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OBJECTIVE: To assess the frequency of cardiovascular risk factors in the rural community of Cavunge, in the Brazilian state of Bahia. METHODS: A cross-sectional study was carried out with 160 individuals (age > 19 years) randomly drawn from those listed in the population census of the Cavunge Project. The following parameters were studied: arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes, obesity, smoking, waist-hip ratio (WHR), physical activity, and overall cardiovascular risk classified according to the Framingham score. The assessing parameters used were those established by the III Brazilian Consensus on Hypertension and the II Brazilian Consensus on Dyslipidemia. RESULTS: Of the randomly drawn individuals, 126 with a mean age of 46.6 + 19.7 years were included in the study, 43.7% of whom were males. The frequency of arterial hypertension was 36.5%; 20.4% of the individuals had cholesterol levels >240 mg/dL; 31.1% of the individuals had LDL-C levels > 130 mg/dL; 4% were diabetic; and 39.7% had a high-risk Framingham score. Abdominal obesity was observed in 41.3% of the population and in 57.7% of the females. High caloric-expenditure (HCE) physical activities were performed by 56.5% of the individuals. The HCE group had a greater frequency of normal triglyceride levels (63% vs 44%; P=0.05), no diabetes, and WHR tending towards normal (46% vs 27%, P=0.08) as compared with those in the low caloric-expenditure group. CONCLUSION: Cardiovascular risk factors, such as hypertension and hypercholesterolemia, are frequently found in rural communities. The greatest frequency of normal triglyceride levels and normal WHR in the HCE group reinforces the association between greater caloric expenditure and a better risk profile.

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OBJECTIVE: To describe the relative incidence, presentation, and evolvement of fetuses with early ductus constriction. METHODS: Twenty fetal echocardiograms indicating ductus constriction were reviewed in a population of 7000 pregnants. RESULTS: The cases were divided into group A (related to maternal use of cyclooxygenase inhibitors [n=7] and group B (idiopathics [n=13]). Mean gestational age was 32.5±3.1 (27-38) weeks and maternal age was 28.2±8.5 (17-42) years. Mean systolic velocity in the ductus was 2.22±0.34 (1.66-2.81) m/s, diastolic velocity 0.79±0.28 (0.45-1.5) m/s, and pulsatility index 1.33±0.36 (0.52-1.83). Two cases of ductal occlusion were noted. In 65% of the cases, an increase occurred in the right cavities; in 90% of the cases, tricuspid or pulmonary regurgitation, or both, occurred, with functional pulmonary atresia in 1 case. Diastolic velocity was greater in group A (1.13±0.33) than in group B (0.68±0.15) (P=0.008). The other data were similar in the 2 groups. The evolvement was not favorable in 4 patients from group B, including 1 death and 2 cases of persistent pulmonary hypertension. CONCLUSION: The high incidence of idiopathic constriction of the ductus arteriosus suggests that its diagnosis is underestimated and that many cases of persistence of fetal circulation in newborns may be related to constriction of the ductus arteriosus not diagnosed during intrauterine life. Group B had a lower severity but a risk of an unfavorable evolvement, suggesting a distinct alteration.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalência, o quadro clínico e as lesões orgânicas envolvidas em uma crise hipertensiva. MÉTODO: Estudo retrospectivo de análise de prontuários médicos de pacientes com elevação dos níveis de pressão arterial diastólica > 120 mmHg e sintomáticos, atendidos em setor de emergência de hospital universitário durante 12 meses. Urgência foi caracterizada como elevação sintomática da pressão arterial sem evidências de lesão em órgão-alvo e, emergência hipertensiva, como elevação sintomática da pressão arterial com evidências de lesão aguda ou em evolução de órgão-alvo. RESULTADOS: Incluídos 452 pacientes com crise hipertensiva, representando 0,5% de todas as emergências clínico-cirúrgicas, sendo 273 (60,4%) de urgência e 179 (39,6%) de emergência hipertensiva. Não conheciam ser hipertensos 18%. Tabagismo e diabetes foram fatores de risco associados ao desenvolvimento de crise hipertensiva em 1/4 e 1/5 dos pacientes, respectivamente. Pacientes com emergência apresentaram maior idade (59,6 ± 14,8 vs 49,9 ± 18,6 anos, p < 0,001) e maior pressão arterial diastólica (129,1 ± 12 vs 126,6 ± 14,4 mmHg, p < 0,05) do que aqueles com urgência hipertensiva. Acidente vascular encefálico isquêmico e edema agudo de pulmão foram as emergências hipertensivas mais comuns, compatíveis com as manifestações clínicas mais freqüentemente encontradas de déficit neurológico e dispnéia. CONCLUSÃO: Crise hipertensiva respondeu por 0,5% de todos os atendimentos de emergência do estudo e a 1,7% das emergências clínicas, sendo a urgência mais comum que a emergência hipertensiva. Acidente vascular encefálico isquêmico e edema agudo de pulmão foram as lesões em órgãos-alvo mais freqüentes nas emergências hipertensivas.

