1000 resultados para Programa Saúde da Mulher


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Durante muito tempo, as práticas odontológicas baseavam-se em um modelo imediatista de atendimento da população. Entretanto, com a reformulação dos serviços de saúde, a partir da ESF, os atendimentos odontológicos acompanham a mesma tendência. Com a inserção das equipes de saúde bucal na ESF, a atenção à saúde bucal passa a ser planejada de acordo com a necessidade da população, rompendo o modelo assistencialista, bem como propiciando a diminuição dos níveis epidemiológicos de problemas bucais apresentados pela população. O presente estudo buscou comparar e contrastar a organização da atenção à saúde bucal na estratégia de saúde da família no município de Corinto com informações presentes na literatura científica nacional, visando subsidiar a melhora do atendimento odontológico à população. Foi realizado um estudo bibliográfico, descritivo e uma revisão de literatura para análise da inserção de equipe de saúde bucal na ESF, utilizando as palavras-chave Estratégia de Saúde da Família e Saúde Bucal, no período de dezembro de 2009 a abril de 2010, nas bases de dados Scielo, Lilacs, Medline e Pubmed. De acordo o estudo, foi possível perceber que a inserção da equipe de saúde bucal na ESF é de grande importância para a população no sentido de contribuir para diminuição dos níveis de problemas bucais apresentados pela população. No entanto, o município de Corinto, MG, não possui uma equipe de saúde bucal na ESF. Dessa forma, sugere-se a inserção de uma equipe específica para melhoria dos serviços odontológicos, sobretudo no âmbito da prevenção e promoção da saúde bucal da população.

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Este estudo de revisão de literatura discute as possibilidades e as dificuldades da realização de ações de saúde bucal na gestação. Considera a gestação um momento oportuno para se promover saúde bucal, por ser um período em que a mulher se encontra susceptível a incorporação de novos hábitos e atitudes favoráveis à saúde. É direito da gestante receber atenção odontológica na gravidez, através de ações de promoção de saúde e do atendimento individual. As ações preventivas e educativas são fundamentais para que a mãe cuide de sua saúde bucal e introduza hábitos saudáveis desde o início da vida da criança. O Pré-Natal é um espaço privilegiado para trabalhar a promoção da saúde bucal com as gestantes e garantir acesso ao tratamento odontológico. Medos e crenças sem fundamentação científica, e até mesmo a insegurança dos profissionais no que se refere ao atendimento odontológico da gestante, dificultam a realização das ações de saúde bucal na gestação. Tais ações devem se desenvolver atreladas ao pré-natal e através de uma abordagem interdisciplinar. Desta maneira a mulher poderá se conscientizar da importância da atenção odontológica na gestação, vencer medos e tabus a respeito do atendimento odontológico, e, atuar como agente multiplicador de informações preventivas e de promoção da saúde bucal.

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A odontologia vive um processo de transição onde ocorre a reorganização do modelo de assistência à saúde bucal adequando-o aos princípios do Sistema Único de Saúde por meio da Estratégia de Saúde da Família. Os profissionais passam a dimensionar a sua atuação deixando de atuar de forma exclusivamente tecnicista e curativa, passando a exercer um trabalho em equipe, enxergando o paciente de antes como um individuo, percebido no seu contexto social, comunitário, familiar e a ele aliado seus problemas, suas crenças, seus valores. Toda esta rede de fatores substanciando e interagindo na sua saúde ou doença. As mudanças no trabalho do cirurgião-dentista pedem mais proximidade com o usuário, vínculo, acolhimento, promovendo saúde de uma forma que ocasione mudanças e autonomia do usuário em relação à sua saúde bucal.

