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Introdução: A gravidez e a prática da atividade física (AF) são temas ainda pouco abordados na nossa sociedade. Muitas mulheres sofrem de ansiedade no período pré-natal e não conhecem os benefícios que a prática da AF tem sobre a mesma. Estudos demonstram que a AF está associada à diminuição da ansiedade, contudo poucos avaliam este efeito na gravidez. Objetivo(s): Os objetivos deste estudo foram classificar o nível de AF das grávidas; avaliar os sintomas de ansiedade e analisar a associação entre os níveis de ansiedade e a AF das gestantes. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal prospetivo, realizado numa amostra de 56 grávidas com idades entre os 18 e os 37 anos (29,14 ±4,641 anos). As participantes foram avaliadas em dois momentos, T1 (10-12 semanas gestacionais) e T2 (20-22 semanas gestacionais), tendo sido mensurada a AF com acelerómetros GTX3 e a ansiedade com a escala de Zung. Resultados: A média da AF leve e moderada não apresentou diferenças entre os dois momentos de avaliação; contudo, verificou-se uma tendência para a AF leve diminuir do primeiro para o segundo trimestre (1283,88 ± 530,37 vs 1098,16 ± 489,72 counts/min total semana; p=0,459) e a AF moderada aumentar (2470,62 ± 404,50 vs 2528,55 ± 493,05 counts/min total semana; p=0,459). A maioria das grávidas não cumpriu as recomendações da ACSM nos dois momentos de avaliação (T1: 72,1% e T2: 73,2%) (p=0,06). Não se verificaram diferenças no estado de ansiedade das grávidas de T1 para T2. 10,7% das grávidas apresentaram ansiedade em T1 e 7,1% em T2 (p=0,063). Cumprir ou não as recomendações da ACSM não esteve associado ao estado de ansiedade. Conclusão: Neste estudo verificámos que a maioria das gravidas não cumpre as recomendações da AF segundo ACSM, os níveis de ansiedade não diferiram ao longo da gravidez, verificámos ainda que o cumprimento das recomendações da AF não está associado aos níveis de ansiedade.

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RESUMO - Objetivos: Caracterizar a adesão à terapêutica nos doentes do CHLN, na área do VIH/SIDA, Esclerose, Artrite Reumatóide, Psoríase e Paramiloidose e avaliar a hipótese de ser possível prever o risco de um doente se tornar, num doente sem adesão. Metodologia: Estudo retrospetivo, observacional e longitudinal, realizado entre Janeiro de 2010 a 31 de Dezembro de 2013, a 4.761 doentes, em que a adesão à terapêutica foi calculada com base nos registos informáticos das dispensas de medicação, efectuados pelos Serviços Farmacêuticos, com recurso à Compliance Rate (CR) e utilizada como variável dependente. A estatística descritiva foi utilizada para caracterizar os doentes e os seus levantamentos e a regressão logística para avaliar o efeito das variáveis (idade, sexo, distrito de residência, período de observação, número de interrupções superiores a trinta dias e tempo até à primeira interrupção) sobre a adesão à terapêutica. Resultados e Conclusões: A percentagem de doentes com adesão foi de 64%, no entanto no HIV/Sida e na Artrite Reumatóide e Psoríase esta percentagem foi significativamente mais baixa, 42% dos doentes interromperam a terapêutica por períodos superiores a 30 dias, ocorrendo essa interrupção maioritariamente entre o primeiro e segundo ano de terapêutica. O modelo de regressão logística permitiu verificar que só com as variáveis sociodemográficas não é possível prever o risco de um doente se tornar num doente sem adesão, sendo para tal necessário adicionar ao modelo a variável número de interrupções superiores a 30 dias que foi identificada como importante factor preditivo da não adesão (OR=15,9, p=0,000).

