894 resultados para African American families
Resumo:
A obesidade comum é atualmente um dos problemas de saúde pública mais importante no mundo, frequentemente associada a outros distúrbios tais como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Apesar da alta prevalência de obesidade em diversas populações, muitos dos estudos relacionados aos seus fatores de risco genéticos foram realizados com indivíduos de ascendência europeia ou asiática, mas foram poucos os realizados com populações de origem africana ou nativas americanas. Nosso trabalho tem por objetivo geral investigar potenciais fatores de risco genéticos associados ao sobrepeso e à obesidade em populações afrodescendentes remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira - SP, comunidades rurais semi-isoladas, previamente bem caracterizadas do ponto de vista clínico, genealógico e genético-populacional. Nossa amostra constituiu-se de 759 indivíduos, pertencentes a doze populações de remanescentes de quilombos (Abobral, São Pedro, Galvão, Ivaporunduva, Pedro Cubas, André Lopes, Nhunguara, Sapatu, Pilões, Maria Rosa, Poça e Reginaldo), dos quais foram obtidos amostras de DNA, dados clínicos, informações genealógicas e medidas antropométricas. A investigação dos fatores de risco genéticos associados ao sobrepeso/obesidade foi realizada por duas abordagens: (1) estudo de associação baseado em famílias (N = 584, 59 famílias) e (2) estudo de associação populacional com indivíduos não aparentados (N=305). Foram selecionados para estudo nove polimorfismos em oito genes candidatos: LEP rs2167270, LEPR rs1137101, ADRB2 rs1042713, PPARG rs1801282, PLIN1 rs2289487, RETN rs1862513, INSIG2 rs7566605, FTO rs1121980 e FTO rs1421085. As análises de associação baseadas em família indicaram que, nessas populações, apenas o polimorfismo PLIN1 rs2289487 está associado significativamente com o grupo de risco em relação à razão cintura-quadril (RCQ >=0,85 para mulheres e >=0,90 para homens; P=0,013). Aparentemente não existem trabalhos anteriores que verificaram a associação deste polimorfismo com a obesidade por essa metodologia. As análises do estudo populacional com indivíduos não aparentados mostraram associação significativa entre: (i) o alelo G no polimorfismo LEPR rs1137101 e a variação do índice de massa corporal (IMC; P=0,027); (ii) o alelo G do polimorfismo LEPR rs1137101 e o fenótipo de sobrepeso/obesidade (IMC>=25 Kg/m²; P=0,027); (iii) o alelo G no polimorfismo ADRB2 rs1042713 e o fenótipo de risco (IMC>=25 Kg/m²; P=0,029); (iv) o polimorfismo PLIN1 rs2289487 (genótipo GG) e os menores valores do IMC (P=0,025); (v) o polimorfismo FTO rs1121980 (alelo G) e o fenótipo de risco (IMC>=25 Kg/m²), assim como a variação do IMC (P=0,037 e P=0,022 respectivamente); e (vi) o alelo A no polimorfismo FTO rs1421085 e maiores valores da circunferência da cintura (Cc; P=0,016) e da razão cintura-quadril (RCQ; P=0,030). Tomados em conjunto, nossos resultados sugerem a participação dos genes LEP, LEPR, ADRB2, PLIN1 e FTO no aumento da predisposição ao sobrepeso e à obesidade nas populações remanescentes de quilombos. Por fim, as elevadas estimativas de herdabilidade dos três fenótipos investigados (IMC=33%, Cc=33% e RCQ=70%) reforçam a relevância do papel dos fatores genéticos no acúmulo de gordura corporal. O trabalho apresentado é resultado de uma investigação cuidadosa sobre os componentes genéticos associados à regulação do peso corporal em uma população brasileira afrodescendente (com características históricas, ambientais e genéticas peculiares), corroborando a hipótese de que a obesidade comum nas populações quilombolas do Vale do Ribeira é condicionada por um mecanismo poligênico modulado por fatores ambientais importantes como o sedentarismo e a transição nutricional
Resumo:
The state still matters. However, the members of the Euro-Atlantic community may be misinterpreting this crucial baseline prior launching their military interventions since 2001. The latest violence and collapse of the state of Iraq after the invasion of Northern Iraq by a radical Sunni Muslim terrorist group, so-called Islamic State of Iraq and Syria (ISIS), demonstrate once again the centrality and requirement of a functioning state in order to maintain violent forces to disrupt domestic and regional stability. Since 2001, the US and its European allies have waged wars against failed-states in order to increase this security and national interests, and then have been involved in some type of state-building.1 This has been the case in Afghanistan, Iraq, Libya, Mali, and Central African Republic (CAR). France went into Mali (2012) and CAR (2013), which preceded two European Union military and civilian Common Security and Defense Policy missions (CSDP), in order to avoid the collapse of these two states. The threat of the collapse of both states was a concern for the members of the Euro-Atlantic community as it could have spread to the region and causing even greater instabilities. In Mali, the country was under radical Islamic pressures coming from the North after the collapse of Libya ensuing the 2011 Western intervention, while in CAR it was mainly an ethno-religious crisis. Failed states are a real concern, as they can rapidly become training grounds for radical groups and permitting all types of smuggling and trafficking.2 In Mali, France wanted to protect its large French population and avoid the fall of Mali in the hands of radical Islamic groups directly or indirectly linked to Al-Qaeda. A fallen Mali could have destabilized the region of the Sahel and ultimately affected the stability of Southern European borders. France wanted to avoid the development of a safe haven across the Sahel where movements of people and goods are uncontrolled and illegal.3 Since the end of the Cold War, Western powers have been involved in stabilizing neighborhoods and regions, like the Balkans, Africa, and Middle East, which at the exceptions of the Balkans, have led to failed policies. 9/11 changes everything. The US, under President George W. Bush, started to wage war against terrorism and all states link to it. This started a period of continuous Western interventions in this post-9/11 era in Afghanistan, Iraq, Libya, Mali and CAR. If history has demonstrated one thing, the members of the Euro-Atlantic community are struggling and will continue to struggle to stabilize Afghanistan, Iraq, Libya, Mali and Central African Republic (CAR) for one simple reason: no clear endgame. Is it the creation of a state à la Westphalian in order to permit these states to operate as the sole guarantor of security? Or is the reestablishment of status quo in these countries permitting to exit and end Western operations? This article seeks to analyze Western interventions in these five countries in order to reflect on the concept of the state and the erroneous starting point for each intervention.4 In the first part, the political status of each country is analyzed in order to understand the internal and regional crisis. In a second time, the concept of the state, framed into the Buzanian trinity, is discussed and applied to the cases. In the last part the European and American civilian-military doctrines are examined in accordance with their latest military interventions and in their broader spectrum.
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Mode of access: Internet.
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Based on the fall 1994 "Working Conference on School-linked Comprehensive Services for Children and Families: What We Know and What We Need to Know" held near Dulles Airport, outside of Washington, D.C.
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Includes sections on household hints, etiquette, needlework, home remedies, medicinal plants, diseases in children, first aid, and cake baking. Sample recipes: Common twist or cough candy, Crullers, Rich bride cake.
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Includes sections on household cleaning and nutrition. Sample recipes: Beef stew, Oyster soup, Custard.
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Publisher's advertisements at end.
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CIS Microfiche Accession Numbers: CIS 89 S381-10
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Mode of access: Internet.