970 resultados para Hibridismo artístico
Resumo:
Arte e cultura são expressões da busca incessante do conhecimento. No entanto, nem todos fruem dessa busca e não encaram o conhecimento artístico e cultural como um prazer. Talvez porque a Escola de hoje veicule inúmeros conhecimentos sem atender à sua interiorização plena. Talvez porque arte e cultura não passem de meros nomes a que a Escola se refere sem produzir nos seus estudantes uma transformação pessoal e uma vivência autêntica. Em parte porque perdemos a metáfora das musas, filhas de Zeus e da sua amante Mnemosine que unidas inspiravam poetas, filósofos, professores e alunos. Trazer as musas à Escola é sinónimo de integrar, imaginar, interpretar, interrogar, inferir, investigar, intuir, isto é, abrir caminhos para a autonomia e para uma Escola inspiradora da arte e da cultura. O presente artigo procura mostrar como se pode levar de novo Clio e as suas irmãs musas à escola. A partir da fundamentação do estado da arte sobre a educação artística e da análise das opiniões de 40 professores de História da Arte sobre a necessidade de educação do olhar artístico, são delineados quatro princípios orientadores da promoção da busca incessante do conhecimento de que a arte e a cultura são expressões nobres.
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Conclusões da conferência, 1931 A Conferência ouviu a exposição dos princípios gerais e das doutrinas respeitantes à protecção dos Monumentos. Apesar da diversidade dos casos específicos em que poderá haver uma solução para cada tipo, constatou-se que nos diferentes Estados representados predomina uma tendência geral para abandonar as restituições integrais e para evitar os riscos pelo estabelecimento da manutenção regular e permanente adequada à conservação dos edifícios. No caso de uma restauração ser indispensável em consequência de degradação ou destruição, é recomendado o respeito pela obra histórica e artística do passado, sem proscrever o estilo de nenhuma época. A Conferência recomenda que se mantenha a ocupação dos monumentos que assegura a continuidade da sua sobrevivência devendo, no entanto, ser utilizados de modo a que se respeite o seu teor histórico ou artístico.
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Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário Andrade (M.A.) é uma dissertação de mestrado que aborda o pensamento museológico do autor de Macunaíma através da análise de seus escritos, de sua coleção particular e de suas práticas à frente do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo e do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Três questões orientam a presente dissertação: 1a. Até que ponto as propostas museológicas de M.A. representam consolidação ou rompimento com o pensamento modernista? 2a. Como se colocam na obra de M.A. as questões referentes à identidade nacional e cultura popular? 3a. Sendo o museu um lugar privilegiado de construção de memória, não seria também um baluarte da tradição? Em que sentido um museu pode ser ruptura? Como são tratadas as idéias de coleção e museu pelo poeta modernista? O enfrentamento destas questões, aliado ao entendimento de que a gota de sangue é gota de humanidade e sinal de historicidade presente nos museus, constitui a base desse estudo.
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O mundo contemporâneo, pós-industrial aparece-nos marcado por dois fenómenos que aparentemente são antagónicos: por um lado, a globalização/mundialização cultural que transporta consigo o medo da uniformização; por outro lado, um interesse cada vez maior e um público cada vez mais vasto para o património local, regional, nacional e, naturalmente estrangeiro.A própria noção de património é cada vez mais alargada (veja-se a este propósito o art.2° de Lei de Bases do Património, Lei n°107 de 8 de Setembro de 2001). Aí se refere como integrando o Património Cultural Português bens de interesse histórico, arqueológico e artístico, domínios que tradicionalmente integravam a noção de Património, mas igualmente, bens de interesse linguístico, documental, industrial, técnico, social, paleontológico, etnológico, etc.Se inicialmente "Património" eram os monumentos, os primores da arte, as antigualhas, os tesouros monárquicos ou eclesiais, de há décadas a esta parte o conceito ganhou nova extensão. Estamos pois, num mundo em que tudo é património. Todos continuamente afirmamos o pan-patriomonialismo.
O elemento revolucinário na cidade industrial de Hard Times: do utilitarismo ao valor do senso comum
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Na sequência da leitura que fazem da obra Hard Times, Edwin Percy Whipple e John Ruskin acusam Charles Dickens de não compreender a filosofia utilitarista e de revelar falta de rigor no tratamento dos assuntos que a esta filosofia dizem respeito. Este artigo procura demonstrar que Dickens não pretende apresentar uma teoria político-económica completa e precisa através de Hard Times. O autor procura mostrar a necessidade da entrada da fantasia na cidade industrial e utilitarista de Coketown e esta obra deverá ser observada como um veículo de reflexão e de crítica, bem como um movimento revolucionário, na medida em que resulta de um exercício artístico que sugere uma nova ordem e que permite uma transmissão de ideias cujo valor deverá ser considerado, ainda que possam revelar a simplicidade do senso comum.
