagens celulares originárias da mesma paciente diagnosticada com um tumor primário de mama do tipo ErbB2 e uma posterior metástase pulmonar. Essa série é composta pela linhagem obtida a partir do tecido normal 16N, pelas linhagens correspondentes ao carcinoma primário 21PT e 21NT e pelas linhagens obtidas um ano após o diagnóstico inicial, a partir da efusão pleural no sítio metastatico 21MT1 e 21MT2. O miRNAoma da série 21T revelou uma redução significativa nos níveis de miR-205 e nos níveis da proteina e-caderina e um enriquecimento do fator pró-metastático ZEB-1 nas células 21MT. Considerando a importância dos miRNAs na regulação da apoptose, e que a irradiação em diferentes espectros é comumente usada em procedimentos de diagnóstico como mamografia e na radioterapia, avaliamos a expressão de miRNAs após irradiação de alta e baixa energia e do tratamento doxorrubicina. Para os ensaios foram utilizados as linhagens não tumorais MCF-10A e HB-2 e as linhagens de carcinoma da mama MCF-7 e T-47D. Observou-se que raios-X de baixa energia são capazes de promover quebras na molécula do DNA e apoptose assim como, alterar sensivelmente miRNAs envolvidos nessas vias como o let-7a, miR-34a e miR-29b. No que diz respeito à resposta a danos genotóxicos, uma regulação positiva sobre a expressão de miR-29b, o qual em condições normais é regulado negativamente foi observada uma regulação positiva sobre miR-29b expressão após todos os tratamentos em células tumorais. Nossos resultados indicam que miR-29b é um possível biomarcador de estresse genotóxico e que miR-205 pode participar no potencial metastático das células 21T.

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O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente em mulheres no mundo, e a infecção persistente pelo papilomavirus humano (HPV) oncogênico é condição necessária, mas não suficiente para seu desenvolvimento. As oncoproteínas virais E6 e E7 interferem direta ou indiretamente na ação de várias proteínas celulares. Entretanto, as variantes proteicas, resultantes de polimorfismos genéticos, podem apresentar comportamento distinto mediante a infecção pelo HPV. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações entre polimorfismos nos genes TP53 (p53 PIN3, p53 72C>G) e p21 (p21 31C>A) e o desenvolvimento de neoplasias cervicais, considerando os níveis de expressão das proteínas p53, p21, p16 e ciclina D1, e fatores de risco clássicos para o câncer cervical. Foram selecionadas 466 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 281 com diagnóstico histopatológico de neoplasia cervical de baixo (LSIL) e alto grau (HSIL) e câncer (grupo de casos) e 185 sem história atual ou pregressa de alteração citológica do colo uterino (grupo controle). A técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição), foi empregada na análise dos polimorfismos p53 72C>G e p21 31C>A, usando as enzimas de restrição BstUI e BsmaI, respectivamente. A avaliação do polimorfismo p53 PIN3 (duplicação de 16 pb) foi feita por meio da análise eletroforética direta dos produtos de PCR. A expressão das proteínas p53, p21, p16, ciclina D1 e Ki-67 e a pesquisa de anticorpos anti-HPV 16 e HPV pool foram avaliadas por imunohistoquímica (Tissue Microarray - TMA) em 196 biópsias do grupo de casos. O grupo controle se mostrou em equilíbrio de Hardy-Weinberg em relação aos três polimorfismos avaliados. As distribuições genotípicas e alélicas relativas a p53 PIN3 e p53 72C>G nos grupos controles e de casos não apresentaram diferenças significativas, embora o genótipo p53 72CC tenha aumentado o risco atribuído ao uso de contraceptivos das pacientes apresentarem lesões mais severas (OR=4,33; IC 95%=1,19-15,83). O genótipo p21 31CA(Ser/Arg) conferiu proteção ao desenvolvimento de HSIL ou câncer (OR=0,61, IC 95%=0,39-0,97), e modificou o efeito de fatores de risco associados à severidade das lesões. A interação multiplicativa de alelos mostrou que a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31C(Ser), representou risco (OR=1,67, IC95%=1,03-2,72) e a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31A(Arg) conferiu efeito protetor (OR=0,26, IC95%=0,08-0,78) para o desenvolvimento de HSIL e câncer cervical. Observou-se correlação positiva da expressão de p16 e p21 e negativa da ciclina D1 com o grau da lesão. A distribuição epitelial de p16, Ki-67, p21 e p53 se mostrou associada à severidade da lesão. Os polimorfismos analisados não apresentaram associação com a expressão dos biomarcadores ou positividade para HPV. Nossos resultados sugerem a importância do polimorfismo p21 31C>A para o desenvolvimento das neoplasias cervicais e ausência de correlação dos polimorfismos p53 PIN3 e p53 72C>G com a carcinogênese cervical, embora alguns genótipos tenham se comportado como modificadores de risco. Nossos resultados de TMA corroboram o potencial de uso de biomarcadores do ciclo celular para diferenciar as lesões precursoras do câncer cervical.

