998 resultados para Resistência à insulina Teses
Resumo:
Os antibiticos so utilizados para melhorar uma infeco estabelecida e possuem a finalidade de eliminar ou impedir o crescimento bacteriano. Ao longo dos anos, as bactrias patognicas tornaram-se resistentes a muitos antibiticos devido ao seu uso abusivo e incorrecto. A ttulo de exemplo da importncia da realizao de anlises microbiolgicas antes da teraputica antibitica ser estabelecida, foi seguido o doente A.S. no Hospital Cuf Descobertas com diagnstico de insuficincia respiratria global. De acordo com os seus antecedentes clnicos confirmou-se que o doente esteve durante uma semana a tomar um antibitico para o qual era resistente, o que poder ter contribudo para o agravamento da situao clnica do doente. Com o objectivo de avaliar o conhecimento dos utentes em relao ao consumo dos antibiticos e possveis incorreces no respectivo tratamento, realizou-se um questionrio aos utentes frequentadores da Farmcia Campos Gomes. Participaram neste estudo 106 indivduos com idade igual ou superior a 16 anos. A maioria dos inquiridos do sexo feminino (67,92%) e possui o 1 ciclo de escolaridade (36,79%). O tratamento de infeces na garganta a principal razo para o consumo de antibiticos (22,64%). Recorrendo-se anlise bivariada, identificaram-se variveis de natureza scio-demogrfica que apresentam associaes, estatisticamente significativas, com as variveis conhecimento do tipo de infeces combatidas pelos antibiticos e destino das sobras de antibiticos. De acordo com a escala de Morisky, 14,2% dos inquiridos tm um nvel de adeso baixo ao tratamento com antibitico, 56,6% com nvel de adeso mdio, e 29,2% com nvel de adeso alto. Existe uma conscincia mundial do problema das resistências aos antibiticos, tornando este estudo importante e oportuno. A eficcia e segurana do tratamento com antibiticos depende de todos os profissionais de sade, pelo que importante obter informaes sobre o padro de utilizao tanto para conhecimento prprio quanto para os cuidados farmacuticos.
Resumo:
Este trabalho aborda como principal tema os mecanismos de resistência aos antibiticos. Em primeiro lugar, refere-se s bases genticas desta resistência, em que os genes que conferem esta resistência esto contidos em plasmdeos R, A transmisso horizontal de genes por conjugao. A resistência pode ser intrnseca, se a bactria possuir caractersticas estruturais ou enzimticas que levam resistência a um determinado antibitico, ou, na maioria das vezes, adquirida. A resistência adquirida refere-se a quatro grandes grupos, a alterao da permeabilidade ou do local de aco do antibitico, bombas de efluxo e o mecanismo enzimtico da degradao ou inactivao do antibitico. Diversas organizaes, tanto nacionais, como o Instituto Nacional de Sade Doutor Ricardo Jorge, como internacionais como a OMS, tm tido um desempenho essencial no combate resistência bacteriana, nomeadamente na descrio de estratgias. No entanto necessrio a contribuio dos governantes, dos profissionais de sade bem como da sociedade em geral.
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Os antibiticos so usados com o intuto de prevenir ou tratar uma infeo bacteriana. No entanto, o seu uso abusivo favorece a seleo de estirpes resistentes, contribuindo para o aumento das populaes resistentes. Os mecanismos de resistência bacterianos so geralmente adquiridos, por transferncia de genes entre estirpes bacterianas promovida por plasmdeos, fagos ou elementos transponveis. Tambm podem ocorrer por mutao do ADN, no entanto este mecanismo gentico pouco representativo. A aquisio de novos mecanismos de resistência diminui ou inibe a aco do antibitico. Por outro lado a bactria tambm apresenta uma resistência intrnseca a algumas bacterias ou seja uma resistência natural, onde os genes de resistência existem no genoma da estirpe selvagem e so transmitidos s geraes seguintes no cdigo gentico. So exemplos destas resistências a alterao da permeabilidade na membrana da bactria, as bombas de efluxo, a produo enzimtica e a alterao do local de aco na bactria. A resistência das bactrias aos antibioticos um problema mundial srio, que coloca em risco a sade pblica. Organizaes internacionais como a OMS tm criado nos ltimos anos guidelines com o objectivo de diminuir as resistências das bactrias aos antibiticos. fundamental uma participao activa de todos os profissionais de sade no sentido de melhorar a prescrio e dispensa de antibiticos.
