1000 resultados para Feijão - Cultivares
Resumo:
A utilização de descritores morfológicos e marcadores bioquímicos de proteínas e enzimas têm sido recomendados para fins de caracterização de cultivares de soja. O objetivo do presente trabalho foi empregar tais descritores e marcadores na identificação de dez cultivares de soja. Os marcadores morfológicos avaliados nos estádios de plântula, planta e semente foram os recomendados pela Lei de Proteção de Cultivares e UPOV, mostrando-se eficientes na separação das dez cultivares. Marcadores específicos para sete das dez cultivares foram obtidos. A utilização de proteínas de armazenamento possibilitou a separação das cultivares em três grupos: 1) Conquista, BR/IAC 21 e Garantia; 2) Liderança, Confiança e Monarca; 3) Splendor, UFV 16, FT 2000 e Vencedora. Os sistemas enzimáticos superóxido dismutase, diaforase, fosfoglucomutase, esterase, álcool desidrogenase, isocitrado desidrogenase e peroxidase separaram as cultivares em seis grupos: 1) Conquista e Confiança; 2) Splendor e FT 2000; 3) UFV 16 e Garantia; 4) BRIAC 21; 5) Liderança e Monarca; 6) Vencedora. O emprego de marcadores bioquímicos de proteínas e caracterização de cultivares de soja.
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Estresse pode ser definido como um fator externo, que exerce influência desvantajosa sobre a planta. Em regiões tropicais, as culturas agrícolas sofrem estresse abiótico principalmente por períodos de deficiência de água e altas temperaturas. A tolerância cruzada permite as plantas se aclimatarem a uma gama de diferentes estresses após exposição a um estresse específico. O objetivo neste trabalho foi avaliar a tolerância ao estresse hídrico durante a germinação das sementes de feijão sob influência da tolerância cruzada induzida por choque térmico. As sementes de feijão cultivar 'IAPAR 81' foram submetidas ao processo de embebição, em substrato papel umedecido com água pura sob temperatura de 20ºC por 24 horas. A seguir, parte foi mantida nessa temperatura e parte transferida para o choque frio por 24horas a 7ºC no ensaio 1 e 13ºC no ensaio 2 e outra parte para o choque quente por 24 horas a 38oC no ensaio 1 e 33oC no ensaio 2, sem troca do substrato. Tanto as sementes que passaram pelo choque como as que não passaram (controle) foram transferidas para substrato papel simulando diferentes potenciais hídricos, 0; -0,6; -0,9 e -1,2MPa, no ensaio 1 e 0;-0,3; -0,6; -0,9 e 1,2MPa no ensaio 2, induzidos por manitol nas seguintes concentrações: 0; 22,29; 44,58; 66,87 e 89,17 g.L-1. Os tratamentos foram avaliados através da porcentagem de germinação, plântulas anormais, sementes mortas e avaliações do desenvolvimento (massa seca da parte aérea, massa seca de raiz, massa seca total e relação raiz/parte aérea). O melhor desempenho das sementes que passaram por choque, de 7oC por 24h ou de 33oC por 24h, à restrição hídrica no início do desenvolvimento, permite afirmar que ocorre indução de tolerância cruzada e que esta pode ser induzida no início do processo de embebição em sementes de feijão.
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A cultura da soja, em função da sua grande importância no agronegócio mundial, tem sido alvo de inúmeras pesquisas no campo agronômico. O presente trabalho comparou o desempenho de sementes produzidas a partir de lotes com tamanho de semente grande e pequena, durante o ano agrícola de 2006/2007. Foram utilizados três cultivares, com a padronização feita com peneiras dos tamanhos de 5,5 e 6,5mm de largura. O experimento foi implantado em área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus de Pato Branco. Realizada a colheita, avaliou-se a produtividade das cultivares, peso de mil sementes, número de vagens por planta e número de sementes por vagem. O tamanho das sementes classificadas em peneiras de 5,5 e 6,5mm, utilizadas na semeadura não afeta a produtividade das cultivares de soja estudadas.