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OBJETIVO: Avaliar a massa ventricular esquerda em pacientes com insuficiência cardíaca, as correlações com outras variáveis clínicas e com o prognóstico. MÉTODOS: Foram estudados 587 pacientes com idades entre 13,8 anos e 68,9 anos, 461 (78,5%) homens e 126 (21,5%) mulheres. A massa ventricular esquerda foi estimada com o uso do ecocardiograma no modo M e indexada pela altura. RESULTADOS: O índice da massa ventricular esquerda variou de 35,3 g/m a 333,5 g/m e aumentou conforme a idade. O índice da massa ventricular esquerda foi maior nos homens (média 175,7 g/m) do que nas mulheres (média 165,7 g/m). O índice da massa ventricular esquerda foi maior nos portadores de cardiomiopatia hipertensiva (média 188,1 g/m), de cardiomiopatia dilatada idiopática (média 177,7 g/m) e de cardiomiopatias de outras etiologias (média 175,1 g/m) do que nos portadores de cardiomiopatia chagásica (média 164,3 g/m) e isquêmica (média 162 g/m). O índice da massa ventricular esquerda de portadores de insuficiência cardíaca demonstrou associação com a idade, o sexo, a etiologia e o diâmetro do átrio esquerdo. A correlação com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi negativa - o aumento do índice da massa ventricular esquerda associou-se à redução da fração de ejeção. O risco relativo de óbito foi 1,22 para cada acréscimo de 50 g/m no índice da massa ventricular esquerda. CONCLUSÕES: A estimação da massa ventricular esquerda pode contribuir para a avaliação prognóstica de portadores de insuficiência cardíaca.

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OBJETIVO: Estudar as principais características clínicas dos pacientes com insuficiência cardíaca sobreviventes há mais de 24 meses após hospitalização para compensação. MÉTODOS: Estudados 126 pacientes com insuficiência cardíaca, em classe funcional III ou IV, com idade média de 51,7 anos, a maioria homens (73%), com fração de ejeção (FE) média de 0,36 e diâmetro diastólico (DD) do VE de 7,13 cm. Avaliaram-se as principais características clínicas e laboratoriais e no seguimento identificaram-se 25 (19.8%) pacientes que sobreviveram mais de 24 meses após a alta hospitalar. Compararam-se os dados dos sobreviventes (G1) aos dos que faleceram (G2) antes de 24 meses. RESULTADOS: No G1 encontraram-se níveis mais elevados do sódio sérico (138,3±3,4 vs 134,5±5,8 mEq/l; p=0,001), da pressão arterial (120,0 vs 96,7 mmHg; p=0,003) e da FE do VE (0,40±0,08 vs 0,34±0,09; p=0,004) e valores menores da uréia (59,8 vs 76,3 mg/dl; p=0,007), do tempo de protrombina (12,9 vs 14,8s; p=0,001), do DDVE (6,78±0,55 vs 7,22±0,91; p=0,003) e do diâmetro do AE (4,77 vs 4,99cm; p=0,0003). Houve mais sobreviventes entre os portadores de cardiomiopatia idiopática e hipertensiva do que entre os chagásicos e doença coronariana. Na análise multivariada permaneceram como variáveis preditoras independentes da mortalidade o DDVE > 7,8 cm (HR 1,95), o Na < 132 mEq/l (HR 2,30) e o tempo de protrombina > 14 seg (HR 1,69). CONCLUSÃO: O estudo permite predizer quais os pacientes com insuficiência cardíaca que poderão apresentar uma boa sobrevida após a alta e os com maior possibilidade de longa sobrevivência após a alta.

