889 resultados para Jovens Aspectos sociais


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o tema desta pesquisa so concepes e prticas de iniciao sexual-afetiva de jovens moradores de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador (Brasil). O meu objeto de anlise so representaes sociais destes jovens entrevistados acerca de suas experincias afetivas, amorosas e/ou sexuais, a partir de suas narrativas sobre sua primeira experincia amorosa. Entendendo que os significados que estruturam e so atualizados nas relaes afetivas e nas prticas sexuais dos jovens so fornecidos pela cultura, investiguei em que medida as relaes de gnero e os diferenciais dados pelo pertencimento a diferentes segmentos sociais (popular ou mdio/alto) determinam diferenas nas representaes destes jovens acerca da sexualidade. As principais concluses apontam para a existncia de sistemas de significados sexuais diferenciados, em primeiro lugar, pelas relaes de gnero e, em segundo, pelo segmento social. Mulheres e homens falam de suas relaes amorosas e de sexo de maneiras distintas: os discursos femininos centram-se na contextualizao afetivo-romntica de suas relaes, enquanto os discursos masculinos enfocam a capacidade tcnica-corporal para o desempenho do ato sexual. O material aqui analisado constitui uma parte dos dados oriundos de uma etapa qualitativa de um projeto de pesquisa intitulado "Gravidez na Adolescncia: Estudo Multicntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reproduo no Brasil" (G,RAVAD) desenvolvido pelo IMS-UERJ, MUSA-UFBA e NUPACS-UFRGS.

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O presente estudo visou identificar a relao estabelecida entre os adolescentes em situao de rua e as instituies de atendimento a eles destinadas. Foram comparados os significados que os adolescentes em situao de rua atribuem s instituies de atendimento com os objetivos destes locais presentes nos documentos ali produzidos e segundo os seus dirigentes e/ou coordenadores. Foram realizados trs estudos interdependentes, sendo o primeiro feito com os adolescentes em situao de rua no centro da cidade de Porto Alegre. O segundo estudo foi realizado com as instituies mais citadas pelos participantes do estudo anterior e o terceiro estudo teve como participantes os dirigentes e/ou coordenadores destas instituies. Os resultados demonstram haver, de uma maneira geral, uma coerncia entre os objetivos institucionais presentes nos documentos analisados, na fala dos adolescentes e dos dirigentes destes servios. Isto ocorre, principalmente, em relao ao objetivo do suprimento das necessidades bsicas das crianas e adolescentes atendidas pelas instituies, havendo algumas incoerncias em relao ao objetivo de reinsero social. Esta apontada como uma das principais dificuldades enfrentadas pelas instituies de atendimento, sendo discutidas as principais implicaes desta dificuldade. A partir da realizao dos estudos, foi possvel constatar, ainda, a existncia de uma trajetria de vinculaao institucional que demonstra a forma como os jovens em situao de rua se relacionam com a rua, as instituies de atendimento e a famlia. Por fim, importante ressaltar o papel da insero ecolgica da equipe de pesquisa nos diferentes contextos investigados, garantindo a validade ecolgica dos dados e apontando uma srie de aspectos que contriburam para melhor compreender a relao estabelecida entre os jovens em situao de rua e as instituies de atendimento a eles destinadas.