Resumo:
Dentro do processo de produção de sementes, a ocorrência de danos mecânicos assume grande relevância quanto à perda de qualidade das sementes. Nesse contexto, sementes de feijão da variedade cultivada IAC-Carioca foram submetidas a diferentes números e pressões de impactos mecânicos, utilizando uma máquina simuladora de impactos. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado e os tratamentos foram definidos a partir do esquema fatorial 2 x 2 x 4 entre época de avaliação (antes e após o armazenamento), pressão de impacto (551,6KPa e 965,3KPa) e número de impactos (0 ou testemunha, 1, 3 e 5 impactos consecutivos) contra uma superfície metálica posicionada a uma distância de 30cm. As sementes foram avaliadas por meio de análise de imagens, utilizando-se imagens fotográficas e de raios X. Paralelamente, também, foram realizados os testes de germinação e de vigor (primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado e teste de frio), anteriormente e após quatro meses de armazenamento. A análise conjunta dos resultados permitiu concluir que o aumento do número e da pressão de impacto está diretamente relacionado à perda do potencial fisiológico da semente de feijão, sendo que o aumento da intensidade proporciona decréscimos maiores e imediatos. Os danos mecânicos ocasionados com a pressão de impacto mais baixa exercem efeitos danosos à semente dependendo da região atingida durante o impacto, porém, em alta pressão de impacto, os prejuízos ao potencial fisiológico são mais acentuados e aumentam significativamente na medida em que se aumenta o número de impactos da semente. A técnica de análise de imagens é de grande utilidade na avaliação de danos mecânicos em sementes de feijão.
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Os bioensaios constituem numa alternativa prática e eficiente para detecção de sementes de soja geneticamente modificada (GM), tolerante ao glifosato. Contudo, deve ser verificada sua utilização na identificação das sementes quando o lote é de soja GM, ou seja, quando sementes de soja convencional são a minoria. Objetivou-se com este trabalho ajustar a metodologia de dois bioensaios de detecção de sementes de soja GM e testar os melhores protocolos, um de cada bioensaio, na detecção e quantificação de misturas simuladas, contendo genótipos contrastantes quanto à tolerância ao herbicida. Nos bioensaios, foram testadas três umidades do substrato (2,0; 2,5 e 3,0 vezes o seu peso seco), cinco soluções do herbicida (0; 0,01; 0,03; 0,06 e 0,12 %) no método papel umedecido com glifosato e quatro soluções (0; 0,3; 0,6 e 1,2 %) no método pré - embebição de sementes. A umidade 3,0 e solução 0,03 % constituíram o protocolo mais eficiente para detecção no método do papel umedecido. A umidade 2,0 e solução 0,3 % se destacaram no método da pré-embebição das sementes. Foi mais prático e rápido detectar plântulas tolerantes do que plântulas sensíveis em ambos os testes. Em amostras com maior taxa de contaminação, foi mais fácil detectar e mais difícil quantificar misturas com exatidão. Os erros foram relativamente raros considerando os acertos.
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Estudos sobre a produção de sementes de alface em diferentes épocas de plantio podem fornecer subsídios para que o produtor utilize práticas adequadas de manejo, aumentando a possibilidade de sucesso no empreendimento, maximizando a produção e favorecendo o retorno econômico. As condições climáticas durante diferentes etapas de desenvolvimento das plantas podem exercer influência direta sobre o vigor das sementes produzidas. Sendo assim, objetivou-se, neste trabalho, avaliar oito cultivares de alface quanto à qualidade fisiológica e à produção de sementes em ambiente protegido, nas condições de primavera/verão e outono/inverno, na região de Lavras - MG. As plantas foram avaliadas com relação às épocas de pendoamento e antese e produção de sementes. Após a colheita e beneficiamento, as sementes foram pesadas e submetidas aos testes de germinação, primeira contagem de germinação, velocidade de germinação a 20, 25, 30 e 35 ºC, emergência de plântulas e envelhecimento acelerado (41 ºC/48 e 72 horas). A produção de sementes de alface, na região de Lavras, em cultivo protegido deve ser realizada no outono/inverno para obtenção de maior produtividade e melhor qualidade das sementes, com utilização da cultivar Vera. A produção de sementes da cultivar Luisa no período do verão favorece sua capacidade de germinação sob condições de temperaturas elevadas. O plantio para produção de sementes das cultivares Lívia e Simpson na época primavera/verão e da cultivar Elisa na época outono/inverno não é recomendado para a região de Lavras - MG, por produzirem sementes de baixo vigor.
