1000 resultados para Melão - Cultivares
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Com o objetivo de estudar o efeito de herbicidas aplicados em pré e pós-emergência, isolados e em combinações nas épocas seca e úmida, para o controle de melão-de-são-caetano (Momordica charantia) em área de cana-soca, desenvolveu-se um experimento no período de junho de 2007 a julho de 2008, na Fazenda Gabriela, no município de Bebedouro (SP). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Nas parcelas foram estudados quatro tratamentos de herbicidas: imazapic (0,147 kg ha-1) e amicarbazone (1,4 kg ha-1), aplicados uma semana após a colheita da cana; clomazone mais hexazinone (0,8 kg ha-1 + 0,2 kg ha-1) e amicarbazone (1,4 kg ha-1), aplicados em agosto, aos 63 dias após a colheita da cana, pulverizados na época seca, além de tratamento sem aplicação. Nas subparcelas foram testadas as aplicações em pós-emergência de quatro tratamentos de herbicidas: mesotrione (0,192 kg ha-1), amicarbazone (1,4 kg ha-1), mesotrione mais amicarbazone (0,096 kg ha-1+ 0,7 kg ha-1) e 2,4-D (1,005 kg ha-1), na época úmida e a manutenção de tratamento sem herbicida. Para o controle de melão-de-são-caetano a aplicação de herbicidas na época úmida (período de chuvas) é obrigatória e desnecessária na época seca. Os herbicidas mesotrione e amicarbazone, isolados ou em mistura, aplicados na época úmida são eficazes no controle em pós-emergência das plantas e na inibição de novos fluxos de emergência de melão-de-são-caetano na época úmida.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Estudou-se o comportamento de dois híbridos de melão rendilhado (Bônus nº 2 - polpa verde e D. Carlos - polpa salmão), conduzidos com uma ou duas hastes, em três diferentes posições de fixação dos frutos (5º ao 8º, 9º ao 11º e 12º ao 15º nó). Adotou-se delineamento de blocos ao acaso, com três repetições, no esquema fatorial 2 X 2 X 3. O experimento foi conduzido no segundo semestre de 1998, em região de clima Cwa. Realizou-se plantio em fileira única, com espaçamento de 1,25 m entre linhas e 0,25 m entre plantas, com irrigação por gotejamento, em casa de vegetação tipo arco, com laterais abertas, sendo as plantas conduzidas alternadamente uma para cada lado, em forma de V; adotou-se o limite de dois frutos por planta. Ocorreram interações entre híbridos e posições de fixação do fruto para altura de fixação do fruto, entre híbrido e sistema de condução para conteúdo de sólidos solúveis, entre sistema de condução e posição de fixação do fruto para número médio de frutos por planta e produção total de frutos por planta. Plantas conduzidas com duas hastes apresentaram maior distância entre o solo e o nó de fixação do fruto (55,17 cm), em relação às com uma haste (39,50 cm) para os dois híbridos. O híbrido Bônus nº 2 apresentou maior quantidade de matéria seca por planta, na floração (22,61 g) e na colheita (74,34 g), maior área foliar por planta, na floração (0,3613 m²) e colheita (0,7701 m²), maior número de frutos por planta (1,15), maior produção total de frutos por planta (1,18 kg), e maior conteúdo de sólidos solúveis (15,0%) em relação a 'D. Carlos' (16,39 g, 52,48 g, 0,2550 m², 0,6094 m², 0,78 frutos, 0,848 kg/fruto, e 11,3%, respectivamente). O híbrido D. Carlos, conduzido com duas hastes, apresentou maior conteúdo de sólidos solúveis (12,0%) em relação a uma haste (10,5%), o que não foi observado para 'Bônus nº 2'. A posição de fixação do fruto não influenciou no conteúdo de sólidos solúveis (12,9 a 13,3%), na massa média do fruto (1,050 a 1,090 kg) e no número médio de frutos por planta (1,05 a 1,30). Entretanto, para a produção total por planta, no sistema de condução com uma ou duas hastes, as posições acima do 9º nó até o 15º nó apresentaram maior produção (1,123 a 1,352 kg/planta). 'D. Carlos' mostrou-se mais precoce (81 dias em média) em relação a 'Bônus nº 2' (98 dias em média).
