1000 resultados para Estudantes do ensino fundamental Guiné Conacri


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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica

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Investiga as relaes entre a formao continuada de professores e as prticas de partilha das experincias construdas na atuao docente nos anos iniciais do ensino fundamental, numa escola da Rede Municipal de Ensino de MarilndiaES. Questiona, com base nas narrativas de cinco professoras, como a experincia compartilhada nos processos de formao continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental na Rede Municipal de Ensino de MarilndiaES vivida e percebida por elas e quais sentidos so produzidos sobre a formao continuada. Pressupe a perspectiva de uma formao continuada em processo, ao longo da vida, desenvolvida em redes coletivas de trabalho e partilha de experincias no cotidiano escolar e na vida das professoras. Em face dessa complexidade, a pesquisa de carter qualitativo e abordagem metodolgica ancorada na pesquisa narrativa (auto)biogrfica tem, como procedimentos de investigao, as entrevistas biogrficas direcionadas para a construo de narrativas orais e escritas, a observao participante dos sujeitos da pesquisa em momentos formativos institudos, a anlise de documentos da Secretaria Municipal de Educao de Marilndia e da escola e a aplicao de questionrio para composio de dados acerca do perfil dos sujeitos da pesquisa. A definio do caminho metodolgico deste estudo teve inspirao em Benjamin e Larrosa e, no campo da formao de professores, sustentao nos referenciais de Nvoa, Souza, Freire e Giroux. Os resultados apontam uma variedade de sentidos sobre a formao continuada de professores, desde formas mais institucionalizadas at iniciativas menos formais, vividas por meio da partilha de experincias e de processos (auto)formativos, que contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional do professor e organizacional da escola, de modo mais aproximado do trabalho pedaggico na unidade escolar e na sala de aula. Aponta a necessidade da valorizao das experincias dos professores e do investimento no estudo das prticas. Considera a existncia, entre os professores, de uma responsividade compartilhada sobre a formao do outro, compondo um coletivo instituinte na escola. Assinala a potencialidade da pesquisa narrativa (auto)biogrfica como opo metodolgica que possibilita o entrecruzamento dos movimentos investigativos e formativos.

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A temtica do fracasso escolar tem sido muito discutida atualmente. As taxas de evaso e de reprovao escolar so significativas, em especial quando considerado o sexo masculino. Investigar informaes sobre o fracasso escolar, seja enquanto repetncia ou enquanto abandono, possibilitou um olhar mais sensvel a esse problema em nossa sociedade e possibilitou a reflexo sobre o quanto h para ser feito em relao ao ensino mdio, pois, na medida em que se prope a universalizao do ensino fundamental, pouco tem se feito para garantir a continuao dos estudos a fim de que os alunos concluam a educao bsica. Assim, partindo de estudos e dados estatsticos que indicavam que os meninos tendem a fracassarem na escola, consideramos que seria possvel supor que os significados atribudos por esses jovens a evaso possam estar relacionados ao seu tornar-se homem. Desta forma a questo central de nossa investigao foi: Em que medida o processo de constituio da masculinidade de jovens homens influenciam ou interferem no fracasso escolar? Questionvamos como jovens do sexo masculino, que j abandonaram a escola durante a etapa do Ensino Mdio, significam a sua ou suas histria (s) de abandono escolar e em que medida os significados atribudos por esses jovens evaso escolar so relacionados ao processo de constituio de suas masculinidades. Adotamos as categorias Gnero e Juventude para compor a investigao sobre o fracasso de jovens do sexo masculino que evadiram e regressaram a escola. O objetivo de nosso estudo foi analisar a relao que jovens homens traam entre a constituio de suas masculinidades e o fracasso escolar. Utilizamos entrevistas com 12 jovens do sexo masculino, 7 que haviam evadido e retornaram a escola e 5 que esto evadidos. E realizamos um grupo focal com o grupo que regressou. A partir das informaes obtidas nas entrevistas e no grupo focal, podemos inferir que a questo da masculinidade influencia a evaso escolar destes meninos, uma vez que se relaciona, dentre outros com o aspecto da independncia, da responsabilidade e da resistncia ao modelo adotado pela escola atual, na qual se espera que os sujeitos sejam vistos apenas como aluno, sendo esquecido o fato de serem jovens.

