962 resultados para Geographic artifacts


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RESUMO: A atividade física (AF) surge como uma estratégia constante no combate aos efeitos nefastos do envelhecimento e nesse sentido, surgem recomendações, mundialmente aceites, de que os idosos deverão realizar pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana, aumentar as atividades ligeiras e reduzir os comportamentos sedentários (ACSM, 2010). Contudo não sabemos se os idosos cumprem ou não estas recomendações e ao que corresponde objetivamente aumentar os níveis de atividade ligeira e diminuir os comportamentos sedentários: que proporção ocupam ou deverão ocupar na vida dos idosos? Os benefícios da AF são vastos e amplamente aceites, nomeadamente ao nível da melhoria da autoperceção de saúde (ApS) e redução da dor, no entanto, desconhece-se a relação existente entre o nível de AF e estas variáveis e o estudo desta relação revela-se de extrema importância tendo em conta o seu impacto na funcionalidade, bem-estar e qualidade de vida do idoso. Objetivo: Caracterizar os níveis de AF e os comportamentos sedentários de indivíduos com mais de 75 anos e analisar a sua relação com a auto-perceção de saúde e a dor. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de correlação, com uma amostra constituída por 66 participantes, com média de idade de 80.1 (±3.83) anos. As variáveis em estudo foram o nível de AF, os comportamentos sedentários, a ApS e a dor. Foi aplicado um protocolo de avaliação, constituído por um questionário de caracterização sociodemográfica e do nível de AF, o Yale Física Activity Survey (YPAS), o MOS Short-Form Health Survey (SF-12) e a Escala Numérica de Dor. Resultados: Os resultados revelaram que os participantes despendiam em média 50% do seu tempo semanal em comportamentos sedentários; 38.5% em atividades ligeiras e 480.23 minutos, ou seja, 11%, em atividades moderadas. Verificou-se uma relação positiva e estatisticamente significativa entre a ApS geral e a quantidade de AF moderada (Rs=0.490,p=0.000), o gasto total energético semanal (Rs=0.231, p=0.031), a pontuação de caminhada (Rs=0.422, p=0.000) e a pontuação de movimento (Rs=0.313, p=0.005); uma associação negativa, estatisticamente significativa, entre a dor e a pontuação de posição de pé (Rs=-0.305,p=0.006); e entre a pontuação de posição de sentado do YPAS e a ApS geral (Rs=-0.342,p=0.003). Conclusões: Os resultados sugerem que os participantes ocupavam metade da sua semana em comportamentos sedentários, contudo em termos da quantidade de AF moderada vão de encontro aos mínimos propostos pelas guidelines internacionais para se obter benefícios de saúde. No entanto, a distribuição, quer em termos de intensidade como de frequência, destas atividades ao longo da semana poderá não ser a mais adequada. O presente estudo aponta ainda para a existência de uma relação positiva entre o nível de AF e a ApS, ou seja, na nossa amostra um maior nível de AF estava associado a uma melhor ApS; uma relação negativa entre o nível de AF e a dor, um maior nível de AF estava também associado a uma menor intensidade de dor; e uma relação negativa entre os comportamentos sedentários e a ApS, ou seja, na amostra de utentes, com mais de 75 anos, em estudo, um score mais elevado de comportamentos sedentários estava associado a uma pior ApS.---------ABSTRACT: Background: Physical activity (PA) has been widely pointed as an answer to overcome aging’s negative impact. In this sense, recommendations have arise supporting that older adults should perform, at least, 150 minutes of moderate intensity PA per week, increase their light intensity PA and decrease sedentary behaviours (ACSM, 2010). Nevertheless, it is unclear whether older adults reach these recommendations or not and, also, what exactly means to increase light intensity PA and to reduce sedentary behaviours: which proportion they fill or should fill in older adults life? PA’s benefits are extensive and widely accepted, namely improvements in self-related health (SRH) and pain reduction, however, the relation between these variables and PA level and sedentary behaviours is still unknown, and we find it extremely important to clarify the nature of this relation considering its impact on older adults functional level, wellbeing and quality of life. Purpose: Characterize older adults, over 75 years old, PA levels and sedentary behaviours and to investigate its relation to self-rated health and pain. Methods: We conducted a descriptive-correlational study, with a geographic convenience sample of 66 participants with a mean age of 80.1 (±3.83) years. Our study variables were PA level, sedentary behaviours, SRH and pain. We applied an assessment protocol, including a socio-demographic and PA level questionnaire, Yale Physical Activity Survey (YPAS), MOS Short-Form Health Survey (SF-12) and Numeric Pain Scale. Results: Revealed that participants spent an average of 50% of their total weekly time in sedentary behaviours; 38.5% in light intensity PA; and 480.23 minutes per week, meaning 11.04%, in moderate intensity PA. We encountered a positive relation, with statistical significance, between global SRH and moderate intensity PA amount (Rs=0.490, p=0.000), total energy expenditure (Rs=0.231, p=0.031), walking score (Rs=0.422, p=0.000) and movement score (Rs=0.313, p=0.005); a negative association, with statistical significance, between pain and standing score (Rs=-0.305, p=0.006); and between sitting score and global SRH (Rs=-0.342,p=0.003). Conclusions: Our results unveil that the subjects in our sample spent half of their week in sedentary behaviours, nonetheless they met moderate intensity PA recommendations to obtain health benefits. However, activities distribution, regarding both its intensity and frequency, throughout the week might not be the most appropriate. This study points towards the existence of a positive relation between PA level and SRH, meaning that, in our sample, a higher PA level was associated to a better SRH; a negative relation between PA level and pain, i.e. a higher PA level was associated to less pain; and a negative relation between sedentary behaviours and SRH, meaning that a higher sitting score was associated to a worse SRH, in the sample of older adults over 75 years in study.

