999 resultados para Parede torácica


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O músculo diafragma, encontrado apenas nos mamíferos, é o principal músculo no processo respiratório, servindo de fronteira entre as cavidades torácica e abdominal. Sua importância também ganha destaque em pesquisas realizadas no âmbito dos enxertos, empregando-se diversos tipos de membranas biológicas para o reparo de defeitos diafragmáticos, os quais podem gerar hérnias diafragmáticas. Apesar de muitos estudos já conduzidos para com os primatas não humanos, especialmente no que tange a espécie do novo mundo Callithrix jacchus (Sagui-de-tufo-branco), oriundo do nordeste brasileiro, as pesquisas envolvendo o uso do diafragma em tal espécie é inexistente. Deste modo objetivou-se caracterizar a morfologia e a biometria do diafragma na espécie Callithrix jacchus de ambos os sexos, analisando possíveis divergências estruturais entre machos e fêmeas. Para tal foram utilizados quatros animais, 2 machos e 2 fêmeas, adultos, que vieram a óbito por causas naturais, provenientes de um criadouro comercial. Após fixação em solução de formaldeído 10% os animais foram devidamente dissecados para fotodocumentação e em seguida o diafragma coletado para efetuação da biometria (comprimento e largura) com o uso de um paquímetro e para o processamento histológico por meio da coloração de hematoxilina-eosina e tricrômio de masson, da porção muscular. As mensurações feitas permitiram concluir que não houve diferenças signifcativas entre machos e femeas. A topografia e a presença de três aberturas (forame da veia cava caudal, hiato aórtico e esofágico) na extensão do diafragma corroboram com descrições na literatura classica para outros mamíferos. A presença de um centro tendíneo em "V" difere do encontrado para animais como o peixe-boi e porquinho-da-india, mas é similar ao encontrado para o gambá-de-orelhas-brancas e rato albino. No que diz respeito aos achados histológicos conclui-se que as fibras musculares estão dispostas de forma organizada, apresentam diâmetro grande e núcleos basais, tendo, portanto, características similares do músculo estriado esquelético tanto nos animais machos como nas fêmeas.

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Entre os mamíferos marinhos, a baleia é um dos animais que mais desperta atenção, especialmente no atinente ao seu sistema urinário. Este sistema segue o padrão entre os mamíferos quanto a sua constituição, entretanto, difere na morfologia renal, em número de lobos, que por sua vez, forma renículos completos, aglutinados às centenas. Esta estrutura é sustentada por tecido conjuntivo fibroso, mas altamente capaz de manter o equilíbrio hidroeletrolítico. Foram dissecados 6 pares de rins de baleia Minke (Balaenoptera acutorostrata), colhidos em 1982, Cabedelo, Estado da Paraíba, Brasil, na última pesca autorizada. Estes rins estavam conservados em formol 10% e apresentaram uma camada histológica de colágeno muito grande circundando a parede medular. O duto coletor urinário forma cálices papilares, desembocando num único centro coletor que desemboca no ureter. Verificou-se que o rim da baleia Minke apresenta característica lobulada possuindo em média 700 renículos, cada renículo possui características anatômicas e funcionais de um rim unipiramidal, com uma camada interna (medula), e uma camada externa (córtex), e irrigação independente, com formação das artérias arqueadas individualmente, como observadas em mamíferos terrestres unipiramidais. Entretanto, o conjunto destes renículos constitui ao final um rim multilobular e polipiramidal, contrariando a morfologia da maioria dos mamíferos terrestres. Não foi possível distinguir ao nível de microscopia de luz as estruturas do córtex renicular da baleia Minke. Na microscopia eletrônica de varredura foi possível visualizar uma camada cortical que fica localizada entre duas cápsulas fibrosas. Esta junção por sua vez é feita por tecido conjuntivo o qual juntamente com uma camada de colágeno e fibras elásticas, separa o córtex da medula , foram visualizados os glomérulos renais, completamente tomados pelos vasos glomerulares e dispostos em várias camadas. Percebe-se que a cavidade glomerular é praticamente um espaço virtual para onde o filtrado glomerular é drenado, não apresentando o formato globular. A vascularização intensifica-se ao chegar à região medular. A diferença entre rins de mamíferos terrestres e marinhos está na disposição dos componentes morfológicos, favorecendo a fisiologia do órgão.

