998 resultados para Sistema nervoso central - Efeitos das drogas
Resumo:
FUNDAMENTO: A morte súbita é a principal causa de óbito na doença de Chagas, acometendo pacientes mesmo em fases precoces da doença. É reconhecido o comprometimento do sistema nervoso autônomo nessa doença e seu potencial como deflagrador de arritmias malignas quando associado a alterações estruturais ou metabólicas. OBJETIVO: Buscamos identificar, em pacientes chagásicos com função sistólica preservada, o comprometimento do sistema nervoso autônomo e sua associação com anticorpos funcionalmente ativos contra receptores anti-m2 e anti-β1. MÉTODOS: Mediante análise espectral da variabilidade RR durante teste de inclinação passiva, pacientes chagásicos crônicos foram comparados com controles saudáveis pareados por idade. Posteriormente, a associação de disfunção autonômica com anticorpos funcionalmente ativos com ação anti-m2 e anti-β1 foi pesquisada pelo método de Langendorf. RESULTADOS: Observamos que pacientes chagásicos sem disfunção ventricular expressam atividade parassimpática ante um estímulo vagal, porém com menor intensidade em relação aos controles. Pacientes chagásicos com anticorpos anti-m2 ou anti-β1 apresentaram uma redução ainda mais expressiva da resposta vagal durante a arritmia sinusal respiratória, independentemente da presença de lesão estrutural. Entretanto, a associação de ambos promoveu resposta ao estímulo vagal similar aos chagásicos sem a presença dos mesmos. CONCLUSÃO: A menor reserva vagal em pacientes chagásicos com função preservada esteve associada à presença de anticorpos anti-m2 ou anti-β1 funcionalmente ativos, e não à presença de lesão cardíaca estrutural.
Resumo:
FUNDAMENTO: Em condição homeostática, o Sistema Nervoso Autônomo (SNA), pela liberação de neurotransmissores vasoconstritores, e o endotélio, pela liberação de substâncias vasodilatadoras, atuam em sintonia para manter o tônus vascular. Todavia, a associação entre esses dois sistemas em portadores da doença de Chagas na forma indeterminada (DChI) ainda não foi estudada. OBJETIVO: Verificar a associação entre parâmetros referentes à modulação autonômica e à função endotelial em portadores da DChI. MÉTODOS: Treze pacientes com DChI (59,2 ± 11,23 anos) sem fatores de risco para doença cardiovascular foram avaliados para modulação autonômica pelo método oscilométrico da pressão arterial (Finapress) e a análise dos registros mediante a técnica da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) no domínio da frequência. A função endotelial foi avaliada pelo método de dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial (DMF), usando imagens de ultrassom de alta resolução. RESULTADOS: Na posição em decúbito dorsal foi observada correlação entre os componentes espectrais de alta (HF) (r = 0,78 p = 0,007) e baixa (LF) frequências normalizadas (r = 0,68 p = 0,01), bem como com o balanço simpatovagal (LF/HF) (r= -0,78 p = 0,004) com a DMF. CONCLUSÃO: Nosso estudo aponta a existência de uma relação entre as alterações na modulação autonômica e na função endotelial em pacientes com Doença de Chagas na forma indeterminada.
