888 resultados para Canárias (Espanha)


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Franz Joseph Haydn (1732-1809) confirma-se como o compositor modelar para uma avaliação dos circuitos cosmopolitas da música instrumental ao mais alto nível da aristocracia, complementando alianças e compromissos selados pela partilha de um gosto musical. Entre outros estudos, refiram-se as conclusões recentes de Stephen C. Fischer sobre a circulação das Sinfonias de Haydn em Espanha. Neste trabalho o musicólogo demonstra que a corte, a Casa de Alba e a Casa de Osuna y Benavente estavam entre as Livrarias da aristocracia europeia que recebiam novas obras de Haydn por via directa do compositor em finais do século XVIII. Em Portugal também a reputação da música de Franz Joseph Haydn se situou ao mais alto nível no período compreendido entre as décadas de 1780 e de 1820, tanto na sinfonia, como música de câmara, sobretudo para tecla.

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The world distribution of cork oak Quercus suber and holm oak Q. rotundifolia is basically restricted to the western Mediterranean basin. These two evergreen oaks are the base of the Portuguese montado and the Spanish dehesa. This thesis aims to analyse how bird communities of the montado are influenced by management practices. We used different approaches to study this relationship, and to evaluate which features are responsible for species distribution in different typologies of montado. First, we reviewed the concept of montado in order to better understand the system and to set thresholds on what can be considered as montado. Afterwards, we studied the elements that promote higher species diversity and individual species, or group of species, that can act as indicators of High Nature Value for montados. Finally, we evaluated how the bird communities are structured, and the influence of the main management actions (e.g. cattle and cork exploitation) on those communities; Resumo: A distribuição mundial do sobreiro Quercus suber e da azinheira Quercus rotundifolia é praticamente restrita à bacia do Mediterrâneo. Estas duas espécies de carvalhos são a base dos montados em Portugal e das dehesas em Espanha. No âmbito desta tese analisamos como as comunidades de aves do montado são influenciadas pela gestão florestal. Para este efeito usámos diferentes abordagens e avaliámos quais as características do montado responsáveis pela distribuição das espécies ao longo das suas diferentes tipologias. Fizemos uma revisão do conceito de montado e proposemos uma definição para o sistema, englobando a sua multifuncionalidade. Estudámos os elementos singulares que promovem a diversidade de aves e que podem ser simultaneamente indicadores de áreas de Alto Valor Natural (HNV). Por fim, avaliámos qual a influência da gestão (p. ex. pastoreio e descortiçamento) na estruturação das comunidades de aves.

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Dados históricos revelam que a primeira introdução da videira no Brasil foi feita pelos colonizadores portugueses em 1532, através de Martin Afonso de Souza, na então Capitania de São Vicente, hoje Estado de São Paulo. A partir deste ponto e através de introduções posteriores, a viticultura expandiu-se para outras regiões do país, sempre com cultivares de Vitis vinifera procedentes de Portugal e da Espanha. Nas primeiras décadas do século XIX, com a importação das uvas americanas procedentes da América do Norte, foram introduzidas as doenças fúngicas que levaram a viticultura colonial à decadência. A cultivar Isabel passou a ser plantada nas diversas regiões do país, tornando-se a base para o desenvolvimento da vitivinicultura comercial nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Mais tarde, a partir do início do século XX, o panorama da viticultura paulista mudou significativamente com a substituição da Isabel por Niágara e Seibel 2. No Estado do Rio Grande do Sul, foi incentivado o cultivo de castas viníferas através de estímulos governamentais. Nesse período a atividade vitivinícola expandiu-se para outras regiões do sul e sudeste do país, sempre em zonas com período hibernal definido e com o predomínio de cultivares americanas e híbridas. Entretanto, na década de 70, com a chegada de algumas empresas multinacionais na região da Serra Gaúcha e da Fronteira Oeste (município de Sant'Ana do Livramento), verificou-se um incremento significativo da área de parreirais com cultivares V. vinifera. A viticultura tropical brasileira foi efetivamente desenvolvida a partir da década de 1960, com o plantio de vinhedos comerciais de uva de mesa na região do Vale do Rio São Francisco, no nordeste semi-árido brasileiro. Nos anos 70 surgiu o pólo vitícola do Norte do Estado do Paraná e na década de 1980 desenvolveram-se as regiões do Noroeste do Estado de São Paulo e de Pirapóra no Norte de Minas Gerais, todas voltadas à produção de uvas finas para consumo in natura. Iniciativas mais recentes, como as verificadas nas regiões Centro-Oeste (Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e Nordeste (Bahia e Ceará), permitem que se projete um aumento significativo na atividade vitivinícola nos próximos anos.