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A Estratégia de Saúde da Família (ESF) foi implantada nos municípios brasileiros em 1994 com a responsabilidade de contribuir na reorganização da Atenção Básica. Em 2000 a equipe de saúde bucal foi incorporada à atenção básica junto às equipes de saúde de família. O processo de inserção das equipes e o trabalho das mesmas ainda estão, de forma incipiente, incorporando os princípios e diretrizes da ESF. Dessa forma, a mudança de modelo proposta fica comprometida. Este trabalho teve como objetivo analisar a inserção da saúde bucal na estratégia saúde da família e para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica livre, porém, direcionada na literatura nacional, para identificar as publicações que abordavam a inserção da saúde bucal na ESF. Como resultados foram identificados dificuldades das equipes de saúde bucal para enfrentar e resolver os problemas da saúde bucal da população, por vários fatores envolvendo a gestão, o modelo vigente, os profissionais e também os usuários. Entre esses, foram mencionadas na literatura as questões relacionadas à formação do cirurgião dentista muito voltada para os aspectos curativos e a dificuldade dos gestores municipais entenderem o processo de trabalho das equipes no que diz respeito às ações de promoção e prevenção. Os trabalhos analisados apresentam um cenário promissor na questão da mudança do modelo de atenção à Saúde Bucal. Conclui-se que a ESF vem contribuindo para a ampliação da inserção da Saúde Bucal na Atenção Básica, contudo, o estabelecimento da mudança de modelo proposto pela ESF requer a efetiva mudança no processo de trabalho das equipes e na formação dos profissionais de saúde, dentro de uma visão de promoção e prevenção de saúde.

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Uma nova realidade na saúde é marcada por mudanças no perfil demográfico e epidemiológico, uma vez que é crescente o número de pacientes com doenças terminais e sem possibilidades terapêuticas. O presente estudo vem analisar e discutir as atribuições oficiais da equipe de Saúde da Família em relação a esses pacientes, bem como a sua relação com a Atenção Básica. Foram analisadas a Política Nacional de Atenção Básica e a Política Nacional de Atenção Oncológica a fim de se identificar o que há de concreto sobre os Cuidados Paliativos no âmbito da Atenção Básica. Conclui-se que, embora a Política Nacional de Atenção Oncológica mencione a Atenção Básica como locus desse cuidado, o mesmo não ocorre com a Política Nacional de Atenção Básica, que não menciona os cuidados paliativos. Especula-se que esse fato reflita uma desconexão entre ambos os cuidados também no cotidiano das equipes de Saúde da Família - o que não é desejável, uma vez que os pacientes que demandam Cuidados Paliativos necessitam de atendimento humanizado e integral, princípios esses que são norteadores tanto da Atenção Básica quanto dos Cuidados Paliativos.

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O gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (GRSS) tornou-se obrigatório nas instituições que geram tais resíduos devido ao grande risco oferecido ao ser humano e ao meio ambiente. A estratégia saúde da família (ESF) está voltada para a prevenção, promoção e recuperação da saúde e é constituída por uma equipe de saúde que atuam em prol da comunidade melhorando sua qualidade de vida. A escolha pelo tema se justifica pela preocupação com os resíduos contaminados gerados na ESF com segregação e descarte incorreto e total despreparo da equipe no manejo destes resíduos. O objetivo geral é relatar a importância do Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde na Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório realizado por meio de pesquisa bibliográfica onde foram identificados se os estabelecimentos de saúde da ESF realizam o GRSS e se tem implantado em seus estabelecimentos o plano de gerenciamentos de resíduos de serviço de saúde (PGRSS). Dentre todas as atividades realizadas na ESF as que geram resíduos contaminados são os curativos, vacinas, injeções, coleta de preventivo e tratamento odontológico. Observa-se que nenhuma instituição de saúde tem implantado o PGRSS e que o GRSS é realizado de maneira incorreta. O correto GRSS envolve as etapas de manejo, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e disposição final. O PGRSS é baseado em normas científicas, normativas e legais, que tem como objetivo minimizar a produção e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, sendo um documento norteador das etapas do gerenciamento que deve ser elaborado de acordo com as características e volume dos resíduos gerados. Os profissionais têm dificuldades na realização do gerenciamento de resíduos, muitos por falta de conhecimento, outros por desinteresse em realizá-lo e outros pela falta de recursos disponíveis e inadequações da instituição quanto às normas, e principalmente pela inexistência do PGRSS. O que pode-se fazer é desenvolver uma nova postura diante o gerenciamento destes resíduos e colaborar com uma diminuição significativa na parcela destes resíduos diminuindo o risco à saúde e ao meio ambiente.