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A partir de um estudo de caso entre os membros e congregados da Igreja Batista do Pinheiro, a presente pesquisa problematiza questões relacionadas à experiência da vivência simultânea de diversas crenças e práticas oriundas de diferentes tradições dentro de uma mesma identidade religiosa. Abordamos questões como a construção sócio-cultural das identidades; a imbricação da alteridade na formação do Si Mesmo; e a relação entre contemporaneidade, hibridismo cultural e sincretismo religioso. Considerando tais discussões, abordaremos o fenômeno das identidades religiosas inclusivas, a partir de uma perspectiva sociológica e da Ciência das Religiões, privilegiando, algumas teorias acerca do papel da religião na contemporaneidade, além e das possíveis causas e efeitos dessa orientação sincrética que vem crescentemente marcando o terreno das identidades religiosas. Trata-se de um esforço no sentido de atentar às vozes de alguns teóricos contemporâneos sobre o tema das identidades plurais, articulando-as aos dados obtidos em pesquisa de campo, a fim de entender como os sujeitos que vivenciam esse fenômeno articulam suas diferentes e às vezes divergentes identificações dentro de sua inclusiva identidade religiosa, e com o meio onde se inserem.
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Esta investigação teve como objeto de estudo o Ateliê Caderneta de Cromos, do projeto Geração Cool, fruto de uma parceria entre várias instituições do concelho de Almada. Trata--se de um projeto de desenvolvimento social comunitário, multicultural, associado a uma escola. Através de um estudo de caso, pretendeu analisar-se, criticamente, um modelo não formal de práticas ligadas às artes visuais, vocacionado para jovens em risco e mostrar como as aprendizagens desenvolvidas num ateliê de artes visuais contribuem para o processo de inclusão desses jovens. Desenvolveu-se um quadro teórico abrangente, no sentido de sustentar as perguntas iniciais, referenciando questões consideradas pertinentes tais como: visões contemporâneas das realidades multiculturais das periferias urbanas; perspetivas pós-modernistas de ensino artístico, defensoras de uma construção cognitiva; ação dos projetos artísticos de desenvolvimento social e ainda, a importância ética e social dos currículos artísticos atuais. Tendo como referência a hipótese de antagonismo e/ou complementaridade entre o ato pedagógico não formal e o institucional, o estudo procurou estabelecer uma relação entre essa prática e a inclusão, ao identificar e desmontar um roteiro estratégico de aprendizagens. O ato pedagógico no Ateliê mostrou potenciar uma aprendizagem construtiva nas respostas produzidas, sendo também significativa pelo caráter experiencial vivido e cognitiva no sentido em que determina a construção de um significado, assumido como a própria assunção identitária.
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El ensayo analiza el papel que desempeño el Colegio de San Andrés de Quito en la conversión de los indígenas durante el siglo XVI y el florecimiento de un centro importante de producción artística. El artículo propone que la designación actual del colegio, como una escuela de arte, puede ser una consecuencia tardía de la inestable relación entre arte y religión, tal como fue cultivada dentro de la institución franciscana. Se trató, por lo tanto, de una superposición del valor religioso sobre el artístico, mediante el cual se adoctrinaba a los estudiantes. El artículo enfatiza en la aprobación de destrezas artísticas por parte de los indígenas, quienes adquirieron dominio sobre estas artes, las mercadearon y provocaron una inesperada tensión en las concepciones franciscanas acerca de la religión y el uso del arte.
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El presente es un estudio sobre las representaciones corporales dentro de las artes escénicas en la actualidad, en especial dentro de la danza contemporánea. Explora el panorama conceptual y teórico del cuerpo en el marco de los estudios sobre redefinición de las identidades y la crisis de los discursos culturales, epistémicos y estéticos. Así mismo, aborda la conceptualización corporal de la danza contemporánea en dos aspectos, el primero, como un producto artístico e histórico que da cuenta y emerge de las nuevas condiciones corporales dentro del panorama de la etnización de las artes y la ciudad como epicentro de las movilidades identitarias; y el segundo, explora su complejo carácter poético y estético que plantea la noción de corporeidad como interrogación e interpolación al universo de las representaciones corporales, y brinda nuevas posibilidades para comprender el problema del cuerpo en el marco de las resistencias a los poderes discursivos tradicionalmente establecidos.
