1000 resultados para Superinteressante - Revista


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Pós-graduação em História - FCLAS

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Nesta pesquisa tive como objetivo investigar o processo de fabricação de identidades na interseção dos discursos midiático e científico. Para tanto, elegi como fonte de material empírico reportagens da revista Superinteressante. Dentre as edições do ano de 2008 da revista foram selecionadas aquelas reportagens em que o discurso biológico consistia no argumento central para a produção de subjetividades. Duas foram as questões principais que orientaram o percurso investigativo: Que identidades são fabricadas a partir dos discursos biológicos veiculados por revistas de divulgação científica? Qual a produtividade social desses discursos? Analisei esta problemática com as ferramentas teóricas do pensamento de Michel Foucault, de alguns teóricos/as dos Estudos Culturais e dos Estudos Culturais da Ciência, para pensar na articulação saber/poder do processo de produção de subjetividades através da pedagogia cultural da mídia e para discutir o caráter contingente e as relações de poder presentes nos discursos biológicos. Neste estudo, a mídia é considerada como uma pedagogia cultural que ensina modos de ser e ver, regula condutas, naturaliza significados, e é ativamente envolvida na formação de identidades sociais. Por esse viés, discuto a natureza fabricada da subjetividade para pensarmos que os modos como vivemos nossas subjetividades e ocupamos posições-de-sujeito estão histórica e culturalmente condicionados. Partindo desses pressupostos teóricos, agrupei o material empírico em seis núcleos temáticos que respondem às questões de investigação. São eles: 1) Sujeito Moral, no qual a moralidade comparece como característica inata e universal ao humano; 2) Sujeito Instintivo, que define certos comportamentos sociais como sendo instintivos, frutos de uma suposta natureza humana; 3) “DNAtidade”, em que o discurso genético comparece como fator determinante na previsão do que são e de como viverão as pessoas; 4) Sujeito Psi, aborda como as subjetividades são enquadradas e administradas através da psicopatologização dos indivíduos; 5) Sujeito Generificado, em que os atributos de masculinidades e feminilidades aparecem de forma natural e essencializada em relação aos gêneros e 6) Sujeito Estético, no qual são definidos formas certas e naturalmente melhores de corpo. O conjunto dessas análises das identidades produzidas nos convida a tomarmos o discurso biológico/científico e outros discursos como construções sociais, históricas e culturais, uma discussão importante para a Educação em Ciências para questionarmos essas verdades que se tornam hegemônicas ao ensinarmos Ciências. Dar visibilidade à construção discursiva da identidade, às estratégias de interpelação e regulação possibilita-nos desconfiarmos daquilo que é repetidamente anunciado como natural, legítimo e aceitável para vivenciarmos nossas subjetividades, isso permite-nos participarmos nesse processo de construção e, portanto, inclui a possibilidade de posições de resistência em relação a discursos hegemônicos, isto é, não encararmos as identidades sociais como monolíticas e fixas. Essa é uma relevante questão a ser discutida na educação, a fim de gerar processos de transformações sociais, uma vez que, a maneira como vimos e somos vistos determina, em parte, o modo como tratamos e somos tratados nas relações sociais.

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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A proposta desta dissertação é examinar a recepção crítica em língua espanhola de Grande sertão: veredas (1956), obra de Guimarães Rosa (1908-1967). Desde a sua edição no idioma espanhol, a referida narrativa provocou certo impacto na sociedade de língua cervantina por abordar um tema polêmico como a relação ambígua de Riobaldo e Diadorim, oculta até o final da primeira leitura e por escrever numa linguagem poética acerca dos conflitos humanos e existenciais, inseridos na descrição de uma região que ultrapassa os limites geográficos, para a construção de um sertão universal. A recepção crítica em língua espanhola, de fato, iniciou-se em 1967 com a publicação de Grán sertón: veredas, pela editora Seix Barral, traduzida por Ángel Crespo. Este trabalho propõe uma leitura sobre as interpretações da narrativa que causou grande repercussão entre os intelectuais hispano-falantes que, ao se debruçarem sobre o sertão, procuraram desvendar os sentidos forjados na obra. É nessa perspectiva que serão abordados os textos do arquivo da Revista de Cultura Brasileña da década de 1960, elemento primordial para o desenvolvimento deste estudo e da recepção crítica mais contemporânea de Soledad Bianchi (2004), Antonio Maura (2007), Maria Rosa Álvarez Sellers (2007) e Pilar Gómez Bedate (2007), além de outros críticos literários brasileiros. Como base metodológica desta pesquisa, recorrer-se-á entre outras referências, ao estudo sobre a teoria da recepção de Hans Robert Jauss no que concerne ao leitor como construtor de um novo objeto artístico. O trabalho está dividido, em três capítulos: no primeiro, far-se-á uma abordagem dos pressupostos da Estética da Recepção, de Hans Robert Jauss (1921-1997) e, sucintamente, far-se-á uma discussão sobre o texto A tarefa do tradutor de Walter Benjamin e os princípios teóricos de Antoine Berman no que tange ao ato tradutório. Nos capítulos posteriores, será desenvolvido o trabalho específico sobre a crítica no idioma espanhol, e por meio desta análise, destacar-se-ão as divergências entre as obras de língua portuguesa e espanhola, focando nos elementos pertinentes à linguagem poética na construção do texto para os hispano-falantes e a inserção da obra no contexto sócio-histórico da ficção rosiana nos países de língua hispânica.