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Esta pesquisa apresenta as imagens da escola como mediadoras do processo formativo dos jovens no ensino da Arte em dilogo com a histria, memria e ambientes intraescolares. Inscreve-se no debate produzido pela linha de pesquisa em Educao e Linguagens. Analisa a formao dos jovens numa turma do terceiro ano do Ensino Mdio na Escola Estadual de Ensino Mdio Hunney Everest Piovesan, localizada no municpio de Cariacica no Estado do Esprito Santo. O estudo foi realizado em 2013 e tem como objetivo analisar as imagens escolares como mediadoras na formao dos estudantes do Ensino Mdio no ensino da Arte em dilogo com a histria, memria e ambientes intraescolares. Ao mesmo tempo, por meio de trabalho colaborativo, contribui para (re)construo da histria da instituio, significando-a junto aos alunos e comunidade escolar. Por meio de interveno artstica com imagens da escola prope reflexo crtica, analisando a formao dos jovens no terceiro ano do Ensino Mdio. Para compreender os conceitos de mediao e meio social, estabelece um dilogo com as obras de Lev Semenovith Vigotski. A partir dos estudos de Maria Ciavatta e SchtzFoerste procura entender a mediao imagtica e sua dimenso educativa. Dialoga ainda com Frago, Escolano e Buffa, ampliando as reflexes sobre os ambientes intraescolares, dimensionando a imagtica desses espaos e o senso de pertencimento escola a partir da impregnao pela histria e memria. A investigao pauta-se nos referenciais do mtodo qualitativo e colaborativo de pesquisa. A produo dos dados contou com o recolhimento e anlise documental de um conjunto de fontes primrias e secundrias formadas por livro de registro de funcionrios da escola da dcada de 1970, dirios de classe, recortes de jornais, convites de formaturas e registros fotogrficos escolares dessa mesma dcada at a atualidade. Alm desses documentos histricos, foram analisadas entrevistas de antigos alunos e questionrios dos alunos do terceiro ano do Ensino Mdio da instituio. Relata brevemente experincias de curto intercmbio acadmico realizado na Universidade de Ancara, na Turquia, com o objetivo de ampliar os horizontes de referncia sociocultural, em especial com o contexto educacional do Ensino Mdio euroasitico, identificando os espaos de formao dos jovens no contexto turco e suas relaes com a educao brasileira. Esta experincia apresentada no integra a anlise desta dissertao, mas projeta a discusso para novos estudos. A anlise se elabora a partir da triangulao, entre outros, do referencial terico com o processo de interveno, produo de dados e no debate acadmico em diferentes contextos. A partir da caminhada acadmica permeada pela histria e memria, inferimos que as imagens escolares medeiam o processo formativo dos jovens do terceiro ano do Ensino Mdio no ensino da Arte. Contribuem para o cultivo da memria escolar, enquanto presena impregnada pela histria da instituio, por meio da imagtica dos seus ambientes intraescolares. Constatamos ainda que as imagens colaboram para o (re)conhecimento por parte desses sujeitos do seu papel ativo, autnomo e transformador da realidade escolar na qual esto inseridos.