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La autora revisa la ensayística de Alfredo Pareja sobre temas de arte colonial, cultura y literatura. Da cuenta de la evolución de su noción de lo artístico desde 1933, cuando Pareja marca distancia con la generación anterior y con el arielismo vigente, al hacer suya la defensa del realismo social, más adelante, sin embargo, matizaría estos juicios en otros ensayos. Su postura crítica, en términos generales, no defiende la originalidad ni la forma del texto por sí mismas, sino el valor del contenido, el humanismo empieza a ser el hilo conductor de su narrativa e iluminador de su estética. Por otro lado, siente la necesidad de resignificar lo local en su contacto con lo universal, reconociendo el afán de contemporaneidad de su generación, su defensa de lo mestizo está presente en sus reflexiones sobre el barroquismo latinoamericano. Finalmente, resulta interesante que Pareja aproxime dos grandes momentos del arte ecuatoriano: la pintura y escultura colonial de la llamada escuela de Quito, y la propuesta estética de su generación.
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Las reflexiones sobre la identidad y la cultura han sido una de las constantes en el proceso de construcción del Ecuador y de América Latina en general. Las indagaciones y formulaciones en este campo se han debatido entre posiciones diversas: el nacionalismo y la universalidad, lo propio y lo ajeno, la tradición y la modernidad, lo culto y lo popular. Las tensiones entre estos polos han sido un elemento estructurante de las interpretaciones sobre la cultura nacional, la crítica literaria y el arte en general. Marcada por estas tensiones, la apertura hacia lo popular ha surgido como parte de diferentes discursos -entre ellos el de la crítica literaria- que han trabajado por la revalorización y recuperación de las expresiones de la cultura popular por considerarlas objeto de contaminación, de extinción, o de exclusión. En esta tesis pretendo indagar los modos en que se ha representado lo popular en discursos de crítica literaria generados en las instancias académicas universitarias. Se trata de posturas críticas que, desde diversas perspectivas teóricas, legitiman su quehacer en el espacio universitario, y formulan un canon de lo que puede ser objeto de estudio de la literatura. Es asÍ como los ejercicios críticos que han indagado sobre las consideradas producciones literarias populares, se han desarrollado en el conflicto entre lo culto y lo popular; la escritura y la oralidad; las mediaciones entre el saber autorizado y el objeto representado; y especialmente, entre los saberes y las experiencias pertinentes y las no pertinentes en la elaboración de un canon artístico y literario. De ahí, la necesidad de examinar las prácticas interpretativas del discurso de la crítica literaria sobre lo popular, sin perder de vista otros discursos que piensan y problematizan lo popular: discursos antropológicos, sociológicos y ahora los estudios culturales.
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B presente trabajo: "Tras la huellas vanguardistas de Hugo Mayo" está estructurado por cuatro capítulos, distribuidos de la siguiente manera: B primer capítulo contiene una aproximación al momento histórico social latinoamericano y al de el Ecuador de la década de los años veinte, periodo en el que surge y se desarrolla el movimiento vanguardista. Posteriormente, se intenta caracterizar a dicha corriente, anotando ciertas claves que sin ser exFiusivas, definen el espíritu de renovación y cambio propuestas por las vanguardias. En un segundo capítulo se presenta una panorámica general sobre el universo poético de Mayo y se propone la clasificación para dicha esfera escritura!, pensada en tres momentos: 1919, 1933, 1952-1972, y de1972 en adelante. Además, se analiza ese primer momento, al que hemos denominado de vanguardia plena, resaltando las principales esferas de su quehacer artístico. Se aborda el problema de la espacialidad poética como recurso literario, como espacio, y como tema; así mismo, se analizan las reformulaciones que el escritor realiza en el plano, léxico, sintáctico y semántico. Se destaca también, la presencia de la ironía, el humor, el problema de la desrefrencialdiad en el lenguaje, del antilirismo poético, y la presencia de imagen como recurso central de su producción poética. En el tercer capítulo se analiza el segundo momento de la periodización propuesta, esto es 1952-1972, y a partir de la selección de ciertos textos se destacan los rasgos distintivos del trabajo poético de este periodo, en donde se relieve el proceso de fusíon y sístesis de los elementos nativistas y surrealistas con los cuales el poeta construyes su, propia versión de una metáfora americana. También se dedica momentos de la reflexión a analizar las formas como el poeta construye su sistema imaginario y a su sistema rítmico. En el cuarto capítulo y tomando como corpus de base al poemario "Chamarasca", se intenta un desciframiento de los sentidos posibles que encierra ese tercer momento escritura!. Se anotan como claves de este ciclo, el tratamiento particular al motivo de la muerte, la presencia de la angustia, el desconcierto que en sociedades contemporáneas como la nuestra, produce dicho personaje. Además, se intenta registrar el tratamiento que el poeta da a los elementos de la vida cotidiana, a los espacios fragmentados de la cultura y su objetivación en la poesía a través del accionar de la palabra.
