Viabilidade do fabrico do suposit��rio de paracetamol em Cabo Verde Seu dimensionamento

Com este trabalho pretendo saber se �� vi��vel produzir suposit��rios de paracetamol em Cabo Verde. Da descoberta de uma mol��cula �� sua introdu����o no mercado, passando pela sua produ����o a escala industrial, sobre uma forma farmac��utica segura, eficaz e econ��mica, existe v��rias etapas. A mol��cula de paracetamol passou por todas estas fases e existe literaturas conceituadas sobre o suposit��rio de paracetamol. No nosso trabalho, come��amos por fazer o levantamento das informa����es gerais sobre o f��rmaco e as caracter��sticas farmacol��gicas da mol��cula. De seguida fizemos uma an��lise do consumo do produto importado em Cabo Verde, com o objectivo sobretudo de dimensionar o processo na ind��stria nacional. Escolhemos o equipamento e os materiais necess��rios e avaliamos o custo da produ����o. No final do trabalho analisamos se o projecto �� vi��vel ou n��o e em que dimens��o para o mercado existente.

Gest��o Administrativa e Financeira nas Escolas Secund��rias ��� Estudo de Caso

O presente trabalho resulta de uma pesquisa sobre aplicabilidade da lei que regulamenta a Gest��o Administrativa e Financeira nas escolas secund��rias, realizada, com o intuito de conhecer melhor a sua aplica����o, e contribuir para o seu sucesso. A pesquisa caracteriza-se como estudo explorat��rio-descritivo e classifica-se como estudo de caso. Os seus resultados revelam que a gest��o administrativa e financeira est�� se tornando cada vez mais um elemento imprescind��vel para o futuro das escolas p��blicas, principalmente num momento em que o modelo de gest��o do sector p��blico encontra-se exaurido e com acentuada escassez de recursos financeiros. Esse cen��rio exige que as escolas repensem a sua estrutura organizacional visando encurtar os caminhos do processo decis��rio, lento e moroso, incompat��vel com as necessidades actuais. A pesquisa descreve todo o ciclo da gest��o administrativa e financeira, desde de elabora����o e aprova����o do or��amento que passa pela receita, despesas e sistema de controlo, escritura����o contabil��stica, execu����o de or��amento, presta����o de contas, e revela a percep����o dos dirigentes e professores sobre a quest��o da autonomia administrativa e financeira das escolas p��blicas, no sentido de identificar as inconveni��ncias e vantagens na aplicabilidade da lei na gest��o administrativa. Os resultados da pesquisa mostram que a lei n��o �� aplicada na ��ntegra como est�� legislada e que os procedimentos administrativos e financeiros n��o s��o cumpridos adequadamente.

Gest��o de Pequenas e M��dias Empresas em Cabo Verde

O trabalho que ora se apresenta, tem como tema ��� Gest��o de Pequenas e M��dias Empresas em Cabo Verde. Estudo de caso Ilha do Santiago.��� Em que se pretendeu analisar a gest��o de PME`s em Cabo Verde, o ambiente de neg��cio, as oportunidades de neg��cio existente nos tr��s sectores de actividades, (sector prim��rio terci��rio e secund��rio), estrat��gias de promo����o e incentivos oferecidos as PME`s, e ainda o financiamento e sua problem��tica. Essas quest��es foram apresentadas na parte te��rica, com base nas literaturas relacionadas com o tema, e a outra parte de natureza pr��tica, foi analisado a gest��o das PME`s na Ilha de Santiago, tendo em conta a Ilha com maior n��mero de PME��s do Pa��s. Os resultados foram coerentes com o que se esperava, passamos a conhecer o dinamismo e as dificuldades que enfrentam as PME`s Cabo-verdinas, e o seu funcionamento no quadro da teoria de gest��o, e sua articula����o com a globaliza����o e aplica����o das novas tecnologias. Para a realiza����o deste trabalho foi feito pesquisa na Internet, an��lise de documentos, refer��ncias bibliogr��ficas de v��rios autores, e foi utilizado o programa SPSS para an��lise dos dados recolhido atrav��s do question��rio.