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O gerenciamento de recursos hdricos visa solucionar conflitos resultantes do uso intensivo da gua, resultado do crescimento econmico e populacional, bem como assegurar que a gua, recurso natural, finito e insubstituvel vida, se mantenha com oferta adequada e preserve as funes hidrolgicas, biolgicas e qumicas dos ecossistemas. Um dos instrumentos de suporte para esta atividade a outorga de uso, licena emitida pelo Estado, para que o usurio possa derivar determinados volumes de gua para atender suas necessidades. Para a instruo de um processo de outorga, necessrio o cotejo de duas grandezas fundamentais: a disponibilidade hdrica (oferta) e a demanda. A demanda pode ser estimada a partir do cadastramento de usurios, dinmico e contnuo no tempo. A disponibilidade hdrica varia no tempo e no espao e estimada a partir da avaliao do regime hidrolgico da bacia. Esta a informao bsica de apoio deciso e possui diversas interpretaes, funo de particularidades jurdicas, sociais, ambientais e econmicas de cada regio. Sendo assim, o objetivo da presente tese se insere na fase inicial de instruo do processo de outorga (planejamento) e a contribuio se concentra na avaliao de aspectos tcnicos e conceituais que embasam duas etapas relativas (i) avaliao de disponibilidades hdricas para outorga, definidas por curvas de permanncia de vazes e considerando os aspectos de variabilidade, sazonalidade, aleatoriedade e erros de estimativas; (ii) gerenciamento da outorga, considerando o equacionamento do problema de outorga para atendimento da demanda, bem como a avaliao da influncia de diferentes aspectos no atendimento da demanda e na conservao ambiental, atravs do balano hdrico do sistema. Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizados dados fluviomtricos existentes das bacias dos rios Vacaca, Vacaca-Mirim, Pardo, Pardinho e Baixo Jacu, pertencentes bacia do rio Guaba, no Rio Grande do Sul. Os estudos com simulao de outorga foram aplicados s sees de referncia definidas em estudo anterior na bacia do Baixo Jacu. Foram estudados dois critrios para obteno da curva de permanncia de vazes. O primeiro aceita a hiptese de que a curva representa o risco ou probabilidade no perodo da amostra. Neste critrio, tradicionalmente utilizado em hidrologia, a freqncia de excedncia calculada pelo processamento conjunto de toda srie histrica de vazes. O segundo critrio aceita a hiptese de que cada ano um evento hidrolgico independente e prev o clculo de uma curva de permanncia de vazes para cada ano. Neste critrio, a disponibilidade hdrica caracterizada pela mdia das curvas e respectivo intervalo de confiana, o qual representa a variabilidade interanual das vazes. Para considerao da sazonalidade, foi adotado o critrio de clculo das curvas de permanncia obtidas para cada ms do ano. Para o cotejo entre a disponibilidade hdrica (vazo de referncia) e a demanda, foi utilizado um modelo de balano hdrico otimizado, considerando todo sistema e vazes de referncia como disponibilidade, desenvolvido em planilha eletrnica. A aplicao do modelo, considerando a variabilidade e sazonalidade da disponibilidade hdrica e diferentes critrios de outorga, permitiu avaliar oito diferentes aspectos do problema de outorga e concluir pela adequabilidade da tcnica para seu planejamento, bem como anlise de cenrios futuros e cenrios de racionamento. A grande diferena entre os valores outorgados com as disponibilidades estimadas pelos critrios da srie toda e do ano a ano, indica que ambos devem ser considerados no planejamento da outorga, embora no sejam concorrentes entre si e a escolha entre eles reflita o risco a ser selecionado pelos planejadores para a outorga. Posteriormente, foi realizada uma anlise do desempenho do modelo de proporo de reas e de uma verso modificada deste, para transferncia de informaes fluviomtricas de uma seo com dados para outra sem, a partir de uma pequena amostragem no local. Os resultados mostraram que o modelo modificado uma tcnica potencialmente mais adequada, para a sntese de informaes em locais com poucos dados, do que a simples proporo de reas e de tcnicas de regionalizao. Isso porque consegue sintetizar a influncia de particularidades relativas a fatores antropognicos, geomorfolgicos e pedolgicos. Foram realizadas, tambm, simulaes de verificao das conseqncias ambientais das outorgas planejadas com o modelo otimizado, que mostraram que o critrio de outorga, baseado em vazes de referncia, pouco agressivo ao ambiente. Isso devido fraca influncia na alterao do padro de pulsos hidrolgicos dos rios, devendo-se, porm, tomar cuidado quando do seu uso em sistemas sujeitos a obras de regularizao.

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Este estudo tem como objetivo principal investigar as representaes sociais do lugar de professores, arquitetos e crianas com relao escola. Teoricamente, desenvolve-se ao redor de dois grandes eixos: a teoria das Representaes Sociais e a Psicologia Ambiental, combinadas no constructo de Representaes Sociais do Lugar. O trabalho divide-se em trs estudos: o primeiro discute uma experincia da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e seu projeto arquitetnico para uma escola construtivista. O segundo e o terceiro estudos investigam as representaes de professores de escolas pblicas e particulares, arquitetos e crianas com relao ao lugar escola, e como estas representaes estruturam-se. Os resultados do primeiro estudo indicaram que a experincia de uma arquitetura construtivista desenvolveu-se a partir de trs eventos, a saber, o Legal, o denominado Implementao de um projeto arquitetnico-construtivista e o Poltico, baseados em uma concepo de autonomia da criana e na oposio ao papel higinico-assistencial da escola. No segundo estudo, observaram-se diferenas entre as representaes de professores pblicos, particulares e arquitetos. Professores pblicos representaram a escola como um lugar de ensino e servios, enquanto professores de escolas particulares a entendem como um lugar de desenvolvimento. Para os arquitetos, as representaes do lugar escola configuraram-se em torno de aspectos fsicos. No caso das crianas, as de escola pblica representam-na como um lugar assistencial, enquanto as de escola particular, como um lugar pedaggico. Os resultados indicam uma representao diferenciada do lugar escola para os trs grupos estudados, principalmente quanto aos seus objetivos.