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The purposes of this study were: a) to examine the prevalence and consequences associated with adolescent gambling, b) to examine the factors which influence adolescent gambling,. c) to detennine what factors discriminate among four groups of gamblers (no-risk/non-gamblers, low-risk gamblers, at-risk gamblers, and high-risk/problematic gamblers), and d) to examine the relation of gambling to nine other risk behaviours (i.e., alcohol use, smoking, marijuana use, hard drug use, sexual activity, minor delinquency, major delinquency, direct aggression, and indirect aggression). Adolescents (N = 3,767) from 25 secondary schools completed a twohour survey that assessed involvement in risk be~aviours as well as potential predictors from a wide range of contexts (school, neighbourhood, family, peer, and intrapersonal). The majority of adolescents reported gambling, although the frequency of gambling participation was low. The strongest predictors/discriminators of gambling involvement were gender, unstructured activities, structured activities, and risk attitudes/perceptions. In addition, the examination of the co-occurrence of gambling with other risk behaviours revealed that for high-risk/problem gamblers, the top three most frequent co-occurring high-risk behaviours were direct aggression, minor delinquency and alcohol. This study was the first to examine the continuum of gambling involvement (i.e., non-gambling to high risk/problematic gambling) using a comprehensive set ofpotential predictors with a large sample of secondary school students. The findings of this study support past research and theories (e.g., Theory of Triadic Influence) which suggest the importance ofproximal variables in predicting risk behaviors. The next step, however, will be to examine the direct and indirect 1 effects of the ultimate (e.g., temperament), distal (e.g., parental relationship), and proximal variables (e.g., risk attitudes/perceptions) on gambling involvement in a longitudinal study.

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This study examined adolescents' reported sexual and dietary health-risk behaviours and perceptions. Specifically, this study analyzed the data of 600 students (300 male~ 300 female) in grades 9, I 1, and OAC (mean, standard deviation). The mean age of the students in the sample is 16 with a standard deviation of 1.6. The study was a secondary analysis ofthe first-year data of a 3-year longitudinal study conducted by Youth Lifestyle Choices-Community University Research Alliance (YLC-CURA) on adolescents. To explore sexuality and dietary health, this study purposefully selected sections of the survey that represented sex and dieting behaviours of adolescents. Separate gender and age data analyses revealed different patterns among the variables. Specifically., findings revealed that adolescents who engaged in recent sexual activities were more likely to have a relatively more positive body image perception and were relatively more likely to engage in disordered eating. Across both genders and 3 age levels, adolescents reported that despite their unhealthy dietary habits they felt that dieting was not a high-risk behaviour. Results were discussed in terms of educational implication for sexual health programs.

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This study examined the link between involvement in extracurricular activities and academic success for 504 youth in grades 5 and 7, using the first-year survey data from a longitudinal study conducted by Youth Lifestyle Choices-Community University Research Alliance (YLC-CURA). Specifically, the study investigated whether a linear or curvilinear relation existed between extracurricular activities and academic achievement for both in- and out-of-school activities. It was hypothesized that stress may be a possible mediator in the link between extracurricular activities and achievement Results indicated that students in grades 5 and 7 were involved in club and sport activities both inside and outside of school at fairly equal fi-equencies, with a mean frequency of approximately once a month. The hypothesis that a positive relation j between in- and out-of-school extracurricular activities and achievement was supported. The hypothesis that a curvilinear relation would exist between extracurricular activities and achievement was only supported for out-of-school activities. This finding supports the argument that too much or too little involvement in out-of-school activities is related negatively to a student's academic success; however, a moderate amount of involvement appears to be positive. The hypothesis that there would be a relation between involvement in extracurricular activities and stress level for both in-school and out-ofschool activities was not supported. Results were discussed in terms of educational implications and community resources for extracurricular activities.

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According to Diener (1984), the three primary components of subjective well-being (SWB) are high life satisfaction (LS), frequent positive affect (P A), and infrequent negative affect (NA). The present dissertation extends previous research and theorizing on SWB by testing an innovative framework developed by Shmotkin (2005) in which SWB is conceptualized as an agentic process that promotes and maintains positive functioning. Two key components ofShmotkin's framework were explored in a longitudinal study of university students. In Part 1, SWB was examined as an integrated system of components organized within individuals. Using cluster analysis, five distinct configurations of LS, P A, and NA were identified at each wave. Individuals' SWB configurations were moderately stable over time, with the highest and lowest stabilities observed among participants characterized by "high SWB" and "low SWB" configurations, respectively. Changes in SWB configurations in the direction of a high SWB pattern, and stability among participants already characterized by high SWB, coincided with better than expected mental, physical, and interpersonal functioning over time. More positive levels of functioning and improvements in functioning over time discriminated among SWB configurations. However, prospective effects of SWB configurations on subsequent functioning were not observed. In Part 2, subjective temporal perspective "trajectories" were examined based on individuals' ratings of their past, present, and anticipated future LS. Upward subjective LS trajectories were normative at each wave. Cross-sectional analyses revealed consistent associations between upward subjective trajectories and lower levels of LS, as well as less positive mental, physical, and interpersonal functioning. Upward subjective LS trajectories were biased both with respect to underestimation of past LS and overestimation of future LS, demonstrating their illusional nature. Further, whereas more negative retrospective bias was associated with greater current distress and dysfunction, more positive prospective bias was associated with less positive functioning in the future. Prospective relations, however, were not consistently observed. Thus, steep upward subjective LS trajectory appeared to be a form of wishful-thinking, rather than an adaptive form of selfenhancement. Major limitations and important directions for future research are considered. Implications for Shmotkin's (2005) framework, and for research on SWB more generally, also are discussed

