1000 resultados para Saúde pública Financiamento
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o efeito da Estratgia Saúde da Famlia na vigilncia de bitos infantis. MTODOS: Estudo ecolgico de mltiplos grupos, tendo municpios do Estado da Bahia no ano de 2008 como unidade de anlise. Os 3.947 bitos analisados foram obtidos do Sistema de Informao sobre Mortalidade e a meta mnima de investigao considerada foi de 25% dos bitos. Foram utilizados modelos de regresso logstica bivariado e mltipla, ajustados por variveis sociodemogrficas e de organizao de servios. RESULTADOS: Em 48,9% dos municpios houve investigao de pelo menos um bito infantil e em 35,5% foi alcanada a meta mnima de investigao. Nos modelos bivariados para avaliao da investigao de pelo menos um bito, foram observadas associaes estatisticamente significantes com maior porte populacional, maiores valores de ndice de Desenvolvimento Humano, existncia de Comit de Investigao e de leito obsttrico no municpio; no foram observadas associaes com a cobertura da Estratgia Saúde da Famlia e existncia de responsvel tcnico no municpio. Na anlise ajustada, a investigao de pelo menos um bito infantil esteve associada a porte populacional (OR = 4,02) e existncia de leito obsttrico (OR = 2,68). O alcance da meta municipal mnima esteve associado apenas com a existncia de leito obsttrico no municpio (OR = 1,76). CONCLUSES: O percentual de bitos de menores de um ano investigados foi inferior ao pactuado na Bahia em 2008. No houve associao entre a cobertura da Estratgia Saúde da Famlia e essa ao, o que sugere que a Vigilncia de bitos Infantis incipiente no Estado, principalmente quanto sua descentralizao para a ateno primria.
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OBJETIVO: Comparar o desempenho de Unidades Bsicas de Saúde segundo a implantao de novos arranjos e estratgias de ateno primria e saúde mental. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Pesquisa avaliativa, com triangulao de mtodos e referencial terico da hermenutica crtica em seis Unidades Bsicas de Saúde dos dois distritos de saúde mais populosos de Campinas, SP, 2007. As Unidades Bsicas de Saúde foram analisadas segundo resolutividade da clnica, articulao entre as redes de ateno primria e saúde mental e implantao de estratgias de promoo saúde. Foram definidos dois grupos pela tcnica de clusters: um com maior e outro com menor grau de implantao das aes. Os grupos foram comparados a partir da melhora do seguimento clnico, dada pela ocorrncia de acidente vascular cerebral; avaliao da dispensao de medicamentos psiquitricos; grupos focais com trabalhadores, usurios e agentes comunitrios de saúde; e entrevistas com usurios e familiares. Empregaram-se estratgias de pesquisa inclusivas e participativas. ANLISE DOS RESULTADOS: No houve modelos puros, mas um mosaico de propostas organizacionais. Foram identificados avanos positivos no grupo com maior implantao de estratgias inovadoras em relao melhor integrao dos agentes comunitrios nas equipes das Unidades; percepo de melhora da assistncia pelos trabalhadores e agentes; e facilidade para encaminhamentos e assistncia de casos de saúde mental. As dificuldades identificadas em ambos os grupos foram: comunicao entre os nveis de ateno e dentro das equipes, na implantao do apoio matricial, e aes de promoo saúde incipientes. CONCLUSES: So necessrios o desenvolvimento e a implantao de mecanismos de fixao de profissionais na Ateno Bsica nas grandes cidades. Os ACS so imprescindveis para viabilizar o trabalho territorial proposto pela ESF, utilizando mecanismos de integrao dos ACS s equipes de saúde para contrabalanar a tendncia ao isolamento. Os arranjos pesquisados mostraram-se potentes para produzir essa integrao.
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O artigo problematiza certos usos de mtodos qualitativos no campo da saúde coletiva que se caracterizam pela ausncia de referncias tericas e escamoteiam a racionalidade presente na sua exclusiva utilizao como tcnica. A proliferao e aceitao desses estudos possivelmente ocorrem pela fora da racionalidade instrumental com que tm sido conduzidos. Freqentemente vistos de maneira cuidadosa, os resultados nem sempre so secundados pela apresentao criteriosa do quadro terico que fundamenta a interpretao. O uso de tcnicas "validadas", os discursos construdos e as narrativas das aes dos "sujeitos" pesquisados no comprometem o pesquisador na relao, j que prescindem da contextualizao histrico-espacial e do marco terico-metodolgico que imprimem sentido histrico e social aos estudos.