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Nosso objetivo foi compreender o juzo da representao da ao de plgio de estudantes do segundo e terceiro anos do ensino mdio, provenientes de escolas pblicas e particulares de Vitria, Esprito Santo. Participaram 40 discentes entre 16 a 18 anos, que frequentavam trs escolas pblicas e duas privadas da cidade de Vitria-ES, divididos igualmente quanto a sexo e tipo de instituio. Nosso instrumento de pesquisa foi a um roteiro de entrevista semiestruturado, contendo uma histria-fictcia que envolveu o comportamento de plgio. As entrevistas foram realizadas individualmente, em consonncia com o mtodo clnico piagetiano e, como procedimento de anlise dos protocolos, utilizamos a sistematizao de categorias proposta por Delval. Avaliamos os juzos dos adolescentes com relao a representao da ao de plgio do personagem da histria-fictcia contada, nos seguintes aspectos: se consideravam a ao certa ou errada, se o plagirio deve ou no ser punido e qual (is) a (s) penalidade (s) sugerida (s). Foram solicitadas as justificativas de todos os aspectos anteriormente mencionados. A partir dos dados encontrados, constatamos que a maior parte dos estudantes: 1) considerou que o plgio uma atitude errada; 2) justificou ser errado, principalmente pela negligncia do aluno no cumprimento do trabalho, pela possibilidade de consequncia negativa e pela ao ser incorreta; 3) afirmou que o personagem deve ser punido; 4) analisou, como castigo para este ato, fazer um novo trabalho, uma conversa e receber nota zero no trabalho plagiado e, por fim, 5) justificou as sanes sugeridas em virtude da oportunidade de aprendizado e/ou reflexo do aluno com a punio da adequabilidade da punio e da possibilidade de consequncia negativa para o aluno. Por outro lado, as razes dos poucos escolares que consideravam que o personagem da histria no deve ser penalizado foram a favor da ausncia de especificao e/ou proibio pelo docente e por causa do plgio ser um fato rotineiro. De maneira geral, os dados de nossa pesquisa mostram que os participantes sabem que errado plagiar, reconhecem que no se deve fazer este ato e a maioria dos estudantes penalizou a conduta investigada. Esse trabalho pode contribuir para a ampliao dos estudos na rea da moralidade e colaborar com subsdios tericos para a elaborao de projetos de educao em valores morais que contemplem, de uma forma geral, o enfrentamento da desonestidade acadmica e, especificamente, o plgio. Consideramos que a insero desse contedo nas propostas de educao em valores morais contemporneas poder enriquecer a formao moral dos estudantes. Assim, esperamos, a partir dos resultados encontrados na presente pesquisa, subsidiar e promover a realizao de outros estudos e propiciar discusses e aes sobre o referido tema, principalmente na Psicologia e na Educao.

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Este estudo buscou conhecer as representaes sociais de alunos do ensino mdio acerca da poltica afirmativa de cotas da UFES. Ao escolher realizar esta investigao cientfica, optei trabalhar com a Teoria das Representaes Sociais (TRS), justamente por se tratar de uma pesquisa de natureza qualitativa, permitindo compreender melhor esse conjunto de saberes sociais cotidianos, explicaes e afirmaes que se originam na vida diria desses alunos. Para coleta e anlise dos dados elegi trabalhar com grupos focais e anlise de contedo, por acreditar que se tratam de tcnicas mais apropriadas pelo tempo hbil destinado a tal propsito e o carter exploratrio dessa investigao. Foram eleitos como campo de pesquisa trs escolas que ofertam o ensino mdio no municpio de Cachoeiro de Itapemirim. Sendo, respectivamente, uma da rede particular, uma estadual e uma federal. Apresentei tambm de forma introdutria os principais conceitos sistematizados por Serge Moscovici que serviram de coordenadas para a formulao da TRS. Em um segundo momento, fao um debate dialogado sobre as relaes raciais no Brasil atravs de autores que tentaram interpretar a realidade de um pas de passado escravista e patriarcal. Como resultado dos dilogos com alunos do ensino mdio, percebi que as representaes sociais desses estudantes esto ancorados a um conjunto de palavras ligadas a ideia de igualdade, mrito, preconceito pelas avessas, medida tapa buraco. Entretanto, alunos favorveis s polticas de cotas utilizaram muito a palavra igualdade no sentido material da existncia (econmico e social). Percebeu-se tambm diferenas significativas no somente de instituio para instituio, como uma diversidade muito grande de concepes dentro de uma mesma instituio de ensino. Exemplo disso foi encontrado no IFES de Cachoeiro de Itapemirim, onde a viso sobre as cotas do primeiro grupo pertencente turma de informtica se aproximou mais das representaes sociais dos alunos da escola particular, enquanto que as concepes do segundo grupo do curso de eletromecnica se conectavam mais com as falas dos alunos de escola pblica.