Resumo:
FUNDAMENTO: Diversos mecanismos podem estar envolvidos no desencadeamento da síncope em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica (CMH), incluindo colapsos hemodinâmicos que podem estar relacionados a um desequilíbrio autonômico. OBJETIVO: Avaliar e comparar a função autonômica de pacientes que apresentam CMH com síncope inexplicada (SI) com os que não apresentam síncope. MÉTODOS: Trinta e sete pacientes foram incluídos, sendo 16 com SI e 21 sem síncope. Sua função autonômica foi avaliada por sensibilidade barorreflexa (SB) espontânea e induzida por fenilefrina, pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no domínio do tempo durante o Holter de 24 horas e no domínio da frequência (análise espectral), ambos em decúbito dorsal e no teste de inclinação (TI) a 70º. RESULTADOS: A SB espontânea mostrou-se semelhante em ambos os grupos (16,46 ± 12,99 vs. 18,31 ± 9,88 ms/mmHg, p = 0,464), assim como a SB induzida por fenilefrina (18,33 ± 9,31 vs. 15,83 ± 15,48 ms/mmHg, p = 0,521). Não foram observadas diferenças no SDNN (137,69 ± 36,62 vs . 145,95 ± 38,07 ms, p = 0,389). O grupo com síncope apresentou um RMSSD significativamente menor (24,88 ± 10,03 vs. 35,58 ± 16,43 ms, p = 0,042) e tendência a menor pNN50 (4,51 ± 3,78 vs . 8,83 ± 7,98%, p =0,085) e a menores valores do componente de alta frequência da análise espectral da VFC em repouso (637,59 ± 1.295,53 vs. 782,65 ± 1.264,14 ms2 , p = 0,075). Nenhuma diferença significativa foi observada em resposta ao TI (p = 0,053). A sensibilidade, especificidade e acurácia do TI na identificação da etiologia da SI em pacientes com CMH foram 6%, 66% e 40%, respectivamente. CONCLUSÃO: Observou-se tônus parassimpático mais baixo em pacientes com CMH e SI, mas a relevância clínica deste achado ainda não está clara. O TI não é uma ferramenta vantajosa para avaliar a origem da síncope em tais doentes, principalmente por causa da sua baixa especificidade.
Resumo:
FUNDAMENTO: A associação da ativação autonômica, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e classe funcional da insuficiência cardíaca é mal compreendida. Objetivo: Nosso objetivo foi correlacionar a gravidade dos sintomas com a atividade simpática cardíaca, através do uso de iodo-123-metaiodobenzilguanidina (123I-MIBG); e com FEVE em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) sistólica sem tratamento prévio com betabloqueador. MÉTODOS: Trinta e um pacientes com IC sistólica, classe I a IV da New York Heart Association (NYHA), sem tratamento prévio com betabloqueador, foram inscritos e submetidos à cintilografia com 123I-MIBG e ventriculografia radioisotópica para determinação da FEVE. A relação precoce e tardia coração/mediastino (H/M) e a taxa de washout (WO) foram medidas. RESULTADOS: De acordo com a gravidade dos sintomas, os pacientes foram divididos em grupo A, com 13 pacientes em classe funcional NYHA I/II, e grupo B, com 18 pacientes em classe funcional NYHA III/ IV. Em comparação com os pacientes do grupo B, o grupo A apresentou uma FEVE significativamente maior (25% ± 12% para o grupo B vs. 32% ± 7% no grupo A, p = 0,04). As relações precoces e tardias H/M do Grupo B foram menores do que as do grupo A (H/M precoce 1,49 ± 0,15 vs. 1,64 ± 0,14, p = 0,02; H/M tardia 1,39 ± 0,13 vs. 1,58 ± 0,16, p = 0,001, respectivamente). A taxa de WO foi significativamente maior no grupo B (36% ± 17% vs. 30% ± 12%, p = 0,04). A variável que mostrou a melhor correlação com a NYHA foi a relação H/M tardia (r = -0,585, p = 0,001), ajustada para idade e sexo. CONCLUSÃO: Esse estudo mostrou que o 123I-MIBG cardíaco se correlaciona melhor do que a fração de ejeção com a gravidade dos sintomas em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica sem tratamento prévio com beta-bloqueador.
Resumo:
Os autores revisam o conceito de hipertensão arterial resistente e o envolvimento do sistema nervoso simpático na hipertensão arterial como base racional para a técnica de desnervação simpática renal (DSR), realizada por via percutânea. A presente revisão é resultado de uma busca ativa de artigos científicos com o nome "renal denervation" na base de dados Medline e PubMed. A técnica e os dispositivos empregados no procedimento são apresentados, bem como os resultados clínicos em seis, 12 e 24 meses após a intervenção com o cateter Symplicity. Observam-se reduções expressivas e progressivamente maiores da PAS e PAD após a DSR. A taxa de complicações foi mínima. Novos dispositivos para a DSR e respectivos estudos clínicos em andamento são citados. Em conclusão, a DSR apresenta-se como um procedimento efetivo e seguro para a abordagem da hipertensão arterial resistente. Resultados de estudos em andamento e tempo maior de seguimento desses pacientes são aguardados para confirmar os resultados iniciais e colocar em perspectiva a ampliação da utilização do procedimento na abordagem da hipertensão arterial.
