924 resultados para Surdos Educação - Brasil Teses


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O presente trabalho objetiva compreender como a temtica afrobrasileira era abordada nos cotidianos do Curso de Pedagogia, campus I, da Universidade Estadual da Paraba. A questo norteadora da pesquisa foi descobrir como professoras e estudantes negras se sentem e enfocam essa temtica nas suas redes de conhecimentos, prticas e relaes. Para tanto, foi preciso adentrar na histria do povo negro no Brasil a partir da luta dos movimentos sociais negros buscando entender as noes de raa, racismo, identidade e os limites da educação do/a negro/a ao longo da histria brasileira. Neste percurso se dialoga com diversos estudiosos/as como: Santos (2002), Viana (2007), Oliveira (2003, 2006, 2007, 2008), Fernandes (2007), Domingues (2009), Munanga (2002, 2006, 2009), Veiga (2007, 2008)), Pereira (2008, 2009), Gomes (2003, 2006, 2008), Morin (2000), Hall (2003), Moreira e Cmara (2008), dentre outros. Exemplificando a luta e a resistncia de mulheres negras so apresentadas as histrias de vida de quatro professoras e quatro estudantes negras, praticantes (CERTEAU, 2007), sujeitos da pesquisa, que expem o processo de tessitura de suas identidades. Suas narrativas evidenciam indcios de racismo e discriminao que marcaram suas trajetrias, desde o seio familiar, fortalecendo-se na escola, na academia e, para algumas, chegando at o ambiente de trabalho. Uma das professoras a pesquisadora que, medida que narra a histria de vida das praticantes, tece sua prpria histria, como mulheres costurando uma colcha de retalhos em que cada estampa retrata os momentos vividos. A metodologia de pesquisa nos/dos/com os cotidianos (ALVES, 2008) foi o caminho percorrido. Alm da observao dos cotidianos, foram realizadas conversas (LARROSA, 2003) sobre as histrias de vida (BOSI, 2003; PORTELLI, 1997) e tecidas as narrativas a partir dessas vivncias. Estas revelaram que tais mulheres, ao longo de suas histrias, viveram/vivem processos de afirmaonegao, visto que suas identidades no so fixas, mas negociaes e renegociaes (MUNANGA, 2010) que geram alegrias e conflitos. O entendimento do que Ser Negra experimentado por cada uma, sem um modelo padro para suas existncias. Elas foram se gerando nas relaes com o/a outro/a, em cada contexto familiar, escolar, acadmico e profissional. So senhoras de suas vidas e mesmo as mais jovens buscam fazer suas histrias com autonomia. So praticantes porque lutaram/lutam para conquistar um lugar na vida, utilizando astcias e tticas para fabricar (CERTEAU, 2007) meios de enfrentamento das adversidades. As tticas do silncio, do estudo e do trabalho revelaram que essas mulheres no ficaram invisveis nem se colocaram como vtimas no espao social. Assim, urge delinear a superao da viso da pessoa negra a partir dos traos fsicos e reconhecer as razes do povo brasileiro para compreender a histria da negritude. A partir da ancestralidade, sero identificadas as origens do povo negro, que podero trazer o passado de resistncia e luta por liberdade, dignidade, cidadania que produzem o orgulho de ser negra. Orgulho que recupera a autoestima e a capacidade de organizao e mobilizao para combater o racismo e as desigualdades raciais. Os cursos de formao docente precisam abordar essa temtica para capacitar os/as futuros/as professores/as nessa tarefa. Essa abordagem envolve o ensinaraprender, em que professores/as e estudantes assumem compromisso com uma educação crtica e inclusiva. A reflexo entre os/as docentes formadores/as nessa perspectiva plural e intercultural poderia ajudar na superao do eurocentrismo ainda presente nos contedos e nas mentalidades. Sob essa tica, tecer um processo de formao docente no Curso de Pedagogia, comprometido com uma educação inclusiva, considera um contnuo fazerdesfazer, na tessitura de um dilogo permanente entre a prticateoriaprtica, num movimento de pesquisainterveno. Isso implica a reflexo da trajetria pessoal e coletiva e a articulao da ao pedaggica com um projeto poltico de transformao da sociedade excludente em sociedade plural e solidria. Os no ditos necessitam de aprofundamento em trabalhos posteriores, pois os silenciamentos se referem ao passado prximo e as relaes interraciais na famlia, na academia e tambm nos ambientes de trabalho. Ser que no existe mais racismo? Ou este foi naturalizado dificultando sua identificao nos cotidianos? Os limites do processo de introjeo do racismo, que provocam a invisibilidade de algumas praticantes, so novos desafios para estudos futuros. Assim, percebo que colcha de retalhos tecida ao longo desta trajetria no justaposio como usualmente entendida. Para alm disto, significa a socializao das experincias vividas nos cotidianos das praticantes, a fim de inspirar atitudes de combate ao racismo que se ampliem para o contexto social.