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Dissertation submitted in partial fulfillment of the requirements for the Degree of Master of Science in Geospatial Technologies.

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RESUMO - A qualidade é um pilar fundamental de qualquer sector de actividade. No sector da saúde, a qualidade deixou de ser um factor opcional e tornou-se uma prioridade, uma exigência e um requisito de enorme importância na gestão das organizações de saúde, representando a sua responsabilidade, ética e respeito pelos cidadãos que a elas recorrem. O crescente interesse pelas questões da qualidade segue, ao longo das últimas décadas, uma tendência mundial nos sistemas de saúde, sendo um dos temas mais presentes no debate político e nas estratégias de saúde um pouco por todo o mundo. Porém, as abordagens à qualidade são díspares, reflectindo a sua dinâmica e o pouco consenso nesta área, o que justifica a necessidade de reflectir sobre o tema e de estudar as estratégias actualmente implementadas. Objectivos Este trabalho pretendeu apresentar uma perspectiva integrada e completa da qualidade em saúde em Portugal, contribuindo para o seu entendimento global e reflexão. Teve como finalidade estudar a sua evolução, nomeadamente a nível das políticas, das práticas e dos seus resultados, e conhecer a situação actual da qualidade nas organizações públicas de saúde nacionais, podendo assim contribuir para novas medidas nesta área. Metodologia Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas a oito peritos portugueses na área da qualidade em saúde, seleccionados diante critérios de diversidade profissional, formação de base, tipo de instituição e localização geográfica onde exercem a sua actividade. Para as entrevistas foi elaborado um guião com perguntas sobre vários temas relacionados com a área da qualidade em saúde. As entrevistas foram gravadas e a informação foi transcrita e organizada em categorias através de uma análise de conteúdo. Para o segundo objectivo do estudo, foi construído e proposto um questionário, como projecto para investigações futuras. Resultados e Conclusões Os resultados mostraram que a qualidade é um tema muito valorizado e presente nos quadros da administração de saúde portuguesa. A sua evolução sofreu diversas mudanças, com fases de grande progresso e outras de grande indefinição. No entanto, ficou evidente que a grande divergência de opiniões justifica a necessidade de uma maior discussão e consenso a nível nacional e internacional nesta área. O futuro da qualidade em saúde em Portugal irá depender da capacidade do Departamento da Qualidade na Saúde e das organizações gerirem esta complexa área.