Resumo:
Se presenta el estudio clínico, y anatomopatológico parcial, de dos enfermos con encefalopatía crónica por Trypanosoma cruzi, cuyo síntoma inicial aislado fue la cefalea, a la cual se agregaron progresivamente otros síntomas de enfermedad del sistema nervioso central, llegando tras años a configurarse un cuadro de enfermedad cerebral definida, en el primer caso con sintomatologia cerebral difusa y compromiso de la actividad psíquica, en el segundo caso con síndrome seudotumoral. En ambos casos coexistían signos de cardiopatía, pero sin el conjunto de elementos semiológicos prevalentes en la cardiopatía chagásica. El estudio anatomopatológico del cerebro (el primer caso muere por accidente, el segundo en coma encefalopática, posiblemente agravado por hipermedicación) mostró en ambos casos una meningo-córtico encefalitis multimicrofocal, de predomínio superficial, con caracter nodular en torno a vasos sanguíneos alterados (vasculitis primária?). A la encefalitis inflamatoria se agregan en el 2º caso lesiones trombóticas arteriolares (microembolia de trombos murales provenientes de la cardiopatía?). Se hallaron igualmente, areas irregulares de desmielinización, neuronolisis y satelitosis. En el caso 2 se encontraron leishmanioides de T. cruzi en reducido número, en focos de lesión inflamatoria necrotizante típica. Como el síntoma inicial y aislado fuera la cefalea en ambos enfermos, se considera haber confirmado y ampliado las observaciones clínicas de uno de los autores, quien señala a la cefalea (en asociación a reacciones suerológicas positivas) como neurosíndrome mínimo en la tripanosomiasis cruzi crónica. Se analisan los posibles mecanismos patogénicos, se exponen los síntomas concomitantes y la evolución de la encefalopatía crónica por T. cruzi, considerando los casos estudiados a la luz de los conocimientos previos sobre las formas neurales de la tripanosomiasis cruzi.
Resumo:
Com finalidade de melhor conhecimento da forma indeterminada da doença de Chagas os autores realizaram estudo anatomopatólogico sistematizado de trinta corações de chagásicos assintomáticos falecidos de modo violento. Demonstram que nos portadores da forma em questão da tripanossomiase cruzi o coração e acometido por lesões da mesma natureza, porém de intensidade muito menor do que as observadas em chagásicos crônicos que falecem subitamente ou após periodo variável de insuficiência cardíaca. Baseados em seus achados e em outros dados da literatura, concluem que a infecção chagásica, sem inflamação do coração, se ocorre, é rara. Tecem ainda considerações a respeito do significado das lesões observadas no sistema nervoso autônomo intracardíaco no sistema de condução e sobre a gênese formal da cardite chagásica crônica humana.
Resumo:
Resumen: La incontinencia fecal es una patología con importantes implicaciones sociosanitarias, con un tratamiento complejo y no siempre satisfactorio, especialmente la incontinencia fecal idiopática. El sistema nervioso central regula los procesos de continencia y defecación. Los estudios de neuroimagen han demostrado ser útiles para caracterizar las áreas cerebrales que controlan el área anorrectal. A partir de un grupo de voluntarias sanas, se ha creado un modelo de caracterización de estas áreas cerebrales anorrectales, que podrá ser utilizado posteriormente para compararlo con un grupo de pacientes con incontinencia fecal idiopática, estudiando posibles diferencias y posibles opciones terapéuticas.