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A formao continuada de profissionais de Educação e Sade se constitui como objeto desta dissertao. Na presente pesquisa pretendi planejar, implementar e avaliar os efeitos de um programa de formao continuada de profissionais de Educação e Sade, oferecendo instrues e orientaes de uso dos recursos da Comunicao Alternativa e Ampliada (CAA), para favorecer a comunicao e aprendizagem de crianas com autismo, Asperger e Angelman. Os estudos foram realizados em uma escola regular e em uma instituio especializada, com abordagem clnica-teraputica-educacional. O universo da pesquisa abrangeu oito profissionais: duas professoras de classes regulares de ensino, uma professora especialista (Atendimento Educacional Especializado), duas estagirias (estudantes de Pedagogia), exercendo a funo de mediadora do aluno com autismo includo, uma professora da instituio especializada, um auxiliar da professora e uma psicloga. Tambm nove crianas fizeram parte desse universo: uma criana com autismo, includa em classe regular e oito crianas que frequentavam a instituio especializada, sendo duas com Asperger, quatro com autismo e duas com Angelman. Para responder pergunta principal do estudo: A Comunicao Alternativa e Ampliada pode favorecer a comunicao e a aprendizagem de crianas com autismo, Asperger e Angelman?, foi necessrio conhecer os profissionais, as instituies e as respectivas gestoras, bem como o corpo docente, a equipe tcnica e as crianas assistidas pelos profissionais, para verificar as suas necessidades, potencialidades, interesses e limitaes. Outro elemento fundamental na proposta de formao dos profissionais foram os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa. A pesquisa foi desenvolvida em trs estudos, durante o perodo de julho de 2010 a abril de 2012. Foi utilizado o delineamento intrasujeitos do tipo A-B (estudo I) e A-B-C (estudos II e III) e anlise qualitativa dos resultados. Os procedimentos iniciais adotados foram: aplicao de questionrios para os profissionais e os responsveis pelas crianas, entrevistas semiestruturadas com as gestoras das instituies, observaes in loco, filmagens das atividades pedaggicas e anotaes de campo. Com base nos questionrios, entrevistas, observaes e anotaes foram levantadas as principais dificuldades e necessidades dos profissionais e das crianas e construdos protocolos de observao dos comportamentos destes sujeitos. Durante o desenvolvimento dos estudos foram realizadas filmagens das atividades pedaggicas e anotaes de campo, bem como reunies com os profissionais, para orientaes e planejamento das atividades pedaggicas adaptadas a serem desenvolvidas com as crianas, bem como materiais e recursos da CAA. Os resultados apontaram presena de algumas modificaes nos comportamentos dos profissionais e nos comportamentos das crianas. Revelaram ainda, que este trabalho proporcionou aos profissionais a oportunidade de reverem as suas atuaes e as suas crenas, com relao incluso de crianas com autismo, Asperger e Angelman em ambientes no protegidos. Foi possvel verificar as contribuies dos procedimentos e dos recursos da CAA, para favorecer a comunicao, a autorregulao e a aprendizagem dessas crianas e o quanto os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa se apresentam como promissores para o desenvolvimento dos profissionais.