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Estimou-se a divergência genética entre cinco genótipos de melão rendilhado (Cucumis melo var. reticulatus Naud.) (JAB-20, JAB-21, JAB-22, JAB-23 e 'Bônus nº 2') e determinou-se qual a contribuição relativa das 16 características avaliadas [nº médio de flores masculinas, hermafroditas/planta; produção total de frutos/m², peso médio dos frutos comerciáveis; diâmetro médio transversal e longitudinal do fruto (DMTF e DMLF); diâmetro médio transversal da inserção do pedúculo (DMTP); espessura média do mesocarpo e epicarpo (EMM e EME); diâmetro médio longitudinal e transversal do lóculo (DMTL e DMLL); proporção da cavidade (PC); desprendimento de sementes (DS); teor de sólidos solúveis totais (SST), pH e acidez titulável (AT)] na divergência genética. Obtiveram-se dois grupos de similaridade: I- JAB-20, JAB-21 e 'Bônus nº2' e II- JAB-22 e JAB-23. As características DMLF, DMTP, DMLL, DS e SST foram as que mais contribuíram para a divergência genética entre os genótipos.
Resumo:
Iniciou-se em 1986, em Anápolis, um programa de desenvolvimento de cultivares de batata adaptadas ao clima de altitude do Brasil Central, partindo-se de 15.000 genótipos, resultantes de 200 famílias obtidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Hortaliças em 1985 e 1986. No primeiro ciclo, em 1986, foram selecionados 5.000 genótipos, considerando-se aspectos fenológicos, incidência de doenças, qualidade dos tubérculos e potencial de produção. Esses mesmos critérios foram adotados nas gerações posteriores, selecionando-se, anualmente, 15-20% de genótipos superiores. em 1990 avaliaram-se 52 destes clones, tendo como testemunhas as cultivares Achat e Bintje; Destes foram selecionados 28 clones promissores que foram submetidos à cultura de ápices caulinares e à indexação para os vírus PLRV, PVY e PVX na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Hortaliças. No período de 1995 a 1997 foram avaliados em Goiás, nos municípios de Anápolis, Morrinhos, Pirenópolis e Urutaí, e em Jaboticabal. Os dados foram submetidos à análise de variância, e aqueles referentes a 14 genótipos em 7 ambientes, à regressão pelo método de Eberhart & Russell. Os clones BAT 2, BAT 3, BAT 4, BAT 19, BAT 27 e BAT 28 destacaram-se entre os mais produtivos, considerando-se, também, as características de tubérculos para o consumo. Os genótipos responderam proporcionalmente à melhoria do ambiente. O clone BAT 19 foi o mais estável.
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Determinou-se as melhores épocas de aplicação e dosagens do BTH e seu efeito no controle do cancro da haste isoladamente ou em combinação com fungicidas. Foram testadas duas doses de BTH (2,5 e 5,0 g/100L) aplicadas aos 11; 18; 22 e 24 dias após transplantio das mudas. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 4 (doses x épocas) com oito repetições. Posteriormente, utilizou-se a melhor época e dose de BTH associada aos fungicidas: difenoconazole (30 mL de p.c./100L), azoxystrobin (16 mL de p.c./100L) alternado com chlorothalonil (250 g de p.c./100L) e chlorothalonil (250 g de p.c./100L). Utilizou-se também BTH isoladamente e benomyl (70 g de p.c./100L) sem a adição de BTH. As aplicações foram realizadas em intervalos de sete dias até os 28 dias após o transplantio. Os seis tratamentos foram distribuídos inteiramente ao acaso em 15 repetições. Avaliou-se a severidade da doença por meio de escala de notas. Os resultados encontrados demonstraram que a associação de difenoconazole + BTH foi mais eficiente no controle do cancro da haste em melão rendilhado.