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OBJETIVO: Estimar externalidades associadas s intoxicaes agudas por agrotxicos. MTODOS: Foram estimadas as probabilidades de intoxicao aguda segundo as caractersticas dos estabelecimentos rurais e de municpios no Paran. Foram utilizadas informaes sobre intoxicaes agudas obtidas da Pesquisa de Previso de Safras de 1998 a 1999. Os custos esperados com a intoxicao nessas propriedades foram calculados a partir da soma das despesas mdicas-hospitalares e dos dias de convalescncia necessrios para restabelecer a saúde dos intoxicados. Foi construdo um modelo multinvel para anlise. RESULTADOS: O custo associado intoxicao aguda pode representar at US$ 149 milhes para o Paran, i.e., para cada dlar gasto com a compra dos agrotxicos no estado, cerca de US$ 1,28 poderiam ser gerados em custos externos com a intoxicao. Essa situao poderia ser revertida com a implementao de polticas públicas, como adoo de programa de incentivo agricultura orgnica nos municpios, cujo custo social com a intoxicao aguda poderia ser reduzido em torno de US$ 25 milhes. CONCLUSES: A sociedade, em especial as populaes mais atingidas pelos agrotxicos, seriam beneficiadas se riscos de intoxicao aguda associados ao atual modelo de produo agrcola fossem reconhecidos e eliminados. necessria a implementao de polticas públicas e aes integradas envolvendo os campos da economia, da saúde pública, da agronomia, do meio ambiente, da educao e da cincia e tecnologia, dentre outros.
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OBJETIVO: Analisar fatores associados prtica de atividade fsica durante a gestao e sua relao com indicadores de saúde materno-infantil. MTODOS: Estudo transversal realizado com todos os nascimentos ocorridos em maternidades no municpio de Rio Grande, RS, durante o ano de 2007 (N = 2.557). As informaes foram obtidas por entrevista, por meio de um questionrio pr-codificado aplicado s mes. Os desfechos de saúde materno-infantil analisados foram: hospitalizao durante a gravidez, parto por cesrea, prematuridade (idade gestacional menor de 37 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g) e morte fetal. RESULTADOS: Relataram ter praticado atividade fsica durante a gestao 32,8% (IC95% 31,0;34,6) das mes. Os fatores associados prtica de atividade fsica na gestao, aps ajustes para possveis confundidores, foram: idade materna (associao inversa), escolaridade (associao direta), ser primigesta, ter feito pr-natal, e ter recebido orientao para a prtica de exerccios durante o pr-natal. Mulheres que praticaram atividade fsica durante a gestao mostraram menor probabilidade de realizao de cesariana e de terem filho natimorto. No houve associao entre atividade fsica e parto prematuro, hospitalizao e baixo peso ao nascer. CONCLUSES: Apenas um tero das mes relatou ter praticado atividade fsica durante a gestao. Esse comportamento foi mais frequente entre mulheres mais jovens, com maior escolaridade e que receberam orientao. Mulheres que praticaram atividade fsica durante a gestao realizaram menos cesarianas e tiveram menor ocorrncia de natimorto.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia em mulheres usurias da ateno primria em saúde, se essas situaes eram detectadas e como eram tratadas pelos profissionais desses servios. MTODOS: Estudo descritivo, de corte transversal, com 14 coordenadores municipais de saúde da mulher, 2.379 usurias de unidades bsicas de saúde, 75 gestores e 375 profissionais, em 15 municpios do estado de So Paulo, realizado entre agosto de 2008 e maio de 2009. Os dados foram coletados por questionrios estruturados e realizou-se anlise descritiva. RESULTADOS: Protocolo de atendimento especfico para as mulheres em situao de violncia foi mencionado em cinco municpios. A maioria dos coordenadores disse que situaes de violncia entre as usurias eram detectadas, embora 74% dissessem que isso no era investigado rotineiramente, o que foi confirmado por 72,3% dos profissionais. Entre as mulheres, 76,5% referiram ter sofrido algum tipo de violncia ao longo da vida e 56,4% relataram violncia por parceiro ntimo; cerca de 30% mencionaram pelo menos um episdio nos ltimos 12 meses; 6,5% disseram ter procurado ajuda em Unidade Bsica de Saúde. CONCLUSES: Relevante proporo de usurias vivenciava violncia em seu cotidiano, especialmente por parceiros ntimos. Maior parte das mulheres no era identificada ou abordada nesses servios e no recebia ajuda. Gestores e profissionais de saúde, embora percebessem a magnitude do problema, no consideravam a ateno bsica preparada para atender essas mulheres. Evidenciou-se a ausncia de rede intersetorial de cuidados para atender mulheres em situao de violncia.