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OBJETIVO: Verificar se a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) de atletas competitivos de resistência (maratonistas) representa processo adaptativo, puramente fisiológico, ou se pode envolver aspectos patológicos em suas características anatômicas e funcionais. MÉTODOS: De novembro de 1999 a dezembro de 2000, foram separados consecutivamente de 30 maratonistas em atividade esportiva plena, idade inferior a 50 anos, com HVE, previamente documentada, e sem cardiopatia subjacente. Foram submetidos aos exames: clínico, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, e teste ergométrico (TE). Quinze foram sorteados para realizar, também, teste ergoespirométrico e ressonância magnética (RM) do coração. RESULTADOS: Nos TE, todos apresentavam boa capacidade física cardiopulmonar, sem evidências de resposta isquêmica ao exercício, sintomas ou arritmias. No ecodopplercardiograma, os valores do diâmetro e espessura diastólica da parede posterior do ventrículo esquerdo (VE), do septo interventricular, massa do VE e diâmetro do átrio esquerdo, foram significativamente maiores que os do grupo de não atletas, com idades e medidas antropométricas semelhantes. A média da massa do VE dos atletas indexada à superfície corpórea (126 g/m2) foi significativamente maior que a do grupo controle (70 g/m2) (p<0,001). A RM mostrou que não havia prejuízo da força contrátil ou da performance ventricular esquerda e valores de volume diastólico final, volume sistólico final e fração de ejeção dentro dos limites da normalidade. Por outro lado, a massa do VE média, 162,93±17,90 g, e a espessura parietal ventricular, 13,67±2,13 mm, ao final da diástole no grupo atleta, diferiu significativamente do controle: 110±14,2 g (p=0,0001) e 8±0,9 mm, respectivamente (p=0,0001). O mesmo ocorreu na média da espessura ao final da sístole, que foi 18,87±3,40 mm (controle: 10± 1,80 mm, p=0,0001). CONCLUSÃO: Os resultados permitiram concluir que a HVE de maratonistas em período de atividade esportiva plena, avaliada por métodos não invasivos, representa resposta adaptativa ao treinamento físico intensivo e prolongado, com características fisiológicas.

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OBJETIVO: Avaliar os efeitos da natação sobre teor de água pulmonar de ratas com insuficiência cardíaca (IC) após infarto do miocárdio (IM). MÉTODOS: Após oclusão coronária, animais com 20% 40% do VE grandes. Os animais treinados (TR) nadaram durante 60 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas. Foram determinados os pesos úmidos do pulmão direito, lobo direito do fígado, átrios, VE e ventrículo direito (VD) e os pesos secos do fígado e pulmão. Utilizou-se ANOVA e teste de Tukey para as análises estatísticas. RESULTADOS: Verificou-se aumento da relação massa dos átrios/peso corpóreo nos animais sedentários com IM moderados (IMmod-SED: n=8) e grandes (IMgr-SED: n=10) em relação às ratas controles sedentárias (C-SED: n=14) e treinadas (C-TR: n=16). Aumento da relação VD/peso corpóreo e VE/peso corpóreo nos animais IMgr-SED em relação aos controles. A relação coração/peso corpóreo foi maior nos IMgr-SED do que nos demais. Os animais infartados treinados exibiram atenuação da hipertrofia. O teor de água pulmonar maior (p<0,05) nas ratas IMgr-SED (x±epm: 81±0,4%) do que nas C-SED (79±0,4%) indicou congestão pulmonar não verificada nas infartadas treinadas (IMmod-TR: 80±0,6%; IMgr-TR: 79±0,7%). CONCLUSÃO: Os aumentos da massa cardíaca e teor de água pulmonar em animais IMgr-SED foram atenuados em animais submetidos a treinamento físico por natação, sugerindo que a realização de exercício físico pode atenuar os indicadores de IC e contribuir para remodelamento cardíaco favorável.