Usabilidade dos sites governamentais em Cabo Verde

A usabilidade �� um conceito que ultrapassa as fronteiras de aprendizagem ou da facilidade de uso. �� um termo mais vasto e envolve v��rios crit��rios para medi-la. Diversos estudos proeminentes foram desenvolvidos, cada um dispondo de um conjunto de m��tricas com o prop��sito de avaliar a usabilidade. O presente trabalho monogr��fico versa o estado actual da usabilidade dos sites governamentais em Cabo Verde, bem como adoptar alguns m��todos de avalia����o de entre os v��rios existentes, que permita fazer uma avalia����o cr��tica dos sites governamentais. Tendo em considera����o a import��ncia que os sites governamentais t��m para a popula����o, �� preciso que se encontrem bem estruturados para que os cidad��os cabo-verdianos e n��o s��, se sintam satisfeitos e confort��veis ao navegar por eles e que realizem as suas tarefas em curto espa��o de tempo. Neste sentido, foram seleccionados os dez sites mais representativos do governo de Cabo Verde. A an��lise focou mais as p��ginas principais dos sites abordados, buscando ocorr��ncias a serem comparadas com as recomenda����es, medidas e heur��sticas utilizadas para a pesquisa. O resultado da an��lise foi registado em tabelas e gr��ficos criados para cada um dos sites estudados, descrevendo problemas e acertos encontrados.

Ler Melhor Atrav��s dos Temas e Mitos na Literatura Caboverdiana ��� Uma An��lise Comparativista

Esta disserta����o teve como ponto de partida a pergunta ���Como se comportaram alguns temas e mitos ao longo da hist��ria da literatura de Cabo Verde? Que caminho percorreram?��� Para tentar dar-lhe resposta recorremos �� metodologia comparativista, com o objetivo de analisar as evolu����es e poss��veis mudan��as ocorridas ao longo dos tempos, a partir do cruzamento transversal entre temas e mitos em ��pocas diferentes. Foi assim necess��rio abordar a literatura cabo-verdiana, na sua rela����o profunda com a hist��ria do pa��s, considerando os seus tr��s grandes momentos: um tempo ��� indefinido��� que vai at�� 1936, um segundo que vai de 1936 at�� 1975 e, por ��ltimo, o que vai desde essa data at�� �� atualidade. Ao longo dessa an��lise, e a partir de um corpus textual necessariamente circunscrito, fomos detetando as variantes, as diferentes atualiza����es ocorridas nesta literatura, geralmente provocadas por fatores de ordem geogr��fica, pela evolu����o hist��rico-social, por fatores ideol��gicos que se prenderam sobretudo com a falta de liberdade vivida at�� 1975. Esta abordagem comparativista, a an��lise intertextual que lhe �� inerente, proporcionou, n��o uma simples compara����o, mas o desvendar de rela����es m��ltiplas existentes entre as obras, o corpus liter��rio escolhido, e os tempos que lhes deram origem, permitindo assim conhecer as partes e, consequentemente o todo atrav��s do ���desocultamento do oculto���. Constatou-se uma migra����o dos temas e dos mitos entre as literaturas dos tr��s momentos. Em certos casos, alguns elementos permaneceram, mas com novas representa����es, noutros assumem significados radicalmente diferentes dados os atuais contextos da sua recep����o. Relativamente aos mitos, observou-se a sua crescente dessacraliza����o, em sintonia com o progresso que o pa��s foi conhecendo ap��s a independ��ncia nacional. A leitura que fomos fazendo conduziu-nos deste modo a uma viagem ao passado do pa��s. Esta leitura transversal, alicer��ada na hist��ria, dando conta das transforma����es ocorridas ao longo dos tempos, mostrou-nos ainda de forma cabal a necessidade de se introduzirem mudan��as no ensino da literatura nas escolas caboverdianas. Uma mudan��a que dever�� passar por uma abordagem comparativista, que privilegia as rela����es entre textos de diferentes ��pocas, a sua perspetiva����o interdisciplinar com outras formas de express��o, capaz de transformar o aluno-meroreceptor num leitor ativo, implicado numa realidade que lhe diz respeito.