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A criptococose uma micose sistmica adquirida pela inalao de basidiosporos ou leveduras desidratadas de Cryptococus neoformans e Cryptococus gattii, estas duas espcies podem causar criptococose oportunista e primria respectivamente. C. neoformans est constitudo de tipos moleculares VNI-VNIV e C. gattii de VGI-VGIV que apresentam distribuio geogrfica diferenciada, como por exemplo, o tipo VNI cosmopolita e est associado a AIDS e VGI predominando na Austrlia e EUA, o tipo VGII predominando no Brasil e America Latina. Este trabalho tem por objetivo realizar estudo comparado dos tipos moleculares VNI de C. neoformans, VGI e VGII de C. gattii analisando diferentes aspectos tais como: 1- Determinar o perfil da suscetibilidade in vitro da concentrao inibitria mnima (CIM) de fluconazol (FLZ), itraconazol (ITZ), 5-fluorocitosina (5FC) e anfotericina B (AMB), isoladamente e de forma combinada de AMB com 5FC e AMB com Voriconazol (VRZ); 2- Determinar CIM pela citometria de fluxo (CMF) frente a FLZ, ITZ e AMB; 3- Definir a concentrao mnima letal (CML) de AMB e 5FC, isoladamente e em combinao; 4- Avaliar a ao da melanina frente a 5FC e AMB na forma combinada e isolada de 5FC; 5- Induzir a resistência in vitro para FLZ e padronizar os fluorocromos: acetoximetil - calcena (calceina-AM), acetoximetil - 2\2019, 7\2019 -bis-(2-carboxietil)-5-(e -6)- carboxifluorescena (BCECF-AM), rodamina 123 (Rh123) e iodeto de 3, 3\2019 \2013dipentiloxacarbocianina (DiOC5) na CMF para verificar a expresso de bombas de efluxo; 6- Comparar a expresso de bombas de efluxo Os resultados permitiram identificar diferentes fentipos de suscetibilidade que foram analisados e comparados entre as duas espcies e os tipos moleculares, permitindo a produo de quatro artigos; sendo assim, conclumos que: 1- Na anlise das CIMs o tipo molecular VGII apresentou-se menos suscetvel em relao a VGI e VNI; j na combinao in vitro de AMB e VRZ foi observado 100% de indiferena, e na combinao de AMB e 5FC observou-se necessidade de padronizao da concentrao da glicose para obter testes que possam ser futuramente relacionados a casos clnicos; 2- O mtodo de CMF demonstrou ser alternativa de leitura automatizada, reprodutvel, para os testes de suscetibilidade antifngica com uso de Laranja de Acridina e FUN-1; 3- Foi verificada a importncia da realizao do teste da CML para verificar a ao protetora da melanina frente a combinao de AMB e 5FC. 4- A expresso da melanina, na combinao de AMB e 5FC reduz a deteco do sinergismo e o efeito aditivo in vitro. 5. Os isolados induzidos resistência ao FLZ permitiram obter resultados estatisticamente significativos na verificao de Bombas de efluxo in vitro na CMF com uso de fluorocromo Dioc5 e bloqueador de protonforos CCCP; 6- Foi verificado que 65% de isolados no induzidos a resistência e 90% de isolados induzidos a resistência do tipo molecular VGII expulsam o FLZ com certa vantagem em relao aos tipos moleculares VGI e VNI. Os resultados deste trabalho contribuem para compreenso do comportamento in vitro de C. neoformans e C. gattii frente a drogas antifngicas cujos resultados podero ser aplicados em estudos clnicos de correlao in vitro e in vivo para melhor compreenso da teraputica antifngica da criptococose e validao dos testes de suscetibilidade para estas duas espcies
