998 resultados para Estrato vegetal
Resumo:
A temperatura média global do planeta à superfície elevou-se de 0,6 a 0,7 ºC nos últimos 100 anos, com acentuada elevação desde a década de 60. A última década apresentou os três anos mais quentes dos últimos 1000 anos da história recente da Terra. Hoje, através das análises sistemáticas do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC), sintetizando o conhecimento científico existente sobre o sistema climático e como este responde ao aumento das emissões antropogénicas de gases do efeito estufa (GEE) e de aerossóis, há um razoável consenso de que o aquecimento global observado nos últimos 100 anos é causado pelas emissões acumuladas de GEE, principalmente o dióxido de carbono (CO2), oriundo da queima de combustíveis fósseis - carvão mineral, petróleo e gás natural - desde a Revolução Industrial e, em menor escala, do desmatamento da cobertura vegetal do planeta, e o metano (CH4), e não por eventual variabilidade natural do clima. A mudança global do clima já vem se manifestando de diversas formas, destacando-se o aquecimento global, a maior frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, alterações nos regimes de chuvas, perturbações nas correntes marinhas, retracção de geleiras e elevação do nível dos oceanos. A menos que acções globais de mitigação do aumento de emissões de gases de efeito estufa sejam efectivamente implementadas nas próximas décadas (seria necessária uma redução de cerca de 60% das emissões globais de GEE para estabilizar suas concentrações em níveis considerados seguros para o sistema climático global), a demanda futura de energia, principalmente nos países em desenvolvimento, à medida que suas economias se expandem, terá como consequência alterações climáticas significativamente mais graves, como por exemplo, um aumento das temperaturas médias globais entre 1,4 e 5,8 graus Celsius (ºC) até o final do século, acompanhadas por substantivas e perturbadoras modificações no ciclo hidrológico em todo o planeta. A Convenção do Clima surgiu em resposta às ameaças das mudanças climáticas para o desenvolvimento sustentável, a segurança alimentar e os ecossistemas do planeta, como um tratado internacional de carácter essencialmente universal – foi firmada e ratificada por praticamente todos os países. O objectivo da Convenção é o de estabilizar a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, em níveis tais que evitem a interferência perigosa com o sistema climático. Ora, tal estabilização somente pode ser obtida pela estabilização das emissões líquidas (emissões menos remoções) dos gases de efeito estufa. Por outro lado, já é impossível evitar completamente a mudança global do clima. O Protocolo de Quioto representa o principal avanço obtido na Convenção, estabelecendo limites para a emissão de GEE dos países do Anexo I (Membros da OCDE e economias em transição), que em seu conjunto deverão no período 2008-2012 reduzi-las em 5,2% do total emitido por eles em 1990. Negociado em 1997, assinado por praticamente todos os países, e ratificado por uma grande maioria, o Tratado de Quioto entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005. No entanto, os Estados Unidos (EUA) decidiram não buscar a sua ratificação, no que foram seguidos pela Austrália, embora esta última tenha declarado que limitará as suas emissões como se houvesse ratificado. Para os países em desenvolvimento e, sobretudo, para as maiores economias em desenvolvimento como China, Índia e Brasil, que devem, ao mesmo tempo, inserir-se na moderna economia globalizada e superar seus passivos social e económico, o Protocolo de Quioto é um dos itens prioritários na agenda ambiental. A importância do instrumento se dá, principalmente, por dois motivos: do ponto de vista político, o facto de os países do Anexo I terem metas, e os países em desenvolvimento não as terem, representou o claro fortalecimento do princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, um dos pilares da posição dos países em desenvolvimento nas negociações internacionais sobre mudança do clima. Do ponto de vista económico, o facto de os países fora do Anexo I não terem metas assegura flexibilidade para seus projectos de desenvolvimento. Nesse contexto, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto cria grande expectativa no país pelos benefícios que poderá trazer para Cabo Verde. Por um lado, os projectos a serem realizados no âmbito do MDL representam uma fonte de recursos financeiros para projectos de desenvolvimento sustentável e, por outro, esses projectos deverão incentivar o maior conhecimento científico e a adopção de inovações tecnológicas. Os países em desenvolvimento são de facto os mais vulneráveis à mudança do clima, em função de terem historicamente menor capacidade de responder à variabilidade natural do clima. A vulnerabilidade de Cabo Verde em relação à mudança do clima se manifesta em diversas áreas: por exemplo, aumento da frequência e intensidade de enchentes e secas, com perdas na agricultura e ameaça à biodiversidade; mudança do regime hidrológico, expansão de vectores de doenças endémicas. Além disso, a elevação do nível do mar pode vir a afectar todas as ilhas do arquipélago, em especial as ilhas mais planas. Cabo Verde é, indubitavelmente, um dos países que podem ser duramente atingidos pelos efeitos adversos das mudanças climáticas futuras, já que tem uma economia fortemente dependente de recursos naturais directamente ligados ao clima, a agricultura e no turismo. Para um país com tamanha vulnerabilidade, o esforço de mapear tal vulnerabilidade e risco, conhecer profundamente suas causas, sector por sector, e subsidiar políticas públicas de mitigação e de adaptação ainda é incipiente, situando-se aquém de suas necessidades.
