998 resultados para Libia - Política exterior


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Esta dissertao teve como objeto o Ensino Mdio Integrado no Esprito Santo, sua trajetria e implantao a partir do Decreto 5.154/2004. O objetivo principal foi analisar a política do ensino mdio integrado educao profissional tcnica de nvel mdio implementada no Esprito Santo. Investigar a educao pblica pressupe contextualizar a sociedade e as construes sociais que se projetam. O ensino mdio no Brasil, enquanto etapa intermediria entre o ensino fundamental e a educao superior constitui-se de grande complexidade na estruturao de políticas pblicas, no que tange sua expanso qualitativa e quantitativa. Foram estabelecidos os seguintes objetivos especficos: identificar os pressupostos tericos e pedaggicos contidos na Proposta Pedaggica da unidade escolar EEEFM Arnulpho Mattos; analisar a matriz curricular e a proposta pedaggica; relacionar o projeto pedaggico do curso com a prtica educacional relatada nos encontros com os alunos; analisar a organizao escolar e sua gesto política e pedaggica em face da proposta do EMI; relacionar a proposta do EMI, o princpio da politecnia e os relatos dos alunos; mapear a oferta do EMI no estado e o seu investimento financeiro. Nesse cenrio, identificamos a relao entre trabalho e educao que contextualiza a relao da escola com a sociedade no sistema capitalista, em especial no ensino mdio. Assim, nossa hiptese foi que esta política tem dificuldades de alcanar seus objetivos porque sua estrutura material segue a lgica da escola capitalista, assentada na perspectiva da Teoria do Capital Humano. A formao profissional no ensino mdio uma demanda social e histrica da classe trabalhadora, que necessita ingressar mais rpido no mercado de trabalho do que os filhos das elites brasileiras. A metodologia empregada foi uma pesquisa do tipo qualitativa, sendo um estudo de caso da EEEF Arnulpho Mattos. Os procedimentos metodolgicos adotados para a investigao foram: observao, entrevistas semi-estruturadas, a anlise documental, a reviso bibliogrfica e os princpios metodolgicos inscritos na sociologia da experincia (DUBET, 1994). Na articulao desses procedimentos, verificamos que a política do ensino mdio integrado no ES teve, em seu incio, um planejamento de implantao bem estruturado mas interrompido e, posteriormente, caracterizou-se pela descontinuidade das aes. Ademais, constatamos que os alunos ingressam e permanecem no curso sem compreenderem de fato o que significa a formao integrada entre a rea geral e a tcnica/profissional. Nos grupos de discusso percebemos que bastaram alguns encontros para que se pudesse estabelecer uma viso e relao diferenciadas com a experincia social do ensino mdio integrado, principalmente por serem alunos trabalhadores. Acrescentamos s nossas concluses que h iniciativas da escola acerca da integrao entre as disciplinas de formao geral e tcnicas, mas sem apoio ou orientao da unidade gestora, ou seja, a Sedu. A ampliao da oferta do EMI ocorreu no estado sem investimento na formao e valorizao dos professores, sem concurso pblico e sem uma infra-estrutura necessria para a formao de jovens e adultos com capacidade de entender e de interferir no mundo do trabalho.

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Este estudo prope-se a analisar o discurso poltico de voz feminina, pela pers-pectiva da Anlise do Discurso (AD) de linha francesa, a partir da escolha de quatro discursos proferidos pela presidente brasileira Dilma Rousseff, utilizan-do-se das contribuies trazidas por Dominique Maingueneau e Patrick Charaudeau. O eixo dessa pesquisa est no exame do ethos discursivo segundo as noes apresentadas pelos dois estudiosos, para a identificao das caractersticas de discurso poltico proferido por enunciador de voz feminina. Dos estudos de Maingueneau, alm da categoria de ethos discursivo, so utilizadas as categorias de interdiscurso e de cenas de enunciao, especialmente as cenografias constitudas nos discursos polticos escolhidos. Das pesquisas semiolingusticas de Charaudeau, privilegiamos as noes de ethos, de carisma e de pathos aplicadas ao discurso poltico, buscando caracterizar a maneira de ser e de dizer do sujeito enunciador, revelada pela patemizao discursiva. Embora os dois pesquisadores tenham propostas terico-metodolgicas basilares diferentes, busca-se encontrar os pontos de complementao de abordagens para a caracterizao do ethos discursivo de voz feminina. Os procedimentos de anlises so precedidos por breve histrico do percurso, da participao e da presena da mulher na política nacional e internacional, principalmente nos sculos XX e XXI, a fim de compor o cenrio histrico-social atual, uma vez que h o fato indito e relevante de uma mulher tornar-se a primeira presidente do Brasil. As principais discusses realizadas neste estudo giram em torno aos macrotemas e microtemas dos discursos selecionados, suas cenografias ali constitudas, destacando as marcas, que influem na caracterizao de ethos, incluindo aquelas propostas por Charaudeau, tais como, de autoridade, de credibilidade, de seriedade e de co-ragem. Associado a esses aspectos que ajudam a caracterizar o ethos, so analisados tambm os elementos constituintes da memria discursiva, articulando-os com as formaes discursivas inerentes aos campos discursivos aos quais pertencem. Por fim, realiza-se uma sntese das anlises empreendidas e conclui-se com o detalhamento da repercusso observada na imagem da mulher na política, discorrendo-se sobre ethos de enunciador de voz feminina em discurso poltico.