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Estudos demostram que a hiperalimentação no período pós-natal causa obesidade, alterações cardiometabólicas e resistência à insulina em longo prazo. O objetivo do estudo foi investigar as consequências da hiperalimentação na lactação nos corações de camundongos filhotes e adultos ao longo do desenvolvimento. Para induzir a hiperalimentação na lactação, o tamanho da ninhada foi reduzida a 3 filhotes machos no terceiro dia, grupo hiperalimentado (GH). O grupo controle (GC) permaneceu com 9 filhotes da lactação ao desmame. Avaliamos a massa corporal, gordura epididimária e retroperitoneal, morfologia hepática e cardíaca, ultraestrutura dos cardiomiócitos, peso do PVE/CT, glicemia de jejum, triglicerídeos, colesterol total, insulina plasmática e HOMA-IR. Analisamos o consumo de oxigênio das fibras cardíacas através da respirometria de alta resolução, atividade enzimática da PDH, CS e LDH no coração e glicogênio hepático. Biologia molecular, através das proteínas: IRβ, IRS1, pIRS1, PTP1B, PI3K, Akt, pAkt, GLUT1, GLUT4, AMPKα, pAMPKα, HKII, CPT1, UCP2, FABPm, CD36, PGC-1α, PPARα, 4HNE, complexos da CTE (I, II, III, IV e V), α-tubulina, GP91 e VADC. Diferenças entre os grupos analisadas por Two-Way ANOVA, com significância p<0,05. O GH apresentou aumento da massa corporal, gordura epididimária, retroperitoneal e colesterol total em todas as idades; glicemia de jejum, insulina, índice de HOMA-IR e triglicerídeos aos 21 e 90 dias. Aumento do índice de Lee aos 60 e 90 dias. GH apresentou diminuição: do IRβ e GLUT4 aos 21 e 60 dias; aumento do IRβ aos 90 dias; aumento do IRS1, PTP1B, aos 21 e 90 dias e da AKT, pAMPK/AMPK e GLUT1 aos 21 dias; diminuição da pIRS1/IRS1, PI3K, pAKT/AKT aos 21 e 90 dias; diminuição da HKII aos 21 dias e aumento aos 60 e 90 dias; aumento da PDH aos 90 dias; aumento da LDH aos 21 dias e redução aos 60 dias; aumento da CS aos 21 dias e diminuição aos 60 e 90 dias; aumento da oxidação de carboidratos aos 21 dias e redução aos 90 dias; diminuição na oxidação de ácidos graxos aos 60 e 90 dias. Adicionalmente, aumento do desacoplamento mitocondrial entre a fosforilação oxidativa e a síntese de ATP aos 60 e 90 dias. Diminuição da CPT1 e aumento da UCP2 aos 21 e 90 dias. Diminuição da PGC-1α aos 60 e 90 dias; da FABPm e CD36 em todas idades. Aumento da 4HNE aos 21 e diminuição aos 90 dias. Diminuição na expressão do mRNA para CPT1 aos 21, 60 dias. Diminuição na expressão do mRNA para PPARα e aumento na expressão do mRNA para UCP2 aos 21 dias; diminuição na expressão do mRNA para UCP2 ao 60 dias. Alterações morfológicas cardíacas e hepáticas, assim como na ultraestrutura dos cardiomiócitos, em todas as idades, maior conteúdo de glicogênio hepático aos 21 e 90 dias. Concluímos que a hiperalimentação na lactação levou à obesidade, com aumento da oxidação de glicose, alterações no metabolismo energético associadas à diminuição da sensibilidade à insulina, redução da capacidade oxidativa mitocondrial, levando ao desacoplamento e alteração da morfologia e ultraestrutura dos cardiomiócitos do desmame até a idade adulta.