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Vespidae sociais utilizam principalmente material vegetal para a elaboração de seus ninhos. Embora existam alguns estudos referentes à fauna de vespas na região Amazônica, nenhum trabalho trata exclusivamente dos ninhos. Além disso, nas coleções biológicas poucos são os ninhos tombados, devido principalmente à fragilidade e difícil conservação dos mesmos. O objetivo desse trabalho foi o conhecimento de alguns ninhos encontrados na Reserva Ducke, apresentando informações a respeito dos mesmos e uma chave de identificação dos gêneros. Os ninhos foram coletados através da busca direta, percorrendo os transectos da grade do Programa de Pesquisa em Biodiversidade; locais como margens de igarapés, bordas de acampamentos e construções na sede da reserva também foram explorados. Para todos os ninhos obteve-se o registro fotográfico e a localização exata por GPS. Foram registrados 39 ninhos de vespas sociais alocados em 17 espécies de Polistinae: Agelaia constructor, A. pallipes, Angiopolybia pallens, Apoica pallens, Metapolybia unilineata, Mischocyttarus lecointei, M. saturatus, Polybia bistriata, P. dimidiata, P. jurinei, P. liliacea, P. occidentalis, P. procellosa, P. rejecta, Protopolybia bituberculata, P. chartergoides e Synoeca virginea. Cinco ninhos desabitados de Mischocyttarus, Polybia e Polistes também foram coletados.
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Los resultados del comportamiento de las redes de arrastre de fondo y pelágica utilizadas en el crucero de evaluación del stock de Merluza en otoño de 1997, BIC Humboldt 9705-06, muestran, según el análisis de los modelos de regresión lineal, una buena correlación entre la abertuda vertical y la abertura horizontal entre alas de la boca de la red, en todos los estratos de profundidad; y una ligera variación en el estrato II, de la relación entre la profundidad y la longitud de cable de arrastre principal; existiendo una buena correlación en los estratos I y III debido a la configuración del fondo, velocidad de arrastre, condiciones de las corrientes submarinas, medio ambiente, etc. Así tenemos que la abertura vertical y la abertura horizontal en función a la velocidad de arrastre, fue inversa y directamente proporcional con un buen grado de correlación. La selectividad de la red de arrastre de fondo Granton 400/130 con copo de 80 mm y sobre copo de 13 mm de tamaño de malla, utilizada en la evaluación del recurso merluza se realizó mediante el método de copo cubierto. Se obtuvieron ojivas naturales de retención y escape, curvas de selección por subáreas. El factor de selección para la merluza en forma general fue de 4,0 y los rangos de selección se determinaron entre 31,1 cm a 36 cm y la ojiva natural al 50% fue de 33,20 cm.
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Origin of samples of Cannabis sativa through insect fragments associated with compacted hemp drug in South America. Insects associated with a seizure of Cannabis sativa L. may indicate the origin of the illicit drug. Nevertheless, no work regarding this subject has been previously published for South America. In the present investigation, seven kilograms of vegetal material (C. sativa) were inspected for insect fragments. Three species were identified and used to test the origin of the seizure of cannabis plant material: Euschistus heros (Fabricius, 1794), Thyanta perditor (Fabricius, 1794) (Heteroptera, Pentatomidae), and Cephalotes pusillus (Klug, 1824) (Hymenoptera, Formicidae). These insect species restricted the geographic origin of the drug to the Neotropical region, and their distribution patterns showed an overlap of the State of Mato Grosso (Brazil), Argentina, and Paraguay. Based on this information, two of the three major C. sativa growing areas in South America were excluded: (1) the Colombian territory and (2) northeastern Brazil.