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O trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a qualidade das sementes de quatro cultivares de soja (BRS 133, BRS 206, BRS 239 e CD 202), colhidas em quatro épocas (Estádio R7 e 7, 14 e 21 dias após a primeira época) e produzidas em dois locais do Estado do Mato Grosso do Sul (Sidrolândia e Dourados), nos anos agrícolas de 2004/05 e 2005/06. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com três repetições e tratamentos arranjados no esquema de parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas pelas cultivares de soja e as subparcelas pelas épocas de colheita. A germinação foi avaliada pelo teste de germinação; teste de envelhecimento acelerado e o vigor pelo teste de frio sem solo, teste de emergência das plântulas em substrato de areia e teste de sanidade. Os dados coletados nos diferentes locais foram submetidos à análise de variância conjunta de parcelas subdivididas e, na presença de interação significativa, foram realizados os desdobramentos necessários para os dois anos agrícolas, separadamente. No ano agrícola 2004/05, as cultivares BRS 239 e CD 202 apresentaram-se com elevada porcentagem de germinação para a produção de sementes na região de Dourados. No ano agrícola 2005/06, a cultivar BRS 239 foi a que apresentou melhor germinação e vigor. A cultivar BRS 239 apresenta menor índice de infecção de microrganismos em relação a cultivar BRS 206. Melhor qualidade de sementes é obtida das sementes colhidas aos sete dias após o estádio R7. Em relação à qualidade sanitária das sementes, à medida que se retarda a época de colheita, a porcentagem total de microrganismos aumenta linearmente para todas as cultivares.
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O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de soja convencional e transgênica, das cultivares CD 216 e CD 212RR, submetidas ao glifosato. As sementes foram embebidas nas doses de zero; 1,8; 3,6; 5,4 e 7,2 g.L-1 de equivalente ácido de glifosato durante meia hora. Foram realizados os testes de primeira contagem da germinação, germinação, condutividade elétrica, índice de velocidade de emergência, emergência de plântula, comprimento de raízes e parte aérea, massa de matéria seca total. Concluiu-se que a qualidade fisiológica das sementes das cultivar CD 212RR é reduzida pelo herbicida, decrescendo com o incremento das doses do glifosato. Em função dessa conclusão, enfatiza-se que o devido intervalo de tempo entre a dessecação das invasoras ou das plantas de cobertura deve ser respeitado, para diminuir a transferência do glifosato da planta-alvo para a planta não-alvo, e assim, evitar problemas de germinação e estabelecimento da lavoura de soja.
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Neste estudo foi testada a técnica de condicionamento fisiológico em meio agarizado para inoculação de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff) em sementes de feijão. Na primeira etapa, avaliou-se o comportamento das sementes de feijão cultivar Pérola, durante o pré-condicionamento osmótico em substrato agarizado com restrição hídrica. Os tratamentos consistiram em expor, por diferentes períodos de tempo, sementes de feijão desinfestadas a quatro níveis de restrição hídrica do meio 523 (-0,55, -0,75, -0,95 e -1,15 MPa), com o uso de quatro substratos (meio 523, meio 523+KCl, meio 523+manitol e meio 523+sacarose). Como testemunha, utilizou-se o meio 523 sem restrição hídrica (-0,55 MPa). Decorridos os respectivos tempos, avaliou-se a percentagem de sementes com protrusão radicular e, posteriormente, o teor de água, a germinação e os padrões enzimáticos das sementes. Na segunda etapa do estudo, avaliou-se o crescimento de quatro isolados de Cff (Cff DF - Feij-2936, Cff PR - 12768, Cff SC - Feij-2928 e Cff SP - Feij-2634) em substrato agarizado com restrição hídrica. Os tratamentos da terceira etapa foram definidos com base na primeira etapa, em que o melhor tratamento foi o meio 523 com manitol no potencial hídrico de -0,95 MPa e com 48 horas de exposição das sementes no meio agarizado. Na segunda etapa, verificou-se que o isolado de Cff SC (Feij-2928), proveniente do estado de Santa Catarina, apresentou o melhor crescimento no substrato e no potencial hídrico definido na primeira etapa. Portanto, foi possível a inoculação artificial de sementes de feijão com Cff por meio da técnica de condicionamento fisiológico em substrato agarizado, sem o comprometimento de sua qualidade fisiológica.