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O objeto de estudo dessa pesquisa a política de segurana pblica brasileira visando compreender o seu percurso ideolgico e poltico no contexto de retomada e da consolidao da democracia no Brasil, aps 21 anos de ditadura militar. Considerando o contexto no qual se verifica a existncia de disputa política em torno da concepo de segurana pblica, o objetivo geral deste trabalho compreender a matriz estruturante da política de segurana pblica no Brasil contemporneo. Seu intuito visa responder pergunta inicial e condutora do interesse que estrutura este trabalho, aqui apresentada nos seguintes termos: a política de segurana pblica no Brasil aps o restabelecimento das eleies diretas para a Presidncia da Repblica est em vias de transio, tendendo a assumir carter democrtico ou a fora da tradio autoritria na cultura política brasileira tem-se garantido a sua continuidade neste campo da interveno estatal? Ancoramos a nossa reflexo nas categorias tericas de dominao, coero e consenso no pensamento clssico de Hobbes, Marx, Weber e Gramsci, extraindo deles os elementos que nos auxiliam no entendimento da política de segurana pblica brasileira. Para o estudo dessa política foi fundamental operarmos uma profunda reviso bibliogrfica, especialmente para entender como a manuteno da ordem foi se desenhando no contexto brasileiro e como historicamente tem prevalecido um modelo de segurana pblica marcado pelo autoritarismo. Entretanto, a partir da redemocratizao brasileira h a emergncia de outro paradigma para a política de segurana pblica, a segurana cidad, propondo, entre outras coisas, a reforma das instituies de segurana pblica e a formao em direitos humanos nas instituies policiais. Para a anlise do paradigma emergente de segurana, buscamos apoio no Programa Nacional dos Direitos Humanos e no Plano Nacional de Segurana Pblica, documentos federais que representam a construo de uma nova intencionalidade para a segurana pblica no Brasil. Finalmente, reconhecemos que, embora haja significativas reformas na segurana pblica, tal política, diante da prevalncia de um paradigma de segurana tradicional com fortes componentes autoritrios, se encontra entre a segurana cidad e a continuidade autoritria.

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O Sistema de Yalta foi encarado de diferentes maneiras pelos diversos atores do sistema internacional. Este artigo procura explorar como o Sul, ou o Terceiro Mundo, percebeu-o. Yalta no constitua a diviso do mundo, mas da Europa, e a constituio de um conjunto de regras em que o Sul era mantido como periferia do bloco norte-americano, encobrindo portanto uma dimenso de antagonismo Norte-Sul. Contudo, para o Brasil e para a Amrica Latina em geral, o lugar ocupado neste sistema era ainda mais subordinado e perifrico que em outras regies. Isto levou o Brasil e outros pases a buscar uma diplomacia mais autnoma atravs do nacionalismo desenvolvimentista.

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O artigo trata de questes relacionadas evoluo do pensamento dos militares brasileiros, no perodo 1961-1989, em matria de relaes internacionais e Política Externa. Levanta algumas das limitaes da interpretao crtica tradicional e analisa a concepo de política internacional prevalecente na doutrina das Foras Armadas. Procura destacar, por fim, traos distintivos que marcaram o pensamento dos militares sobre o assunto, incluindo sua vinculao com as grandes tendncias histricas da diplomacia brasileira.

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Anlise das opes abertas Alemanha no perodo aps a reunificao, enfatizando seu papel internacional, seu protagonismo comunitrio e sua funo de ponte entre a Europa Ocidental e a Eursia.

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O artigo busca delimitar os objetivos da Itlia fascista no Brasil e fazer um balano das relaes entre os dois pases no perodo entre as duas guerras. O argumento central gira em torno da política migratria italiana e da aproximao dos agentes e agncias fascistas no Brasil aos imigrantes de origem italiana e seus descendentes.

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O Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso deu seguimento a uma linha de conduta que, ao longo do tempo, tem feito da política externa brasileira um fator de credibilidade para o Pas. O Presidente agregou, no entanto, a confiabilidade e atratividade que decorrem do xito do Plano Real, a qualidade de sua liderana e o peso de seu envolvimento pessoal na atividade diplomtica, alm do compromisso com os valores e ideais - democracia, direitos humanos, justia social, preservao do meio ambiente - dominantes neste momento da histria mundial.

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Esse artigo apresenta uma proposta de anlise da influncia de idias sobre a formulao da política externa brasileira contempornea focalizada em nossa atuao na Liga das Naes e na ONU. Em ambos os organismos, o pas desenvolveu aspiraes a um papel internacional protagnico, o que acreditamos ser indicador da recorrncia, no discurso diplomtico, de certas crenas a respeito de quais devam ser o nosso papel, status e pertencimento a nvel internacional. Destacamos, ao mesmo tempo, que uma anlise desse tipo no pode se limitar a reconstruir o discurso diplomtico, mas deve tambm procurar desvendar os mecanismos causais que explicam o impacto daquelas crenas sobre a formao de políticas. Nesse sentido, a literatura acadmica internacional j desenvolveu uma srie de abordagens que podem se revelar teis para um estudo da diplomacia brasileira.

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A política externa brasileira, de 1958 a 1998, atravessa trs grandes perodos ou mudanas em suas orientaes e formas de atuao. Numa primeira fase, herdada ainda do perodo anterior do imediato ps-guerra e mesmo anterior a ela, ela vive ainda o "paradigma Rio Branco", isto , orienta-se basicamente e busca manter relaes especiais com a principal potncia hemisfrica. No perodo do regime militar, assiste-se a uma ampliao do quadro de relacionamento externo, contemporaneamente a grandes mudanas na estrutura econmica do Pas. Na fase recente, finalmente, emerge a importncia do multilateralismo econmico, no contexto da globalizao. Essas inflexes so analisadas colocando-se lado a lado mudanas na conjuntura internacional e nas condies políticas e econmicas do Pas.