1000 resultados para Filosofia moderna Séc. XVIII


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inegvel a influncia que a obra de Nietzsche exerceu na filosofia de Deleuze. Inaugurando, de certo modo, um novo estilo de pensamento na cultura do Ocidente, Nietzsche conferiu novas interpretaes a certos conceitos filosficos considerados imutveis e eternos, como os conceitos de verdade, de essncia e de fora. Utilizando-se da tipologia de foras nietzschianas, Deleuze nos mostra como o saber do Ocidente se funda em um pensamento que o filsofo francs denominar de representacional, em oposio a um pensamento da diferena, elucidando como estas duas formas de conhecer se correlacionam a tipos distintos de foras. Assim, o conceito de fora cunhado por Nietzsche permitir a Deleuze no somente traar uma crtica ao saber ocidental - predominantemente representacional -, como tambm desenvolver sua prpria filosofia da diferena, profundamente influenciada pela crtica e pelo perspectivismo nietzschianos.

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pergunta "O estudo de histria da filosofia de algum interesse para a prpria filosofia?", diferentes so as respostas. Tomando-se como referncia a defesa merleau-pontyana de uma intrnseca relao entre filosofia e histria da filosofia e, particularmente, as ideias de Merleau-Ponty contidas no excerto "A Filosofia e o ‘Fora’", o presente artigo procurar subsidiar a tese de um ensino filosfico da filosofia. Objetiva, pois, encontrar argumentos subjacentes tese de uma histria filosfica da filosofia para fundamentar as relaes entre a filosofia e seu ensino.

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Para elaborar sua profetologia, Maimônides retoma conceitos relativos às teorias do intelecto de Al-Fārābī e de Avicena, que, por sua vez, se baseiam nas noções sobre a alma de Aristóteles. Dessa perspectiva, a Revelação divina deve ser considerada um fato natural inserido na totalidade da natureza criada por Deus. Compreender a Revelação significa, portanto, compreendê-la a partir do homem, uma vez que o profeta, apesar de se tratar de alguém que se destaca do conjunto da humanidade, é sempre um ser humano, possuidor de uma natureza humana. Desse modo, a doutrina da profecia – central no "Guia dos Perplexos" ‒ é elaborada a partir da natureza humana à luz da filosofia racional greco-árabe. Os falāsifa – filósofos muçulmanos helenizantes – já ensinavam que a profecia é possível graças a certa perfeição da natureza humana (leia-se intelecto). Esse ensinamento está fundamentado na teoria do intelecto apresentada por Aristóteles em "De Anima" III, 5, 430a 10 et seq. Contudo, para os filósofos de expressão árabe (inclusive Maimônides), a profecia é resultante de certas condições físicas e psíquicas determinadas pelo fluxo necessário das emanações, cuja teoria deriva da "Teologia Pseudo-Aristotélica", um tratado neoplatônico atribuído ao Estagirita que, durante a Idade Média, circulou amplamente nos ambientes filosóficos tanto dos judeus quanto dos muçulmanos. Na cosmovisão neoplatônica adotada por eles, o intelecto do profeta reflete a luz e o conhecimento divino derramado pelo fluxo emanatório (fayḍ) do Ser primeiro no mundo celeste, composto pelas dez inteligências separadas, suas almas e esferas. No processo emanatório, a faculdade da imaginação do profeta recebe da última inteligência, o Intelecto Agente, as verdades dos preceitos positivos e culturais da religião, que a imaginação transforma em alegorias e símbolos a serem transmitidos para a humanidade. Maimônides faz da imaginação a pedra de toque de sua profetologia.