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Baerg, S., Cairney, J., Hay, J., Rempel, L. and Faught, B.E. (2009). Physical Activity of Children with Developmental Coordination Disorder in the Presence of Attention Deficit Hyperactivity Disorder: Does Gender Matter? Brock University, St. Catharines, Ontario, CANADA. Children with Developmental Coordination Disorder (DCD) have difficulties in motor coordination. Attention-deficit hyperactive disorder (ADHD) is considered the condition most co-morbid with DCD at approximately 50%. Children with DCD are generally less physically active (PA) than their peers, while children with ADHD are often considered more physically active. It is not known if the physical activity patterns of children with DCD-ADHD resemble those of children with primarily DCD or that of their healthy peers. The primary objective of this research was to contrast physical activity patterns between children with DCD, DCD-ADHD, and healthy controls. Since boys are generally reported as more physically active than girls, a secondary objective was to determine if gender moderated the association between groups and physical activity. A sample of males (n=66) and females (n=44) were recruited from the Physical Health Activity Study Team (PHAST) longitudinal study. The Movement Assessment Battery for Children (2nd Ed.) was used to identify probable cases of DCD, and Connor's Revised Parent Rating Scale- Short Version to identify ADHD. Subjects (mean age=12.8±.4 yrs) were allocated to three groups; DCD (n=32), DCD-ADHD (n=30) and control (n=48). Physical activity was monitored for seven days with the Actical® accelerometer (activity count, step count and energy expenditure). Children completed the Participation Questionnaire (PQ) during the in-school session of data collection for the PHAST study. Height, weight and body mass index (BMI) were also determined. Analysis of variance showed significant group differences for activity count (F(2,56)=5.36, p=.007) and PQ (F(2,44 )=6. 71, p=.003) in males, while a significant group difference for step count (F(2,37)=3.55, p=.04) was found in females. Post hoc comparison tests (Tukey) identified significantly lower PQ and activity count between males with OCD and controls (p=.004) and males with DCD-ADHD and controls (p=.003). Conversely, females with DCD-ADHD had significantly more step counts than their controls (p=.01). Analysis of covariance demonstrated a gender by DCD groups negative interaction for males (activity count) (F(2,92):;:3.11, p=.049) and a positive interaction for females (step count) (F(1,92)=4.92, p=.009). Hyperactivity in females with DCD-ADHD appears to contribute to more physical activity, whereas DCD may contribute to decreased activity in males with DCD and DCDADHD. Further research is needed to examine gender differences in physical activity within the context of DCD and ADHD.

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Background: Increasing Overweight and Obesity (OwOb) prevalence in pediatric populations is becoming a public health concern in many countries. The purpose of this study was to determine if childhood stature components, particularly the Leg Length Index (LLI = [height - sitting height]! height), were useful in assessing risk of OwOb in adolescence. Methods: Data was from a longitudinal study conducted in south Ontario since 2004. Approximately 2360 students had body composition measurements including sitting height and standing height at baseline. Among them, 1167 children (573 girls, 594 boys) who had weight and height measured at the 5 th year follow-up, were included in this analysis. OwOb was defined using age and sex specific BMI (kg!m 2 ) cut-off points corresponding to adults' BMI ~ 25. Results: Overall, 34% (n=298) of adolescents were considered as OwOb. The results from logistic regression analysis indicated that with 1 unit increase in LLI the odds of OwOb decreased 24% (Odds Ratio, [95% Confidence Interval], 0.76, [0.66-0.87]) after adjusted for age, sex and baseline waist circumference. Further adjusting for birth weight, birth order, breastfeeding, child's physical activity, maternal smoking, education, mother's age at birth and mother's BMI, did not change the relationship. Our results also indicated that mother's smoking status is associated with LLI. Discussion: Although LLI measured at childhood in this study is related to OwOb risk in adolescents, the underlying mechanism is unclear and further study is needed.