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Considerando a complexidade do esforço físico inerente a cavalos em competições de polo e da carência de relatos na literatura sobre os efeitos cardíacos resultantes de um chukker, associado ainda a dinâmica do peso, o objetivo deste estudo foi de avaliar por meio da ecocardiografia, 27 equinos atletas de polo, submetidos à partida treino, em repouso e após o exercício. Os resultados demonstraram que esta modalidade alterou diversos índices ecocardiográfico no período de cinco a dez minutos do término de um chukker. Foram eles, estruturais com: redução da espessura do septo interventricular e parede livre do ventrículo esquerdo e aumento do diâmetro interno do ventrículo esquerdo em sístole, e funcionais como: aumento do débito cardíaco e frequência cardíaca, enquanto que o volume sistólico, a fração de encurtamento e a fração de ejeção reduziram. A perda de peso corporal não foi significativa, portanto não foi associado às alterações ecocardiográficas. Estes resultados sugeriram que a demanda cardíaca foi alta, indicando a importância de um acompanhamento físico e treinamento cardiovascular específico para esta modalidade.

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Os autores descreveram a origem e composição do plexo braquial de quatro Saimiri sciureus, pertencentes ao Centro Nacional de Primatas (Cenp), Ananindeua/PA, os quais foram fixados com formaldeído e dissecados. Os achados revelaram que o plexo braquial desta espécie é constituído por fibras neurais provenientes da união das raízes dorsais e ventrais das vértebras cervicais C4 a C8 e torácica T1, e organizado em quatro troncos. Cada tronco formou um nervo ou um grupo de nervos, cuja origem variou entre os animais; na maioria, foi encontrado o tronco cranial originando o nervo subclávio, o tronco médio-cranial dando origem aos nervos supraescapular, subescapular, parte do radial, e em alguns casos ao nervo axilar, nervo musculocutâneo e ao nervo mediano; o tronco médio-caudal formou parte do nervo radial, e em alguns casos os nervos axilar, nervo musculocutâneo, nervo mediano, nervo toracodorsal, nervo ulnar e nervo cutâneo medial do antebraço, sendo os dois últimos também originados no tronco caudal.

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O timo é um órgão linfático primário que desenvolve sua atividade em organismos jovens. Apesar de sua função ser responsável por mecanismos fundamentais na aquisição das defesas e conseqüentes respostas orgânicas, ela ainda não está totalmente esclarecida, nem tampouco as bases morfológicas que respondem por tais funções, como o processo de desenvolvimento e involução do órgão. Objetivou-se analisar e caracterizar os aspectos morfológicos do timo, tais como seu tamanho e volume, e aspectos histológicos do timo em gatos, correlacionando o sexo e o desenvolvimento etário. Doze timos provenientes de fetos de gatos domésticos (Felis domesticus) sem raça definida (SRD), machos e fêmeas, separados em três grupos etários. O timo apresentou-se com uma coloração rosa-pálida e com duas porções, a torácica e a cervical, sendo que cada uma delas possuía um lobo direito e um lobo esquerdo em sua maioria. A porção torácica localizava-se em região de mediastino cranial, entre os pulmões e à base do coração. E a porção cervical estendia-se além das costelas em sentido cranial, estando localizada ventralmente à traqueia. A estrutura celular do timo demonstrou-se organizada com a presença de agregados concêntricos, os chamados corpúsculos tímicos, formados por células epiteliais, sustentada por uma cápsula de tecido conjuntivo de onde partiam septos que ao penetrar no órgão dividia-o em lóbulos. Ocorreram variações significativas quanto à lobação e as dimensões do timo entre indivíduos da mesma faixa etária, e entre sexos diferentes. Os valores relativos ao comprimento, espessura e largura, de maneira geral, apresentaram aumento, em conformidade ao desenvolvimento dos animais, mas com diferenças entre os sexos.