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RESUMO Este trabalho desenvolve aspectos da controvrsia entre Fichte e Schelling em relao aos elementos estticos, lingustico-filosficos e da filosofia da religio de ambos, que foco das "Investigaes sobre a liberdade humana de Schelling", assim como das exposies da doutrina da cincia e da tica do Fichte tardio (1810-1813). As divergncias entre Fichte e Schelling no envolvem apenas problemas especulativos, mas sim variadas implicaes e consequncias dos seus sistemas filosficos, que podem ser destacadas por uma anlise da funo da analogia nos dois autores. A analogia uma figura que agrega a esttica, a filosofia da linguagem e a filosofia da religio nos dois autores; ela um significante que pe o problema do significado, ou seja, pe o problema da relao entre finito e infinito (Schelling) e da relao entre saber absoluto e saber particular (Fichte). Essa relao vai ser investigada a partir de algumas passagens das "Investigaes" de Schelling (2); num segundo momento, ser analisada a funo do conceito de analogia e de smbolo nesse contexto (3); e, no final, a diferente compreenso da Igreja como smbolo do absoluto na "Filosofia da arte" de Schelling e na "Doutrina moral" fichtiana de 1798 e 1812 (4).

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RESUMO Hans-Georg Gadamer retomou e elevou a atividade hermenutica ao status de filosofia. Uma das suas idiossincrasias consiste em entrelaar, no seu discurso, experincias de ordem tica, poltica, metafsica e esttica. A hermenutica filosfica pauta-se pela prtica do dilogo sobre questes relativas ao pensar e conduta humana. O presente artigo tem por meta realizar um exerccio dialgico entre o projeto filosfico de Gadamer e o pensamento oriental - mais especificamente, o budismo zen da tradio da escola de Kyoto, representada pelo pensamento de Nishida Kitarō. Nossa reflexo ser articulada sobre quatro momentos distintos, mas que devem ser tomados dialeticamente: inicialmente, apresentaremos um quadro geral, indicando o estado da questo da hermenutica gadameriana relativo ao pensamento oriental; a seguir, sustentaremos as semelhanas sobre o modo de proceder de ambas, sua metodologia dialtica; posteriormente, aprofundaremos a noo fundamental de experincia e as proximidades que permeiam as perspectivas de ambas as tradies; enfim, como implicao das reflexes precedentes, sustentaremos a hiptese de um saber intuitivo enquanto experincia e ao intuitivas. Ao final, apontaremos algumas concluses instauradas a partir desse exerccio dialgico para a prtica filosfica.

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Objetivando explorar alguns aspectos da epidemiologia da de orvalho e um perodo mdio de 13 horas continuas de umidade mancha bacteriana do tomateiro, incitada por Xanthomonas spp., relativa e"90%. A populao bacteriana epiftica oscilou nas 10 em Caador/SC, um ensaio a campo foi conduzido com plantas semanas aps o plantio, conforme as condies climticas, no inoculadas antes do transplantio. A cada sete dias e durante 19 entanto aps o inicio dos sintomas manteve-se estvel. O semanas foi monitorada a populao bacteriana epiftica, as progresso da doena foi representado pelo modelo logstico y = condies climticas e a severidade na planta. Constatou-se que o 0.99964/(1+exp(10.35989-0.69762*x)) e devido a pratica de inicio da epidemia teve concomitncia com incio da maturao apenas 1 colheita semanal, a severidade em frutos foi alta, fisiolgica dos frutos do primeiro cacho, sendo que 77 dias antes atingindo 30,22% com produtividade total de117,88 ton.ha-1. Este do incio da colheita no houve sintomas nas folhas. Observou-se, estudo epidemiolgico servir de um indicativo para determinao que mesmo em condio de estiagem, houve acrscimo da doena do inicio da epidemia e ser usado na validao de um sistema de devido ao constante molhamento foliar decorrente da formao previso para a mancha bacteriana do tomateiro.