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A anlise em tela investiga a construo do projeto poltico pedaggico do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual da Paraba (2011), tendo como parmetros o projeto poltico pedaggico inicial do curso (1999) e a produo de textos, discursos e documentos no cenrio nacional que versam sobre a reforma curricular da graduao em Psicologia no Brasil. A abordagem do ciclo contnuo de polticas, proposta por Stephen Ball e a vertente analtica das comunidades epistmicas so a base terico-metodolgica escolhida. Tambm h uma interlocuo com o campo da Psicologia da Educação, em uma perspectiva multidisciplinar, apoiada nas contribuies de Michel Foucault sobre discurso e poder. Compreendemos, a partir desta perspectiva, que as polticas curriculares so pensadas e produzidas num processo complexo que envolve diversas aes nos contextos da influncia, produo e da prtica (BALL e BOWE, 1992). Ainda que o foco de nossa pesquisa seja no contexto da prtica (reforma curricular do curso de Psicologia), a anlise considera os outros contextos pelas relaes de interdependncia que h entre eles. O intervalo cronolgico definido para compreenso das polticas curriculares para a formao em Psicologia (1999-2011) foi atento s definies ocorridas, neste perodo, as quais permitem a anlise mais precisa do nosso objeto: as recontextualizaes institucionais na reforma curricular da Psicologia da UEPB. Elas so analisadas a partir da identificao de dois projetos de formao em disputa no cenrio nacional: um projeto generalista e outro especialista. O primeiro tem como caractersticas principais a defesa de um curso com denominao nica (Curso de Psicologia), formao focada na profissionalizao, substituio das antigas reas de habilitao para nfases curriculares, dissociao entre formao profissional e formao do professor e, por fim, extino da terminologia de bacharel. J o segundo defende dois aspectos que dizem respeito a reivindicao da formao do bacharel e a formao do professor. Identificamos que o projeto de formao generalista que tem como maior representante o CFP, tornou-se vencedor, no cenrio nacional, tendo repercusses no contexto da prtica na UEPB. H algumas sintonias entre as diretrizes curriculares construdas para a Psicologia na universidade e as diretrizes do CFP que defendem a incluso das prticas emergentes ao currculo da graduao em Psicologia no pas. Esta constatao atesta a ao de uma comunidade epistmica que defendeu um projeto de formao focado na profissionalizao na rea clnica. Assim, conclumos que, ainda que haja a definio da profissionalizao como meta do curso de Psicologia da UEPB, a rea/nfase de Psicologia Organizacional e do Trabalho que aparece como dominante; a rea/nfase de Psicologia Clnica tem suas horas diminudas; as nfases curriculares so correlatas das reas de formao do PPPI (1999) e a formao do professor de Psicologia excluda do NPPP (2011), ficando para o futuro a construo de um projeto especfico para esta formao. Portanto, a reforma curricular de Psicologia da Universidade Estadual da Paraba, apesar de pretender uma formao generalista, reproduz uma lgica especialista e o perfil do curso foca na profissionalizao, mas com uma ascenso da rea/nfase Psicologia Organizacional e do Trabalho.

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A cibercultura, cultura contempornea mediada pelo digital em rede, potencializada pelos usos dos dispositivos mveis, delineia novas formas de relaes: econmicas, sociais, profissionais, polticas, educacionais, trazendo novos contornos sociedade. Neste contexto, esta dissertao buscou compreender em que medida, a mobilidade dada pelas redes telemticas sem fio podem ser utilizadas dentro de um contexto educativo, entendendo que esse contexto se d dentrofora da universidade, nos diversos espaostempos da cidade. Buscamos, para tanto, articular pesquisa-formao (Macedo, Santos e Josso) com abordagem multirreferencial (Ardoino), os pressupostos das pesquisas nos dos com os cotidianos (Alves) e criamos, no contexto formativo da disciplina de Didtica, da Licenciatura de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atos de currculo com os usos dos dispositivos mveis e do digital em rede, em dilogo com os estudos da cibercultura (Lvy, Lemos, Santaella, Santos). Analisando os usos do digital em rede e dos dispositivos mveis no contexto formativo dos estudantes de Didtica e suas narrativas, chegamos aos seguintes achados: a) as interfaces sociais definem a percepo do espao em que estamos assim como as possibilidades de interao comunicacional com os outros; b) a mobilidade dada pelo digital em rede e pelos usos dos dispositivos mveis imprime outras dinmicas ao como e quando aprenderensinar; c) expandir as estratgias de aprendizagemensino disponveis por meio do digital em rede aumenta a possibilidade de acesso a contedos, informaes, reconfigurando o papel da universidade; d) no que tange ao acesso livre rede, tanto dentro da universidade quanto na cidade, h necessidade de polticas pblicas efetivas para a incluso digital; e) no mbito da pesquisa-formao, nossa pesquisa contribuiu para a formao de docentes, criando as ambincias pedaggicas necessrias para o desenvolvimento de habilidades e competncias para uma gesto mais flexvel do conhecimento e dos processos de aprendizagemensino dentrofora da universidade.

