941 resultados para Prognostic.
Resumo:
FUNDAMENTO: Anestesia para cirurgia cardíaca pediátrica é sistematicamente realizada em pacientes graves sob condições fisiológicas anormais. No intraoperatório, existem variações significativas da volemia, temperatura corporal, composição plasmática e fluxo sanguíneo tecidual, além de ativação da inflamação, com consequências importantes. Medidas seriadas da glicemia podem indicar estados de exacerbação da resposta neuroendocrinometabólica ao trauma servindo como marcadores prognóstico de morbidade nessa população. OBJETIVO: Correlacionar os níveis de glicemia do período perioperatório de crianças submetidas a cirurgia cardíaca com a ocorrência de complicações no pós-operatório e comparar os níveis intraoperatórios de glicemia de acordo com as condições perioperatórias. MÉTODOS: Informações referentes ao procedimento anestésico-cirúrgico e condições perioperatórias dos pacientes foram coletadas em prontuário. Comparações das médias dos valores perioperatórios da glicemia nos grupos de pacientes que apresentaram, ou não, complicações pós-operatórias e as frequências referentes às condições perioperatórias foram estabelecidas conforme cálculo da razão de chances e em análises univariáveis não paramétricas. RESULTADOS: Valores mais elevados de glicemia intraoperatória foram observados nos indivíduos que apresentaram complicações pós-operatórias. Prematuridade, faixa etária, tipo de anestesia e caráter do procedimento não apresentaram influência na média glicêmica do intraoperatório. O emprego de Circulação Extracorpórea (CEC) esteve associado a maiores valores de glicemia durante a cirurgia. Nos procedimentos com CEC, maiores níveis glicêmicos foram observados nos indivíduos que evoluíram com infecção e complicações cardiovasculares, nas cirurgias sem CEC essa mesma associação ocorreu com complicações infecciosas e hematológicas. CONCLUSÃO: Níveis intraoperatórios mais elevados de glicemia estão associados com maior morbidade no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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OBJETIVO: avaliar a influência da terapêutica hormonal (TH) prévia sobre alguns indicadores de prognóstico do câncer de mama, em pacientes na pós-menopausa. MÉTODOS: estudo transversal por meio da aplicação de questionários e levantamento de prontuários. Foram entrevistadas 157 pacientes com diagnóstico de câncer de mama na pós-menopausa, registrando-se dados clínicos, antecedentes pessoais e familiares, uso de TH e mamografias. Nos prontuários foram obtidas informações sobre o câncer de mama quanto ao diâmetro do tumor, tipo de cirurgia e estudo imuno-histoquímico. Para a estatística empregou-se ANOVA e teste do chi2. RESULTADOS: 38,2% das pacientes eram ex-usuárias de TH e 61,8% não usuárias. O tempo médio de uso da TH foi de 3,7±3,6 anos. As ex-usuárias eram de menor faixa etária e com menor tempo de menopausa quando comparadas às não usuárias (p<0,05). Constatou-se que 26,8% das pacientes apresentavam antecedentes familiares de câncer de mama, em ambos os grupos. Entre as ex-usuárias de TH, 43,3% foram submetidas a mamografias prévias, ao passo que entre as não usuárias, apenas 11,3% (p<0,001). O diâmetro médio do tumor foi menor entre as ex-usuárias de TH (2,3±1,1 cm), com predomínio de quadrantectomias (60%), quando comparadas as não usuárias (3,3±1,5 cm e 32%, respectivamente) (p<0,001). No estudo imuno-histoquímico, observou-se correlação positiva entre a presença de receptores de estrogênio e progesterona positivos e o uso de TH (p<0,001). Não houve correlação entre TH e c-erbB-2 e p53. CONCLUSÃO: nesta casuística, as mulheres na pós-menopausa que usaram TH prévia ao diagnóstico de câncer de mama apresentaram indicadores de prognóstico mais favoráveis quando comparadas às não usuárias.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Paciente, sexo feminino, 23 anos, com melanoma extensivo superficial em dorso, Breslow 0,35 mm, Clark II, sem ulcerações e com 2 mitoses / mm². Foi submetida à ampliação de margem e biópsia de dois linfonodos sentinela (axila esquerda). O exame anatomopatológico mostrou micrometástases, no seio subcapsular de ambos. Seguindo a recomendação do American Joint Commitee on Cancer 2009, a paciente foi submetida à linfadenectomia axilar total, sem outros linfonodos metastáticos. A aplicação da dermatoscopia vem permitindo maior precisão diagnóstica de melanoma cutâneo, contribuindo para maior proporção de melanoma fino ao diagnóstico. A taxa mitótica foi incluída como um importante fator prognóstico para melanomas finos pelo American Joint Commitee on Cancer 2009, sugerindo biópsia para esses pacientes
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Relata-se neste trabalho o caso de um cão Rottweiler, macho, de três anos de idade, com diagnóstico de osteossarcoma fibroblástico em terço distal de fêmur esquerdo, associado a metástase cutânea. Ressalta-se a insólita ocorrência deste achado em cães, sendo este um fator agravante para o prognóstico desta enfermidade.