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There is substantial research linking meaning-making ability and psychological well-being in the context of turning point events. Still, an important research question remains: whether individuals who report meaning-making and psychological well-being were already better adjusted psychologically, prior to the experience of their turning point. In addition, the role of meaning-making on academic achievement and parental relationship quality has received little empirical attention although both variables have been shown to be positively associated with positive adjustment among adolescents. This longitudinal study examined differences in psychological well-being, academic achievement, and parental relationship quality between adolescents who reported meaning-making (lessons or insights) and those who reported no meaning-making within their turning point narratives. Participants were 803 (52% female) grade 12 adolescents, 26% (N = 209) of whom had reported experiencing a turning point. Participants also completed measures on the outcome variables (psychological well-being, academic achievement, and parental relationship quality) 3 years prior, when they were in grade 9. MANOVA results indicated that, of the participants who experienced a turning point, adolescents who reported meaning-making reported significantly higher psychological wellbeing and more positive parental relationship quality than adolescents who reported no meaningmaking. Importantly, these two groups did not differ on the outcome variables prior to their experience of a turning point event when they were in grade 9. Academic achievement scores did not differ significantly between adolescents who reported meaning-making and those who reported no meaning-making. These findings highlight the importance of meaning-making in relation to positive adjustment subsequent to a turning point among adolescents.

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Contexte : Les enfants atteints de maladies chroniques utilisent souvent des médecines complémentaires. Plusieurs études traitent de l’utilisation de ces traitements et des facteurs qui y sont associés chez les enfants atteints d’arthrite juvénile mais aucune étude n’est longitudinale. De plus, aucune n’a documenté l’utilisation de ces traitements chez les enfants ayant des incapacités physiques en attente de services publics de réadaptation. Objectifs : Les objectifs de cette étude étaient de déterminer la fréquence d’utilisation des médecines complémentaires chez les enfants atteints d’arthrite juvénile et d’incapacités physiques, d’évaluer leur efficacité telle que perçue par les parents et d’explorer les facteurs associés à leur utilisation. Méthodes : Une cohorte d’enfants atteints d’arthrite juvénile idiopathique (n=182, âge moyen : 10,2 ans) qui fréquentent des cliniques d’arthrite et une cohorte d’enfants ayant des incapacités physiques en attente de services de réadaptation publics (n=224, âge moyen : 2,6 ans) ont été suivis durant une période d’un an. L’utilisation des médecines complémentaires et la perception de leur efficacité d’après les parents ont été évaluées à l’aide de statistiques descriptives à chaque trois mois pour la cohorte d’enfants atteints d’arthrite et au début de l’étude pour la cohorte d’enfants ayant des incapacités physiques. Les facteurs associés à l’utilisation de ces traitements ont été explorés par des analyses de type GEE (« Generalized estimating equations ») et des régressions polytomique et logistique. Résultats : L’utilisation antérieure de ces médecines était de 51,1% pour les enfants atteints d’arthrite et de 15% pour les enfants ayant des incapacités physiques. Les médecines complémentaires étaient considérées comme étant efficaces dans 72% des cas par les parents d’enfants atteints d’arthrite et dans 83% des cas par les parents d’enfants ayant des incapacités physiques. Les facteurs associés à l’utilisation des médecines complémentaires chez les enfants atteints d’arthrite étaient l’utilisation antérieure des médecines complémentaires par les parents et la perception des parents que les médicaments prescrits ne sont pas utiles pour leur enfant. Chez les enfants ayant des incapacités physiques, les facteurs associés à l’utilisation des médecines complémentaires étaient l’origine culturelle canadienne, un niveau de scolarité plus élevé que le diplôme d’études secondaires et une moins bonne qualité de vie reliée à la santé. Finalement, l’utilisation des médecines complémentaires semblait associée à de moins bons résultats chez les enfants atteints d’arthrite. Conclusion: Une proportion non-négligeable des enfants participant à la présente étude ont utilisé des médecines complémentaires. Leur utilisation était plus fréquente chez les enfants atteints d’arthrite juvénile idiopathique, surtout chez ceux dont les parents avaient déjà utilisé les médecines complémentaires par le passé et chez ceux qui trouvaient la médication peu efficace. Chez les enfants ayant des incapacités physiques, l’utilisation des médecines complémentaires était associée à des facteurs socio-démographiques et à des besoins plus élevés en matière de santé. Les médecines complémentaires étaient considérées comme étant efficaces dans les deux cohortes mais leur utilisation était associée à de faibles résultats chez les enfants atteints d’arthrite. Ces résultats démontrent l’importance d’évaluer l’utilisation des médecines complémentaires afin de mieux renseigner les parents et de les aider à prendre les meilleures décisions possibles concernant le traitement de leur enfant.