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OBJETIVO: Desenvolver um indicador sinttico para avaliar a qualidade da gesto municipal da ateno bsica saúde. MTODOS: O modelo de avaliao baseia-se em aspectos da gesto do sistema de saúde. Foram utilizados 55 indicadores de desempenho classificados sob os critrios de relevncia, efetividade, eficcia e eficincia e suas medidas agregadas por meio de aplicao de anlise envoltria de dados de modelo aditivo, em medidas de valor, mrito e qualidade. A aplicao foi feita a 36 municpios catarinenses com populao entre 10 mil e 50 mil habitantes em 2006. RESULTADOS: Os resultados da aplicao foram apresentados em medidas monticas no intervalo [0, 1] (medidas = 1: eficientes; demais: ineficientes). Cinco municpios apresentaram medida = 1 na qualidade da gesto das aes de acesso, enquanto oito obtiveram medida = 1 na qualidade da gesto das aes de provimento. Os demais municpios, para ambas as dimenses, foram classificados como ineficientes (medidas < 1). CONCLUSES: A qualidade da gesto municipal da ateno bsica saúde pode ser avaliada com indicador sinttico, construdo por tcnicas de programao linear, que contempla simultaneamente os critrios de relevncia, de efetividade, de eficcia e de eficincia agregados em medidas de valor, mrito e qualidade.
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OBJETIVO: Elaborar indicadores de desempenho e terceirizao em rede de laboratrios clnicos, baseados em sistemas de informaes e registros administrativos pblicos. MTODOS: A rede tinha 33 laboratrios com equipamentos automatizados, mas sem informatizao, 90 postos de coleta e 983 funcionrios, no municpio de Rio de Janeiro, RJ. As informaes foram obtidas de registros administrativos do Sistema de Informaes de Oramentos Pblicos para a Saúde e do Sistema de Informaes Ambulatoriais e Hospitalares do Sistema nico de Saúde. Os indicadores (produo, produtividade, utilizao e custos) foram elaborados com dados colhidos como rotina de 2006 a 2008. As variaes da produo, custos e preos unitrios dos testes no perodo foram analisadas por ndices de Laspeyres e de Paasche, especficos para medir a atividade dos laboratrios, e pelo ndice de Preos ao Consumidor Amplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. RESULTADOS: A produo foi de 10.359.111 testes em 2008 (aumento de 10,6% em relao a 2006) e a relao testes/funcionrio cresceu 8,6%. As despesas com insumos, salrios e prestador conveniado aumentaram, respectivamente 2,3%, 45,4% e 18,3%. Os testes laboratoriais por consulta e internao cresceram 10% e 20%. Os custos diretos totalizaram R$ 63,2 milhes em 2008, com aumento de 22,2% em valores correntes no perodo. Os custos diretos deflacionados pelo ndice de Preos ao Consumidor Amplo (9,5% para o perodo) mostram aumento do volume da produo de 11,6%. O ndice de volume especfico para a atividade, que considera as variaes do mix de testes, mostrou aumento de 18,5% no preo unitrio do teste e de 3,1% no volume da produo. CONCLUSES: Os indicadores, em especial os ndices especficos de volume e preos da atividade, constituem uma linha de base de desempenho potencial para acompanhar laboratrios prprios e terceirizados. Os indicadores de desempenho econmicos elaborados mostram a necessidade de informatizao da rede, antecedendo a deciso de terceirizao.
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OBJETIVO: Estimar a incidncia da sfilis congnita e identificar sua relao com a cobertura da Estratgia Saúde da Famlia. MTODOS: Estudo ecolgico observacional, com componentes descritivos e analticos, desenvolvido por meio de duas abordagens: em srie temporal (2003 a 2008) e focalizando dados de 2008. Os dados secundrios utilizados (epidemiolgicos, demogrficos e socioeconmicos) foram obtidos do Departamento de Informtica do Sistema nico de Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. A anlise de possveis efeitos da implantao dessa Estratgia sobre a preveno da sfilis congnita foi realizada em subgrupos selecionados de municpios, por meio de duas abordagens: a) variao mdia anual da taxa de incidncia de sfilis congnita em diferentes estratos de cobertura da Estratgia, durante o perodo de 2003 a 2008, com clculo do coeficiente de regresso linear simples; e b) anlise de regresso binomial negativa, com dados de 2008, para controle de alguns fatores de confundimento. RESULTADOS: H tendncia de aumento das notificaes de sfilis congnita no Brasil, com desigualdades sociais na distribuio dos casos. Observa-se uma associao negativa entre a incidncia de sfilis congnita em municpios com altas coberturas da Saúde da Famlia; mas, aps controle de covariveis, esse efeito pode ser atribuvel cobertura de pr-natal e a caractersticas demogrficas dos municpios nos quais essa Estratgia foi prioritariamente implantada. CONCLUSES: Apesar do aumento das coberturas de pr-natal, ainda se observa uma baixa efetividade dessas aes para a preveno da sfilis congnita. No foi identificada uma associao melhor entre o pr-natal realizado pelas equipes da Estratgia Saúde da Famlia e o controle da sfilis congnita do que aquela associao observada nas situaes em que o pr-natal realizado por outros modelos de ateno.