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Esta tese objetiva percorrer a trajetria da criao, implantao e mudanas, ao longo do processo histrico do Aprendizado Agrcola de Barbacena, desde seu incio, em 1910, at a poca do presidente Getlio Vargas, 1933. Como preliminares e pano de fundo, as iniciativas do Brasil, que, premido pela carncia de mo de obra qualificada para atender demanda das fazendas, aps a abolio da escravatura, busca conhecimentos e experincias em outros pases, na rea da educação agrcola. Com o advento da Repblica, verifica-se uma guinada do Estado brasileiro no sentido de assumir o ensino elementar pblico, a fim de ir diminuindo o percentual de analfabetos e de ensaiar a implantao do ensino agrcola, tendo em vista a crise que surgira no setor agrcola. nesse cenrio que se criam os aprendizados agrcolas. O Aprendizado Agrcola de Barbacena surge em 1910. Com foco nessa Instituio, abordam-se: o papel de lideranas polticas mineiras para trazer para Barbacena o primeiro Aprendizado Agrcola de Minas Gerais; as mudanas por que o Aprendizado passou, indo de seu incio at a poca de Getlio, quando foi transformado em Escola Agrcola; o mtodo de ensino, prevalentemente terico-prtico; a integrao do Aprendizado com seu meio; o sistema de administrao que inclua participao dos alunos nos lucros; a estrutura didtico-pedaggica e o regime de internato. O estudo destaca o trabalho do seu primeiro Diretor, Diaulas Abreu, por 45 anos frente da Instituio. Como metodologia de pesquisa, analisam-se decretos relativos criao do Aprendizado, regulamentos, relatrios, dados do arquivo da Instituio e a troca de correspondncia entre a direo e rgos do governo. A pesquisa se encerra na era do presidente Getlio Vargas, aps a Revoluo de 1930.

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Evidncias cada vez mais consistentes tm subsidiado a definio de recomendaes acerca do consumo de frutas e hortalias (F&H) como um fator de proteo contra o desenvolvimento de doenas crnicas no-transmissveis. Essas recomendaes tm sido transformadas em iniciativas de promoo do consumo de F&H. A escassez de estudos sobre a efetividade de intervenes voltadas para mudanas no consumo de F&H motivou a concepo desta tese, que teve por objetivo avaliar a efetividade de uma estratgia que integra diversas aes de promoo do consumo de frutas e hortalias em mltiplos cenrios, desenvolvidas junto a famlias que vivem em comunidades de baixa renda no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. O estudo foi realizado em trs comunidades cobertas pela Estratgia Sade da Famlia na Zona Oeste do municpio do Rio de Janeiro, no perodo de 2007 a 2010. Trata-se de um estudo de interveno comunitria tipo antes-e-depois. A coleta de dados incluiu duas avaliaes pr-interveno e uma avaliao ps-interveno sobre a disponibilidade intradomiciliar e consumo de F&H e outras prticas alimentares. A interveno mostrou-se efetiva para aumentar a disponibilidade intra-domiciliar de frutas e hortalias nas trs comunidades. Famlias mais expostas ao conjunto de elementos da interveno apresentaram um maior aumento na aquisio de F&H entre o perodo pr e ps-interveno. Mesmo em cenrios scio-demogrficos menos favorveis, quando as famlias foram mais expostas interveno, houve aumento pontual na disponibilidade intra-domiciliar de frutas e/ou hortalias, apesar de no estatisticamente significativo. Por outro lado, tambm foi demonstrado que aumentos na aquisio de refrigerantes e biscoitos atenuaram o efeito da interveno.