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Nuestro trabajo se propone avanzar en el conocimiento del funcionamiento socio organizativo de dos cooperativas de trabajo de la ciudad de Córdoba constituidas hace menos de 5 años por individuos de sectores empobrecidos como estrategia de supervivencia e inclusión. El objetivo de nuestra investigación es analizar las prácticas asociativas reales de las mismas. El análisis se enfocará principalmente en los factores socio organizativos, poniendo énfasis en las redes de comunicación, de conocimiento mutuo (previos y posteriores a la pertenencia a la cooperativa), de trabajo conjunto, de participación en la toma de decisiones, la existencia de subgrupos, conflictos y liderazgo que permitan identificar las características de su dinámica institucional en el marco de los principios cooperativos. Para estos análisis se utiliza el método de análisis de redes, entrevistas, grupos focales y análisis de documentos. Los resultados de estos análisis se examinarán junto a los miembros de las cooperativas, tratando de identificar las variables que presenten mayor problematicidad para, a partir de ese diagnóstico, avanzar en la elaboración de estrategias que permitan mejorar el funcionamiento organizativo

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v.126=ser.3:v.56 (1900) [no.7692-7751]

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OBJETIVO: Avaliar os custos hospitalares da cirurgia de revascularização do miocárdio em pacientes coronarianos eletivos e relacioná-los com o número de enxertos realizados. MÉTODOS: Estudo descritivo prospectivo, realizado no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, nos meses de abril, maio e junho de 2005, em pacientes coronarianos de ambos os sexos, de qualquer idade. Foram excluídos os pacientes atendidos na emergência, os que tinham outras alterações cardíacas associadas e os casos de reoperação. Foram elaborados formulários apropriados para a fase inicial de internação no pré-operatório, para o centro cirúrgico, para o pós-operatório imediato e para a fase de internação final na enfermaria. RESULTADOS: O procedimento foi realizado em 103 pacientes, com o custo médio total de R$ 6.990,30, com um mínimo de R$ 5.438,69, um máximo de R$ 11.778,96, desvio padrão de R$ 1.035,47 e intervalo de confiança de 95% de R$ 6.790,33-R$ 7.190,27, correspondendo, em dólares, a média de US$ 2.784,98, mínimo de US$ 2.166,81, máximo de US$ 4.692,81, desvio padrão de US$ 412,54 e intervalo de confiança de 95% de US$ 2.705,31-US$ 2.864,67. O custo médio total para a cirurgia de três a cinco pontes foi maior (R$ 7.148,05) que para a cirurgia de uma a duas pontes (R$ 6.659,29) e a diferença foi significante (p < 0,05). CONCLUSÃO: Os maiores custos médios foram no centro cirúrgico (R$ 4.627,97) e no pós-operatório imediato (R$ 1.221,39), seguidos pela enfermaria depois do pós-operatório imediato (R$ 840,04) e pela enfermaria inicial de pré-operatório (R$ 300,90).

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FUNDAMENTO: Pacientes com anemia falciforme (FAL) apresentam freqüentemente episódios de dor precordial, possuem alterações eletrocardiográficas em repouso e exibem alterações da estrutura e das funções cardíacas. OBJETIVO: Avaliar o efeito dos episódios repetitivos de vaso-oclusão sobre a microcirculação coronariana. MÉTODOS: Pacientes estáveis com FAL (n = 10, cinco mulheres, 24,4 + 5,4 anos) foram submetidos a medida das velocidades de fluxo coronariano e da reserva de fluxo coronariano (RFC) na artéria coronária descendente anterior por meio de ecocardiografia transesofágica em estado basal e após hiperemia máxima, obtida com adenosina intravenosa. Esses pacientes foram comparados a pacientes com traço falciforme (TRA, n = 10, cinco mulheres, 27,7 + 3,2 anos), anemia ferropriva (FER, n = 8, oito mulheres, 26,6 + 5,2 anos) e grupo controle (NOR, n = 10, cinco mulheres, 26,3 + 6,3 anos). RESULTADOS: O grupo FAL apresentou aumento das velocidades de fluxo coronariano diastólico (p < 0,01) em estado basal e durante hiperemia máxima (67,3 + 14,0 cm/s e 198,2 + 37,9 cm/s, respectivamente), quando comparado aos três outros grupos (TRA, 34,4 + 11,9 cm/s e 114,7 + 36,4 cm/s; FER, 42,4 + 10,4 cm/s e 141,0 + 18,7 cm/s e NOR, 38,1 + 10,0 cm/s e 126,8 + 24,6 cm/s). Entretanto, a RFC foi normal no grupo FAL (3,0 + 0,7) e comparável (p = 0,70) aos demais grupos (TRA, 3,4 + 0,8; FER, 3,5 + 1,2 e NOR, 3,4 + 0,8). CONCLUSÃO: Apesar de maiores velocidades de fluxo coronariano já em estado basal e também durante hiperemia máxima, a RFC é normal na FAL, o que sugere integridade da microcirculação coronariana. Os episódios de vaso-oclusão não são responsáveis pelos achados cardiológicos da doença.