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O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar o processo de transferência de tecnologia para cultivares de trigo desenvolvidas pela Embrapa Soja e Embrapa Transferência de Tecnologia, em parceria com produtores de sementes da Fundação Meridional. Foi utilizada metodologia sistêmica, que se caracteriza pelas fases de planejamento, instalação e condução das unidades demonstrativas, acompanhamento, realização de dias de campo, avaliação e divulgação. Esse trabalho conjunto do programa de melhoramento genético de trigo da Embrapa Soja com as empresas produtoras de sementes resultou no aumento na participação das cultivares da Embrapa no mercado de sementes, no estado do Paraná. Pelos resultados foi possível verificar a importância da transferência de tecnologia estar associada com o projeto de melhoramento, para promover e agilizar informações científicas e tecnológicas à assistência técnica pública e privada, produtores rurais e demais clientes da Embrapa.
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O vigor de sementes representa atributos da qualidade fisiológica não revelados pelo teste de germinação. O teste de envelhecimento acelerado é realizado em condições de elevadas temperaturas e umidade relativa do ar por períodos curtos, logo estudos a respeito da utilização de temperaturas de 43 a 45 °C e a redução do período de envelhecimento são possibilidades que merecem reflexão. No estudo foi objetivo a análise dos efeitos de temperaturas e períodos de exposição ao teste de envelhecimento acelerado para identificar o vigor de sementes de feijão e características relativas ao genótipo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, foram utilizados 20 genótipos de feijão, sendo que as sementes foram submetidas a cinco períodos de envelhecimento acelerado (12, 24, 36, 48 e 60 h) e três temperaturas (41, 43 e 45 °C). Foram avaliados também germinação, primeira contagem de germinação, velocidade de germinação e emergência de plântulas. Os genótipos de sementes não diferiram quanto ao teste de germinação, no entanto apresentaram níveis distintos de qualidade através do teste de envelhecimento acelerado. O teste de envelhecimento acelerado é conveniente quando realizado a 41 °C/48 h e 43 °C/24 h. É possível a realização do teste de envelhecimento acelerado com utilização de temperatura superior e redução do período de exposição ao teste.
Resumo:
A utilização de sementes de boa qualidade é fundamental para o estabelecimento adequado de uma lavoura. Para uma análise mais precisa da qualidade de sementes, faz-se necessário complementar as informações fornecidas pelo teste de germinação com testes de vigor, possibilitando, assim, selecionar os melhores lotes para comercialização e semeadura. Dentre esses testes, destaca-se o de condutividade elétrica. Objetivou-se neste trabalho estabelecer uma metodologia adequada para o teste de condutividade elétrica em sementes de feijão-mungo-verde, considerando períodos de embebição e número de sementes. Foram utilizados seis lotes de sementes e o teste de condutividade elétrica foi realizado com as seguintes variações: 100, 75 e 50 sementes embebidas em 75 mL de água destilada a 25 °C, com leituras realizadas após 3, 6, 9, 12, e 15 horas de embebição. O teste de condutividade elétrica conduzido com quatro sub-amostras de 50 sementes embebidas em 75 mL de água destilada permite a separação dos lotes a partir de 3 horas de embebição, mostrando-se promissor na avaliação da qualidade das sementes de feijão-mungo-verde.