Ler melhor atrav��s dos temas e mitos na literatura cabo-verdiana : uma an��lise comparativista

Esta disserta����o teve como ponto de partida a pergunta ���Como se comportaram alguns temas e mitos ao longo da hist��ria da literatura de Cabo Verde? Que caminho percorreram?��� Para tentar dar-lhe resposta recorremos �� metodologia comparativista, com o objetivo de analisar as evolu����es e poss��veis mudan��as ocorridas ao longo dos tempos, a partir do cruzamento transversal entre temas e mitos em ��pocas diferentes. Foi assim necess��rio abordar a literatura cabo-verdiana, na sua rela����o profunda com a hist��ria do pa��s, considerando os seus tr��s grandes momentos: um tempo ��� indefinido��� que vai at�� 1936, um segundo que vai de 1936 at�� 1975 e, por ��ltimo, o que vai desde essa data at�� �� atualidade. Ao longo dessa an��lise, e a partir de um corpus textual necessariamente circunscrito, fomos detetando as variantes, as diferentes atualiza����es ocorridas nesta literatura, geralmente provocadas por fatores de ordem geogr��fica, pela evolu����o hist��rico-social, por fatores ideol��gicos que se prenderam sobretudo com a falta de liberdade vivida at�� 1975. Esta abordagem comparativista, a an��lise intertextual que lhe �� inerente, proporcionou, n��o uma simples compara����o, mas o desvendar de rela����es m��ltiplas existentes entre as obras, o corpus liter��rio escolhido, e os tempos que lhes deram origem, permitindo assim conhecer as partes e, consequentemente o todo atrav��s do ���desocultamento do oculto���. Constatou-se uma migra����o dos temas e dos mitos entre as literaturas dos tr��s momentos. Em certos casos, alguns elementos permaneceram, mas com novas representa����es, noutros assumem significados radicalmente diferentes dados os atuais contextos da sua recep����o. Relativamente aos mitos, observou-se a sua crescente dessacraliza����o, em sintonia com o progresso que o pa��s foi conhecendo ap��s a independ��ncia nacional. A leitura que fomos fazendo conduziu-nos deste modo a uma viagem ao passado do pa��s. Esta leitura transversal, alicer��ada na hist��ria, dando conta das transforma����es ocorridas ao longo dos tempos, mostrou-nos ainda de forma cabal a necessidade de se introduzirem mudan��as no ensino da literatura nas escolas cabo-verdianas. Uma mudan��a que dever�� passar por uma abordagem comparativista, que privilegia as rela����es entre textos de diferentes ��pocas, a sua perspetiva����o interdisciplinar com outras formas de express��o, capaz de transformar o aluno-mero-receptor num leitor ativo, implicado numa realidade que lhe diz respeito.

Fra����es fosfatadas em mudas de Eucalyptus

Com o objetivo de avaliar os teores e o efeito do tempo de omiss��o de f��sforo nas fra����es de P em diferentes esp��cies de eucalipto, instalou-se um experimento em condi����es controladas no Departamento de Solos da Universidade Federal de Vi��osa - UFV, no per��odo de fevereiro a julho de 1993. Avaliou-se, em c��mara de crescimento, o comportamento das fra����es fosfatadas em mudas das seguintes esp��cies de eucalipto: E. cl��eziana ,E. grandis ,E. pellita ,E. pilularis e E. urophylla, quando submetidas �� omiss��o de P. Foi fornecida ��s plantas uma solu����o nutritiva com elevado teor de P (8 mg L-1 de P) por vinte e quatro horas. Ap��s esse per��odo, eliminou-se o P da solu����o nutritiva e analisaram-se as fra����es de P total sol��vel em ��cido (Pts), f��sforo inorg��nico (Pi) e f��sforo org��nico (Po), nos tempos de 0, 10 e 20 dias ap��s a omiss��o do nutriente. Os compartimentos analisados foram as partes apicais e basais de folhas e ra��zes. A omiss��o do P da solu����o nutritiva causou queda no conte��do de Pts e Pi em todas as esp��cies, embora em diferente magnitude. E. cl��eziana apresentou o maior conte��do de Pts. Com o aumento do tempo de omiss��o, as esp��cies de eucalipto apresentaram redu����o no percentual de participa����o do Pi em rela����o ao Pts, seguido de maior participa����o relativa do Po nos diversos compartimentos analisados. E. pellita e E. grandis apresentaram um padr��o mais homog��neo de comportamento das fra����es fosfatadas com o tempo de omiss��o, quando comparadas ��s outras esp��cies. Entretanto, essas esp��cies apresentaram baixos teores de Pi j�� aos 10 dias de omiss��o de P, indicativo de um baixo "poder tamp��o interno de Pi" em rela����o ��s outras esp��cies avaliadas.