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O objetivo deste trabalho é descrever, em três propriedades rurais no Estado de Mato Grosso, a epidemiologia, o quadro clínico e o patológico da obstrução intestinal por fitobezoares em bovinos que pastoreavam em piquetes com predomínio de Stylosanthes sp. pelo menos 60 dias. A morbidade variou de 3,3% a 15% e a mortalidade foi de 100%. O quadro clínico foi de cólica abdominal caracterizado por apatia, anorexia, inquietação, desconforto, sudorese e vocalização, seguido por episódios de diarreia ou diminuição da produção fecal, desidratação, hipomotilidade gastrintestinal, aumento do volume abdominal, decúbito esternal ou lateral com a cabeça voltada para o flanco e morte. O curso clínico foi de 2-7 dias. A principal alteração notada durante a necropsia dos bovinos foi a obstrução intestinal por fitobezoar ovoide de 2-5 cm de diâmetro, frequentemente no duodeno, próximo ao piloro, ocasionalmente em sua porção média. Na área de obstrução notou-se a necrose da parede intestinal que estava enegrecida e intensamente demarcada em relação a segmento adjacente normal, além de intenso espessamento associado a edema, congestão e hemorragia. O abomaso e os segmentos intestinais anteriores a obstrução apresentavam-se repletos de conteúdo alimentar líquido e posteriormente estava com ausência de conteúdo. O rúmen frequentemente tinha grande quantidade de conteúdo liquido a pastoso. Em todos os bovinos necropsiados múltiplas estruturas sólidas, arredondadas ou ovoides, esverdeadas (fitobezoares) foram observadas no abomaso. Estes achados indicam que pastagens com predomínio de Stylosanthes sp. predispõem a formação de fitobezoares, os quais podem levar à obstrução intestinal e morte em bovinos.

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O presente trabalho objetivou avaliar uma técnica de vasectomia laparoscópica em macacos-prego (Cebus nigritus). Para tanto, foram utilizados oito animais submetidos à anestesia geral inalatória. Foram introduzidos três portais (dois de 5mm e um de 10mm) na parede abdominal ventral. Os ductos deferentes foram isolados, cauterizados com energia bipolar e seccionados próximo ao anel inguinal interno. Os procedimentos duraram 30,67+8,78 min. sem a ocorrência de complicações trans ou pós-operatórias o que permite concluir que a técnica proposta é adequada para essa espécie.

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Um surto de salmonelose em bezerros causado pela Salmonella enterica subsp. enterica sorovar Dublin é relatado em uma fazenda no município de Timon, Maranhão. De um total de 62 bezerros, 22 (35,5%) adoeceram e destes nove (40,9%) morreram. Os sinais clínicos incluíram febre, depressão, anorexia e, em alguns casos, sinais respiratórios, neurológicos, entéricos ou artrites, com curso clínico hiperagudo ou subagudo. As principais lesões macroscópicas foram hepatomegalia com áreas pálidas multifocais a coalescentes, esplenomegalia e líquido nas cavidades torácica e abdominal. Histologicamente foram observados granulomas paratifoides no fígado, rim e baço, além de trombos e agregados bacterianos em vasos sanguíneos de diversos órgãos. O surto foi controlado com a adoção de antibioticoterapia adequada aliada a correção de algumas medidas sanitárias na propriedade.