Resumo:
As informações disponíveis sobre beneficiamento de sementes pequenas e, em especial de tabaco, cujas sementes apresentam diferenças acentuadas no peso específico em virtude da desuniformidade de maturação, são reduzidas. Assim sendo, é importante estudar a influência da utilização da mesa densimétrica na qualidade de sementes dessa espécie. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os atributos fisiológicos e sanitários de sementes de tabaco, beneficiadas em mesa densimétrica. Foram realizados ensaios independentes utilizando sementes de sete cultivares. Inicialmente, as sementes foram limpas em máquinas de ar e a seguir beneficiadas em mesa densimétrica. O eixo terminal de descarga da mesa densimétrica de largura 50 cm foi dividido em quatro partes mais a bica de saída de pedras. Os tratamentos constituíram-se em seis frações obtidas, uma no depósito da alimentação, quatro nas partes alta, intermediária alta, intermediária baixa e baixa e uma na bica de saída de pedras. As sementes de tabaco descarregadas na parte alta da zona de descarga da mesa densimétrica apresentaram qualidade fisiológica significativamente superior às sementes descarregadas nas partes baixas. O descarte das sementes descarregadas na parte baixa da mesa densimétrica contribui para o aprimoramento da qualidade fisiológica de lotes de sementes de tabaco.
Resumo:
O beneficiamento é componente fundamental em qualquer programa organizado de produção de sementes e visa aprimorar características do lote. Objetivou-se neste trabalho estabelecer um fluxograma de beneficiamento para sementes de feijão-mungo-verde (Vigna radiata L.). Utilizaram-se sementes dois lotes. O primeiro lote foi proveniente de colheita parcelada das vagens, em três épocas, e o segundo de colheita de toda a planta, com a maioria das vagens secas. Foram testados 13 fluxogramas de beneficiamento, com a utilização da máquina de ventilador e peneiras, separador pneumático, mesa de gravidade e classificador de peneiras. As sementes foram avaliadas quanto a sua qualidade física, fisiológica e sanitária. O fluxograma de beneficiamento ideal para lotes de sementes de feijão-mungo-verde provenientes de colheita parcelada das vagens é composto pela máquina de ventilador e peneiras, seguida da mesa de gravidade. Quando os lotes de sementes forem provenientes de colheita única das vagens o ideal é o uso da máquina de ventilador e peneiras, seguida do separador pneumático e da mesa de gravidade.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações salinas na germinação, produção inicial de biomassa e estresse oxidativo de quatro genótipos de feijão-miúdo de uso comum na região de São José do Norte-RS. As sementes dos genótipos Amendoim, Mosqueado, Baio e Preto foram semeadas em rolos de papel "germitest" embebido em solução de cloreto de sódio nas concentrações de zero, 50, 100, 150 e 200 mM e colocados para germinar a temperatura constante de 25 ºC. Os parâmetros avaliados foram: germinação, primeira contagem de germinação, comprimento e massa seca da parte aérea e de raízes das plântulas, peroxidação de lipídios e atividade específica das enzimas antioxidantes superóxido dismutase, ascorbato peroxidase e catalase. O aumento da concentração de sal causou efeito negativo à germinação e primeira contagem das sementes dos quatro genótipos de feijão-miúdo a partir do tratamento com 100 mM de sal. Quanto aos parâmetros de crescimento, a análise conjunta das curvas de regressão, mostrou haver igual tendência para os quatro genótipos, com redução expressiva no crescimento concomitante ao aumento do estresse salino. Os efeitos desse estresse também foram evidenciados pelo aumento na peroxidação de lipídios no tratamento com 200 mM de sal, seguido pela menor capacidade antioxidante das enzimas, uma vez que, nas concentrações intermediárias de sal, as enzimas antioxidantes atuaram de forma eficiente na eliminação das espécies reativas de oxigênio (EROs), evitando o estresse oxidativo. Estes resultados permitem concluir que, nas doses intermediárias de sal, houve um bom desenvolvimento inicial para os quatro genótipos de feijão-miúdo, sendo a melhor resposta obtida no genótipo Amendoim.