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Estudou-se a interação genótipo x ambiente de doze cultivares de alface, sendo quatro do grupo lisa (Babá de Verão, Karla, Nacional e Elisa), quatro do grupo crespa (Simpson, Hortência, Verônica e Grand Rapids) e quatro do grupo americana (Laidy, Tainá, Lucy Brown e Raider). Os tratamentos foram constituídos pelo cultivo da alface em dez ambientes (casa de vegetação, túnel baixo de cultivo, túnel baixo com sombrite, agrotêxtil e campo, na presença e ausência de mulching). Foram utilizados dois períodos de cultivo, agosto a novembro de 2001 e março a junho de 2002 em Jaboticabal. Cada experimento (ambiente de cultivo) foi conduzido utilizando-se o delineamento de blocos casualizados, com doze cultivares e três repetições. A análise de variância conjunta demonstrou valores de F significativos (p<0,01) para a interação genótipo x ambiente. Para o cultivo de agosto a novembro/2001, as melhores respostas foram obtidas para as cultivares do Grupo Lisa, nos ambientes casa de vegetação com mulching, túnel baixo de cultivo sem mulching e campo sem mulching. Todas as cultivares apresentaram piores desempenhos nos ambientes túnel com sombrite sem mulching, agrotêxtil com e sem mulching. No cultivo de março a junho/2002, houve maior variabilidade quanto ao comportamento das cultivares avaliadas nos ambientes estudados. Na análise multivariada de agrupamento, a superioridade das cultivares do grupo lisa parece ter sido influenciada pelo número de folhas, tanto para a época 1, quanto para a época 2. Ressalta-se que, apesar das cultivares do grupo americana apresentarem pior desempenho, as mesmas tiveram os maiores valores de massa seca da parte aérea. Quando se tem como objetivo uma maior produção de alface visando massa seca da parte aérea ou massa fresca da parte aérea, deve-se optar por cultivares do grupo americana, que apresentaram as maiores médias para esta característica. As cultivares do grupo crespa apresentaram as maiores médias para volume de plantas.
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Estudou-se o efeito de concentrações de bissulfureto de carbono sobre a brotação de mini-tubérculos de batata. O ensaio foi instalado no esquema fatorial 5 x 7, onde as variáveis constaram de quatro diferentes doses de bissulfureto de carbono (10; 20; 30 e 40 mg L-1) além do controle e sete cultivares de batata (Bintje, Jaete Bintje, Atlantic, Cupido, Ágata, Monalisa e Mondial). Os tratamentos com bissulfureto de carbono foram aplicados durante um período de 72 horas, após o qual os mini-tubérculos de batata foram colocados em bandejas de isopor para brotação. de forma geral, todas as concentrações de bissulfureto de carbono estimularam a brotação. As cultivares Bintje e Atlantic responderam de forma positiva ao bissulfureto de carbono, onde o aumento da concentração levou ao aumento do número de brotos por tubérculo. As cultivares Ágata e Mondial responderam positivamente à concentração de 10 mg L-1, sendo que o acréscimo nas concentrações pouco interferiu no número de brotos por tubérculo. As cultivares Jaete Bintje e Monalisa só responderam às concentrações de 20 e 30 mg L-1, e na de 40 mg L-1 o bissulfureto de carbono provocou a queima de gemas.
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A cultura do repolho é cultivada em áreas pequenas e necessita de muita mão de obra, sendo na maior parte conduzida pela agricultura familiar. Avaliou-se o efeito de doses de boro em diferentes cultivares de repolho na região oeste de Mato Grosso do Sul. O experimento foi conduzido na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Aquidauana. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados no esquema fatorial 2 x 5, sendo duas cultivares e cinco doses de boro, com quatro repetições. Foram avaliadas as características: teores de boro foliar, área da planta, altura de planta, número de folhas externas, massa fresca de folhas externas, massa seca de folhas externas, altura da cabeça, diâmetro da cabeça, número de folhas internas, massa fresca de folhas internas, massa seca de folhas externas, classificação do peso da cabeça, compacidade e produção por hectare. A cultivar 60 Dias apresentou maiores valores nos componentes de produção e conseqüentemente maior produtividade. A aplicação de boro influencia linearmente nos teor de boro foliar, diâmetro de cabeça e número de folha interna. As doses de boro interferem na produtividade de repolho, sendo que na cultivar 60 Dias a dose máxima é de 7,2 kg ha-1 e para cultivar Chato de Quintal a dose mínima deve ser de 1,06 kg ha-1.
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A traça-do-tomateiro, Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae), é uma das principais pragas do tomateiro na atualidade. Suas larvas atacam folhas, hastes, brotos, flores e frutos, causando severos danos à cultura. Trabalhos de quantificação do dano são relativamente raros e restringem-se à contagem do número de frutos atacados e estimativa dos danos foliares, nos testes de controle químico. Desta forma, realizou-se este trabalho objetivando quantificar o consumo de mesofilo foliar por este inseto em três cultivares de tomateiro (Carmem, Santa Clara e Empire). No Laboratório de Entomologia, do Departamento de Fitossanidade da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi realizada a criação de lagartas nas três cultivares de tomateiro, sob condições controladas (temp. 25±1°C; U.R. 65±10% e fotofase de 12h). Através do uso de um medidor de área foliar (Li-cor Model LI-3000) mediu-se a área de mesofilo foliar consumida, correspondente ao dano em cada um dos ínstares. Não foram observadas diferenças no consumo de mesofilo foliar nas três cultivares. O consumo no 4º ínstar foi significativamente superior aos demais, chegando na cultivar Santa Clara, a mais consumida, a 2,207±0,258cm², valor equivalente a 78,9% do total consumido durante a fase larval.