Influ��ncia da estrutura do solo na distribui����o e na morfologia do sistema radicular do milho sob tr��s m��todos de preparo

O estudo da distribui����o de ra��zes no solo �� um m��todo adequado para se detectarem as condi����es adversas ou n��o ao seu desenvolvimento, bem como para avaliar o efeito das altera����es introduzidas por sistemas de preparo do solo. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de m��todos de preparo sobre determinadas caracter��sticas do solo e, por conseguinte, sobre o desenvolvimento do sistema radicular do milho. Para tal, foi utilizado um experimento de campo, instalado em um solo Podz��lico Vermelho-Escuro com cinco anos de utiliza����o por preparo convencional, reduzido e semeadura direta, na sucess��o aveia + trevo/milho. Para observar as modifica����es estruturais do solo, usou-se o m��todo do perfil cultural adaptado, acompanhado por determina����es de densidade do solo, porosidade total, macro e microporosidade e resist��ncia ao penetr��metro. Os m��todos da parede do perfil e do monolito (prancha com pregos) foram utilizados para determinar a distribui����o e morfologia das ra��zes. Nos mapas estruturais descritos, observou-se que os modos de organiza����o provocados pelos tratamentos explicaram parcialmente a presen��a das ra��zes no perfil. As plantas submetidas �� semeadura direta, quando comparadas ��s do preparo convencional, tiveram o crescimento inicial das ra��zes diferindo do padr��o diagonal normal e, ao final do ciclo, apresentaram ra��zes com maior raio m��dio nas profundidades de 10-15 e 25-35 cm e mostraram a densidade de comprimento (cm cm-3) maior na camada superficial (0-5 cm) e menor na camada de 10-15 cm. Os sistemas de preparo n��o afetaram a massa seca de ra��zes e o rendimento dos gr��os de milho.

Caracteriza����o de res��duos org��nicos retirados de salinas e possibilidades de seu uso como fertilizante

A desativa����o de salinas em Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, vem gerando grande quantidade de res��duos org��nicos, originados do ac��mulo de algas marinhas. Em 1996, estudos realizados na UFRRJ avaliaram o potencial de aproveitamento desses res��duos como fertilizantes org��nicos. Amostras do res��duo apresentaram altos teores de Ca, Mg, K, Na e S, elevados valores de densidades aparente e real, reten����o de ��gua, pH e condutividade el��trica; 89% do conte��do de Na encontrava-se em formas sol��veis, possibilitando sua remo����o por lavagens. Efetuou-se um ensaio para dessaliniza����o do res��duo, quando aplicado ao solo arenoso local, em esquema fatorial 4 x 5: quatro misturas res��duo:solo (0:1, 1:100, 1:50 e 1:10 em peso), combinadas com cinco doses de gesso (0, 1/2, 1, 2 e 4 vezes a necessidade de gesso) com tr��s repeti����es, sendo efetuadas sete aplica����es de ��gua. Na mistura 1:10, houve pequena percola����o decorrente da grande viscosidade. Do total lixiviado de Ca, Mg e Na, 66, 86 e 98%, respectivamente, foram removidos nas duas primeiras lavagens. A adi����o do res��duo aumentou os teores de ��gua, C, N, P, Ca e Mg das misturas ao final do ensaio, quando comparadas ao solo puro. O gesso n��o teve efeito na lixivia����o do Na e no teor final de Na troc��vel. As lavagens removeram cerca de 90% do Na e reduziram a salinidade, mas as misturas mantiveram car��ter s��dico ao final do ensaio. A viabilidade de aproveitamento do res��duo est�� condicionada aos custos de seu tratamento, quando comparados �� aquisi����o de outro adubo org��nico.

Influ��ncia de diferentes sistemas de uso e manejo do solo sobre a flutua����o populacional do Oligochaeta ed��fico Amynthas spp.

Avaliou-se, mensalmente, a influ��ncia dos sistemas plantio direto (PD) e convencional (PC), mata nativa (MN) e campo nativo (CN) sobre a densidade populacional e biomassa do Oligochaeta g��nero Amynthas spp., na regi��o dos Campos Gerais (PR), no per��odo de fevereiro de 1993 a janeiro de 1994. No PC e PD, as ��reas foram cultivadas com milho, triticale e soja, enquanto, no campo nativo, a vegeta����o era composta de estepes de gram��neas baixas e de matas de galerias subtropicais para a mata nativa. A densidade populacional foi determinada pelo m��todo do formol a 0,22% e a biomassa pela pesagem direta em balan��a anal��tica. A densidade populacional e a biomassa foram superiores no plantio direto e mata nativa, comparadas ��s do plantio convencional, enquanto, no campo nativo, n��o ocorreu a presen��a do g��nero estudado. Os valores mais expressivos de densidade populacional e biomassa nos ecossistemas plantio direto e mata nativa foram observados no ver��o e primavera.