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Esta dissertao teve como objeto o Ensino Mdio Integrado no Esprito Santo, sua trajetria e implantao a partir do Decreto 5.154/2004. O objetivo principal foi analisar a poltica do ensino mdio integrado educao profissional tcnica de nvel mdio implementada no Esprito Santo. Investigar a educao pblica pressupe contextualizar a sociedade e as construes sociais que se projetam. O ensino mdio no Brasil, enquanto etapa intermediria entre o ensino fundamental e a educao superior constitui-se de grande complexidade na estruturao de polticas pblicas, no que tange sua expanso qualitativa e quantitativa. Foram estabelecidos os seguintes objetivos especficos: identificar os pressupostos tericos e pedaggicos contidos na Proposta Pedaggica da unidade escolar EEEFM Arnulpho Mattos; analisar a matriz curricular e a proposta pedaggica; relacionar o projeto pedaggico do curso com a prtica educacional relatada nos encontros com os alunos; analisar a organizao escolar e sua gesto poltica e pedaggica em face da proposta do EMI; relacionar a proposta do EMI, o princpio da politecnia e os relatos dos alunos; mapear a oferta do EMI no estado e o seu investimento financeiro. Nesse cenrio, identificamos a relao entre trabalho e educao que contextualiza a relao da escola com a sociedade no sistema capitalista, em especial no ensino mdio. Assim, nossa hiptese foi que esta poltica tem dificuldades de alcanar seus objetivos porque sua estrutura material segue a lgica da escola capitalista, assentada na perspectiva da Teoria do Capital Humano. A formao profissional no ensino mdio uma demanda social e histrica da classe trabalhadora, que necessita ingressar mais rpido no mercado de trabalho do que os filhos das elites brasileiras. A metodologia empregada foi uma pesquisa do tipo qualitativa, sendo um estudo de caso da EEEF Arnulpho Mattos. Os procedimentos metodolgicos adotados para a investigao foram: observao, entrevistas semi-estruturadas, a anlise documental, a reviso bibliogrfica e os princpios metodolgicos inscritos na sociologia da experincia (DUBET, 1994). Na articulao desses procedimentos, verificamos que a poltica do ensino mdio integrado no ES teve, em seu incio, um planejamento de implantao bem estruturado mas interrompido e, posteriormente, caracterizou-se pela descontinuidade das aes. Ademais, constatamos que os alunos ingressam e permanecem no curso sem compreenderem de fato o que significa a formao integrada entre a rea geral e a tcnica/profissional. Nos grupos de discusso percebemos que bastaram alguns encontros para que se pudesse estabelecer uma viso e relao diferenciadas com a experincia social do ensino mdio integrado, principalmente por serem alunos trabalhadores. Acrescentamos s nossas concluses que h iniciativas da escola acerca da integrao entre as disciplinas de formao geral e tcnicas, mas sem apoio ou orientao da unidade gestora, ou seja, a Sedu. A ampliao da oferta do EMI ocorreu no estado sem investimento na formao e valorizao dos professores, sem concurso pblico e sem uma infra-estrutura necessria para a formao de jovens e adultos com capacidade de entender e de interferir no mundo do trabalho.