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OBJETIVO: Analisar a evolução a longo prazo de pacientes submetidos a valvoplastia mitral percutânea por balão com a técnica do balão de Inoue versus a técnica do balão único Balt, identificando os fatores que predisseram óbito e eventos maiores (óbito, nova valvoplastia mitral por balão ou cirurgia valvar mitral). MÉTODOS: O período de seguimento, nos grupos do balão único e do balão de Inoue, foi de 54 ± 31 (1 a 126) meses e de 34 ± 26 (2 a 105) meses, respectivamente (p < 0,0001). O balão único Balt foi usado em 254 (84,1%) pacientes e o balão de Inoue, em 48 (15,9%). RESULTADOS: Foram encontrados os seguintes dados, respectivamente, no grupo do balão de Inoue e do balão único: idade, 36,9 ± 10,4 (19 a 63) anos e 38,0 ± 12,6 (13 a 83) anos (p = 0,5769); escore ecocardiográfico, 7,5 ± 1,3 pontos e 7,2 ± 1,5 pontos (p = 0,1307); sexo feminino, 72,9% e 87,4% (p = 0,0097); fibrilação atrial, 10,4% e 16,1% (p = 0,4275); mortalidade no seguimento, 2,1% e 4,3% (0,6984); e eventos maiores, 8,3% e 17,7% (p = 0,1642). Não houve, na análise univariada e nas curvas de Kaplan-Meier, diferença entre as técnicas de Inoue e do balão único Balt para sobrevida e sobrevida livre de eventos maiores. Na análise multivariada, idade > 50 anos e escore ecocardiográfico > 8 predisseram, independentemente, óbito, e escore ecocardiográfico > 8 e área valvar mitral pós-procedimento < 1,50 cm² predisseram eventos maiores. CONCLUSÃO: Não houve diferença na evolução a longo prazo dos pacientes submetidos a técnica de Inoue versus a do balão único. Predisseram óbito e/ou eventos maiores: idade > 50 anos, escore ecocardiográfico > 8 e área valvar mitral pós-procedimento < 1,50 cm².

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FUNDAMENTO: Atualmente, a dislipidemia infanto-juvenil associada a outros agravos não transmissíveis como diabete, hipertensão e obesidade representam um grave problema de saúde pública no Brasil. OBJETIVO: Investigar a prevalência de dislipidemia em crianças e adolescentes da rede particular de ensino na cidade de Belém. MÉTODOS: Estudo transversal e prospectivo, no qual foram avaliados 437 escolares pareados por sexo. A faixa etária foi delimitada entre 6 a 19 anos, estratificada em quatro subgrupos (6 a 9 anos; 10 a 12 anos; 13 a 15 anos e 16 a 19 anos). Para obtenção das variáveis antropométricas foram mensurados peso e estatura, para o cálculo do índice de massa corporal; e pregas cutâneas para o cálculo do percentual de gordura. O perfil lipoprotéico sérico foi obtido através da dosagem do colesterol total, triglicerídeo, LDL-colesterol e o HDL-colesterol após 12 horas de jejum, determinado por métodos enzimáticos. RESULTADOS: Do total de escolares analisados 126 (28,8%) apresentaram excesso de peso e 158 (36,2%) índice de adiposidade elevado. As crianças (33,6%) apresentaram maior prevalência de obesidade quando comparadas com os adolescentes (10,1%) (p<0,001). Em relação às características bioquímicas constatou-se que 214 (49%) apresentaram alguma alteração no perfil lipídico e que as crianças e os adolescentes da faixa de 10 a 15 anos foram os grupos etários que apresentaram maiores taxas de dislipidemia (34,6 e 25,5 %), respectivamente. CONCLUSÃO: Esses achados demonstram a importância de se diagnosticar precocemente o possível perfil lipídico, principalmente se este já apresentar associação com outro fator de risco como a obesidade.