Equipamento para extra����o de amostras indeformadas de solo

O presente trabalho teve como objetivo desenvolver um equipamento para coletar amostras indeformadas de solo de 75 mm de di��metro a uma profundidade de at�� 0,60 m, bem como avaliar a qualidade das amostras retiradas. O amostrador foi constitu��do por um tubo de PVC, acondicionado dentro de um tubo cravador de alum��nio equipado com uma ponteira de a��o, formando um conjunto sem movimento rotativo. Envolveu este conjunto uma rosca-sem-fim, equipada com tr��s l��minas de corte na sua extremidade. O conjunto foi adaptado a um ve��culo especificamente projetado para o tr��fego no campo (VAS - Ve��culo Amostrador de Solo). As amostras obtidas pelo VAS foram comparadas com as testemunhas, obtidas pelo m��todo do bloco da parafina, por meio de testes laboratoriais, para verificar a ocorr��ncia de altera����es estruturais. Os testes foram: inspe����o visual, densidade do solo, ensaio de compress��o triaxial r��pido e ensaio de adensamento. As amostras obtidas pelo VAS em solo argiloso (Latossolo Roxo) apresentaram confiabiliade (95%) dos valores de densidade do solo, caracter��sticas de resist��ncia �� compress��o e adensamento iguais �� testemunha. O equipamento mostrou-se pr��tico, vers��til e adequado para retirar amostras de solos argilosos, sendo a qualidade das amostras semelhante �� obtida pelos m��todos tradicionais de extra����o do anel volum��trico e de bloco de solos. O equipamento desenvolvido pode ser ��til na coleta de dados para mapeamento de solos, com o aux��lio de uma antena de GPS.

Modifica����es morfol��gicas e f��sicas de um Latossolo argiloso sob pastagens

O estudo foi realizado no Tri��ngulo Mineiro e teve como objetivo avaliar as modifica����es morfol��gicas e f��sicas de um Latossolo Vermelho-Amarelo argiloso, quando comparadas uma pastagem antiga de baixa produtividade (BCO) e duas pastagens renovadas (BRP e BRC), utilizando uma ��rea de Cerrado (CER) como refer��ncia. As an��lises f��sicas e morfol��gicas permitem concluir que: (a) existem impedimentos estruturais para o desenvolvimento radicular na pastagem antiga (BCO); (b) a porosidade formada por fissuras nas pastagens renovadas compensa a menor porosidade encontrada nos torr��es; (c) a macrofauna de invertebrados teve importante papel na forma����o e na estabilidade de agregados e na regenera����o dos volumes estruturais compactos; (d) nas pastagens renovadas, formadas somente por gram��neas ou consorciadas com Stylosanthes guianensis cv. Mineir��o, os impedimentos estruturais deixam de existir; (e) o m��todo do perfil cultural �� recomend��vel em avalia����es morfol��gicas de solos cultivados com pastagens.

Profundidade de amostragem do solo sob plantio direto para avalia����o de caracter��sticas qu��micas

O trabalho foi realizado na Embrapa-CNPAF, em Santo Ant��nio de Goi��s (GO), em Latossolo Vermelho perf��rrico textura argilosa, submetido a tr��s sistemas de preparo, durante seis anos consecutivos (1992-1998), e cultivado com milho no ver��o e feij��o no inverno, sob irriga����o por piv�� central. O objetivo foi determinar, para diferentes caracter��sticas qu��micas do solo, a profundidade de amostragem no sistema plantio direto que apresenta valores correspondentes aos obtidos na profundidade de amostragem recomendada para o solo preparado com arado (sistema convencional) e com grade aradora. As amostras foram coletadas com 40repeti����es em cada sistema de preparo: nas profundidades de 0-10, 0-20, 5-20 e 10-20cm no solo sob plantio direto, 0-20cm sob preparo com arado de aiveca e 0-15cm sob grade aradora. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos, e as m��dias comparadas pelo teste de Tukey. Os valores de P e de K apresentaram as maiores variabilidades e os de pH, as menores. Para pH, Ca, Mg e K, a amostragem na profundidade de 0-10cm de solo no plantio direto apresentou valores semelhantes aos obtidos na profundidade de 0-20cm no sistema convencional com arado. Para o P, a profundidade de amostragem no plantio direto que teve o mesmo valor de disponibilidade do elemento no sistema convencional foi a de 10-20cm.