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Esta pesquisa procurou compreender como o Museu de Arte do Esprito Santo (MAES) atua na produo de sentidos dos estudantes, a partir das relaes estabelecidas com a escola, e, nesse proceder, como o museu compreende a arte e a escola como destinatria de suas aes. Os sujeitos da pesquisa foram 98 crianas, do 5 ano do Ensino Fundamental I, de uma escola privada de Vitria. A pesquisa teve como corpus os discursos verbo-visuais produzidos pelas crianas nessa relao museu e escola, bem como as performances discursivas do Programa de Ao Educativa do Museu, no que concerne formao de educadores e ao programa ciclo de palestras. Como metodologia de pesquisa, utilizou-se o estudo exploratrio, e o aporte terico foi a semitica discursiva. A coleta de dados ocorreu no museu e na escola. No Museu, a partir de eventos que nortearam a exposio Meu Pas Tropical, da artista alem, Heidi Lieberman, e das aes educativas propostas pelo MAES; na Escola, com o mapeamento inicial para compreender como e quais os sentidos eram apontados pelas crianas quanto ao conhecimento delas sobre a arte e sobre um museu de arte (antes da realizao de sua primeira visita a esse espao, o que elas sabem e qual a compreenso que elas tm da arte), bem como, nas produes plsticas e verbo-visuais produzidas por elas aps a visita instituio museal. Os resultados da pesquisa apontam que a metodologia analtica da semitica discursiva contribuiu, de forma significativa, para desvelar os sentidos apontados pelas crianas no museu e na escola. Por meio dos discursos verbo-visuais produzidos por elas, compreendeu-se que uma educao pelo sensvel, em consonncia com relaes de bons encontros no museu e na escola, pode propiciar uma experincia singular e significativa, que aguce a sensibilidade e reencante a educao.

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O estudo teve como objetivo investigar as aes constitudas por uma escola pblica de Ensino Fundamental para o envolvimento de alunos com deficincia e com transtornos globais do desenvolvimento no currculo escolar. Contou com as contribuies tericas de Boaventura de Sousa Santos, Michel de Certeau e Philippe Meirieu para uma discusso sociolgica, filosfica e pedaggica das situaes desencadeadas pela pesquisa. No campo do currculo, aproximou-se das teorizaes de Silva, Moreira, Apple e Sacristn, dentre outros, por serem tericos que analisam o trabalho com o conhecimento no contexto escolar. J no campo da Educao Especial, dialogou com as produes de pesquisadores que postulam pela ideia de que o processo de incluso escolar pressupe acesso escola, bem como permanncia e a garantia do direito de apropriao dos conhecimentos socialmente produzidos. Como aporte terico-metodolgico, apoiou-se nos pressupostos da pesquisa-ao colaborativo-crtica que advoga pela possibilidade de, por meio da pesquisa cientfica, produzir conhecimento sobre a realidade social, promover mudanas nas situaes desafiadoras e envolver os sujeitos pesquisados em processos de formao continuada em contexto. O trabalho de pesquisa foi realizado em uma escola de Ensino Fundamental, pertencente Rede Pblica Municipal de Ensino de Vila Velha/ES, envolvendo professores, pedagogos, dirigente escolar, responsveis pelos discentes e alunos matriculados do 1 ao 6 ano do Ensino Fundamental. O processo de produo de dados se efetivou no perodo de julho de 2010 a julho de 2011. O pesquisador esteve trs vezes por semana no campo de pesquisa, participando das intervenes em sala de aula, dos espaos para planejamento e formao continuada e tambm de momentos informais na entrada, recreio e sada dos alunos. Para o desenvolvimento do estudo, trabalhou-se com trs frentes correlacionadas: a observao participante e a escuta dos discursos produzidos por alunos, professores, equipe tcnico-pedaggica e responsveis pelos discentes sobre o envolvimento dos estudantes com indicativos Educao Especial no currculo escolar; a constituio de espaos de formao continuada, tomando os dados produzidos na primeira etapa do estudo como elementos de sustentao da dinmica formativa; o acompanhamento das aes praticadas pela escola para envolvimento das necessidades educacionais dos alunos com indicativos Educao Especial no currculo escolar, a partir das reflexes desencadeadas nos espaos de formao continuada. Como resultados, a pesquisa aponta a necessidade de advogar pela constituio de currculos escolares mais abertos para contemplar as necessidades de aprendizagem de alunos com comprometimentos fsicos, psquicos, intelectuais ou sensoriais. Esta pesquisa se distancia de lgicas que defendem a flexibilizao curricular como um esvaziamento do currculo em nome das condies existenciais dos alunos. Entende que, entre o currculo escolar e a produo de conhecimentos pelos alunos com indicativos Educao Especial, h uma pluralidade de situaes que precisam ser problematizadas pela escola: a leitura produzida sobre a aprendizagem dos alunos; a falta de conhecimento sobre a sexualidade humana; os desafios presentes na relao famlia e escola; e os pressupostos da normalidade/anormalidade. Esses fatores podem se configurar como elementos que impedem que os alunos obtenham sucesso em sua jornada educativa, porm, em contrapartida, podem ser utilizados como questes a subsidiar espaos de formao continuada. O estudo aponta que, por meio de atitudes colaborativas e crticas entre os profissionais da escola, possvel articular aes que garantam o direito de aprender do estudante com deficincia e com transtornos globais do desenvolvimento na escola de ensino comum.