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O exercício físico pode promover o desequilíbrio oxidativo e na secreção e ação das adipocinas, leptina e adiponectina, que desempenham papel fundamental no desenvolvimento de doenças cardiometabólicas, incluindo a síndrome metabólica, disfunção endotelial, desordens inflamatórias e vasculares. Militares são submetidos a exercícios físicos intensos e podem apresentar maior risco de doenças cardiovasculares. A identificação de parâmetros capazes de detectar o risco cardiovascular precoce em grupos muito ativos fisicamente é complexa. A razão leptina/adiponectina (L/A) e a concentração de LDL eletronegativa (LDL (-)) vem sendo considerados bons indicadores de risco cardiovascular precoce porém não há estudos que investiguem a utilidade destes marcadores em militares. Os polifenóis, presentes na uva (Vitis vinífera), apresentam efeitos cardioprotetores como inibição da oxidação das lipoproteínas e controle glicêmico. Na presente tese objetivou-se identificar o risco cardiovascular em jovens militares altamente treinados, utilizando diferentes parâmetros, incluindo a razão L/A e investigar a influência do exercício militar e do uso de dose única de Vitis vinifera sobre parâmetros cardiometabólicos de militares fisicamente treinados. O primeiro estudo contou com a participação de 54 militares d gênero masculino, condicionados fisicamente, após descanso de 24h. No segundo estudo, participaram 54 militares do gênero masculino distribuídos aleatoriamente, de forma duplo-cego, para receber única dose contendo 200 mg de extrato seco de Vitis vinifera (GS, n = 27) ou 200 mg de placebo (amido) (GP, n = 27). Considerados em conjunto, os resultados sugerem que militares treinados poderiam ser classificados como limítrofes quanto ao risco cardiovascular, quando somente o perfil lipídico é empregado como marcador. As medidas de CC e CC/E são parâmetros de fácil obtenção e podem ser empregados na identificação do potencial risco cardiovascular, enquanto outros estudos não confirmam a eficácia da razão L/A para este fim. A comparação das concentrações plasmáticas de adiponectina e leptina apresentou diferença significativa apenas intragrupo para ambos os grupos. As concentrações plasmáticas das adipocinas foram influenciadas pelo treinamento. Os indicadores de homeostase glicêmica, glicemia de jejum e insulina plasmática, foram semelhantes entre os grupos, não sendo sendo influenciada pelo treinamento ou suplementação. A suplementação de polifenóis reduziu as concentrações de LDL(-) do GS em relação ao GP em T24h e T48h (p<0,05). Estes achados sugerem que o treinamento físico afeta a secreção das adipocinas independentemente do uso da Vitis vinífera. Entretanto, a dose única de polifenóis pode reduzir o risco cardiometabólico proveniente da oxidação da LDL (-)

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The present study reports the behavioural and enzymological responses in a freshwater teleost fish, Cyprinus carpio var. communis, exposed to acute and sublethal toxicities of mercuric chloride. During acute treatment, significant behavioural changes like erratic swimming, excess mucus secretion and increased opercular movements were noticed. During acute and sublethal treatments, both aspartate amino transferase and alanine amino transferase activity increased throughout the study period. Comparing the treatments, the changes in enzyme activities were found high in acute treatment and all the values were significant at 5% level. The above findings can be used as non-specific biomarkers of environmental pollutants.

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Haematological and biochemical profiles in a freshwater teleost, Cyprinus carpio var. communis, exposed to sub-lethal toxicity of the insecticide cyhalothrin were studied. During the treatment, erythrocyte count, haemoglobin content and protein content decreased, whereas leucocyte count and glucose level increased. The data are discussed in relation to the significance of haematological and biochemical changes as non-specific biomarkers against anthropogenic stress.