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La présente thèse a pour objectif d’étudier le rôle des facteurs cognitifs (traitement phonologique et visuoattentionnel et mémoire lexicale orthographique) dans l’acquisition des connaissances orthographiques implicites et explicites. Afin d’examiner les liens entre les différents facteurs cognitifs et les connaissances orthographiques, une étude longitudinale a été réalisée à l’aide d’un échantillon de 338 enfants suivis de la maternelle 5 ans à la fin de la deuxième année du primaire. À la fin de la maternelle, les enfants ont été évalués à l’aide d’une épreuve d’orthographe approchée et d’épreuves évaluant les facteurs cognitifs en jeu dans l’apprentissage du langage écrit (traitement phonologique, traitement visuoattentionnel et mémoire à court et à long terme). Les connaissances lexicales orthographiques explicites de ces mêmes enfants ont été évaluées en fin de première et de deuxième années. Le premier article de cette thèse rapporte les données d’une étude réalisée auprès des enfants scolarisés en maternelle 5 ans. Cette étude vise l’établissement d’un lien entre, d’une part, la capacité de traitement phonologique, visuoattentionnel et de mémoire lexicale orthographique et, d’autre part, les connaissances orthographiques implicites des enfants qui n’ont pas encore eu d’enseignement formel de l’écriture. Les résultats indiquent que, contrairement à ce qui a été longtemps avancé, la capacité de traitement phonologique n’est pas le seul facteur cognitif à intervenir, puisque la capacité de mémoire lexicale orthographique à long terme ainsi que la capacité visuoattentionnelle contribuent de façon importante et indépendante à l’acquisition des connaissances orthographiques implicites des enfants de la maternelle 5 ans. La mémoire lexicale orthographique est même le facteur qui apporte la plus forte contribution. La deuxième étude de cette thèse vise à déterminer, parmi les facteurs cognitifs évalués en maternelle, celui ou ceux qui permettent de prédire les connaissances orthographiques explicites ultérieures, c'est-à-dire celles de première et de deuxième années du primaire. Les résultats de cette deuxième étude indiquent que les préalables nécessaires à l’acquisition des connaissances orthographiques lexicales sont les capacités de traitement phonologique ainsi que les capacités de la mémoire à court et à long terme. La troisième étude de cette thèse a pour but de mettre en lumière le rôle prédictif que joue le niveau des connaissances orthographiques des enfants de maternelle quant au niveau ultérieur de leurs connaissances orthographiques en première et deuxième années, en lien avec les capacités cognitives qui sous-tendent l’apprentissage du langage écrit, en particulier le traitement phonologique, le traitement visuoattentionnel et la mémoire lexicale orthographique. Les résultats de cette dernière étude permettent de montrer que, parmi les facteurs évalués en maternelle, le niveau des connaissances orthographiques implicites apporte une contribution unique à l’ensemble du niveau des connaissances orthographiques ultérieures. L’influence des connaissances orthographiques précoces sur l’acquisition ultérieure n’est pas surprenante. En effet, la première étude avait montré que le niveau de ces connaissances est fonction non seulement de la capacité de mémoire orthographique lexicale mais également de la capacité de traitement phonologique et visuottentionnel. Les résultats issus de ces trois études présentent un intérêt non négligeable dans la compréhension de l’acquisition du langage écrit. En effet, ces recherches ont permis de montrer qu’avant même l’apprentissage formel de l’écrit, l’enfant témoigne de connaissances implicites non négligeables sur la langue écrite et que c’est à partir de ces connaissances que s’élaboreront ses connaissances explicites ultérieures. Ces connaissances sont tributaires de multiples facteurs parmi lesquels la capacité de mémoire lexicale orthographique, facteur cognitif dont la contribution n’avait pas été démontrée jusqu’à présent. Les résultats de cette recherche montrent qu’il est possible d’envisager des outils de dépistage précoce qui permettront d’identifier les enfants à risque de présenter des difficultés spécifiques d’apprentissage du langage écrit. Ce dépistage permettrait de mettre en place des interventions mieux ciblées et précoces, ce qui réduirait ainsi l’impact des difficultés sur les apprentissages scolaires.