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Describe los rangos preferenciales de temperatura y salinidad de la distribución y concentración de la anchoveta (Engraulis ringens) y de la pota (Dosidicus gigas) encontradas durante el crucero 9902-03. Para determinar las áreas de distribución geográfica por estratos de profundidad, distribución vertical por perfiles y lances de pesca para los recursos anchoveta y pota, se utilizaron los datos provenientes de la información acústica. Los datos de temperatura y salinidad se obtuvieron de las estaciones hidrográficas efectuadas en el Crucero. En ambos casos se utilizó un software de interpolación de datos para la elaboración de gráficos. Los resultados mostraron que aproximadamente el 80% de cardúmenes de anchoveta se ubicó entre los 2 y 10 metros de profundidad en la isotermas de 17 °C a 22 °C y entre las isohalinas de 34,4 a 35,2 ups. En el estrato de 10 a 25 metros de profundidad, se detectaron áreas aisladas comprendidas en las isotermas de 18 °C a 21 °C e isohalinas de 34,9 a 35,3 ups. La distribución de anchoveta en los perfiles de Chimbote, Huacho, Callao y frente a Bahía Independencia se encontró en el rango de temperatura de 15 °C a 22 °C y de salinidad de 34,90 a 35,25 ups e isohalinas de 34,60 a 35,15 ups, generalmente entre 2 y 10 m de profundidad. La pota se registró con discontinuidad generalmente en las aguas de mezcla, en concentraciones dispersas. Entre los 2 y 10 m de profundidad se encontró distribuida en las isotermas de 20 °C a 24 °C e isohalinas de 34,0 a 35,3 ups. En el estrato 10 y 25 m de profundidad se localizó en diversas áreas con isotermas de 22 °C a 24 °C e isohalinas de 34,80 a 35,45 ups. Entre los 25 y 40 m de profundidad se detectó en las isotermas de 22 °C a 24 °C e isohalinas de 34,95 a 35,25 ups. Con respecto a los perfiles hidrográficas de Punta Falsa y Bahía Independencia, su distribución correspondió a temperaturas de 15 y 26 °C y salinidades de 35,0 a 35,37 ups.
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Es documenta la disminució de l’àrea de distribució i del nombre d’individus i s’avalua l’extensió actual d’Stachys maritima a la península Ibèrica, restringida a menys de 200 individus amb una àrea d’ocupació de només 8 km2. L’espècie és requalificada com a CR (en perill crític) en aquest territori, incrementant l’anterior valoració com a VU (vulnerable). Se suggereixen les mesures de conservació adequades que permetin garantir simultàniament activitats de turisme sostenibles
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En el otoño del 2000 la merluza se halló en concentraciones dispersas entre Chimbote y Puerto Pizarro, con mayor abundancia en el estrato II de la subárea D y el norte, entre Máncora y la frontera norte.
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Los lances de pesca se efectuaron entre 96 y 560 m de profundidad, del 7 al 26 de enero de 1999, frente al área entre Huarmey (10°5 'S) y Puerto Pizarro (3°29 'S). Se registraron 168 especies: 97 peces y 71 invertebrados (35 crustáceos, 19 moluscos, 8 equinodermos, 3 poliquetos y 6 cnidarios). La captura total fue de 19.962,13 kg, de los cuales 18.041,53 kg (90,38%) correspondieron a peces; 93,88 kg (0.47%) a crustáceos; 11,65 kg (0,06%) a moluscos; 7,69 kg (0,04%) a equinodermos; 0,64 kg (0,03%) a poliquetos y 1.806,74 kg (9,05%) a cnidarios. El falso volador Prionotus stephanophrys destacó por su abundancia y frecuencia, habiéndose capturado 6.755,26 kg (33,8% del volumen total), seguido por la merluza Merluccius gayi peruanus con 4.823,99 kg (24,2%) y la cabrilla Paralabrax humeralis con 4.581,23 kg (23,0%). Se analiza también la distribución latitudinal y batimétrica de la fauna registrada, y se presentan las tallas de tres especies de peces (anguila común Ophichthus pacifici, congrio negro Cherublemma emmelas y el pez guadaña Hoplostethus pacificus) capturadas durante cinco operaciones de pesca. La diversidad específica y equitabilidad referidas a la merluza son objeto de análisis, y se determina que son significativamente bajas en el estrato I de la mayoría de subáreas en estudio, donde alcanzan valores hasta de cero, a excepción de la subárea F, mientras que en los estratos II y III de las subáreas A, B, C, D y F alcanzaron valores significativos.