Resumo:
Dissertao apresentada ao Programa de Ps-graduao em Comunicao - Mestrado da Universidade Municipal de So Caetano do Sul
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O cerrado o segundo maior bioma do mundo e contm elevada taxa de endemia, estando presentes diversas plantas para fins medicinais. A literatura da etnocincia e da etnobotnica registra que a presena de comunidades tradicionais contribuem na preservao dos ambientes em que esto inseridos, valendo-se desta para valorizao e manuteno destas comunidades (DIEGUES, 2000, GUARIM NETO et al., 2008, OLIVEIRA et al., 2009). Diante disso este estudo objetiva discutir os conhecimentos tradicionais sobre o uso de plantas medicinais pela Comunidade Quilombola do Cedro localizada em Mineiros, GO, Brasil. A metodologia empregada foi anlise etnogrfica donde se coletou informaes junto aos membros da comunidade por meio de observao participante, conversas informais e entrevistas aplicadas a membros da comunidade. Os resultados da pesquisa mostram que o preparo dos remdios fitoterpicos se d de duas formas e locais distintos: (1) no laboratrio de plantas medicinais da comunidade, seguindo uma linha de produo e com procedimentos exigidos pelo controle sanitrio, e (2) nas residncias, baseado no conhecimento tradicional onde o recurso vegetal alm de ser utilizado como remdio, impulsiona a socializao e o compartilhamento de saberes entre a comunidade. Considerando a utilizao de plantas medicinais como parte da cultura da comunidade, observa-se um processo ressignificao cultural com a mudana na forma de preparo dos remdios, antes realizadas apenas nas residncias e recentemente tambm no laboratrio. Esse processo modifica as formas tradicionais de preparo, contudo, as duas formas coexistem, sendo que a tradicional resiste no seio familiar. Em relao s espcies utilizadas, a maior quantidade de plantas indicadas refere-se a tratamentos de sintomas e afeces no aparelho respiratrio. A utilizao da flora medicinal e o relacionamento da comunidade quilombola do Cedro com o meio ambiente, fez com que muitas espcies tidas como importantes fossem preservadas, fornecendo contribuies relevantes para a conservao destas espcies e do patrimnio material e imaterial envolvido.
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Neste trabalho prope-se um sistema para medio de torque em dispositivos girantes, que utiliza extensmetros de resistência eltrica colados nos prprios elementos constituintes do arranjo mecnico sob anlise. Um conjunto de circuitos eletrnicos foi especialmente desenvolvido para o sensoreamento das pequenas deformaes que ocorrem nos disposotivos girantes. O sistema opera sem contato eletro-mecnico entre a parte estacionria e a parte girante. Para tanto desenvolveu-se tambm uma metodologia de projeto e construo de transformadores rotativos que so utilizados para transferncia da energia que alimenta os circuitos eletrnicos solidrios ao elemento mecnico instrumentado. Tambm foi necessrio utilizar um transmissor em freqncia modulada do sinal eltrico proporcional ao torque medido. Uma anlise comparativa, dos resultados obtidos entre os sistemas existentes e aqueles alcanados com a tcnica proposta neste trabalho, demonstra sua aplicabilidade em diversas situaes prticas.