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Os transtornos somatoformes têm sido cada vez mais comuns na atenção básica. O objetivo deste estudo foi contribuir para que os profissionais da atenção básica à saúde tenham mais subsídios e conhecimentos para diagnosticar e cuidar dos pacientes com Transtornos Somatoformes na pratica clínica diária das ESF. Foi realizada uma revisão de literatura abordando o tema. A coleta de materiais foi através de livros, revistas científicas e artigos científicos disponibilizados nas diversas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (www.bvs.com.br) através das palavras chaves "Transtorno Somatoforme" e "ESF". Os transtornos somatoformes constituem um grupo de patologias muito frequentes na prática médica diária da atenção básica, porém seu diagnóstico correto e respectivo tratamento dependem de conhecimento específico e de treinamento adequado por parte dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, a quem compete cuidar de seus portadores, uma vez que raramente há necessidade de referenciamento para serviços de psiquiatria. Sua característica principal é a presença de sintomas físicos não confirmados por exames complementares de diagnóstico ou por achados cirúrgicos não proporcionais às queixas apresentadas, provocando pouca aceitação desses pacientes pelas equipes, sendo frequentemente taxados como pitiáticos, chatos ou fazedores de cena. Os transtornos somatoformes se dividem em seis patologias distintas contempladas na CID 10 e na DSM IV TR, que foram estudadas neste trabalho, incluindo dados para sua identificação, seu tratamento farmacológico ou outras terapias não medicamentosas. Podem vir associados a outras patologias, principalmente depressão e ansiedade. Sua alta incidência provoca uma grande demanda por cuidados de saúde na atenção primária, tanto de consultas como de exames complementares, que muito oneram os sistemas de saúde, evitáveis por um diagnóstico adequado, o qual, além de diminuir custos desnecessários, aumentará a satisfação dos usuários e a autoestima dos profissionais da atenção primária à saúde da família.

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A estratégia de Saúde da Família tem um papel fundamental na promoção de saúde e prevenção de agravos de doenças. O aleitamento materno é um dos objetivos das equipes, pois previne doenças, acelera a recuperação materna, bem como, o mais importante, promove o crescimento e desenvolvimento infantil. A equipe de saúde deve atuar na adesão ao aleitamento materno, desfazendo mitos e orientando sobre seus benefícios para a mãe e bebê. O presente trabalho, uma revisão de literatura, foi realizado com o objetivo de identificar e registrar evidências científicas dos benefícios do aleitamento materno para a mãe no período puerperal, bem como as vantagens para o recém-nascido. Ao final, são tecidas recomendações e diretrizes para a atuação da equipe de saúde da família.

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Nos últimos dez anos, a Estratégia Saúde da Família (ESF) e a Reforma Psiquiátrica têm trazido contribuições importantes para a reformulação da atenção em saúde no país. Os dois defendem os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e propõem uma mudança radical no modelo de assistência à saúde, privilegiando a descentralização e a abordagem comunitária/familiar, em detrimento do modelo tradicional, centralizador e voltado para o hospital. A atuação conjunta da equipe em saúde mental e a ESF têm como objetivo atingir a meta de substituição do confinamento nos hospitais psiquiátricos pelo cuidado comunitário das pessoas que sofrem com transtornos mentais. O maior problema é que a maioria das equipes de ESF encontra dificuldades no acolhimento adequado desses pacientes. Neste trabalho, foi realizada uma revisão bibliográfica quando foram consultadas as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde utilizando as palavras-chave: saúde mental e Estratégia da Saúde da Família, selecionando texto completo, no idioma português. Foram encontradas 51 ocorrências e, destas, utilizadas 17 de acordo com os objetivos do estudo. O critério de seleção utilizado foi ter o tema relacionado aos objetivos propostos. Após essa seleção foi realizada a leitura para posterior interpretação e discussão sobre os resultados encontrados. Concluímos que existem muitos trabalhos relacionados a esta nova prática, muitas unidades de saúde já atendem e acompanham esses pacientes em suas unidades. Outras ainda não têm uma estrutura formada para esses atendimentos, mas se preocupam em estudar sobre as formas de implantação, ou mesmo com os aspectos epidemiológicos sobre o aumento dessa população nas áreas cobertas pela ESF. Com a revisão de literatura pudemos ver que a Estratégia Saúde da Família oferece grandes contribuições no que tange a reabilitação psicossocial dos portadores de transtorno mental. Isso amplia o desafio do processo de transformação da assistência, instiga buscas que venham contribuir para a efetivação do exercício da cidadania, da ética, do respeito às subjetividades, além de gerar e disparar intervenções que venham contribuir no processo de reabilitação psicossocial.

