996 resultados para Balboa, Vasco Nuñez de,-1475-1519-Poesia
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo olhar para a poesia de Adília Lopes, poetisa portuguesa contemporânea, sob o prisma da zooliteratura, analisando as quatro principais imagens de animais de sua poética gatos, cães, peixes e serpentes. A investigação das várias significações que eles podem adquirir nos poemas adilianos também possibilitará compreender a proposta de desierarquizar a relação com e entre os animais (seja através da relação afetiva, da empatia ou da compaixão). A poetisa problematiza o lugar que os animais ocupam no mundo cotidiano e propõe uma revalorização desses seres. Ela não exclui o diferente, mas o reconhece. Pensar sobre o lugar de importância que os animais escritos têm na obra adiliana tece novos olhares não só sobre essa poética, mas também sobre a relação que se faz, ao longo desses anos, entre os animais e os seres humanos.
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Este proyecto de investigación financiado por la Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea —UPV/EHU-PES 11/31—, a través de su programa de investigación estratégica, tiene como objetivo la creación de la tipografía de identidad visual corporativa de la Universidad del País Vasco —UPV/EHU—, cuyo inicio conceptual para dotar de unas características de identidad visual corporativa a la UPV/EHU, ha sido planteado desde las especulaciones estéticas sobre la forma, materializadas por Eduardo Chillida. En la producción gráfica de este artista encontramos una sutil coincidencia con principios vitales para la creación tipográfica, en cuanto al planteamiento de formas dinámicas y constructivas, en las que el rigor geométrico es vencido por una suerte de organicidad que parte del núcleo mismo de la estructura —«cursus»—, por: la fuerza vital que imprime la acción modulada del gesto —«ductus»—; por la dialéctica entre lo lleno y lo vacío —forma/contraforma—, por el impulso y la espontaneidad — carácter—, o por la afirmación de un lenguaje plástico en la cultura diferenciada del medio en el que se vive —identidad—.
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En aquest article es presenten una sèrie d’activitats pràctiques i de reflexions amb el propòsit de fer lectors de poesia a Secundària, tot un repte per al professorat. S’hi insisteix en la necessitat de treballar a l’aula textos poètics per descobrir una altra forma d'utilitzar el llenguatge, vinculada al joc del ritme i la rima de les paraules, i perquè la poesia és indispensable per al desenvolupament intel·lectual i afectiu. Es pretén així facilitar experiències gratificants per ajudar el nostre alumnat a descobrir el gust per la lectura, l'escriptura i la dramatització de textos poètics.
Resumo:
Os poemas homéricos integram no tecido narrativo evidências do processo oral de transmissão poética a que as suas origens estão associadas. Seria, pois, a voz hábil e poderosa do aedo o meio através do qual os heróis do passado alcançavam renome, passando à póstuma memória como protagonistas das mais notáveis façanhas. Contudo, enquanto a epopeia celebriza em tom solene e grave a memória de um passado glorioso, contrariamente a poesia herói-cómica, que se caracteriza pelo contraste entre a expressão elevada e o tema vulgar, torna objecto de canto incidentes triviais. Neste capítulo, reflectirei sobre a subversão do valor encomiástico da poesia épica antiga n’ O Hissope de Cruz e Silva, poema herói-cómico português, que celebra, num estilo alto e sublimado, próprio da epopeia, uma das mais frívolas questiúnculas ocorridas na Sé de Elvas, na segunda metade de setecentos, entre o Deão José Lara e o Bispo D. Lourenço de Lancastro. Demonstrarei que o poema em causa glorifica, de forma paródica e satírica, acções grosseiras e insignificantes, inserindo a realidade social, não num passado heróico, mas num presente vicioso e ordinário. Assiste-se, assim, neste texto, a uma imitação dos recursos épicos não para imortalizar feitos gloriosos, mas para preservar a memória de bagatelas. Significativo é o episódio (cuja análise dou especial atenção) em que Vidigal entretém o banquete em casa do deão, no canto VII de O Hissope. O padre cantor afirma categórico que deixará em silêncio os grandes sucessos “em mais remotos tempos celebrados”, optando por glorificar a memoranda Elvas com o relato musical de três incidentes triviais nela ocorridos.