Resumo:
El sistema nerviós central (SNC) i el sistema immunitari (SI) estan estretament connectats. Es produeixen nombroses alteracions en el sistema immunitari després de la isquèmia i la inflamació es reconeix com una de les principals causes de la progressió de la lesió isquèmica. És molt important determinar el paper de les diferents cèl•lules implicades en la resposta immunitària i inflamatòria després de la isquèmia i el perfil de citocines que s’alliberen. A partir de l’estudi de les diferents poblacions de leucòcits en sang circulant després de la isquèmia, hem determinat que la subpoblació de monòcits (CD43high/CD11bhigh) augmenta a 48h de manera proporcional al volum d’infart. Aquesta població està formada per dos subtipus descrits de monòcits, els no clàssics (CD43high/Ly6C-) i els intermedis (CD43high/Ly6Cdim), i sembla expressar un perfil de citocines anti-inflamatòries així com una major capacitat fagocítica. Per altra banda, observem la presència de CD43 en el cervell i la seva degradació a 4 dies després de la isquèmia. També s’observa l’aparició de la fracció soluble del CD43 en el parènquima cerebral després del trencament de la barrera hematoencefàlica. Addicionalment, hem estudiat com s’alteren els canvis a nivell immunològic en ratolins deficients en CD69 i hem observat una pitjor progressió del volum d’infart en els animals CD69KO. A més a més hem volgut esbrinar el paper dels limfòcits utilitzant ratolins RAG (-/-) que tenen infarts més petits que els WT, però quan aquests careixen de CD69, tenen infarts significativament més grans. En l’estudi del procés inflamatori en la isquèmica, hem treballat amb ratolins deficient en ApoE i IL10. Pel que fa als ratolins ApoE (-/-), observem que tenen un volum d’infart més gran a les 24h i que es manté fins als 4 dies, i proposem que NFkB pot tenir un paper molt rellevant en aquest procés. Pel que fa a la IL-10, els animals deficients en aquesta citocina presenten un volum d’infart major i una expressió de citocines proinflamatòries més alt. A més a més, els ratolins IL10 KO presenten uns nivells de IL-12 més elevats de manera basal, i proposem que això és degut a la falta de la IL-10 per a inhibir la via.
Resumo:
Les proteïnes associades a la mielina (MAIS), Nogo-A, MAG i OMgp, són molècules que presenten una capacitat inhibitòria molt important per el recreixement axonal i la neuroreparació després de lesió. No obstant des de fa anys les seves funcions han estat ampliades i s’han involucrat en diferents processos degeneratius del sistema nerviós o en processos neuroinflamatoris del sistema nerviós central i el perifèric com ara l'Escleresi Múltiple (MS). La base neurobiològica d’indicadors moleculars que són responsables del dany axonal en MS segueixen sense estar plenament descrits. Recentment s’ha publicat que el mecanisme de senyalització Nogo-A pot regir els primers canvis de la desmielinització immunomediada del sistema nerviós central en el model animal de MS, l’encefalomielitis autoimmune experimental (EAE). De la mateixa forma la proteïna priònica cel•lular és una proteïna que s’ha associat majoritàriament a malalties espongiformes, però que recentment s’ha vinculat (no sense controvèrsia) amb la seva possible relació amb la Malaltia d'Alzheimer (AD), ja que seria capaç de reclutar els oligòmers d’Aβ (ADDLs), els quals correlacionen millor amb el grau de demència, i amb els que interacciona directament, actuant així com un possible mediador de la fosforilació de tau en la malaltia. No obstant, les funcions de les MAIS i de la PrPc en aquests models de la malaltia no estan clarament definits i, per altra banda, es desconeixen els mecanismes de senyalització implicats, no descartant de forma clara el component neural i l’immune.
Resumo:
Aquest estudi es va dissenyar amb l’objectiu de comparar les característiques dels malalts amb càncer respecte als malalts sense càncer, amb listeriosis invasiva. No es van detectar diferencies en les característiques basals dels malalts. La forma de presentació més freqüent en els malalts oncològics va ser la bacterièmia, i en els malalts no oncològics, la infecció del sistema nerviós central. El grup de malalts amb càncer va tenir un mortalitat superior. Cap de les diferencies va ser estadísticament significativa, probablement pel baix nombre de malalts, però les dades coincideixen amb la literatura.