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O trabalho em um submarino submete os profissionais a diversas situaes geradoras de estresse. necessrio, portanto, que o militar seja capaz de lidar com os estressores presentes de forma a no comprometer seu desempenho profissional, sua sade e bem-estar. Diversas pesquisas sugerem que as deficincias em habilidades sociais tambm podem contribuir para o desenvolvimento do estresse. Este estudo buscou identificar as possveis relaes entre habilidades sociais e estresse em submarinistas na Marinha do Brasil. A amostra constituiu-se de 106 militares do sexo masculino, trabalhando em submarinos. Os seguintes instrumentos foram utilizados: (1) Ficha para obteno de dados demogrficos; (2) Inventrio de Habilidades Sociais (IHS); (3) Inventrio de Empatia (I.E.); e (4) Inventrio de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram analisados utilizando o Teste-t de Student, o Qui-quadrado e a Correlao de Pearson. Os resultados indicam que os submarinistas apresentaram repertrio elaborado de habilidades sociais (assertividade e empatia), alm de incidncia de estresse compatvel com a populao em geral. Verificou-se tambm que no foram identificadas diferenas importantes em habilidades sociais (assertivas e empticas) nos indivduos com e sem estresse. Por outro lado, o fato de apresentar deficincias em habilidades sociais (assertivas e empticas) parece no estar relacionado a maiores nveis de estresse, assim como um bom repertrio de habilidades sociais parece no estar relacionado a menores nveis de estresse. Conclui-se, portanto, que as habilidades sociais (assertividade e empatia) parecem no apresentar um papel relevante para o desencadeamento do estresse nos submarinistas. Os resultados aqui obtidos, embora contrariem a literatura, so de grande utilidade na medida em que instigam a realizao de novas pesquisas, visando obter melhor compreenso acerca das relaes entre estresse e habilidades sociais, especialmente em contextos de trabalho extremos, como o de um submarino.

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O CD30 solvel (CD30s) uma glicoprotena transmembrana da famlia do fator de necrose tumoral expressa na superfcie das clulas T. Quando este marcador clivado ele torna-se solvel, sendo detectado na circulao. Atualmente, o valor de CD30s pr-transplante vem sido demonstrado como um bom preditor de rejeio aguda (RA) e perda do enxerto. Poucos estudos foram realizados para sua avaliao no ps-transplante e sua correlao com sobrevida e TFG. Avaliar a eficcia da determinao dos marcadores laboratoriais CD30 solvel (CD30s) e anticorpos reativos contra painel HLA (PRA) em seis meses, um ano e seis anos ps-transplante renal em receptores de doadores vivos, correlacionando estes marcadores com episdios de rejeio aguda, eventos infecciosos no ps-transplante, perda do enxerto e bito do paciente transplantado. E, avaliar a correlao destes marcadores com a sobrevida do enxerto renal nestes perodos. Os pacientes estudados foram transplantados renais com doadores vivos no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) do Rio de Janeiro no ano de 2006 e do perodo de agosto de 2010 a maio de 2011, sendo uma extenso de um trabalho realizado previamente. CD30s e PRA foram analisados nas amostras coletadas no pr-transplante e com 7, 14, 21 dias, 1, 3, 6, 12 meses aps o transplante e nos pacientes transplantados em 2006 amostras aps 6 anos de transplante. A taxa de filtrao glomerular (TFG) foi estimada utilizando MDRD e CKD-epi e 6 meses, 1 ano e 6 anos aps o transplante. Os pacientes foram agrupados em 5 grupos: sem eventos, com perda do enxerto, bito, rejeio aguda e pacientes com quadros infecciosos. Estes grupos foram avaliados com relao ao CD30s, PRA I e II e comparados dois a dois. O teste qui quadrado foi utilizado. Quando necessrio aplicou-se a correo de Yates, o teste de Fisher, o teste de Kruskal-wallis. Foi considerado estatisticamente significante p<0,05. As anlises foram feitas pelo programa EPI-Info (verso 3.5.3). Setenta e seis pacientes com doadores vivos foram includos no estudo 47 pacientes no tiveram nenhum evento (grupo 1), 7 pacientes perderam o enxerto (grupo 2), 3 pacientes faleceram (grupo 3), 11 pacientes ficaram no grupo de rejeio aguda (grupo 4) e oito pacientes tiveram infeco por CMV e herpes (grupo 5). Os pacientes do grupo de RA tiveram correlao positiva com os valores tanto de CD30s Pr-transplante (p=0,01), quanto do CD30s ps-transplante (p=0,002) e PRA I e II (p<0,001), respectivamente, quando comparados com pacientes sem eventos. A TFG tanto com MDRD e CKD-Epi no mostrou correlao com CD30s pr e ps-transplante e nem PRA I e II. A TFG com as duas frmulas foi menor no grupo com RA comparado com o grupo sem evento aps 6 anos de transplante (p=0,006). CD30s um bom preditor de RA, assim como PRAI e II. E, tambm mais uma ferramenta que pode ser utilizada no acompanhamento ps-transplante Renal. A RA um preditor isolado para diminuio de TFG no transplante.