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Os sistemas de saúde assumem a responsabilidade no s de melhorar a saúde das populaes mas tambm de as proteger do custo da doena e de as tratar com dignidade. Tendo por base as trs dimenses que definem os sistemas de saúde (regulao, financiamento e prestao), e que cada dimenso pode ser dominada por trs tipos de atores (estado, social e privado), no mbito deste trabalho nosso propsito estudar os sistemas de saúde de tipo Seguro Nacional de Saúde (nomeadamente dos pases como o Canad, a Austrlia, a Nova Zelndia e a Irlanda), na perspetiva das respostas s legitimas expectativas dos cidados. Assim, iremos proceder a uma reviso da literatura para chegarmos aos objetivos especficos: (i) descrever sucintamente os sistemas de saúde baseados no seguro nacional de saúde, onde se podem incluir a Austrlia, Canad, Irlanda e Nova Zelndia; (ii) caracterizar o conceito de responsiveness; (iii) identificar a presena da responsiveness nestes sistemas. A forma como os sistemas de saúde interagem com as pessoas determinante para o seu bem estar. Avaliar o desempenho dos sistemas de saúde no se limita avaliao dos resultados em saúde mas tambm no respeito e integrao dos princpios ticos e dos direitos humanos.
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So revisados os conceitos de regulao em saúde empregados em publicaes cientficas nacionais sobre gesto em saúde. Elaborou-se uma tipologia para os conceitos de regulao a partir das ideias mais correntes em cinco disciplinas: cincias da vida, direito, economia, sociologia e cincia poltica. Quatro ideias destacaram-se: controle, equilbrio, adaptao e direo, com maior nfase para a natureza tcnica da regulao. A natureza poltica da regulao ficou em segundo plano. Considera-se que a discusso do conceito de regulao em saúde relacionou-se com a compreenso do papel que o Estado exerce nesse setor. A definio das formas de interveno do Estado o ponto fundamental de convergncia entre as distintas formas de se conceituar regulao em saúde.
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OBJETIVO: Identificar fatores associados vacinao contra hepatite B em trabalhadores da saúde. MTODOS: Estudo transversal com 1.808 trabalhadores da saúde do setor pblico de Belo Horizonte, MG, em 2009. Questionrio autoadministrado foi usado e a situao vacinal foi analisada considerando caractersticas sociodemogrficas, estilo de vida, caractersticas e condies de trabalho. Anlises estatsticas univariada (p < 0,20) e mltipla foram realizadas utilizando regresso de Poisson (p < 0,05) para avaliao de fatores associados vacinao. RESULTADOS: Declararam ter sido vacinados 85,6% dos trabalhadores, 74,9% dos quais receberam esquema completo da vacina. No ter sido vacinado associou-se a no ter companheiro, a escolaridade em nvel mdio/tcnico ou superior incompleto e a caractersticas do trabalho, como atuar na vigilncia ou setor administrativo/servios gerais e no utilizar equipamentos de proteo individual. CONCLUSES: Foram identificados grupos com menor cobertura vacinal. So necessrios esforos para garantir o acesso e a adeso vacinao a todos os grupos ocupacionais.
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OBJETIVO: Descrever a frequncia de rastreadores de potenciais resultados adversos em internaes no Sistema nico de Saúde. MTODOS: Estudo retrospectivo, incluindo as internaes de adultos na clnica mdica (n = 3.565.811) e clnica cirrgica (n = 2.614.048) no Brasil em 2007. O Sistema de Informaes Hospitalares foi utilizado como fonte de informao. A mensurao dos resultados adversos baseou-se no rastreamento de 11 condies clnicas, definidas em estudos internacionais anteriores, registradas no campo diagnstico secundrio. Foram realizadas anlises bivariada e multivariada, no intuito de associar resultado adverso, bito (varivel dependente) e outras variveis como idade, utilizao de unidade de terapia intensiva e realizao de cirurgia. RESULTADOS: A frequncia obtida foi 3,6 potenciais resultados adversos por 1.000 internaes para ambas as clnicas, superior na clnica mdica (5,3 por 1.000) em relao clnica cirrgica (1,3 por 1.000). Houve diferenas no perfil das internaes: na clnica mdica predominaram idosos, maior tempo mdio de permanncia, maior taxa de mortalidade e menor custo total de internao. O rastreador de resultado adverso mais frequente foi pneumonia hospitalar. Choque/parada cardaca apresentou maior risco de bito (OR = 5,76) em relao aos demais resultados adversos. Os maiores gastos com internaes estiveram relacionados sepse hospitalar. Os rastreadores de potencial resultado adverso apresentaram altas chances de bito, mesmo com a introduo de variveis como uso de terapia intensiva e realizao de cirurgia. CONCLUSES: A alta frequncia de resultados adversos em internaes indica a necessidade de desenvolver estratgias de monitoramento e melhorias dirigidas para a segurana do paciente.