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Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar a involução das estruturas umbilicais em bezerros sadios da raça Nelore ao longo dos primeiros 35 dias de vida, e de comparar esse processo em bezerros concebidos por métodos naturais ou por fertilização in vitro (FIV). Quarenta bezerros foram distribuídos em dois grupos (n=20) de acordo com o método de concepção (natural ou FIV) e cada grupo foi composto por dez machos e dez fêmeas. A ultrassonografia (transdutor microconvexo de 7,5 MHz) foi empregada para examinar o conjunto das estruturas remanescentes do cordão umbilical que compõem o umbigo externo e as estruturas abdominais (veia umbilical, artéria umbilical esquerda e ducto alantóide), mensurando-se os seus diâmetros em locais definidos. Os exames foram realizados entre 24 e 36 horas de vida e aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias de idade. Testaram-se os efeitos do sexo, da idade e do método de concepção por meio da análise de variâncias de medidas repetidas. O exame ultrassonográfico provou-se adequado para a avaliação das estruturas umbilicais extra e intracavitárias permitindo a caracterização do processo fisiológico de involução das mesmas. No umbigo externo, as veias umbilicais foram observadas como imagem individualizada até os 14 dias de vida e um conjunto de estruturas em processo de atrofia era visualizado após essa idade. No abdômen, a veia e a artéria umbilicais foram visualizadas até os 35 dias de idade e o ducto alantóide somente durante a primeira semana de vida. Essas estruturas apresentaram-se com parede hiperecóica regular e contínua e lúmen homogeneamente anecóico. O diâmetro de todas as estruturas umbilicais estudadas se reduziu continuamente ao longo do primeiro mês de vida (p<0,05), sem efeito do sexo (p>0,05). Comparados aos bezerros concebidos por métodos naturais, os produtos de FIV nasceram com os vasos umbilicais e o ducto alantóide um pouco mais calibrosos (diâmetros 1 a 3 mm maiores). Distintamente dos valores mais elevados estabelecidos em estudos prévios para os bezerros de raças européias, pode-se admitir, por fim, que nos bezerros recém-nascidos sadios da raça Nelore a espessura das estruturas que compõem o umbigo externo não deve ultrapassar 2 cm, o diâmetro da veia e da artéria umbilicais pode chegar a 1 cm e o do ducto alantóide é próximo a 0,5 cm.

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A preguiça pode ser designada, zoologicamente, como um mamífero da classe Eutheria, ordem Edentata, subordem Xenarthra e família Bradypodidae. O gênero Bradypus é constituído de três espécies distintas: a preguiça-de-bentinho (B. tridactylus), restrita à região amazônica; a preguiça-comum (B. variegatus), de ampla distribuição, ocorrendo nas Américas Central e do Sul e a preguiça-de-coleira (B. torquatus), única seriamente ameaçada de extinção. Percebe-se a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre a espécie B. variegatus, a fim de contribuir de forma efetiva com a elaboração de tratados de anatomia da fauna silvestre, além de buscar mais informações sobre a anatomia do sistema reprodutor do bicho preguiça (Bradypus variegatus Schinz, 1825) e, desta forma, aplicar os novos conhecimentos na sua preservação. Utilizamos quatro indivíduos machos e três fêmeas, pertencentes ao banco de espécies da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (DMFA/UFRPE), as quais foram dissecados e evidenciamos a vascularização das gônadas, bem como suas localizações e aspectos morfológicos e morfométricos dos testículos e ovários. Como resultados, observou-se que o macho possui testículos localizados no interior do espaço intraabdominal, ligados às glândulas adrenais por um ligamento de peritônio. A vascularização não é feita por um plexo pampiniforme, mas por uma artéria e uma veia testicular. Os testículos possuem, em média, volume igual a 1,42cm³ e espessura, largura e comprimento, respectivamente iguais a 0,98, 1,23 e 1,45cm. Os ovários também estão no interior do espaço intra-abdominal, no fundo do útero, protegidos por uma bolsa ovariana, composta por mesovário e mesossalpinge. A vascularização é realizada por um plexo arteriovenoso que irriga e drena o útero, e suas ramificações na parede uterina atingem os ovários. Os ovários possuem, em média, espessura, largura e comprimento, respectivamente iguais a 0,37, 0,73 e 0,62 cm.