Resumo:
O tema abordado pela presente tese o Senso comum pedaggico: prxis e resistência. uma reflexo pedaggica provocada pela questo-problema teoria e prtica. O problema evidenciado quando projetos poltico-pedaggicos com objetivos inovadores e revolucionrios no conseguem transformar-se em processos de mudana social. So discursos revolucionrios gerando prticas polticas tradicionais. A reflexo tem como referncia tcnica o projeto de pesquisa A relao teoria e prtica no cotidiano dos professores. A hiptese que direciona a pesquisa faz pressupor que o senso comum, ao inspirar e orientar a conscincia prtica, desconsidera o discurso; por isso, o discurso que no se sedimenta como conscincia se torna ineficaz. Por outro lado, o senso comum tende a resistir aos processos de transformao social, principalmente quando regidos pela via da reflexo. A tese procura, num primeiro momento, perceber como o senso comum se faz presente na histria da filosofia, enquanto reflexo filosfica. Numa segunda abordagem, so avaliados os sentidos que compem o senso comum pedaggico. Trata-se da forma como so construdos a partir do cotidiano cultural e de como podem ser ressignificados. So os sentidos, elaborados no cotidiano cultural, que formam a conscincia prtica e que orientam o pensar e o agir prtico. O modo de ser das pessoas, quando agem sob a orientao do senso comum, denominado de pedaggico. o carter pedaggico que o faz transformador ou resistente. A capacidade de se autotransformar ou de resistir aos processos de mudana social permite analisar o senso comum tambm pelo vis da prxis pedaggica. Para transformar a prtica pedaggica, faz-se necessrio operar a transformao do ncleo do senso comum. S a prxis pedaggica consegue operar a transformao, atravs da ressignificao dos sentidos nele presentes Penetrar o ncleo do senso comum, de forma espontnea e mecnica, ressignificando-lhe os sentidos, no significa, ainda, a construo da sujeitidade e da autonomia das pessoas. Somente o processo reflexivo conduzido pela prxis pedaggica consegue operar a transformao das conscincias, politicamente ingnuas e pedagogicamente submissas em conscincias crticas e autnomas. O objeto fundamental da prxis a transformao social das pessoas e das estruturas. Prxis atividade que se modifica a si mesma medida que transforma os outros e as estruturas sociais. A prxis pedaggica enquanto opera a transformao das relaes na sala de aula, nas instituies, nos movimentos poltico-sociais e nas relaes do cotidiano. Em razo da extenso do objeto pedaggico foram observados os movimentos sociais como o MST, as relaes entre os grupos subalternos, alm da escola e, especificamente, da sala de aula. Sob o prisma da prxis pedaggica, a tese procurou, tambm, discutir a questo da formao continuada dos professores. Por ltimo, trouxe para o debate a construo e a conduo de um projeto poltico-pedaggico, entendido como possibilidade e fator de coerncia entre as intenes educacionais e a prtica pedaggica.
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A ferrugem da folha a molstia de maior importncia econmica para a cultura da aveia e a resistência qualitativa, geralmente utilizada para o seu controle, apresenta pouca durabilidade. A utilizao de resistência parcial, caracterizada pelo progresso lento da molstia, tem sido reconhecida como alternativa para obteno de gentipos com resistência mais durvel. Os objetivos deste trabalho foram determinar o progresso da ferrugem, o controle gentico da resistência, e identificar marcadores moleculares associados a essa resistência, em vrias geraes e anos. Populaes F2, F3, F4, F5 e F6 do cruzamento UFRGS7/UFRGS910906 (sucetvel/parcialmente resistente) (1998, 1999 e 2000) e F2 do cruzamento UFRGS7/UFRGS922003 (1998), foram avaliadas a campo quanto porcentagem de rea foliar infectada, para determinar a rea sob a curva do progresso da doena (ASCPD). Mapeamento molecular, com marcadores AFLP (amplified fragment length polymorphism), foi realizado em F2 e F6, do primeiro cruzamento, identificando marcadores associados resistência quantitativa (quantitative resistance loci ou QRLs). Resultados de trs anos evidenciaram alta influncia do ambiente na expresso da resistência, apresentando, entretanto, variabilidade gentica para resistência parcial nas populaes segregantes. A distribuio de freqncias do carter ASCPD nas linhas recombinantes F5 e F6 foi contnua, indicando a presena de vrios genes de pequeno efeito em seu controle. Estimativas de herdabilidade variaram de moderada a alta. O mapa molecular F2 foi construdo com 250 marcadores, em 37 grupos de ligao, e o mapa F6 com 86 marcadores em 17 grupos de ligao. Cinco QRLs foram identificados na F2 e trs na F6. O QRL identificado na F6, pelo marcador PaaMtt340 apresentou consistncia em dois ambientes.