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A utilização da biomassa como fonte de matéria-prima renovável para a obtenção de biocombustíveis e produtos de consumo pode reduzir os riscos geopolíticos e de segurança energética. As hemiceluloses – um dos principais componentes da biomassa vegetal - são convertidas industrialmente em furfural (Fur) que tem uma vasta gama de aplicações, sendo, por isso, considerado um dos compostos químicos renováveis de base mais importantes para biorefinarias. Este trabalho está relacionado com a valorização química do Fur, inserindo-se no conceito da Biorefinaria e nos objetivos de investigação do laboratório associado CICECO. Foi investigada a conversão catalítica do Fur em determinados bio-produtos de interesse para diversos setores da indústria química. Em particular, alquilfurfuril éteres, ésteres alquil-4-oxopentanoato, 5-metil-2-furanonas, ácido levulínico e gama-valerolactona são importantes para a produção de bio-aditivos para combustíveis, bio-polímeros, agroquímicos, aromas e fragrâncias, solventes, etc. A conversão do Fur nos bio-produtos envolve mecanismos reacionais complexos e requer o uso de catalisadores ácidos e de redução. A realização das múltiplas etapas num único reator é importante em termos de intensificação de processos. Neste trabalho, investigou-se a conversão do Fur em bio-produtos, num reator descontínuo fechado, a 120 ºC, utilizando catalisadores multifuncionais nanocristalinos do tipo zeólito beta contendo centros ativos de zircónio (Zr) e alumínio (Al). Com base numa revisão bibliográfica, propuseram-se dois modelos cinéticos pseudo-homogéneos para a conversão do Fur. Os modelos foram testados por ajuste das equações diferenciais ordinárias, representativas dos balanços às espécies reativas num reator descontínuo isotérmico, aos resultados experimentais de concentração versus tempo do Fur e cada um dos bio-produtos. Os estudos cinéticos foram combinados com os de caracterização dos catalisadores no estudo da influência das propriedades dos materiais nos diferentes passos do mecanismo global. Os centros ácidos de Al e Zr promoveram as reações ácidas e os de Zr eram essenciais para os passos de redução. No geral, as constantes cinéticas aparentes relativas às reações ácidas desejadas aumentaram com a razão Al/Zr dos catalisadores, e as dos passos de redução aumentaram com a diminuição da razão Si/Zr. O aumento da razão Al/Zr simultaneamente promoveu as reações indesejadas, diminuindo o rendimento total dos bio-produtos.
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Avaliaram-se as perdas de solo e de água por erosão, em um latossolo roxo muito argiloso, com 0,03 m m-1 de declividade, da área experimental da Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste, em Dourados (MS), entre junho de 1987 e maio de 1995. Os tratamentos, aplicados antes da semeadura de trigo e de soja, cultivados em sucessão, foram: (i) escarificação + gradagem niveladora (ES), (ii) gradagens pesada + niveladora (GP), (iii) plantio direto (PD) e (iv) aração com arado de discos + duas gradagens niveladoras, sem cobertura vegetal (DE). O preparo de solo e a semeadura foram realizados no sentido do declive. O PD foi o tratamento mais eficiente, tanto no controle de perdas de solo e de água quanto em rendimentos de grãos de soja e de trigo. As perdas médias de solo e de água por erosão, relativas aos sistemas PD, ES, GP e DE, foram, respectivamente, de: 0,8; 2,8; 5,3 e 7,3 t ha-1 ano-1 e 27, 80, 112 e 149 mm ano-1. O PD, quando comparado ao DE, controlou 89% das perdas de solo e 82% das de água. O PD mostrou rendimentos médios de grãos, tanto de soja como de trigo, 17% superiores aos do GP. O ES apresentou rendimentos médios 5% superiores em soja e 12% superiores em trigo, quando comparados aos do GP. Este último, dos tratamentos cultivados, foi o menos eficaz, seja no controle à erosão, seja nos rendimentos de soja e trigo. O fator erosividade, R, foi estimado em 6.411 MJ mm ha-1 h-1 ano-1, e a erodibilidade, K, foi de 0,0045 t h MJ-1 mm-1. Entre junho/94 e maio/95, o período de maior intensidade de perdas por erosão por unidade de tempo foi do preparo de solo à semeadura da soja, e o de maiores perdas absolutas foi o de 30 a 60 dias após a semeadura dessa cultura. Isso demonstra a importância de adequada cobertura do solo, entre novembro e março, e reforça a recomendação do Sistema de Plantio Direto para a região de Dourados (MS).