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Este trabalho teve como objetivo estudar os aspectos biológicos de A. gossypii em três cultivares de algodoeiro e em três espécies de plantas daninhas. O experimento foi conduzido no Laboratório de Controle Biológico, sob condições controladas de temperatura (25 ± 1ºC), umidade relativa do ar (70 ± 10%) e fotofase (12 horas). Foram utilizados seis tratamentos, correspondendo às cultivares de algodoeiro CNPA ITA 90, Coodetec 402 e Deltaopal e espécies de plantas daninhas: guanxuma (Sida santaremnensis), malva-preta (Sidastrum micranthum) e trapoeraba (Commelina benghalensis). As unidades experimentais (25 repetições) consistiram de placas de Petri contendo ágar-água a 1% solidificado. Nestas placas, os ofídeos foram mantidos individualmente sobre discos foliares (3cm de diâmetro) de seus respectivos tratamentos. Os menores valores, em dias, para a fase ninfal foram obtidos em CNPA ITA 90 (4,39 ± 0,74), Deltaopal (4,45 ± 0,75), Coodetec 402 (4,47 ± 0,75) e trapoeraba (4,75 ± 0,80). O período reprodutivo e a longevidade dos adultos variaram de 8,21 ± 0,85 a 15,52 ± 0,93 e 11,09 ± 0,97 a 24,33 ± 1,59 dias, respectivamente, sobre guanxuma e Deltaopal. As cultivares de algodoeiro são mais favoráveis a A. gossypii que as plantas daninhas e na ausência de plantas de algodoeiro, as plantas daninhas guanxuma, trapoeraba e malva-preta são hospedeiros potenciais para manutenção da população de A. gossypii.
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Este trabalho foi conduzido para avaliar a digestibilidade in vivo dos nutrientes dos cultivares de amoreira FM 86 e FM SM nas idades de crescimento de 45 e 90 dias. Foram utilizados 8 caprinos machos, da raça Saanen, com 6 meses de idade e peso vivo médio de 26kg. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 X 2 (2 cultivares de amoreira e 2 idades de crescimento). O coeficiente de digestibilidade da FDN do cultivar FM 86 (74,82 %) superou o cultivar FM SM (69,36 %), não ocorrendo diferença significativa entre as idades de crescimento. Ocorreu interação significativa entre cultivar e idade de crescimento para o Coeficiente de Digestibilidade da FDA, e o cultivar FM 86 na idade de 45 dias (75,09 %) superou a de 90 dias (68,82 %). Para os parâmetros NDT e oeficientes de digestibilidade da energia, MS e PB, verificou-se superioridade da idade de corte de 45 dias, sem diferença entre os cultivares. Concluiu-se que os cultivares FM 86 e FM SM apresentaram excelente valor energético e altos coeficientes de digestibilidade da MS, da PB e dos constituintes da parede celular, indicando um elevado potencial da amoreira como forrageira para caprinos.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o número de medições (experimentos) necessários à predição do desempenho de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.). Quatorze cultivares de feijão foram avaliadas em nove experimentos conduzidos em Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul (latitude 29°42'S, longitude 53°49'W e 95m de altitude), nos anos agrícolas de 2000/2001 a 2004/2005. As avaliações foram constituídas por produtividade de grãos, número de vagens por planta, número de sementes por vagem, massa de cem grãos, população final de plantas, número de dias da emergência ao florescimento, número de dias da emergência à colheita, altura de inserção da primeira vagem, altura de inserção da última vagem, grau de acamamento e coloração do tegumento dos grãos. As estimativas dos coeficientes de repetibilidade foram obtidas por três métodos - análise de variância, componentes principais e análise estrutural. Sete experimentos possibilitam a identificação de cultivares superiores de feijão em relação às características de produção, de fenologia e de morfologia, com 85% de exatidão no prognóstico de seu valor real.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)