999 resultados para bactérias aeróbias


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A atividade física pode ser efetivar tanto na atenção primária quanto secundária e terciária da saúde. Os objetivos do artigo são analisar a associação entre atividade física e prevenção ou tratamento das doenças crônicas não-transmissíveis e incapacidade funcional e rever os principais mecanismos biológicos responsáveis por essa associação e as recomendações atuais para a prática de exercícios nessas situações. Diversos estudos epidemiológicos mostram associação entre aumento dos níveis de atividade física e redução da mortalidade geral e por doenças cardiovasculares em indivíduos adultos e idosos. Embora ainda não estejam totalmente compreendidos, os mecanismos que ligam a atividade física à prevenção e ao tratamento de doenças e incapacidade funcional envolvem principalmente a redução da adiposidade corporal, a queda da pressão arterial, a melhora do perfil lipídico e da sensibilidade à insulina, o aumento do gasto energético, da massa e força muscular, da capacidade cardiorrespiratória, da flexibilidade e do equilíbrio. No entanto, a quantidade e qualidade dos exercícios necessários para a prevenção de agravos à saúde podem ser diferentes daquelas para melhorar o condicionamento físico. de forma geral, os consensos para a prática de exercícios preventivos ou terapêuticos contemplam atividades aeróbias e resistidas, preferencialmente somadas às atividades físicas do cotidiano. Particularmente para os idosos ou adultos, com co-morbidades ou limitações que afetem a capacidade de realizar atividades físicas, os consensos preconizam, além dessas atividades, a inclusão de exercícios para o desenvolvimento da flexibilidade e do equilíbrio.

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Pintos de corte com um dia de idade foram tratados com microbiota cecal cultivada em condição de aerobiose, nos tempos de congelamento de 90, 200, 290 e 360 dias, e associada aos crioprotetores sacarose, trealose, dimetilsulfóxido (DMSO) e glicerol. Posteriormente as aves foram desafiadas com Salmonella Enteritidis, visando determinar a eficácia dos tratamentos em relação à quantidade de bactérias viáveis da microbiota que foi maior aos 90 dias (10,58 Log10 UFC/ml), quando as aves foram tratadas com sacarose, e menor aos 290 dias, quando tratadas com glicerol (7,73 Log10 UFC/ml). No tempo zero, todas as aves apresentaram Salmonella (100%) quando tratadas com DMSO e glicerol, com colonização cecal de 4,9 e 5,2 Log10 UFC/g do conteúdo cecal, respectivamente; aos 360 dias nenhuma ave foi infectada, independente do tratamento. A microbiota cecal, independente de tratamento, sempre determinou menor quantidade de S. Enteritidis em qualquer um dos parâmetros pesquisados, quando comparada com a das aves não tratadas. O congelamento em nitrogênio líquido foi eficaz na manutenção da viabilidade da microbiota cecal até 360 dias.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de transferência de resistência aos antimicrobianos entre bactérias normais da microbiota de frangos e Salmonella Enteritidis. Utilizamos amostras de Lactobacillus spp. (L. spp.), Salmonella Enteritidis (SE) e Escherichia coli (E. coli) previamente isolados de frangos, selecionados após prova de sensibilidade antimicrobiana in vitro conforme metodologia padrão (Comitê Nacional para Padrões Clínicos de Laboratório). Utilizamos aqueles com resistência e sensibilidade aos antimicrobianos indutores, chamados de bactérias doadoras e receptoras, respectivamente. Os antimicrobianos indutores foram utilizados para estimular a transferência de resistência aos antimicrobianos entre as bactérias. A possibilidade de transferência foi verificada da E. coli resistente para a SE e L. spp. Também foi verificada a transferência de uma amostra de L. spp resistente aos antimicrobianos indutores para a SE. Só foi possível verificar a transferência da resistência aos antimicrobianos indutores quando a bactéria doadora foi a E. coli e a bactéria receptora foi a SE. No presente estudo concluímos que a transferência de resistência aos antimicrobianos entre bactérias é possível, mas nem todas as bactérias participam desse evento, não transmitindo e nem adquirindo esta resistência.