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Imago theātrum -el teatro como imagen, en latín- es una reflexión sobre el hecho teatral a partir de una aproximación a las prácticas escénicas de Mapa Teatro- Laboratorio de Artistas, principal exponente del teatro de vanguardia en Colombia. Desde su fundación los hermanos Heidi y Rolf Abderhalden Cortés, núcleo creativo del grupo, concibieron su proyecto desde una visión interdisciplinaria del fenómeno teatral, que apela tanto a su singularidad -lo vivo, lo visual, la experiencia, el encuentro, la presencia- como a la multiplicidad de dispositivos que lo rehacen, superando las fronteras que convencionalmente lo separan de otras artes. Las prácticas de Mapa Teatro apuestan por el reencuentro de lo escénico con lo real y lo vivencial. Esta concepción entra en choque con los fundamentos y praxis de un teatro eminentemente dramático, apoyado más en la textualidad que en la visualidad, en la mimesis, en la sumisión del espectador y del actor ante la Institución-Teatro y ante un régimen colonial de representación, en la separación escenario-público, en la mirada frontal y centrada, en las representaciones naturalistas, psicologistas y realistas. Desde los estudios teatrales este trabajo es un viaje por el teatro contemporáneo de la mano de artistas y autores que han resistido a ese teatro convencional y dominante, cuyo dispositivo dramático pasó al cine y la televisión. Las vanguardias teatrales del siglo XX y de lo que va del XXI en Occidente -las dramaturgias de la imagen, como las llama José A. Sánchez- generaron otras visiones del arte teatral: teatro posdramático, teatro en el campo expandido, teatro y artes vivas… Acogieron las rupturas de las artes plásticas e incorporaron los nuevos artefactos de la visión; se interesaron por las nuevas realidades sociales, las subjetividades, las marginalidades, lo micro-político, las nuevas sensibilidades y formas de asociación; y asumieron otras formas de creación, de escribir la escena con múltiples autores, con artistas y no artistas. El viaje pasa también por las tendencias teatrales en Colombia y se detiene así en las prácticas de Mapa Teatro, no para abordarlas en su totalidad y en toda su complejidad, sino para estudiar los procesos conceptuales, políticos y formales que, en mi opinión, han llevado a ampliar y reconfigurar la noción y la praxis del teatro en el país. De este modo Mapa Teatro recoge un legado artístico y cultural transgresor, lo resignifica, lo potencia y expande así el teatro en su efímero presente y hacia futuro.
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El presente trabajo da cuenta de las representaciones y expresiones que sobre los jóvenes colombianos se construyen y difunden a través de la telerevista La Sub 30, y que tienen como fundamento las intencionalidades de un discurso gubernamental que se gesta desde el Plan Nacional de Cultura y Convivencia del Ministerio de Cultura, a partir del año 2006. En el trabajo se analizan los sentidos que se configuran en el programa y que emergen como representaciones de los jóvenes: lo generacional, lo artístico y lo productivo. Se toma como objeto de estudio ocho emisiones de la telerevista La Sub 30, emitidos a comienzos del primer semestre de 2009. Se opta por una metodología cualitativa de enfoque hermenéutico orientada con aportes teóricos de Stuart Hall, Scott Lash, John Urry, Nikolas Rose y Norman Fairclough. El corpus de análisis está compuesto por fragmentos de discurso verbal de los directores programa, sus presentadores y los jóvenes invitados, los cuales dialogan y se discuten sobre los sentidos que subyacen en ellos. Los resultados se organizan en categorías que permiten evidenciar referentes que caracterizan las representaciones y expresiones de los jóvenes colombianos en la telerevista La Sub 30.
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Pensar, escribir, cantar, vivir entre idiomas. Producir conocimiento desde zonas limítrofes, desde lugares y desde memorias y saberes múltiples. En este texto se busca indagar los sentidos que se insinúan en un conjunto de prácticas artísticas (literarias, visuales, musicales) que se gestan en torno a lo que se ha bautizado como portuñol salvaje. Para ello, luego de una caracterización del portuñol, se busca evidenciar la recurrencia de un gesto artístico que deviene producción de conocimiento. Se plantea que, consideradas en conjunto y a partir del contexto geocultural en el que surgen, dichas prácticas constituyen un fecundo aporte para comprender una serie de aspectos sociales, culturales, económicos y políticos de nuestras sociedades.