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Foram validados dois sistemas de alerta na requeima do tomateiro, no municpio de Caador-SC em dois ciclos de cultivo. No primeiro ciclo, os mtodos de MacHardy modificado e Colpam 40, este com valor de severidade acumulado da doena (VS) igual a 10, como alerta para a pulverizao de fungicidas de contato e comparados ao sistema convencional de calendrio no hbrido Carmen e na cultivar Santa Clara. Em relao ao convencional, a indicao de pulverizaes pelos sistemas de alerta permitiu uma reduo na aplicao de fungicidas de 33,3% e 48,1%, pelos mtodos de MacHardy modificado e Colpam 40, respectivamente. A produtividade foi maior no hbrido Carmen do que na cv. S. Clara, mas em cada um destes materiais no houve diferena entre os sistemas de alerta e o convencional. Na cv. Carmen no houve diferena no controle da requeima na comparao do sistema convencional com o Colpam 40. No segundo ciclo, usou-se o hbrido Carmen e os sistemas de alerta McHardy e Colpam 40 este com VS igual a 8 e 10 comparando-os ao sistema convencional. No houve diferena na produtividade entre os tratamentos. Em relao ao nmero de pulverizaes houve reduo de 42,8% e 60,7% para VS igual a 8 e 10, respectivamente, com o sistema de alerta do Colpam 40 e de 39,2% com o de McHardy. Na avaliao da requeima, no houve diferena entre os tratamentos, exceto para o maior VS de alerta monitorado segundo o Colpam 40 cuja intensidade da doena foi maior. Este trabalho demonstrou que o uso destes dois sistemas de alerta da requeima, MacHardy e Colpam 40, poderiam ser ferramentas teis para os produtores de tomate na tomada de deciso da pulverizao em tomate na regio de Caador, SC.

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Nos ltimos anos, inmeros problemas surgiram na rea da sade em decorrncia, sobretudo, dos avanos ocorridos no campo das biotecnocincias. Percebendo-se a exigidade de espao, no atual currculo mdico, para a discusso de muitas dessas questes, alunos e professores da Fundao Educacional Serra dos rgos (FESO) propuseram a criao do Ncleo de Estudos em Filosofia e Sade (NEFISA), espao destinado a fomentar o debate, o ensino e a pesquisa sobre os assuntos que tenham sua emergncia na interface da Filosofia com a Medicina e a Sade. O escopo do presente artigo apresentar o trabalho desenvolvido no NEFISA-FESO.

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O presente estudo objetivou disseminar entre os alunos do curso de Medicina da Unesc a lgica do Uso Racional de Medicamentos e suas aplicaes na prtica mdica. Utilizou-se como modelo o curso de formao sobre Uso Racional de Medicamentos promovido pela OMS, por meio do mtodo didtico-pedaggico da aprendizagem baseada em problemas, a mesma concepo utilizada pelo curso de Medicina da Unesc. Com apoio e financiamento da Diretoria de Pesquisa e da Diretoria de Extenso e Ao Comunitria (Unesc), o trabalho foi desenvolvido a partir de duas vertentes: a primeira visou capacitar acadmicos do curso de Medicina na lgica do Uso Racional de Medicamentos; a segunda vertente objetivou desenvolver aes educativas na comunidade dos bairros adjacentes universidade, envolvendo temas como Uso Racional de Medicamentos. Foram capacitados 35 alunos e realizadas intervenes na comunidade que abrangeram 689 pessoas. Os acadmicos envolvidos neste trabalho passaram a visualizar a prescrio de medicamentos de forma mais racional e ainda adquiriram a noo da importncia de priorizar uma lista de medicamentos essenciais, tendo como base condutas pautadas nas melhores evidncias disponveis.

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Kirjallisuusarvostelu

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O ponto de partida da Philosophia prima de Hobbes tem como referncia a Fsica e a Metafsica de Aristteles. O desenvolvimento posterior de sua Philosophia prima, porm, pe em marcha uma crtica da metafsica aristotlica que conduzir a um remanejamentoterico de uma srie de princpios e conceitos herdados da tradio. Considerada em seu conjunto, a filosofia primeira hobbesiana constituda por uma definio ampla, isto , a metafsica definida como cincia do ente enquanto ente (ao invs da clssica definio de cincia do ser enquanto ser), sobre a qual duas definies strictu sensu so erigidas: a metafsica como fsica geral - dizer o ente (ens) dizer o corpo (corpus) - e a metafsica como representao. Este paper um esforo no sentido de compreender essas e outras questes concernentes aos estudos hobbesianos sobre a forma como conhecemos o mundo, as coisas e ns mesmos.