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Com o objetivo de identificar a microbiota existente no leite de éguas normais ou portadoras de mastite subclínica, coletaram-se amostras (10 a 15 ml) de leite de 38 animais, que foram examinadas pelo teste de Whiteside, após a homogeneização das amostras dos dois tetos de cada animal. Os resultados foram negativos. Os exames microbiológicos realizados em meios de ágar sangue bovino 10% e ágar MacConkey revelaram presença de bactérias do gênero Staphylococcus spp. e Streptococcus spp. A contagem de células somáticas de amostras individuais de cada teto revelou números superiores a 500.000 células/ml de leite em somente 9,3% das 73 amostras de leite examinadas. Os resultados sugerem a realização de novos estudos objetivando-se a padronização do número de células somáticas no leite de éguas.

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Considerando a importância do sêmen na transmissão da leptospira bovina, foi realizado o presente estudo que teve como objetivo aplicar a reação em cadeia pela polimerase (PCR) para a detecção de leptospiras em sêmen bovino experimentalmente contaminado. A reação de PCR foi capaz de amplificar um fragmento de DNA específico de 330 pares de bases a partir de cultivos puros de 26 sorovares de Leptospira spp. A contaminação experimental de sêmen com Leptospira interrogans serovar hardjo revelou que a técnica de PCR conseguiu detectar 10 bactérias/ml, concentração sensivelmente mais baixa que as 1.000 bactérias/ml detectadas através do cultivo microbiológico. Os resultados observados revelam o grande potencial da reação de PCR para a detecção de Leptospira spp. em sêmen bovino, notadamente em centrais de inseminação artificial.

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Dezesseis eqüinos adultos foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (GI, GII, GIII e GIV), constituídos por quatro animais, recebendo cada grupo o seguinte inóculo por via intraperitoneal: GI (100 X 10(7) unidades formadoras de colônia (UFC) de Escherichia coli diluídos em 500ml de salina 0,9%); GII (100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500ml de salina 0,9%); GIII (100 X 10(7) UFC de E. coli associados a 100 X 10(7) UFC de B. fragilis diluídos em 500ml de salina 0,9%); GIV (testemunho - 500ml de salina 0,9%). Aumento da sensibilidade e tensão da parede abdominal, diarréia, diminuição dos sons intestinais e aumento da freqüência cardíaca foram os sinais mais freqüentemente observados nos eqüinos inoculados com cepas bacterianas. Eqüinos inoculados com culturas puras de E. coli ou B. fragilis apresentaram peritonites brandas e autolimitantes, enquanto que os inoculados com a associação dessas bactérias apresentaram sinais de maior intensidade e duração.

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Dezesseis eqüinos adultos foram aleatoriamente divididos em quatro grupos de quatro animais que receberam inoculação intraperitoneal das seguintes suspenções: grupo I, 100×10(7) unidades formadoras de colônias (CFU) de E. coli diluídas em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo II, 100×10(7) CFU de Bacteroides fragilis em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo III, 100×10(7) CFU de E. coli combinados com 100×10(7) CFU de B. fragilis em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo IV, 500ml de solução salina a 0,9%. Observou-se aumento significativo do número de leucócitos no líquido peritoneal quatro horas após as inoculações dos animais dos grupos I e II, e oito horas após as inoculações dos animais do grupo III. A contagem mais elevada foi de 516×10³ leucócitos/mm³. Aumentos significativos nas concentrações de fibrinogênio (1g/dl) e proteína total (9,1%) foram também observados. Eqüinos inoculados com culturas puras, tanto de E. coli quanto de B. fragilis, apresentaram peritonites mais brandas e autolimitantes, enquanto que eqüinos inoculados com associação das duas bactérias apresentaram alterações laboratoriais com maior intensidade e duração.