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O objetivo deste trabalho é apresentar uma nova classificação de mordida cruzada posterior, sendo esta mais didática e de fácil entendimento, diferindo das demais em sua nomenclatura, preservando, no entanto, os princípios fundamentais que regem a Ortodontia. Essa classificação torna o processo de diagnóstico da mordida cruzada posterior sistematizado, tornando-o mais preciso, auxiliando o clínico na elaboração de um plano de tratamento adequado e, como conseqüência, levando a um prognóstico mais favorável dessa má oclusão.
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CONTEXTO: Embora cerca de 30% a 50% dos pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTI) recebam algum tipo de sedativo, existe escassez de informações sobre efeitos adversos desta prática, especialmente no Brasil. Estes efeitos podem ser significantes e o uso de sedativos é associado a elevação de infecção e mortalidade, mesmo sendo difícil avaliar o impacto clínico deste procedimento. OBJETIVO: Avaliar o impacto da sedação sobre incidência de complicações e mortalidade em doentes graves durante internação em unidade de terapia intensiva. TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo. LOCAL: Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: Após excluídos pacientes que permaneceram menos de 24 horas ou sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), restaram 307 pacientes. Estes foram divididos em dois grupos: Grupo Sedado e Grupo Não Sedado. Constatada heterogeneidade com relação ao APACHE II, foram pareados 97 sedados e 97 não sedados com idênticos índices de gravidade. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Impacto da sedação e das técnicas sobre a mortalidade, tempo de internação, além da incidência de escara de decúbito ou pressão, trombose venosa profunda e infecção. RESULTADOS: Não houve diferença na incidência de trombose venosa profunda, entre os grupos Sedado e Não Sedado, enquanto que escara de decúbito foi significativamente maior nos sedados (p = 0,03). Infecção foi detectada em 45,4% dos pacientes com sedação e em 21,6% dos pacientes sem sedação (p = 0,006). A mortalidade para os pacientes que não receberam qualquer tipo de sedativo foi de 20,6% e, para aqueles que foram sedados durante a internação, foi de 52,6% (p < 0,0001). CONCLUSÕES: Conclui-se que a sedação está associada a maior duração da internação, morbidade e mortalidade significativas. Apesar da intensidade das associações encontradas, não é possível estabelecer relação causal entre sedação e mortalidade.
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Acute renal failure (ARF) is a frequent complication in hospitalized patients and is strongly related to increase in mortality. In order to analyze the clinical outcome and the prognostic factors in hospital-acquired ARF a prospective study was performed. Data from 200 patients with established ARF during the period of January 1987 through July 1990 were collected. The incidence of ARF was 4.9/1000 admissions. Renal ischemia (50%) and nephrotoxic drugs (21%) were the main etiologic factors. The histologic study done in 43 patients showed: acute tubular necrosis (53%), tubular hydropic degeneration (16%), glomerulopathies (16%), and other lesions (15%). Dialysis therapy was performed in 101 patients. The mortality rate was 46.5% and the most important causes of death were. sepsis (38%), respiratory failure (19%), and multiple organ failure (11%). Higher mortality was observed in oliguric patients (62.9%) than nonoliguric (34.5%) (p < 0.05) and in ischemic renal failure (56.7%) when compared to nephrotoxic renal failure (14.7%) (p < 0.05). As primary cause of death was not associated to the acute renal failure, conclude that acute renal failure is an important marker of the gravity of the underlying disease and not the cause of death.