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Em experimento de casa de vegetação, realizado em Campinas (SP), no período de janeiro a maio de 1980, estudaram-se os efeitos da peletização do lodo de esgoto, nas doses 0, 1 e 5% (v/v) do material seco, na produção de matéria seca e na absorção de Zn, Cu e Ni pela parte aérea do milho (Zea mays L.), em latossolo roxo (LR), latossolo vermelho-escuro (LE) e latossolo vermelho-amarelo (LV), que receberam ou não adição de CaCO3 suficiente para elevação do pH em água para 6,0. O experimento foi realizado em vasos com dois litros de capacidade, delineados em blocos ao acaso, com três repetições, e os tratamentos arranjados num esquema fatorial. Após 200 dias de incubação dos solos com o lodo e CaCO3, cultivaram-se quatro plantas de milho em cada vaso. A parte aérea foi quantificada 56 dias após a germinação, sendo cortada, seca, pesada e analisada para os elementos Zn, Cu e Ni. Amostras de terra de cada tratamento foram retiradas e tiveram os metais extraídos pelo DTPA. A peletização do lodo de esgoto resultou em diminuição significativa na produção de matéria seca pela parte aérea do milho, nos três solos estudados, em comparação com o lodo não peletizado. A adição de CaCO3 proporcionou aumento significativo na produção de matéria seca do milho apenas nos dois solos mais ácidos (LE e LV) e diminuiu o acúmulo de Zn na parte aérea desse vegetal cultivado no LE, sem distinção quanto ao tipo de lodo aplicado, não se observando diferenças significativas na absorção de Ni, em todos os solos analisados. A incorporação do lodo peletizado , que continha 19% menos Zn e Ni que o não peletizado, resultou em menor absorção de Zn, Cu e Ni nos três solos, exceto para o Ni no LR. Para todos os solos investigados, o método do DTPA mostrou-se mais adequado em prognosticar as quantidades disponíveis de Zn e de Cu para o milho, independentemente do tipo de lodo de esgoto aplicado e da elevação ou não do pH do solo pela adição de CaCO3.
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Las principales concentraciones de la merluza se presentaron dispersas y las mayores localizadas entre Zorritos y Punta Sal con mayores densidades en el estrato III de la Sub área A y el estrato II de la Sub área D.