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A brusone, causada por Magnaporthe grisea, a doena mais importante do arroz. Uma vez que, o uso de cultivares resistentes o mtodo mais efetivo para o controle da doena, a pesquisa visa a identificao de novos genes que confiram resistência mais durvel. O objetivo deste trabalho foi a identificao de cultivares que contenham os genes de resistência Pi-1, Pi-2 e Pi-11 utilizando marcadores moleculares. RG64, um marcador RFLP baseado em PCR, foi utilizado para verificar a presena do gene Pi-2 em 250 cultivares de arroz. Trinta e trs cultivares apresentaram o mesmo perfil eletrofortico da linha-quaseisognica (NIL) C101A51, que contm o gene Pi-2. Verificou-se que 28 cultivares foram resistentes aos isolados inoculados, indicando que RG64 possui alta eficincia para a seleo de cultivares que contm o gene Pi-2. Trs marcadores microssatlites (RM) foram utilizados para verificar a presena do gene Pi-1 em 104 cultivares de arroz. Trinta cultivares, analisadas com RM254, apresentaram o mesmo perfil da NIL C104LAC, que contm o gene Pi-1. Verificou-se que 19 cultivares foram resistentes aos isolados inoculados. Trs marcadores microssatlites foram utilizados para verificar a presena do gene Pi-11 em 104 cultivares de arroz. Oito cultivares, analisadas com RM210, apresentaram o mesmo perfil da NIL IR1529, que contm o gene Pi-11, mas somente uma foi resistente. Com exceo do RM254, os demais marcadores microssatlites tiveram baixa eficincia de seleo de cultivares com o mesmo perfil das NILs. Estes resultados indicam que o uso de marcadores moleculares pode ser til para acelerar o processo de lanamento de cultivares com resistência brusone. No entanto, ainda preciso aumentar a eficincia de seleo, atravs de marcadores microssatlites com localizao cromossomal mais prxima dos genes Pi-1 e Pi- 11. Em um futuro prximo, isto poder ser possvel com a disponibilizao de mapas moleculares de maior resoluo.
Resumo:
Nesse trabalho abordam-se de maneira geral a diversas caractersticas e propriedades dos materiais que influem na penetrao da gua em fachadas de alvenaria. Analiza-se os principais mecanismos de infiltraao da gua bem como o comportamento da gua sobre a superfcie das fachadas. Uma anlise tambm feita com respeito a determinao do grau de exposio da fachada. Com o fim de avaliar o desempenho de fachadas de alvenaria, com relao a sua resistência a penetrao da chuva, utiliza-se a metodologia de desempenho. Faz-se uma aplicao prtica para as condies de Porto Alegre, apresentando-se os resultados obtidos.
Resumo:
A presente dissertao discute a resistência mudana em tempos de reestruturao produtiva do trabalho, desde a perspectiva de trabalhadores que ocupam postos ditos de gesto e de execuo. Trata-se de um estudo de caso realizado em uma empresa de mdio porte considerada de terceira gerao do setor plstico, situada em Caxias do Sul/Rio Grande do Sul. Os sujeitos da pesquisa foram dez trabalhadores da linha de produo e dois gestores. A coleta de dados deu-se atravs de entrevistas semiestruturadas, fontes documentais e iconogrficas, e observao assistemtica do cotidiano do trabalho dos trabalhadores. A anlise dos dados priorizou o entendimento qualitativo da realidade apresentada luz do referencial terico pertinente e discutiu trs eixos centrais, assim apresentados: as facetas da reestruturao produtiva do trabalho na empresa A; os modos de resistência mudana provenientes da reestruturao produtiva do trabalho desde a perspectiva dos gestores e os modos de resistência mudana provenientes da reestruturao produtiva do trabalho desde a perspectiva dos trabalhadores que ocupam postos ditos de execuo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a resistência mudana um comportamento que se faz notar tanto nos trabalhadores que ocupam postos ditos de execuo quanto nos gestores que so incubidos de implementar as mudanas. A resistência aparece como um enigma central no cotidiano do trabalho da empresa A, atingindo os modos de ser e de viver dos trabalhadores. A resistência inserida no contexto de reestruturao produtiva do trabalho na empresa A se mostra de forma sutil, diferentemente da forma visvel e de oposio comumente encontrada na literatura clssica.