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Cette étude s’intéresse aux relations d’amitié et aux caractéristiques des amis comme facteurs de risque interpersonnels susceptibles de prédire les changements à travers le temps, de la victimisation par les pairs au début du secondaire. L’échantillon est composé de 524 élèves de secondaire I et II pour lesquels le niveau de victimisation a été mesuré par les pairs lors de deux années consécutives. Les facteurs de risque individuel associés à la victimisation par les pairs (i.e. les comportements agressifs, les comportements de retrait social et le rejet par les pairs) ainsi que les caractéristiques des amis (i.e. agressivité, retrait social et victimisation des amis) ont également été évalués par les pairs lors du premier temps de mesure. Les résultats démontrent qu’au-delà des facteurs de risque individuels, un plus grand nombre d’amis prédit une diminution de la victimisation par les pairs sur une période d’un an. De plus, pour les élèves rejetés socialement, la victimisation des amis permet de rendre compte d’une augmentation de la victimisation dans le temps. Contrairement aux résultats obtenus par d’autres études, l’agressivité des amis permet de prédire une diminution de la victimisation seulement pour les élèves bien acceptés socialement. Pour les jeunes qui sont rejetés socialement, l’agressivité des amis permet de prédire une augmentation de la victimisation par les pairs. Ces résultats apportent un regard nouveau sur l’inter influence entre l’identité des amis et le contexte social dans lequel les adolescents évoluent.

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La victimisation au sein du groupe de pairs est un facteur de risque associé à l’augmentation des symptômes dépressifs au début de l’adolescence. En contrepartie, le fait d’entretenir des relations d’amitié constitue un facteur protecteur important susceptible de modérer les conséquences négatives associées à la victimisation par les pairs. Toutefois, les bénéfices associés aux relations d’amitié peuvent varier en fonction de certaines caractéristiques de celles-ci. Cette étude a pour but d’évaluer dans quelle mesure les caractéristiques des relations d’amitié (c.-à-d., le caractère intime et soutenant de la relation et la propension des amis à co-ruminer) modèrent l’association entre la victimisation par les pairs et l’augmentation des symptômes dépressifs sur une période d’un an. L'échantillon est composé de 536 élèves du secondaire auprès de qui la victimisation et les caractéristiques des relations d’amitié ont été évaluées au premier temps de mesure de façon auto-rapportée. Les symptômes dépressifs des élèves ont également été mesurés lors de deux années consécutives. Les résultats démontrent que le niveau de victimisation des élèves, la qualité des relations d’amitié et la tendance des amis à co-ruminer sont respectivement associés de façon concomitante à l’expression des symptômes dépressifs. En contrepartie, seule la co-rumination entre amis permet de rendre compte de l’augmentation des symptômes dépressifs sur une période d’un an. L’association entre la victimisation par les pairs et le développement des symptômes dépressifs n’est toutefois pas modérée par les caractéristiques des relations d’amitié.