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The stress response, at the molecular level, of the soft corals Dendronephthya klunzingeri and Heteroxenia sp., hard corals Acropora hyacinthus and A. valenciennesi, an ascidian Symplegma sp. and sponges Latruncula cortica and Callyspongia crassa to germanium oxide (GeO sub(2)) was evaluated. Evaluation was carried out using bioindicators. such as the level of expression of each of the heat shock proteins (HSPs) and the silicatein enzyme in response to the compound. However, the expression was measured by SDS Polyacrylamide Gel Electrophoresis (SDS PAGE) and western blotting. The harmful concentration of GeO sub(2) that produced noticeable molecular changes in the studied samples during the first 6-24 hours was 6 μg/ml. The two studied soft corals as well as the ascidian responded to the harmful concentration of germanium oxide by expressing the heat-shock protein 90 (hsp90), while the two hard corals responded by expressing hsp70, C. crassa by decreasing the level of silicatein enzyme and sponge L. cortica produced no change by any of the used biomarkers, The soft coral Heteroxenia sp. was found to be sensitive to mechanical stress during the experiment and it was more sensitive to 6 μg/ml of GeO sub(2) than the other soft coral D. klunzingeri. The two studied hard corals were sensitive to mechanical stress during the experiment, but A. hyacinth us showed higher sensitivity than A. valenciennesi. However, these 2 corals displayed reverse response to GeO sub(2). Primitive evidences were found in the SDS PAGE to distinguish the tissue of the soft coral from that of the hard coral on the molecular level; the soft coral showed two prominent protein bands (45 and 50 kDa) while the two prominent protein bands for hard corals were 31 and 116 kDa.

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Study on the biomarkers types to assess health status of marine ecosystems in environmental biomonitoring has an important value. Accordingly, accumulation of polycyclic aromatic hydrocarbons(PAHs) in sediment, water and tissues (liver and gill) of mudskipper(i.e. Boleophthalmus dussumieri) and some physiological responses like lysosomal membrane change performed on haemocytes, stability of red blood cell membrane and the Glutathione-S Transferase (GST) activity in the liver were measured in mudskipper. Samples were obtained from five sites along north western coast of the Persian Gulf (Khuzestan coast). Red blood cell membrane changes after different concentration of PAHs at different time was also studied to evaluate impact of PAHs compound on cell membrane. PAHs concentration was measured by HPLC method. The activity of GST enzyme was analysed by spectrophotometric method. Lysosomal membrane change was measured by NRR time method and stability of red blood cell membrane was evaluated by EOF test. Total PAH concentrations in the coastal sea water, the sediments, the liver and the gill tissues ranged between 0.80-18.34 μg/l, 113.50-3384.34 ng g-1 (dry weight), 3.99-46.64 ng g-1 dw and 3.11-17.76 ng g-1 dw, respectively. Highest PAHs pollution was found at Jafari while the lowest was detected at Bahrakan sampling sites. The lowest enzymatic activity was identified at Bahrakan (7.19 ± 1.541 nmol/mg protein/min), while the highest was recorded at Jafari (46.96 ± 7.877 nmol/mg protein/min). Comparative analysis of GST activity in the liver of mudskippers showed significant difference (p < 0.05) between the locations of Jafari and Bahrakan, and with other sites. Moreover, no significant difference was detected between the locations of Arvand, Zangi and Samayeli (p < 0.05). The mean RT was below 90 minutes in all sampling sites. Values of mean RT of the dye ranged from 34 (for the blood samples of mudskipper collected from Jafari site) to 78 minutes (for the blood samples of mudskipper collected from Bahrakan site). Spatial evaluation revealed the longest RT in fish from Bahrakan as compared with those from other sites. Preliminary results showed a significant difference (p < 0.05) among sampling sites except between Arvand and Zangi (p > 0.05). Osmotic fragility curves indicated that erythrocytes collected from mudskippers at Jafari were the most 009 fragile followed by Zangi> Arvand> Samayeli> and Bahrakan. The mean erythrocyte fragility was significantly higher at Jafari site (p < 0.05) when compared to other sites. Significant differences were found between the various sites (p < 0.05).The result indicated no significant differences between the control and treatments of mudskipper RBC exposed to field concentrations of PAHs (P>0.05). The results further indicated significant differences (P<0.05) between the control and treatments of mudskipper RBC exposed to acute. Potency Divisor concentrations. It is clear from the present result that chronic. Potency Divisor concentrations protect red cells against osmotic hemolysis. This study, however, showed that PAH concentrations in this region are not higher than the available standards. The findings showed that Lysosomal membrane destabilization, liver GST activities and fragility of red cell membrane are highly sensitive in the mudskipper, B. dussumieri. Thus, mudskipper perceived to be good sentinel organisms for PAH pollution monitoring. Sediment PAH concentrations were strongly correlated with biomarkers, indicating that PAH type pollutants were biologically available to fish. One of the possible risk assessment implications of this study is that biomarkers can be applied not only to characterize biological effects of pollution exposures, but also to determine the bioavailability of pollution in aquatic systems. The results also indicated that PAHs compound possess anti haemolytic property.