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Os debates em educao no Brasil atualmente elegem como um dos pontos de sua pauta a construo coletiva do projeto poltico -pedaggico da escola. A LDB, n 9394/96, prev que os estabelecimentos elaborem e executem a sua proposta pedaggica, denominada de Projeto Poltico-Pedaggico. Esta pesquisa teve como objetivo analisar os fatores que influenciaram a construo do Projeto Poltico-Pedaggico na Escola Municipal de Educao Infantil e Ensino Fundamental Paulo Freire, localizada na cidade de Cajazeiras, Paraba. As principais contribuies tericas foram de Celso Vasconcellos, Ilma P. A. Veiga, Danilo Gandin, especialistas no assunto. Os sujeitos envolvidos se constituram de membros da comunidade escolar, e a coleta d e informaes foi realizada por meio de 09 entrevistas no dirigidas diretora da escola, coordenadoras e professores. Alm das entrevistas, foi estudado o projeto da escola em seu aspecto documental. Nesse intento, optou -se pela abordagem qualitativa, conjugada com o ALCESTE. Os resultados confirmam a hiptese de que a autonomia e a participao coletiva so indispensveis construo do projeto pela escola. Na opinio das pessoas entrevistadas, os principais fatores que influenciaram a construo do projeto da escola foram internamente: o desejo e a necessidade da construo do projeto; a oportunidade de participar do processo educativo da escola; a ausncia de um planejamento para orientar essa construo; a precariedade das condies estruturais; a fal ta de uma gesto efetivamente democrtica, e de uma boa formao continuada. Externamente, influe nciaram a construo do projeto: a contribuio da literatura especfica, o incentivo das campanhas do MEC; a interveno da legislao, e da SEME, entendidas como autoritrias; o pouco conhecimento da comunidade externa sobre o assunto. Espera -se que esta pesquisa possa contribuir para o debate e, qui, possam os profissionais da escola revisar as concepes tericas e metodolgicas sobre a temtica.

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OBJETIVO: Verificar crenas em sade ocular relacionadas ao uso de culos, esforo visual e danos viso por leitura em diferentes situaes, para subsidiar programas de treinamento de professores. MTODOS: Levantamento de dados entre professores de primeira srie do ensino fundamental, das escolas pblicas da regio sul do Municpio de So Paulo, SP -- Brasil. Foi obtida uma populao de 545 sujeitos, distribudos em 120 escolas. Elaborou-se questionrio auto-aplicvel, estruturado com base em estudo exploratrio. RESULTADOS: A populao apresentou mdia de idade de 37,8 anos e mdia de tempo de magistrio de 13,2 anos. A maioria (67,4%) no recebeu orientao em sade ocular nos ltimos trs anos. Quase a totalidade (99,4%) acreditava na necessidade do uso constante de culos; 62,3% consideraram ser o uso intensivo da viso fator agravante de distrbios oftalmolgicos; conseqncias danosas viso por ver televiso a menos de 2 metros foram admitidas por 95% dos docentes e 59,9% deles acreditavam ser prejudicial viso assistir televiso com luzes apagadas; 45,6% acreditavam que a leitura em veculos em movimento pode causar problemas de viso. CONCLUSES: Foram evidenciadas crenas populares relacionadas sade ocular, mostrando a necessidade de prover orientao a professores para o desenvolvimento de aes de oftalmologia sanitria nas escolas de primeiro grau.