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Résumé La présente thèse doctorale vise à déterminer sous quelles conditions la garde non-maternelle est associée (positivement/négativement) au niveau de stress et au développement cognitif des enfants. Elle comporte une recension des écrits et trois articles empiriques. Le premier article présente une recension des écrits (de type méta-analytique) qui synthétise les études portant sur le stress des enfants en services de garde et ayant utilisé le niveau de cortisol comme indicateur. Les résultats montrent que la garde non-maternelle est associée au niveau de stress des enfants, se reflétant dans des concentrations de cortisol élevées. Les niveaux de stress élevés s’observent particulièrement chez les enfants qui au départ ont tendance à être retirés, anxieux ou qui sont gardés dans un milieu de faible qualité. Cependant, certains éléments indiquent que les élévations de cortisol à la garderie sont temporaires et qu’elles disparaissent au fur et à mesure que l’enfant s’adapte à son milieu. Le deuxième article de thèse, réalisé dans le contexte de l’Échantillon longitudinal national des enfants et des jeunes [ELNEJ] (n = 3093), vise à déterminer dans quelle mesure l’association entre la fréquentation des services de garde et l’acquisition du vocabulaire réceptif au préscolaire dépend du milieu familial de l’enfant. Les résultats indiquent qu’à l’intérieur du groupe d’enfants défavorisés, ceux ayant été gardés à temps plein dans la première année de vie obtiennent des scores supérieurs sur une mesure de vocabulaire réceptif administrée à 4 ½ ans, comparativement aux enfants restés à la maison avec la mère (d=0.58). Le troisième article, réalisé dans le contexte de l’Étude longitudinale des enfants du Québec [ELDEQ]; (n=2,120), vise à documenter les bénéfices à long terme de la fréquentation des services de garde par les enfants issus de milieux désavantagés sur la préparation scolaire et les compétences académiques. Les résultats révèlent que les enfants dont la mère n’a pas terminé ses études secondaires obtiennent de meilleurs résultats sur une mesure de préparation scolaire cognitive (d=0.56) et de vocabulaire réceptif (d=0.30) en maternelle, et de connaissance des nombres (d=0.43) en première année, s’ils ont fréquenté un service de garde sur une base régulière. Par ailleurs, la garde non-parentale n’est pas associée aux compétences cognitives des enfants de milieux sociaux favorisés. L’objectif du quatrième article est d’examiner les facteurs de sélection quant à l’utilisation des services de garde dans le contexte de l’ELDEQ. Les résultats montrent que l’absence d’emploi de la mère pendant la grossesse, le faible niveau d’éducation de la mère; le revenu insuffisant de la famille, avoir plus de 2 frères et sœurs, la surprotection maternelle, et le faible niveau de stimulation cognitive sont associés à une faible utilisation des services de garde (30.7% de l’échantillon québécois). En d’autres termes, les enfants qui sont les plus susceptibles de retirer des avantages des services de garde sur le plan du développement, en raison de la présence de facteurs de risque dans leur milieu familial, sont aussi ceux qui utilisent le moins les services de garde.

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Contexte : L’activité physique est une composante centrale du développement physique, psychologique et social de l'enfant, particulièrement au sein d'une société où l'impact de la sédentarité et de l'obésité devient de plus en plus important. Cependant, les trajectoires d’activité physique hors école et leurs déterminants sont peu étudiés et les connaissances sur ce sujet sont limitées. Il est également notoire que les types d’activité physique sont rarement pris en considération. Objectif : Ce mémoire a pour but (a) de déterminer les trajectoires de pratique d’activité physique au cours du développement des enfants (b) de valider l’association entre l’activité physique supervisée et l’activité non supervisée et (c) d’identifier les déterminants au niveau du quartier, de la famille et des caractéristiques individuelles associés aux trajectoires de pratique d’activité physique supervisée et non supervisée. Participants : 1 814 enfants (51% garçons) nés en 1998 ayant participé à l’Étude Longitudinale du Développement des Enfants du Québec (ELDEQ). Les données récoltées proviennent uniquement de leur mère. Mesures : La fréquence de l’activité physique supervisée et non supervisée a été mesurée à quatre reprises alors que les enfants étaient âgés entre 5 et 8 ans. Les déterminants ainsi que les variables contrôles ont été mesurés alors que les enfants avaient 4 ou 5 ans. Résultats : Trois trajectoires d’activité physique supervisée et non supervisée ont été identifiées. Les résultats suggèrent que les trajectoires d’activité physique supervisée, représentant respectivement 10%, 55.3% et 34.7% de la population, sont relativement stables même si elles subissent une légère augmentation avec le temps. Des trois trajectoires d’activité physique non supervisée représentant respectivement 14.1%, 28.1% et 57.8% de la population, une augmente considérablement avec le temps alors iv que les deux autres sont stables. Ces deux séries de trajectoires ne sont pas associées significativement entre elles. L’éducation de la mère, l’entraide dans le quartier de résidence ainsi que la prosocialité des enfants déterminent les deux types d’activité physique. La suffisance de revenu et la pratique sportive de la mère sont associées seulement aux trajectoires d’activité physique supervisée. La famille intacte discrimine l’appartenance aux trajectoires d’activité physique non supervisée. Conclusion : Premièrement, la pratique de l’activité physique est relativement stable entre 5 et 8 ans. Deuxièmement, l’activité physique supervisée ainsi que l’activité physique non supervisée sont deux pratiques qui se développent différemment et qui possèdent leurs propres déterminants. Troisièmement, une approche écologique permet de mieux saisir la complexité de ces deux processus.