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A vegetao da Ilha Grande faz parte do Bioma Floresta Atlntica, que possui altos ndices de biodiversidade e cobre amplas regies de zonas climticas e formaes vegetacionais tropicais a subtropicais. No Brasil, estende-se numa estreita faixa ao longo de quase toda a costa atlntica e interioriza-se atingindo parte da Argentina e do Paraguai. Asteraceae a terceira maior famlia em nmero de espcies na Floresta Atlntica. Assim, buscou-se conhecer a representatividade dessa famlia na Ilha Grande, objetivando contribuir com a poltica de preservao e manuteno de seus ecossistemas. Nesse contexto, promoveu-se um levantamento bibliogrfico, consultas a herbrios e excurses peridicas de coleta em campo. O material coletado foi depositado no herbrio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). Registrou-se na rea de estudo 67 espcies subordinadas a 37 gneros. Os gneros so a seguir denominados: Achyrocline (3 spp.), Adenostemma (1sp.), Ageratum (1 sp.), Austrocritonia (1 sp.), Astroeupatorium (1 sp.), Baccharis (8 spp.), Bidens (1 sp.), Blainvillea (1 sp.), Centratherum (1 sp.), Chaptalia (1 sp.), Chromolaena (3 spp.), Conyza (1 sp.), Cosmos (1 sp.), Eclipta (1 sp.), Elephantopus (2 spp.), Emilia (1 sp.), Erechtites (1 sp.), Galinsoga (1 sp.), Gamochaeta (1 sp.), Grazielia (1 sp.), Heterocondylus (2 spp.), Mikania (13 spp.), Piptocarpha (2 spp.), Pluchea (1 sp.), Praxelis (1 sp.), Pseudogynoxys (1 sp.), Pterocaulon (1 sp.), Sphagneticola (1 sp.), Sonchus (1 sp.), Steymarkina (1 sp.), Struchium (1 sp.), Synedrella (1 sp.), Tilesia (1 sp.), Tithonia (1 sp.), Trixis (1 sp.), Verbesina (1 sp.) e Vernonia (5 spp.). Estes gneros esto abrigados sob nove tribos. So citadas pela primeira vez para o Estado do Rio de Janeiro as espcies Mikania campanulata e Struchium sparganophorum.

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A classificao indicativa da programao televisiva gerou recentemente um grande debate no Brasil. Atravs de uma pesquisa em jornais de janeiro de 2007 a abril de 2008, esta dissertao pretende apresentar e entender as diversas posies, o embate ideolgico em torno de ideias como liberdade e democracia, e quais os interesses por trs desta disputa. Enquanto representantes de movimentos sociais e organizaes no governamentais em defesa dos direitos da criana e do direito comunicao se empenhavam na regulamentao, o empresariado da comunicao apresentao forte resistncia.