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OBJETIVO: Verificar a prevalncia da exposio violncia sexual entre adolescentes estudantes de escolas estaduais. MTODOS: Foram selecionadas 52 escolas estaduais de Porto Alegre, RS, Brasil, com ensino fundamental completo, por meio de um processo de amostragem aleatria, estratificada de acordo com o tamanho das escolas. Foi selecionada, em cada escola, uma turma de oitava srie por sorteio aleatrio e foram includos todos os adolescentes presentes nas salas de aula que consentiram em participar do estudo. Foi utilizado o instrumento Triagem da Exposio de Crianas Violncia na Comunidade para identificar jovens que foram vtimas, testemunhas ou que conheciam vtimas de atos de violncia sexual. RESULTADOS: Foram includos 1.193 adolescentes, representando 10,3% dos alunos matriculados na oitava srie da rede estadual da cidade. Vinte e sete (2,3%) adolescentes relataram ter sido vtimas de violncia sexual, 54 (4,5%) ter sido testemunhas de algum tipo de violncia sexual e 332 (27,9%) relataram conhecer algum que tenha sido vtima de violncia sexual. CONCLUSES: A exposio violncia sexual pelas trs formas de contato relatadas mostrou-se freqente entre os adolescentes estudados. So necessrios estudos que abordem a violncia sexual como um fenmeno social amplo, com mltiplos fatores associados, amparando estratgias comunitrias de preveno e de tratamento.

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OBJETIVO: A baixa acuidade visual tem elevada prevalncia e o diagnstico precoce necessrio pelos danos que pode causar ao desenvolvimento e aprendizado infantis. O estudo realizado objetivou descrever e analisar a prevalncia de baixa acuidade visual em escolares da rede de ensino fundamental. MTODOS: A partir do diagnstico da acuidade visual, 9.640 escolares de primeira e quarta sries da rede pblica de ensino fundamental de Sorocaba, Estado de So Paulo, no ano 2000, foram analisados e classificados seus registros segundo sexo, srie, uso de culos, rea de residncia e grau de acesso assistncia mdica supletiva. Foram realizados testes de correlao de Pearson e anlise de regresso linear. RESULTADOS: A populao estudada apresentou prevalncia de baixa acuidade visual de 13,1% (IC 95%=12,5-13,8%), sendo significantemente menor no sexo masculino (11,5%) quando comparado ao feminino (14,9%) - (RP=0,77); significantemente maior nos escolares de primeira srie (14,1%) quando comparados aos de quarta srie (11,5%) - (RP=1,22); e significantemente menor em no-usurios de culos (12,1%) quando comparados aos usurios (42,0%) - (RP=0,29). Dentre os locais estudados, o bairro de Cajuru apresentou a menor prevalncia de baixa acuidade visual (1,8%) e o bairro de Vila Sabi a maior prevalncia (32,4%). Foi encontrada correlao positiva, segundo a rea de residncia entre a proporo de indivduos que tm acesso assistncia mdica supletiva e a proporo de usurios de culos (r=0,64, p<0,001). CONCLUSES: A prevalncia de baixa acuidade visual aponta falhas no diagnstico precoce e na continuidade da assistncia, indicando urgente necessidade de implementao de um programa pblico de sade.