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Objetivo: Identificar os microrganismos da conjuntiva ocular de cães clinicamente sadios na região de Araçatuba (SP), no verão e no inverno. Métodos: Foram utilizados quarenta cães, machos e fêmeas, com idade variando entre 2 e 5 anos. Após limpeza ocular com água tratada, foram realizadas colheitas de material do saco conjuntival inferior com auxílio de swabs estéreis, para posterior isolamento e identificação de bactérias aeróbicas, anaeróbicas e fungos. Resultados: As bactérias de maior ocorrência foram o Staphylococcus aureus e o Staphylococcus beta-haemolyticus. O fungo de maior ocorrência foi Penicilium sp. Conclusão: Pôde-se concluir que houve variação da microbiota conjuntival normal em função da estação do ano. Dos microrganismos isolados, o único que apresentou diferença estatística significativa quanto à incidência sazonal foi o Staphylococcus beta-haemolyticus, que foi isolado apenas no inverno.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A cárie secundária representa problema de saúde pública e socioeconômico no mundo. A restauração de dentes acometidos por cárie pode criar condições favoráveis à proliferação microbiana na superfície do material restaurador ou na interface dente/restauração, criando ambiente propício para o estabelecimento de cárie secundária. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de retenção de placa bacteriana em cimentos de ionômero de vidro convencionais (Chelon-Fil e Vidrion R) e modificados por resina (Vitremer e Fuji II LC) e de resina composta híbrida (Z100), utilizada como controle. Nos testes de retenção de microrganismos, in situ, 12 voluntários utilizaram, por 7 dias, placa de Hawley contendo corpos-de-prova de todos os materiais. A seguir, os corpos-de-prova foram transferidos para tubos contendo 2,0 ml de Ringer-PRAS e os microrganismos presentes em sua superfície foram cultivados em placa com ágar-sangue e ágar Mitis Salivarius Bacitracina, os quais foram incubados, a 37ºC, em anaerobiose (90% N2, 10% CO2), por 10 e 2 dias, respectivamente. Os ionômeros modificados por resina retiveram quantidade de bactérias similar àquela mostrada pela resina testada. Os ionômeros modificados por resina também apresentaram menor número de estreptococos do grupo mutans do que a resina e os cimentos ionoméricos convencionais. Os ionômeros de vidro convencionais apresentaram menor número de estreptococos do grupo mutans que a resina, sendo que essa diferença não foi estatisticamente significativa.

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O fumo é considerado importante fator predisponente para muitas doenças, incluindo-se as periodontopatias. Desde que as doenças periodontais representam a inter-relação entre os fatores de virulência da microbiota subgengival sobre um hospedeiro susceptível, foi objetivo avaliar a freqüência de isolamento de três periodontopatógenos em indivíduos sadios e pacientes com doença periodontal, fumantes ou não, com níveis variados de higiene bucal; verificar a relação entre o número de microrganismos produtores de sulfeto de hidrogênio na placa subgengival de fumantes e não fumantes e sua condição clínica. Foram examinados 189 pacientes e indivíduos sadios, dos quais 60 foram selecionados para análise microbiológica. O índice de placa foi registrado de acordo com o índice de O'Leary e os espécimes de placa subgengival coletados e processados de acordo com SLOTS35 (1982). A identificação dos isolados foi obtida pelas suas características morfocelulares, morfocoloniais e bioquímico-fisiológicas. Verificou-se que a freqüência de isolamento dos bastonetes anaeróbios produtores de pigmento negro, Fusobacterium nucleatum e bactérias produtoras de sulfeto de hidrogênio foi similar entre fumantes e não fumantes, sendo mais elevada nos pacientes com doença periodontal. Já Actinobacillus actinomycetemcomitans foi isolado mais freqüentemente em sadios fumantes do que sadios não fumantes.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo deste trabalho foi analisar quantitativamente os microrganismos, Streptococcus do grupo mutans e Candida sp, da cavidade bucal de pacientes com carcinoma de orofaringe antes, durante e após o tratamento com radioterapia e correlacionar fatores salivares como pH, capacidade tampão (CT) e fluxo salivar (FS). Amostras de saliva foram coletadas, diluídas e inoculadas em ágar SB-20 e ágar Sabouraud, respectivamente para Streptococcus do grupo mutans e Candida sp. Previamente à diluição, a saliva concentrada foi analisada, determinando-se os fatores salivares. Após crescimento das colônias, o número de microrganismos foi determinado em UFC/ml. A análise dos resultados permitiu concluir que houve correlação positiva entre os fatores salivares e a presença de microrganismos ilustrada pelo aumento no número de UFC/ml dos microrganismos analisados concomitantemente com a diminuição do fluxo salivar. Os efeitos da radiação comprometeram a homeostasia salivar e favoreceram o aumento das infecções por leveduras e bactérias durante o tratamento radioterápico.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)