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As anlises em torno da atual (re) configurao do capitalismo um elemento imprescindvel para uma crtica da poltica educacional superior em curso nos pases em desenvolvimento, sendo justificada no discurso oficial pela necessidade de adequao destes ?nova ordem mundial?. Podemos identificar que desde os anos 1990, realiza-se um processo de privatizao da educação superior no pas, caracterizado pela mercadorizao da educação, pela desresponsabilizao do Estado na garantia da educação como direito e pela destinao de verbas pblicas para a iniciativa privada, nesse quadro que se insere as mudanas que se processam na avaliao institucional das Instituies de Educação Superior (IES) pblicas realizadas no Brasil a partir da dcada de 1990, seguindo num movimento de continuidades adentrando as dcadas seguintes com o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e suas polticas de reformas, sendo ratificada pelos planos e metas de ajuste do governo de Luis Incio Lula da Silva (2003-2010).

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A presente tese se empenha na anlise comparada de corte polanyiano da trajetria de liberalizao econmica do Brasil e ndia. O objetivo compreender os padres de mudana institucional que organizam as reformas orientadas para o mercado. Para isso empregou uma anlise que combina modelos de coalizo de interesse, dependncia de trajetria e comunidades epistmicas empregados de forma interdependente para entender as adaptaes ao cenrio de globalizao financeira. Os mecanismos de fertilizao mtua dessas variveis causais desempenham um papel analtico crucial porque permitiu escapar de modelos monocausais que tendem a ficar presos a explicaes que sobredeterminam exclusivamente restries externas, padres institucionais domsticos ou legados institucionais estatais. Ao empregar esse instrumento, a tese procura mostrar as diferenas no grau de liberdade das capacidades estatais entre Brasil e ndia no contexto das reformas e as semelhanas em termos da estratgia incremental das reformas.

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A presente Dissertao centra-se no estudo da busca de um conceito amplo de sade. Constata-se que a Doutrina Jurdica Sanitria no se preocupa com o real contedo da sade, remetendo a conceituao para as leis e tratados internacionais, que tambm no o alcanam. Assim, foca o debate na questo da obrigatoriedade ou no das prestaes de sade pelo Estado, fundamentando-se, para tanto, na realidade do que Judicializado. Tal modo de observar a sade restringe o seu contedo, no se coadunando com o referido conceito amplo de sade assegurado constitucionalmente. Revela-se, assim, uma incongruncia entre a conceituao, que deve ser ampla, e o tratamento conferido pela Doutrina Jurdica acerca do direito sade, que o restringe. Por isso, recorreu-se Doutrina da Medicina Social, a fim de se buscar a essncia da sade e, em conseqncia, possibilitar uma cincepo mais ampla. A sade entendida, ento, como um direito social, fundamental e humano, cuja prestao efetiva essencial para o bem estar dos cidados. Como pano de fundo terico utiliza-se a vinculao do Estado a sua finalidade, que no pode ser outra, seno a felicidade genuna de seu povo.

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Este trabalho focaliza os fenmenos da politizao da poltica externa e da luta pela democratizao do seu processo decisrio no que se refere s polticas deintegrao regional de Argentina e Brasil, nos mbitos do MERCOSUL e da ALCA. O objetivo principal analisar, por um lado, os processos de liberalizao poltica edemocratizao do regime ocorridos nestes dois pases entre os anos 1970 e 1980,e, por outro, as relaes entre a incorporao do regionalismo s respectivas estratgias de insero internacional e a politizao da poltica externa, desde o finalda Guerra Fria. Considerando as controvrsias em torno do conceito de democracia,so discutidas as principais estratgias de anlise encontradas na polticacomparada e as trs principais perspectivas tericas contemporneas (realismo,pluralismo e deliberativismo). A anlise emprica concentra-se em dois processos: a criao do MERCOSUL, desde suas origens at o final da fase de transio (1991-1994), e as negociaes para a criao da ALCA, desde o seu lanamento at a suspenso (1994 2005). Argumenta-se que apesar da incorporao do regionalismo haver gerado um aumento da politizao domstica em torno da poltica externa, isto no significou, no entanto, qualquer avano no sentido da democratizao das decises nestes mbitos especficos