Resumo:
Observaciones periódicas de las fluctuaciones de la temperatura en la superficie del suelo y a diversos niveles hasta 30 cm. encima y debajo de ésta, es decir, del microclima, en el cual cumple su ciclo biológico la gran mayoría de los componentes de la fauna de las lomas. Como se aprecia en las láminas II y III, se limita el invierno constantemente frío a los meses de Junio a Agosto, o en otros años de Julio a Setiembre. Los meses de Mayo y Setiembre, respectivamente Octubre, se caracterizan por los abruptos cambios en que alternan días calientes veraniegos con los días fríos invernales. Días soleados y de temperaturas constantemente altas caracterizan la época de Verano en los meses de Noviembre hasta Abril. Las temperaturas diurnas mayores (65°C) se obtuvo en la superficie del suelo en Marzo y las temperaturas diurnas menores (18.5°C) en Julio. Durante todo el curso de un día de Invierno nublado, las temperaturas se mantenían con escasa variación entre 13°C y 18°C en los seis niveles observados sobre y bajo la superficie del suelo. Variando menos y siendo más altas en las capas más profundas (Lámina I). Las correspondientes observaciones para un día de Verano mostraron (Lámina I) que las temperaturas pueden variar en la superficie entre 19°C y 53°C, mientras a esta diferencia de 34°C correspondía a sólo 30 cm. bajo el suelo una temperatura casi constante, con una diferencia de solo 2°C, entre máxima de 33°C y mínima de 31°C. Relacionándose la vida animal en las lomas estrechamente con la vida vegetal, la fauna es más abundante en el invierno. En total se han registrado 256 especies de artrópodos; el 26% de los cuales son coleópteros, el 20% dípteros, el 12% himenópteros, el 9% lepidópteros; el 7% son Araneida y el 0.8% Scorpionida. Especie típicas del arenal con vegetación son : el escorpión Brachistosternus ehrenbergi GERVAIS, la araña Sicarius peruensis KEYS, el lepismátido Acrotelsella gigantea ESCHERICH, los tenebrionidos Scotobious vulgaris GUERIN, Psametichus costatus GUERIN y Philorea mucronata SESN., dos especies de Ántrax (BombyliidaeDipt.) y la abeja Caupolicana vestita var. Piurensis CKLL. Que anida sólo en el suelo arenoso.
Resumo:
O experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, na Universidade Federal de Uberlândia, no período de março a agosto de 1995, visando determinar, em sete classes de solo, a supressividade ao fungo Rhizoctonia solani e estudar o possível relacionamento dessa característica com a mineralogia, propriedades físicas e químicas e populações de fungos do solo. Após proceder à inoculação dos solos com R. solani, multiplicada em grãos de sorgo autoclavados, observou-se que o índice de doença em plântulas de soja aumentou em todos eles. Tal índice foi sempre maior na camada de 0-20 cm, associando-se com o maior teor de matéria orgânica, com exceção do Solo Orgânico eutrófico (SOe), o qual apresentou um índice de doença similar nas duas profundidades (0-20 e 20-40 cm). O efeito supressivo a R. solani, observado no material do Plintossolo distrófico (PTd) e no Latossolo Vermelho-Escuro álico (LEa), relacionou-se com a textura muito argilosa, com a alta saturação por alumínio e com a vegetação (fase cerrado), mesmo com a ausência de Trichoderma spp. Os materiais do Solo Orgânico eutrófico (SOe), do Latossolo Roxo distrófico (LRd) e da Terra Roxa Estruturada eutrófica (TRe) apresentaram maior conducividade a R. solani , possivelmente relacionada com o caráter eutrófico e com o teor da matéria orgânica, decorrente do tipo de cobertura vegetal (fase vegetação). O material do Latossolo Vermelho-Escuro álico textura média (LEam) e o do Latossolo Vermelho-Amarelo álico (LVa) mostraram comportamento intermediário. O índice de doença correlacionou-se negativamente com a saturação por alumínio e teor de argila e positivamente com a saturação de bases (V) e com o pH. A mineralogia parece não ter influência direta na supressividade ou conducividade dos solos estudados, provavelmente por variar apenas no que se refere às formas de óxidos de ferro.
Resumo:
El estudio se realizó por el método de área barrida, del 14 de enero al 7 de febrero 2004, en el área comprendida entre el límite norte del dominio marítimo peruano y los 7°30’S, abarcó 5593 mn2 y profundidades de 20 y 280 bz. La biomasa total estimada de la merluza fue de 198.028 t ±37% (1588 millones de individuos), concentrados principalmente en el estrato II (91-182 m) de las subáreas C (5-6°S) y D (6-7°S). La composición de la población, referida a los grupos de edad fue: 94% individuos de 1 y 2 años de edad; 5% el grupo de 3 años; y 1% los grupos entre 4 y 8 años. La biomasa reproductora fue de 159.678 t, cuyo 72% fueron merluzas de la edad 2; el 17% merluza de edad 3, y el 5% por merluzas mayores a 3 años. Los principales indicadores poblacionales manifestaron: (a) un incremento en los valores de biomasa total, (b) la mejora en la amplitud geográfica de distribución de merluza, (c) presencia de importantes reclutamientos sucesivos, en medio de factores ambientales favorables, creando un panorama alentador para la recuperación poblacional de esta especie.