Compara����o da fertilidade de solos em Rond��nia com diferentes tempos de convers��o de floresta em pastagem

Neste trabalho, foram comparadas as caracter��sticas dos solos de ��reas de floresta e ��reas de pastagens, considerando quatro diferentes idades de instala����o, em tr��s s��tios, no estado de Rond��nia. Os s��tios foram escolhidos com o aux��lio de imagens do sensor TM/Landsat, obtidas entre 1987 e 1997, sendo dois em Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA) e um em Luvissolo Cr��mico (TC). Amostras de solo foram colhidas na camada de solo a 20 cm e submetidas �� an��lise de fertilidade e granulom��trica, obtendo-se os dados de pH, bases troc��veis, f��sforo dispon��vel, satura����o por alum��nio e por bases e carbono org��nico. Para o solo distr��fico e de baixa fertilidade natural (PVA), a adi����o de cinza proveniente da queima da floresta e os restos vegetais nos primeiros anos de implanta����o de pastagem influenciaram bastante a din��mica de solo. Para os dois s��tios de PVA, o n��vel de satura����o por bases manteve-se superior na ��rea de pastagem, mesmo com mais de 10 anos de uso, ao encontrado na ��rea de floresta. J�� o alum��nio mostrou baixo n��vel ap��s a implanta����o de pastagem em todas as classes de idade estudadas. O f��sforo dispon��vel sofreu queda r��pida ap��s atingir o valor de pico e, ap��s um per��odo de mais de 10 anos de uso com pastagem, apresentou valor praticamente igual ao original, nos dois tipos de solo estudados. No caso do solo eutr��fico (TC), o efeito da cinza, em geral, foi de menor intensidade em rela����o ao do solo distr��fico (PVA), mostrando alta perda de nutrientes no tempo, decorrente de fatores associados ao baixo teor de argila do solo e ao relevo local mais acentuado.

Rendimentos de culturas e altera����es qu��micas do solo tratado com res��duos de curtume e cr��mio hexavalente

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de avaliar o rendimento das culturas do trigo, alface e rabanete e as altera����es qu��micas de um Latossolo resultantes da adi����o de res��duos de curtume e de cr��mio hexavalente. Microparcelas, constitu��das por recipientes com 60 L de solo e mantidas em casa de vegeta����o, receberam os seguintes tratamentos: testemunha; calc��rio + NPK; lodo do decantador prim��rio + PK; res��duo de rebaixadeira de couro + calc��rio + NPK; aparas de couro + calc��rio + NPK; Cr6+ + calc��rio + NPK ; Cr6+ + calc��rio + esterco bovino; calc��rio + esterco bovino. O lodo continha 8,5 g kg-1 de Cr e foi aplicado em dose correspondente a 8,8 t ha-1. O res��duo de rebaixadeira possu��a 17,1 g kg-1 Cr e as aparas de couro, 19,4 g kg-1 Cr. Esses res��duos foram aplicados nas doses correspondentes a 4,4 e 3,8 t ha-1. As doses de Cr6+ (K2Cr2O7) e esterco bovino foram de 100 mg kg-1 e 20 t ha-1, respectivamente. A aplica����o de lodo elevou o pH do solo de 5,1 para 5,8; os teores de N, de 1,26 para 1,51 g kg-1, e os teores de Ca, de 4,1 para 5,9 cmol c dm-3, proporcionando rendimentos das tr��s culturas equivalentes aos obtidos com a aplica����o de calc��rio + NPK. Os teores de cr��mio no solo e nas partes vegetativas das culturas nos tratamentos com aplica����o dos res��duos de curtume variaram, respectivamente, de 40,7 a 71,2 e de 0,08 a 2,71 mg kg-1, sendo considerados normais. A adi����o de res��duo de rebaixadeira de couro ou das aparas de couro n��o reduziu os rendimentos das culturas e n��o alterou os teores de Cr do solo e das plantas. A adi����o de Cr6+ provocou um efeito t��xico nas plantas, sendo respons��vel pela diminui����o do rendimento da cultura do trigo em 91 % e da cultura da alface em 86 %, quando comparadas ao tratamento Calc��rio + NPK. Este efeito foi diminu��do com a adi����o de agentes redutores como o esterco bovino.