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O controle do câncer em nosso país representa um dos grandes desafios que a saúde pública enfrenta, pois o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. A elevada incidência e os altos índices de mortalidade por esse agravo justificam a implantação de estratégias para controle efetivo dessa doença que abrangem a promoção à saúde por meio da prevenção e detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos, quando necessários. Sabe-se que a principal forma de prevenção se dá por meio do exame de Papanicolaou. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero junto às equipes de saúde da família, a partir de uma revisão de literatura. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura nacional cuja trajetória metodológica percorrida apoiou-se nas leituras exploratórias e seletivas de publicações científicas encontradas nos bancos de dados LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line) e SCIELO (Scientific Eletronic Library On-line) sobre a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo de útero na Estratégia da Saúde da Família. Os estudos mostram que as atividades realizadas pelo enfermeiro na estratégia saúde da família são prioritariamente, a prevenção do câncer do colo do útero, a assistência ao pré-natal de baixo risco, o planejamento familiar e educação em saúde. É ressaltada a importância de ações educativas e de divulgação da oferta das ações pelo serviço de saúde para a população feminina e sobre a necessidade de realizar o exame de prevenção do câncer do colo do útero. Para diminuir a mortalidade das mulheres acometidas e melhorar a cobertura dos exames é necessário um rastreamento das mulheres que nunca fizeram o exame de preventivo ou que o realizam com baixa frequência. Consequentemente, o papel do enfermeiro é de suma importância na educação e orientação junto à população feminina, esclarecendo possíveis dúvidas e incentivando a realização periódica do exame, contribuindo assim para a redução da incidência do câncer do colo do útero.

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Trata-se de um estudo teórico sobre a Reforma Psiquiátrica Brasileira e os serviços substitutivos, incluindo a história da rede social de saúde mental do município de Guanhães/MG. Por meio de uma descrição acerca do funcionamento da rede de saúde mental no município, elaborou-se uma proposta de intervenção na rede de atenção de saúde mental no município de Guanhães/MG. A Reforma Psiquiátrica provocou e ainda provoca profundas transformações assistenciais nos municípios brasileiros. Os serviços substitutivos CAPS e os PSF são alguns dos serviços que funcionam na rede de saúde mental, e que assumem a frente do cuidado do paciente portador de sofrimento mental, substituindo o tratamento dentro dos hospitais psiquiátricos. Trata-se da transformação da atenção à saúde mental, de apenas curativo, para uma atenção comunitária. Com a Reforma Psiquiátrica, valoriza-se o paciente, seu sofrimento, busca-se sua inserção na comunidade. A rede de atenção, formada pelos serviços substitutivos deve estar permanentemente bem articulada, para que a atenção seja realizada integralmente. O presente plano de intervenção busca apresentar alternativas para a superação de entraves principalmente no que se refere à articulação dos CAPS e PSF no município de Guanhães.

