988 resultados para atmospheric deep convection


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O Oceano Austral é a região oceânica de maior extensão em que os macronutrientes necessários à produção primária permanecem em níveis elevados por todo ano. Essa condição é conhecida como High Nutrient Low Clorophyll (HNLC) e é determinada, em grande parte, pela relativa escassez de micronutrientes, particularmente o ferro. Diversos experimentos comprovaram que a entrada de ferro neste sistema intensifica a produção biológica, aumentando a fixação do carbono e, eventualmente, sua exportação para águas profundas. Este fenômeno recebeu muita atenção nos últimos 20 anos devido a sua possível influencia no clima, via ciclo do carbono. A relação inversa entre concentração de CO2 na atmosfera e o fluxo de poeira mineral observados em registros glaciais da Antártica Central sugere que a deposição atmosférica pode ser uma importante via para o aporte de micronutrientes. Porém, a contribuição da deposição de poeira mineral para a produção primária nesta região permanece para ser demonstrada e seu possível papel no sistema climático ainda não é conclusivo. No caso do setor Atlântico do Oceano Austral, que recebe influência da Patagônia, os baixos fluxos modernos de poeira mineral e a baixa solubilidade do ferro associado à estrutura dos alumíniossilicato levam muitos autores a postular que fontes oceânicas de micronutrientes sejam mais determinantes. Faltam, no entanto, evidências experimentais. Neste trabalho, abordamos o estudo da fertilização do setor Atlântico do Oceano Austral pela poeira da Patagônia utilizando duas ferramentas: (1) o sensoriamento remoto orbital de aerossóis minerais e clorofila-a em escala interanual; e (2) um experimento de fertilização, com poeira da Patagônia, realizado na Passagem de Drake, considerando fluxos estimados para a era moderna e para o último glacial. Após doze dias de bioensaio, os tratamentos de adição de poeira mostraram a elevação da clorofila-a e da abundância de células em níveis acima dos controles. Níveis intermediários e maiores de adição não diferiram entre si na intensidade de resposta biológica, separando-se apenas da menor adição. Esses resultados indicam que a poeira da Patagônia, mesmo nos fluxos atuais, é capaz de prover os micronutrientes escassos na coluna dágua, com potencial para deflagrar aumentos significativos de biomassa. Através da análise por sensoriamento remoto, identificamos uma região de alta correlação entre poeira e clorofila-a, que está localizada entre a Frente Subtropical e a Frente Polar, se estendendo da Argentina ao sul da África. Esta região difere das águas ao sul da Frente Polar pela menor profundidade da camada de mistura, menor concentração de silicatos, baixa biomassa de diatomáceas e, estima-se, maior estresse fisiológico devido à escassez de ferro e menor aporte oceânico deste nutriente. Em conjunto, essas características parecem criar condições que tornam a resposta biológica mais sensível à deposição de poeira mineral. Estes resultados lançam nova luz sobre o controle atual da produção primária na região e sobre a hipótese da regulação climática pelo fitoplâncton no Oceano Austral, mediado pela deposição de poeira da Patagônia.

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A portion of the Oculina Bank located off eastern Florida is a marine protected area (MPA) preserved for its dense populations of the ivory tree coral (Oculina varicosa), which provides important habitat for fish. Surveys of fish assemblages and benthic habitat were conducted inside and outside the MPA in 2003 and 2005 by using remotely operated vehicle video transects and digital still imagery. Fish species composition, biodiversity, and grouper densities were used to determine whether O. varicosa forms an essential habitat compared to other structure-forming habitats and to examine the effectiveness of the MPA. Multivariate analyses indicated no differences in fish assemblages or biodiversity among hardbottom habitat types and grouper densities were highest among the most complex habitats; however the higher densities were not exclusive to coral habitat. Therefore, we conclude that O. varicosa was functionally equivalent to other hardbottom habitats. Even though fish assemblages were not different among management areas, biodiversity and grouper densities were higher inside the MPA compared to outside. The percentage of intact coral was also higher inside the MPA. These results provide initial evidence demonstrating effectiveness of the MPA for restoring reef fish and their habitat. This is the first study to compare reef fish populations on O. varicosa with other structure-forming reef habitats and also the first to examine the effectiveness of the MPA for restoring fish populations and live reef cover.

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There is increasing interest in the potential impacts that fishing activities have on megafaunal benthic invertebrates occurring in continental shelf and slope ecosystems. We examined how the structure, size, and high-density aggregations of invertebrates provided structural relief for fishes in continental shelf and slope ecosystems off southern California. We made 112 dives in a submersible at 32−320 m water depth, surveying a variety of habitats from high-relief rock to flat sand and mud. Using quantitative video transect methods, we made 12,360 observations of 15 structure-form-ing invertebrate taxa and 521,898 individuals. We estimated size and incidence of epizoic animals on 9105 sponges, black corals, and gorgonians. Size variation among structure-form-ing invertebrates was significant and 90% of the individuals were <0.5 m high. Less than 1% of the observations of organisms actually sheltering in or located on invertebrates involved fishes. From the analysis of spatial associations between fishes and large invertebrates, six of 108 fish species were found more often adjacent to invertebrate colonies than the number of fish predicted by the fish-density data from transects. This finding indicates that there may be spatial associations that do not necessarily include physical contact with the sponges and corals. However, the median distances between these six fish species and the invertebrates were not particularly small (1.0−5.5 m). Thus, it is likely that these fishes and invertebrates are present together in the same habitats but that there is not necessarily a functional relationship between these groups of organisms. Regardless of their associations with fishes, these invertebrates provide structure and diversity for continental shelf ecosystems off southern California and certainly deserve the attention of scientists undertaking future conservation efforts.

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The length–weight relationships of 22 species of deep-sea fishes inhabiting the continental slopes beyond 250 m depth along the West Coast of India are presented. The parameters a and b of the equation W=a Lb were estimated. The fish samples were collected from trawl surveys during 1999 to 2001 on board the FORV Sagar Sampada at a depth range of 250 to 600 m in the area between 7°N and 20°N latitude. The value of b ranged from 1.94 to 3.36.

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From 2002 through 2008, the Mississippi Laboratories of the NMFS Southeast Fisheries Science Center, NOAA, conducted fishery-independent bottom trawl surveys for continental shelf and outer-continental shelf deep-water fishes and invertebrates of the U.S. Gulf of Mexico (50–500 m bottom depths). Five-hundred and ninety species were captured at 797 bottom trawl locations. Standardized survey gear and randomly selected survey sites have facilitated development of a fishery-independent time series that characterizes species diversity, distributions, and catch per unit effort. The fishery-independent surveys provide synoptic descriptions of deep-water fauna potentially impacted by various anthropogenic factors.

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The first of Alexander Agassiz’ voyages on the U.S. Fish Commission steamer Albatross in 1891 yielded significant scientific results. This paper reviews the background of the voyage, including the career path that led Agassiz to the back deck of the Albatross. We also give a brief account of the life and work of Samuel Garman. Garman wrote up the ichthyological material from this Albatross voyage in a magnificent book on deep-sea fishes published in 1899. This book was exceptional in its coverage, anatomical detail, and recognition of phylogenetically important morphology.