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Esta tese tem como objetivo analisar as estratégias discursivas sobre nacionalismo e identidade nacional presentes nos documentos educacionais e na Revista de Cultura do Pará e sua convergência na definição da política educacional paraense no período de 1970-1985. Este trabalho defende como argumentação que as estratégias discursivas convergentes dos documentos educacionais e da Revista de Cultura do Pará no período de 1970-1985, em função do jogo político e cultural do momento, impuseram sentidos definindo a política educacional (e uma política cultural respectivamente), pautada na ideologia do nacionalismo (e do regionalismo), e construiu nesse período uma identidade nacional e regional ajustada em uma noção de cidadania, o que contribuiu para a legitimidade e hegemonia do Regime Militar. A partir de uma metodologia centrada em análise documental da Revista de Cultura do Pará no período compreendido entre 1970-1979, e tendo como base a teoria de Pierre Bourdieu, bem como os postulados da teoria do nacionalismo de Anderson e Hobsbawm, o estudo conclui que esses intelectuais empreenderam estratégias discursivas de caráter integrador e conciliador de uma política nacional que visava à integração nacional, e, portanto, foram bastante harmônicas com as diretrizes políticas da ditadura civil-militar, bem como, tornaram-se uma referência obrigatória no processo de educação dos cidadãos, pela sua potencialidade de erigir uma perspectiva positiva em relação à nacionalidade, sua história e seu espaço.

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Este estudo teve por objetivo identificar no periódico Nova Escola artigos referentes a educação e orientação sexual, sistematizar e analisar essas produções. Para tanto foram analisados os 118 números publicados entre março de 1986 a dezembro de 1998. O estudo mostrou que a orientação sexual é um tema constantemente abordado pela revista e que a ênfase norteadora das reportagens é a indicação de normas, práticas e padrões de conduta pelas quais os professores podem-se pautar para a sua atuação em sala de aula.

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Este estudo analisa o periódico Educação Física - Revista de Esporte e Saúde, objetivando levantar algumas questões sobre a produção de conhecimento e a organização profissional do campo Educação Física no Brasil. Como metodologia de trabalho utilizou-se a análise do discurso tendo como fonte primária o próprio periódico. Gerada em séculos anteriores por ginastas, desportistas, educadores, filósofos, militares, médicos, entre outros, a educação física está pronta para dar os seus primeiros passos no século XX

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Fundada em 1921, a revista Semana Sportiva cobria a vida esportiva da cidade, entrevistava atletas e dirigentes de clubes, além de publicar textos recomendando aos seus leitores a prática de esportes, indício de que as atividades atléticas e a estética corporal eram valorizadas num contexto em que circulavam discursos eugênicos. O artigo objetiva discutir de que maneira o periódico inseriu-se na nascente imprensa esportiva de Salvador e, com base em uma amostra do seu conteúdo, perceber em que medida o semanário contribuiu para fomentar o desenvolvimento de uma cultura esportiva na cidade. Espera-se, ainda, evidenciar como a configuração da revista guardava relações com o processo de segmentação temática da imprensa de Salvador, decorrência do aumento do público leitor e suas demandas. 

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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A revista O Cruzeiro surgiu no dia 10 de novembro de 1928, época em que o Brasil tinha cerca de 50 milhões de habitantes. Revistas como O Cruzeiro fazem parte do acervo da história do país, e o exame dos diferentes tipos de textos nela contidos permite o resgate das formas de vida do século XX. Partindo de pressupostos teóricos da semiótica greimasiana, particularmente os regimes de interação propostos por Landowski, analisamos, em edições de O Cruzeiro da década de 40, a seção denominada “Assuntos femininos” que semanalmente apresenta a matéria “Da mulher para a mulher” em que a articulista Maria Teresa, investida do papel temático de conselheira, escreve crônicas ou responde cartas de consulentes. A partir da análise de textos dessa seção, propomos regimes de interação amorosa que configuram formas de vida da mulher. A análise do corpus nos revela que a mulher da década de 40, ora reitera, modalizada pelo dever, valores impostos por um projeto de vida pronto; ora, modalizada pelo querer, tenta impor uma nova ética que configura uma nova forma de vida.

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Este trabalho analisa o processo de reescrita do romance Quincas Borba, de Machado de Assis. Na conversão do folhetim, publicado na revista A Estação, em livro, o autor executou uma série de modificações que deram origem a uma obra-prima da trilogia machadiana. Com base no exame das variantes do romance, este estudo analisa as implicações estéticas inerentes às condições de produção literária oferecidas em diferentes contextos de publicação (imprensa periódica e livro).

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O presente artigo discorre sobre o período de divulgação da revista Em Guarda (1941-1946). No decorrer de sua publicação, os norte-americanos apareciam como modelo de sociedade (político, cultural e social), enquanto aos latino-americanos cabia o papel de fornecer matérias-primas para a fabricação de produtos voltados à guerra. Pretendo discutir as estratégias adotadas pelo mensário na construção do discurso de união interamericana sob a ótica dos Estados Unidos. Desse modo, surgem novas possibilidades para o estudo das relações entre Brasil- Estados Unidos, em particular do pan-americanismo.

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Este artigo discute as relações entre idéias de progresso da capital federal brasileira no começo do século XX e a imagem bizarra do Japão e dos japoneses veiculadas dentro de um dos periódicos brasileiros mais requintados da época: a revista Kosmos. Em contraposição aos artigos de louvor às melhorias urbanas promovidas pelo governo carioca; as crônicas de viagem de países “exóticos” como o Extremo Oriente tiveram um papel fundamental na promoção da auto-estima da elite brasileira que se pretendia civilizada, moderna e branca.