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The ability to identify individuals at greatest risk of developing lung cancer can significantly enhance the efficacy of intervention modalities. One strategy for identifying these individuals is through biomarkers that reflect the severity of their cancer. In the present study, we evaluated 22 lung cancer patients and 35 controls to determine whether the frequency of chromosome aberrations was significantly associated with specific clinical variables such as the histological type, grade and stage of the turners. Chromosome aberrations (expressed as total breaks) were investigated on chromosome 1 in interphase nuclei obtained from blood Lymphocytes of the study participants using the fluorescence in situ hybridization (FISH) chromosome aberration assay. Our results indicate a significant linear increase (P = 0.01) in the level of breaks with respect to the grade of the carcinoma. The poorly differentiated tumors had a significantly higher level of chromosome breaks mean +/- SD (1.7 +/- 0.46) as compared to the well differentiated tumors (0.98 +/- 0,23, P < 0,05). These results indicate that chromosome aberrations, as determined by the FISH assay, can be used as a biomarker for identifying individuals with aggressive types of lung cancer and potentially, as a predictor for prognostic outcome of the disease. (C) 2000 Elsevier B.V. Ireland Ltd. All rights reserved.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Lactate is a compound produced by the anaerobic metabolism of glucose, and hyperlactataemia occurs when the rate of production of lactate exceeds the rate of elimination. This occurs in situations of hypoxia and tissue hypoperfusion. Lactate has been considered a useful prognostic indicator in critically ill patients. Pyometra is a disease of adult female dogs characterized by inflammation of the uterus with an accumulation of exudate, which occurs during the luteal phase. It is one of the most common diseases that occur in the genital tract of female dogs. A total of 31 dogs were diagnosed with pyometra. The diagnosis was confirmed at ultrasonography. of the 31 dogs, 25 females had open cervix pyometra and six had closed cervix pyometra. Plasma lactate concentrations were determined by an enzymatic colorimetric method. The average concentration (+/- SD) of plasma lactate in all 31 bitches with pyometra was 3.55 +/- 0.46 mm. Healthy dogs had plasma lactate concentrations between 0.3 and 2.5 mm (mean +/- SD). Concentrations ranged from 0.8 to 2.9 mm when plasma lactate was measured with a portable device and 0.42.6 mm with the blood gas analyser. Even though plasma lactate values vary between several studies and equipment used to measure concentrations, our results for dogs with pyometra are higher indicating hyperlactataemia (Thorneloe et al. , Can Vet J 48, 283288). Plasma lactate in dogs with closed cervix pyometra was mean +/- SD and in dogs with open cervix pyometra, it was mean +/- SD. The plasma lactate concentration in dogs with pyometra was higher than in healthy bitches, and there was no influence of patency of the cervix on the concentration of plasma lactate concentrations. Plasma lactate concentrations were similar for animals with open and closed pyometra (3.54 +/- 0.52 to 3.64 +/- 1.03 mm).
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Background: Urothelial bladder carcinoma (UBC) is a chemo-sensitive tumour, but the response to treatment is heterogeneous. CD 147 has been associated with chemotherapy resistance. We aimed to define tumours with an aggressive phenotype by the combined analysis of clinicopathological and biological parameters.Methods: 77 patients with T1G3 or muscle-invasive UBC treated by radical cystectomy were studied. Immunohistochemistry was performed to detect CD147, heparanase, CD31 (blood vessels identification) and D2-40 (lymphatic vessels identification) expressions. The immunohistochemical reactions were correlated with the clinicopathological and the outcome parameters. 5-year disease-free survival (DFS) and overall survival (OS) rates were estimated using the Kaplan-Meier method. Multivariate analysis was performed by Cox proportional hazards analysis.Results: The 5-year DFS and OS rates were significantly influenced by the classical clinicopathological parameters, and by the occurrence of lymphovascular invasion. CD 147 and heparanase immunoexpression did not affect patients' outcome. However, patients with pT3/pT4 tumours had a median OS time of 14.7 months (95% CI 7.1-22.3, p = 0.003), which was reduced to 9.2 months (95% CI 1.5-17.0, p = 0.008) if the tumours were CD147 positive. We developed a model of tumour aggressiveness using parameters as stage, grade, lymphovascular invasion and CD147 immunoexpression, which separated a low aggressiveness from a high aggressiveness group, remaining as an independent prognostic factor of DFS (HR 3.746; 95% CI 1.244-11.285; p = 0.019) and OS (HR 3.247; 95% CI 1.015-10.388, p = 0.047).Conclusion: CD 147 overexpression, included in a model of UBC aggressiveness, may help surgeons to identify patients who could benefit from a personalized therapeutic regimen. Additional validation is needed. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Microvascular density (MVD) may be an additional prognostic marker for astrocytomas, but the heterogeneity of these tumors limits its use. Thus, imaging examinations such as SPECT-MIBI (2-methoxyisobutyl isonitrile) may take on an indirect role in astrocytoma evaluation. The aim of this study was to evaluate MVD in astrocytomas using immunohistochemistry with anti-CD34 monoclonal antibodies. The relationship between the immunohistochemical data and the parameters obtained from SPECT-MIBI was evaluated. This cross-sectional study evaluated 48 patients with brain tumors including low-grade astrocytomas (LGAs), anaplastic astrocytomas (AAs) and glioblastoma multiformes (GBMs). Patients had been admitted to the Hospital de Cancer de Barretos - Fundação Pio XII, and underwent brain SPECT-MIBI prior to any treatment. MVD was determined under an optical microscope by counting microvessels on slides from each case. SPECT-MIBI images were analyzed visually and semiquantitatively. GBMs, AAs and LGAs represented 50, 16.7 and 33.3% of the total sample, respectively. There were 13 normal and 35 abnormal SPECT-MIBI images. Significant differences in MVD were found between AA and LGA cases (p=0.040), but not between normal and abnormal SPECT-MIBI. The mean counts from SPECT-MIBI were not correlated with MVD. Among the GBM cases, there were no significant findings, except for an increased likelihood of abnormal histological test results. MVD was related to histological grade (in AA and LGA cases) but was not correlated with SPECT-MIBI.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)