Resumo:
Animal studies point to an implication of the endocannabinoid system on executive functions. In humans, several studies have suggested an association between acute or chronic use of exogenous cannabinoids (Δ9-tetrahydrocannabinol) and executive impairments. However, to date, no published reports establish the relationship between endocannabinoids, as biomarkers of the cannabinoid neurotransmission system, and executive functioning in humans. The aim of the present study was to explore the association between circulating levels of plasma endocannabinoids N-arachidonoylethanolamine (AEA) and 2-Arachidonoylglycerol (2-AG) and executive functions (decision making, response inhibition and cognitive flexibility) in healthy subjects. One hundred and fifty seven subjects were included and assessed with the Wisconsin Card Sorting Test; Stroop Color and Word Test; and Iowa Gambling Task. All participants were female, aged between 18 and 60 years and spoke Spanish as their first language. Results showed a negative correlation between 2-AG and cognitive flexibility performance (r = -.37; p<.05). A positive correlation was found between AEA concentrations and both cognitive flexibility (r = .59; p<.05) and decision making performance (r = .23; P<.05). There was no significant correlation between either 2-AG (r = -.17) or AEA (r = -.08) concentrations and inhibition response. These results show, in humans, a relevant modulation of the endocannabinoid system on prefrontal-dependent cognitive functioning. The present study might have significant implications for the underlying executive alterations described in some psychiatric disorders currently associated with endocannabinoids deregulation (namely drug abuse/dependence, depression, obesity and eating disorders). Understanding the neurobiology of their dysexecutive profile might certainly contribute to the development of new treatments and pharmacological approaches.
Resumo:
Bone remodeling is regulated by the two branches of the autonomic nervous system: the adrenergic and the cholinergic branches. Adrenergic activity favors bone loss, whereas cholinergic activity has been recently shown to favor bone mass accrual. In vitro studies have reported that cholinergic activity induces proliferation and differentiation of bone cells. In vivo studies have shown that the inhibition of cholinergic activity favors bone loss, whereas its stimulation favors bone mass accrual. Clinical studies have shown that bone density is associated with the function of many cholinergic-regulated tissues such as the hypothalamus, salivary glands, lacrimal glands and langerhans cells, suggesting a common mechanism of control. Altogether, these observations and linked findings are of great significance since they improve our understanding of bone physiology. These discoveries have been successfully used recently to investigate new promising therapies for bone diseases based on cholinergic stimulation. Here, we review the current understanding of the cholinergic activity and its association with bone health.
Resumo:
Lisdexamfetamine dimesylate (LDX) is a long-acting, prodrug stimulant therapy for patients with attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD). This randomized placebo-controlled trial of an optimized daily dose of LDX (30, 50 or 70 mg) was conducted in children and adolescents (aged 6-17 years) with ADHD. To evaluate the efficacy of LDX throughout the day, symptoms and behaviors of ADHD were evaluated using an abbreviated version of the Conners' Parent Rating Scale-Revised (CPRS-R) at 1000, 1400 and 1800 hours following early morning dosing (0700 hours). Osmotic-release oral system methylphenidate (OROS-MPH) was included as a reference treatment, but the study was not designed to support a statistical comparison between LDX and OROS-MPH. The full analysis set comprised 317 patients (LDX, n = 104; placebo, n = 106; OROS-MPH, n = 107). At baseline, CPRS-R total scores were similar across treatment groups. At endpoint, differences (active treatment - placebo) in least squares (LS) mean change from baseline CPRS-R total scores were statistically significant (P < 0.001) throughout the day for LDX (effect sizes: 1000 hours, 1.42; 1400 hours, 1.41; 1800 hours, 1.30) and OROS-MPH (effect sizes: 1000 hours, 1.04; 1400 hours, 0.98; 1800 hours, 0.92). Differences in LS mean change from baseline to endpoint were statistically significant (P < 0.001) for both active treatments in all four subscales of the CPRS-R (ADHD index, oppositional, hyperactivity and cognitive). In conclusion, improvements relative to placebo in ADHD-related symptoms and behaviors in children and adolescents receiving a single morning dose of LDX or OROS-MPH were maintained throughout the day and were ongoing at the last measurement in the evening (1800 hours).
Resumo:
Aquest treball de recerca té com a objectiu la síntesi i caracterització de nous interruptors moleculars basats en cromòfors azobenzènics i amb aplicació a nivell biològic. Més concretament, es planteja el desenvolupament d’interruptors moleculars basats en el sistema MAG per a controlar el funcionament d’un canal iònic de les cèl·lules del sistema nerviós central governat pel receptor iGluR. Tot i que ja s’han descrit interruptors moleculars tipus MAG que permeten el control d’aquest canal, en aquest treball es pretenen optimitzar dues de les seves propietats: augmentar el rendiment quàntic de fotoisomerització entre els estats trans i cis de l’interruptor i augmentar la constant tèrmica d’isomerització cis-&trans. Aquestes dues propietats depenen de les característiques estructurals del cromòfor azobenzènic central del sistema MAG.