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Este trabalho apresenta o papel do enfermeiro, assistente de saúde e gerente de ações, de uma UBS- Unidade Básica de Saúde, tendo por base a organização de trabalho das UBS's, dentro do novo modelo de atendimento proposto pelas políticas públicas de saúde implantadas pelo Sistema Único de Saúde através do Programa Saúde da Família hoje Estratégia de Saúde da Família. Para a realização do mesmo foi realizada pesquisa de revisão integrativa da literatura seguindo os passos metodológicos: formulação do problema; levantamento de dados; avaliação dos dados; análise e interpretação dos dados; apresentação dos resultados através da qual se buscou responder à questão motivadora deste trabalho: Como o enfermeiro pode associar sua função assistencialista ao gerenciamento de ações em uma Unidade Básica de Saúde? Em conformidade com os artigos utilizados na revisão deste estudo percebe-se que o papel do enfermeiro na UBS é fundamental para a qualidade do atendimento prestado à comunidade, acumula funções assistenciais inerentes a este, e as gerenciais para a qual precisa de melhor preparo. Ficou demonstrado que o acúmulo destas funções refletem diretamente na qualidade da assistência.

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Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, a partir de levantamento de publicações, que busca identificar estratégias para potencializar a integração entre a equipe de saúde da família (ESF) e equipe de saúde bucal (ESB) no cuidado aos portadores de doenças cardiovasculares na UBS Padre José Jorge Nicolau, Ibituruna, Minas Gerais. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte em populações do mundo. Diversos estudos provam a existência de uma relação entre doença periodontal e doenças cardiovasculares. Sendo que quanto maior for a gravidade e duração da doença periodontal, maior o risco das doenças cardiovasculares. A Equipe de Saúde Bucal inserida na estratégia de saúde da família caminha para a integração e consolidação dos princípios e diretrizes do SUS. Entretanto, não se pode deixar de citar as dificuldades enfrentadas pela equipe, que incluem a falta de educação permanente para proporcionar aos profissionais uma visão mais holística e integrada e a falta de uma política de prevenção e promoção de saúde consistente, pautada em acolhimento, visitas domiciliares, reuniões e grupos de ajuda, buscando despertar nos usuários o autocuidado e sentimento de pertencimento. Além disso, é fundamental que os profissionais de saúde se envolvam na promoção da saúde integrando diferentes olhares e perspectivas em busca do bem comum.

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Este trabalho aborda o atendimento à criança de risco habitual, do nascimento aos cinco anos idade, no município de Serra Azul de Minas, Minas Gerais, localizado no Vale Jequitinhonha. A elaboração do protocolo foi desenvolvida para melhorar o atendimento às crianças acompanhadas pelas equipes de saúde da família do município. A intenção foi desenvolver um instrumento voltado para a realidade local e que pudesse servir de base para os profissionais realizarem as consultas de puericultura com segurança e efetividade. O trabalho foi embasado em protocolos do Ministério da Saúde (MS), secretarias estaduais e municipais de saúde e vários artigos que tratam do assunto em questão. Chama a atenção para importância da avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança e o registro de todos os dados obtidos durante as consultas na Caderneta de Saúde da Criança. O propósito é que esse material seja de fácil entendimento e que atenda às necessidades dos profissionais da atenção básica. Com esse trabalho espera-se contribuir para consolidação do atendimento integral à criança, do nascimento aos cinco anos, reorganizando o serviço de atenção básica do município.

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A consulta de enfermagem é uma atividade exclusiva do enfermeiro e tem sua maior aplicabilidade nos programas de saúde pública. Este trabalho teve como objetivos analisar a produção científica nacional sobre consulta de enfermagem e discutir a importância da consulta de enfermagem no contexto da saúde da família e a valorização profissional e, consequentemente, a otimização do serviço e a satisfação dos usuários. A metodologia utilizada foi uma revisão narrativa e pesquisa bibliográfica foi realizada nos banco de dados do SCIELO, LILACS e BDENF, por meio dos descritores selecionados. Foram selecionados 25 artigos disponíveis em texto completo e em português e, que atendiam aos objetivos do estudo. A revisão se deu a partir da leitura dos artigos selecionados onde se buscou identificar aqueles que apontavam a importância da consulta de enfermagem no contexto da saúde da família e importância da mesma para o reconhecimento do trabalho do enfermeiro e a valorização desta atividade para os usuários. Concluiu-se nos estudos realizados que a consulta de enfermagem é uma importante ferramenta de trabalho do enfermeiro que atua na estratégia saúde da família, mas ainda é pouca valorizada pela população e pelos gestores.