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RESUMO - Em Portugal estima-se que existam cerca de 14 mil insuficientes renais crónicos e estima-se que em 2025 sejam 24 mil. As alternativas de tratamento são: hemodiálise, diálise peritoneal ou o transplante renal. Das alternativas de tratamento, o transplante renal é considerado a melhor alternativa terapêutica proporcionando melhor qualidade de vida, aumentando a sobrevida dos doentes, caracterizando-se por ser menos oneroso e por apresentar melhor custo- efectivo, quando comparado com hemodiálise ou diálise peritoneal. Portugal situa-se entre os primeiros da Europa, relativo ao número de transplantes renais efectuados (56,1 por milhão de habitante), em 2010 efectuaram-se 573 transplantes renais. Apesar disso, muitos são os doentes que continuam em lista de espera a aguardar transplante, em média os doentes esperam cerca de dois a três anos por um transplante renal, quando o tempo ideal seria três a seis meses. Por outro lado, estudos internacionais demonstram que existem desigualdades no acesso ao transplante renal, assim à semelhança de outros países torna-se pertinente estudar a realidade portuguesa em relação à temática da desigualdade no acesso, dado o objectivo primordial do Serviço Nacional de Saúde de garantir a equidade nos cuidados de saúde. Este trabalho tem como objectivo principal avaliar se factores como o sexo, idade a localização geográfica influenciam o acesso ao transplante renal, contribuindo para desigualdades no acesso. Este trabalho baseou-se na base de dados dos doentes inscritos em lista de espera para transplante renal, respeitante à área de abrangência do Centro de Histocompatibilidade do Sul. Caracterizou-se a população quanto ao sexo, idade, concelho, região de saúde e unidade de transplantação. Determinou-se ainda, os tempos médios de espera para inscrição em lista activa e para transplante por sexo, idade, região de saúde e unidade de transplantação.Dos resultados obtidos salienta-se que as desigualdades encontradas no acesso ao transplante renal verificam-se entre o início do tratamento até à inscrição em lista activa para transplante. Depois dos doentes em lista activa, o tempo de espera médio não é influenciado significativamente pelo sexo, idade ou localização geográfica.

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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Management from the NOVA – School of Business and Economics

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This article proposes a methodology to address the urban evolutionary process, demonstrating how it is reflected in literature. It focuses on “literary space,” presented as a territory defined by the period setting or as evoked by the characters, which can be georeferenced and drawn on a map. It identifies the different locations of literary space in relation to urban development and the economic, political, and social context of the city. We suggest a new approach for mapping a relatively comprehensive body of literature by combining literary criticism, urban history, and geographic information systems (GIS). The home-range concept, used in animal ecology, has been adapted to reveal the size and location of literary space. This interdisciplinary methodology is applied in a case study to nineteenth- and twentieth-century novels involving the city of Lisbon. The developing concepts of cumulative literary space and common literary space introduce size calculations in addition to location and structure, previously developed by other researchers. Sequential and overlapping analyses of literary space throughout time have the advantage of presenting comparable and repeatable results for other researchers using a different body of literary works or studying another city. Results show how city changes shaped perceptions of the urban space as it was lived and experienced. A small core area, correspondent to a part of the city center, persists as literary space in all the novels analyzed. Furthermore, the literary space does not match the urban evolution. There is a time lag for embedding new urbanized areas in the imagined literary scenario.

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Surpassing the national perspective usually adopted, the authors confirmed the existence of a pattern of population distribution common to the whole Iberian Peninsula in the long run. This pattern is clearly associated with geographical factors. These variables seem to have more weight in explaining changes between 1877/78 and 1940 than in the period from 1940 to 2001. The observation of the cross-border region has shown that proximity to the frontier has not generated any distinct pattern of population density on either side of the boundary line. The spatial coherence of the observed phenomena throughout the Peninsula and of its evolution, independent of the border between states, reinforces the importance of geographic factors in their explanation. At the same time, this verification opens up new issues related to the effect of national political and economic policies.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil de Ordenamento do Território e Impactes Ambientais

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We conduct a systematic study of the impact of European Union (EU) regional policies on regional economic growth that controls for national policies and geographic characteristics. Special care is taken in distinguishing between the impact of EU policies and of national policies on economic growth. Our empirical study tries to answer two different questions. First, is there convergence across EU regions, and if so, do regions converge to a common European steady-state or to a national one? Second, how do European and national policies affect regional growth? We find evidence of regional convergence at the national level but not at the European level. In addition we find that trade openness at the national level is associated with regional convergence while European regional policies contribute, though weakly, to regional convergence. Our results suggest that policies that foster market integration – and convergence to a common steady-state - such as the promotion of labour and capital movements across countries and common regulatory policies are as important for European-wide regional convergence as regional structural funds.