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A interpretação das alterações encontradas na necropsia é uma etapa importante para o sucesso do diagnóstico final. Este trabalho tem como objetivo descrever e ilustrar os aspectos anatômicos, não lesões, artefatos, lesões sem significado clínico e alterações post mortem encontradas em suínos domésticos e selvagens. Além disso, também se recomenda técnicas de colheita de tecidos para o diagnóstico de doenças que acometem essa espécie. Os principais aspectos anatômicos e não lesões descritos são fímbrias linguais, quadrilátero esofágico, toro pilórico e demarcação do padrão lobular do fígado (sistema gastrintestinal); tonsilas do palato mole, tecido linfoide associado ao estômago, placas de Peyer do intestino delgado e dobras da margem do baço (sistema hematopoiético); mediastino proeminente do testículo e aréolas da placenta (sistema reprodutor); atelectasia pulmonar e apêndice decidual (feto); e glândulas carpais (sistema tegumentar). Os artefatos de eutanásia abordados são petéquias na superfície do pulmão e rim, falsa anemia por sangria, hemorragia subdural por concussão cerebral, pseudo-infartos do baço e aspecto cerebriforme do intestino delgado. As lesões de pouco significado clínico descritas são cistos renais, linfonodos com pigmento de ferro, papilomas e hemangiomas no escroto, ossos no mesentério e hiperemia da mucosa gástrica. As alterações post mortem comumente encontradas são livor mortis, músculos pálidos, pseudomelanose e líquido serosanguinolento nas cavidades torácica e abdominal em fetos.

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Trema micrantha é uma planta arbórea distribuída amplamente no Brasil. Descrevem-se nesse trabalho novos aspectos epidemiológicos e patológicos relacionados com a intoxicação por essa planta em equídeos. Dois equinos adultos da raça Crioula e dois asininos, de localidades distintas, foram intoxicados naturalmente por Trema micrantha, após consumirem grande quantidade da planta que ficou disponível a eles após uma poda. Além disso, um cavalo adulto, de outra propriedade, que estava passando por restrição alimentar, se intoxicou após consumir as partes baixas de um grande número de árvores jovens de T. micrantha. Clinicamente, em todos os equídeos a doença se caracterizou por alterações neurológicas, que apareceram três a quatro dias após o consumo da planta, com curso clínico de dois a quatro dias (abreviadas por eutanásia). Os principais achados de necropsia foram observados no fígado, que estavam levemente aumentados e com padrão lobular evidente e no sistema nervoso central (SNC), com múltiplas áreas amareladas, focos de malacia e hemorragia, principalmente, no tronco cerebral e cerebelo. Histologicamente, havia necrose hepática aguda, edema acentuado no SNC com degeneração fibrinoide da parede de vasos associada a hemorragia e trombose e, frequentemente, com infiltrado de neutrófilos. Outras alterações observadas nos encéfalos foram: grande quantidade de astrócitos de Alzheimer tipo II na substância cinzenta, acúmulos de células Gitter e degeneração Walleriana próxima a focos de lesões vasculares.

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Com o objetivo de determinar os aspectos epidemiológicos que envolvem a doença de Chagas (DC) canina e identificar os principais fatores de risco da enfermidade no semiárido paraibano, foi conduzido um estudo na zona rural de Patos, onde a área foi dividida em três estratos amostrais (Norte, Sul e Oeste) e, em cada estrato foram amostradas aleatoriamente 294 casas, e dessas todos os cães domiciliados representaram as unidades elementares do estudo. Em cada unidade domiciliar foi aplicado um questionário epidemiológico para se obter informações sobre indicadores que favorecem a disseminação da doença no segmento peridomiciliar. O diagnóstico sorológico para DC em cães foi baseado em três métodos (RIFI, ELISA e HAI), sendo consideradas positivas aquelas amostras que apresentassem pelo menos dois testes reagentes e ausência de reatividade cruzada. Para zona rural do município, a prevalência de cães sororreagentes para T. cruzi por estrato amostral foram: Norte 6,05%, Sul 3,59% e Oeste 2,97%, correspondendo a uma prevalência em sua totalidade de 4,08%. Os fatores de riscos (odds ratio, OR) evidenciados em análise multifatorial foram: tipo de parede (OR=2,59 [1,24-5,4]), presença de armazém (OR=1,89 [1,31-3,0]), presença de galinheiros (OR=8,31 [1,29-61,7]), contato com animais (OR=9,11 [1,12-73,9]), contato com aves (OR=9,7 [1,81-52,83]), triatomíneos capturados (OR=16,58 [3,43-80,23]) e antropismo (OR=4,35 [1,36-14,0]. Diante dos resultados foi possível se obter informações inerentes à situação epidemiológica da Doença de Chagas ressaltando características biogeográficas da zona rural do semiárido paraibano, elevando a espécie canina e os fatores de risco evidenciados, em destaque ao contato com aves e ecótopos artificiais, operacionalizando indicadores a serem assistidos e considerados na cadeia de transmissão da doença na região.