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Moon oxygenases related to cytochrome P450s are the molecular Biomarkers which have important role in Biotransformation of endogenous and exogenous compounds and catalazyin of many biological reactions. One of the important isoenzyme is cytochrome P4501A. This isoenzyme involved in metabolism of environment pollutnts such as PAHs. Because of its inducibility, it has a key tool for impact assesment of contaminants in aquatic environment. In this study, at first, that fractions containing Acipenser persicus and Huso huso isoenzyme were purified, and after that Antibodies against them were prepared. For isolation of isoenzyme fraction, Microsomes were prepared from fish liver using differential centrifugation at high speeds. microsomes were solubiized by cholat sodium and Emulgen. Extraction of this isoenzyme was done with the combinatuion of ionexchange chromatography and gelfiltration or chromatofocusing chromatography. Ion exchange chromatography and gel filtration were applied in DEAE sepharose fast flow and sephacryl S200 respectively and chromatofocusing was done at poly buffer 74 and 94 exchanger. The results of SDS-PAGE Showed that the molecular weight of isoenzyme was about 58±1 KDa. Furthermore the inmunoblotting results confirmed this subject. Isoenzyme activigy based on EROD (Ethoxyresorofin o-deethylase) reaction showed about 20-26 fold increase in enzyme activity of treated fish than control fish. The results of Elisa, Using monoclonal anti cod P4501A demonstrated the inducibility and highly elevated of its activity in treated sample more than the control fish. Mean while, the fish sample were showed the strong reaction to polyclonal antibody against beluga P4501A1 prepared in our Lab compared to monoclonal anti body.

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Methods for determining cost-effectiveness of different treatments are well established, unlike appraisal of non-drug interventions, including novel diagnostics and biomarkers.

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Label-free detection of cancer biomarkers using low cost biosensors has promising applications in clinical diagnostics. In this work, ZnO-based thin film bulk acoustic wave resonators (FBARs) with resonant frequency of ∼1.5 GHz and mass sensitivity of 0.015 mg/m2 (1.5 ng/cm2) have been fabricated for their deployment as biosensors. Mouse monoclonal antibody, anti-human prostate-specific antigen (Anti-hPSA) has been used to bind human prostate-specific antigen (hPSA), a model cancer used in this study. Ellipsometry was used to characterize and optimise the antibody adsorption and antigen binding on gold surface. It was found that the best amount of antibody at the gold surface for effective antigen binding is around 1 mg/m2, above or below which resulted in the reduced antigen binding due to either the limited binding sites (below 1 mg/m2) or increased steric effect (above 1 mg/m2). The FBAR data were in good agreement with the data obtained from ellipsometry. Antigen binding experiments using FBAR sensors demonstrated that FBARs have the capability to precisely detect antigen binding, thereby making FBARs an attractive low cost alternative to existing cancer diagnostic sensors. © 2013 Elsevier B.V.

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Present in the excrement of humans and animals, 17 beta-estradiol (E-2) has been detected in the aquatic environment in a range from several nanograms to several hundred nanograms per liter. In this study, the sensitivities of rare minnows during different life stages to E-2 at environmentally relevant (5, 25, and 100 ng l(-1)) and high (1000 ng l(-1)) concentrations were compared using vitellogenin (VTG) and gonad development as biomarkers under semistatic conditions. After 21 days of exposure, VTG concentrations in whole-body homogenates were analyzed; the results indicated that the lowest observed effective concentration for VTG induction was 25 ng l(-1) E-2 in the adult stage, but 100 ng l(-1) E-2 in the larval and juvenile stages. After exposure in the early life stage, the larval and juvenile fish were transferred to clean water until gonad maturation. No significant difference in VTG induction was found between the exposure and control groups in the adults. However, a markedly increased proportion of females and appearance of hermaphrodism were observed in the juvenile-stage group exposed to 25 ng l(-1) E-2. These results showed that VTG induction in the adult stage is more sensitive than in larval and juvenile stages following exposure to E-2. The juvenile stage may be the critical period of gonad development. Sex ratio could be a sensitive biomarker indicating exposure to xenoestrogens in early-life-stage subchronic exposure tests. The results of this study provide useful information for selecting sensitive biomarkers properly in aquatic toxicology testing.