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No presente estudo foi analisado o parênquima hepático com características homogêneas e ecogenicidade difusa reduzida (G1), aumentada (G2) e normal (G3), em relação ao perfil dos animais, dimensão do fígado e achado bioquímico e hematológico. Amostras de sangue obtidas por punção venosa da jugular ou da cefálica do antebraço foram encaminhadas para realização de hemograma e dosagem sérica de ALT, FA, proteínas totais, albumina, globulina, uréia e creatinina. Dos 30 cães que compuseram o G1, 30 (100%) apresentaram evidenciação das paredes portais e da parede da vesícula biliar, 23 (76,67%) fígado com dimensão preservada e bordos em ângulos agudos, 15 (50%) faixa etária entre 1 e 6 anos de idade e 8 (26,67%) eram da raça Lhasa apso. Não houve predisposição quanto ao sexo, assim como não foram identificadas alterações significativas nos exames bioquímicos e hematológicos dos cães do G1. Quanto aos diagnósticos clínicos atribuídos para estes cães, houve maior prevalência de gastroenterite (43,33%). Dos 30 cães do G2, 27 animais (90%) apresentaram hepatomegalia e arredondamento dos bordos hepáticos, 18 (60%) tinham idade superior a 9 anos, 16 (53,33%) eram fêmeas e 9 (30%) eram da raça poodle. Houve elevação da atividade sérica de FA e elevação de ALT, redução nos níveis de proteínas séricas totais, albumina, globulinas, eritrócitos e volume globular, além de leucocitose por neutrofilia, com desvio à esquerda, eosinopenia, linfopenia e monocitose nos cães do G2. Neste grupo houve prevalência de doenças metabólicas (54%), como diabetes mellitus e hiperadrenocorticismo, além das hepatopatias crônicas (17%), atribuídas ao uso contínuo e prolongado de corticóide e drogas anticonvulsivantes. Dos 30 cães do grupo controle (G3), 22 (73,33%) apresentaram dimensões hepáticas inalteradas e bordos em ângulos agudos. Neste grupo de animais, não houve alterações significativas nos exames laboratoriais.

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Sete casos de criptococose (seis gatos e um cão) foram estudados para estabelecer as características histomorfológicas e histoquímicas determinantes no diagnóstico histopatológico dessa condição. Os dados complementares relacionados à epidemiologia, aos aspectos clínicos, à localização das lesões e às alterações macroscópicas foram obtidos dos protocolos de necropsias e biópsias. Na histologia, as leveduras foram observadas no interior de macrófagos ou livres no parênquima, associadas à reação inflamatória linfo-histioplasmocítica que variou de escassa a acentuada. Pela técnica de hematoxilina-eosina (HE) as leveduras eram arredondadas, com célula central contendo um núcleo, circundada por um halo claro (cápsula geralmente não corada). As técnicas histoquímicas do ácido periódico de Schiff (PAS), Grocott e Fontana-Masson (FM) foram utilizadas e evidenciaram a parede das células das leveduras. Pelo FM observou-se a melanina presente nessas células. As técnicas do azul Alciano e da mucicarmina de Mayer evidenciaram principalmente a cápsula polissacarídica das leveduras. O diâmetro das células das leveduras variou de 1,67 a 10,00µm e o diâmetro total das leveduras encapsuladas variou entre 4,17 e 34,16µm. Os brotamentos foram melhor visualizados através do PAS e ocorreram em base estreita, de forma única ou múltipla, principalmente em polos opostos das células das leveduras ou formando uma cadeia. O diagnóstico definitivo de criptococose foi estabelecido através do exame histopatológico, baseando-se na morfologia característica do agente (levedura encapsulada) e em suas propriedades tintoriais (histoquímicas), principalmente nos casos em que a cultura micológica não foi realizada.