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FUNDAMENTO: A prevalência de síndrome metabólica (SM), encontrada em diferentes estudos, tem apresentado ampla variação dependendo da população e do critério diagnóstico utilizado, havendo uma tendência de maior prevalência da SM com o critério diagnóstico da International Diabetes Federation (IDF). OBJETIVO: Comparar a prevalência da SM com diferentes critérios em idosos de uma comunidade. MÉTODOS: Este é um estudo transversal, de base populacional, realizado na cidade de Novo Hamburgo - RS, Brasil -, do qual participaram 378 idosos com 60 anos ou mais (252 mulheres e 126 homens). A prevalência da SM foi estimada aplicando os critérios diagnósticos do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III (NCEP ATPIII) (2001), do NCEP ATPIII revisado (2005) e da IDF. RESULTADOS: A prevalência de SM aumentou progressivamente com a utilização dos critérios do NCEP ATP III, NCEP ATP III revisado e da IDF, apresentando valores de 50,3%, 53,4% e 56,9%, respectivamente. O aumento progressivo da prevalência de SM com a utilização dos três critérios ocorreu em ambos os sexos, com maior prevalência entre as mulheres, com percentuais de 57,1%, 59,9% e 63,5% com os critérios do NCEP ATP III, NCEP ATP III revisado e da IDF, respectivamente. CONCLUSÃO: Utilizando o critério da IDF, encontrou-se uma maior prevalência de SM em relação à prevalência encontrada com o critério do NCEP ATP III e NCEP ATP III revisado. A prevalência da SM foi maior entre as mulheres, independente do critério utilizado.

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FUNDAMENTO: Mortalidade global e cardiovascular (CV) elevada de pacientes em hemodiálise. OBJETIVO: Avaliação da mortalidade global e CV e identificação do risco de pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo. Estudados 334 pacientes em três anos. Desfechos primários: mortalidade global e CV. Sobrevida avaliada pelo método de Kaplan-Meier. Identificação de variáveis de risco pela Regressão de Cox, bi e multivariada. RESULTADOS: Foram estudados 189 (56,6%) homens, idade 48,8 ± 14,2 anos, maioria de não brancos (295[88,3%]) e com escolaridade de 0 a menor que 8 anos (211[63,2%]). Mortalidade total de 21,6% (72/334), 50% sobrevivendo 146 meses, e mortalidade CV de 41,7%(30/72), 75% sobrevivendo 141 meses. Na análise bivariada, o RR de óbito não cardiovascular (ONCV) e CV aumentou com Idade >60 anos, Hb < 9,0 g/dl e glicemia de jejum >126 mg/dl; de ONCV apenas, com baixa escolaridade, viuvez, Hb<11,0 g/dl, Ht<33,0%, glicemia de jejum >100 mg/dl, produto Ca x P <42 e creatinina >9,2 mg/dl; diminuiu com PA>140/90 mmHg (antes da sessão de HD) e Ht>36%; de óbito CV apenas, aumentou com creatinina >9,4 mg/dl. Na análise multivariada, o RR de ONCV e CV aumentou com idade >60 anos e Hb<9 g/dl; o RR de óbito CV aumentou com glicemia>126 mg/dl e o de ONCV com taxa de remoção de ureia na hemodiálise (Kt/V) <1,2. CONCLUSÃO: A mortalidade global e CV de pacientes em hemodiálise é elevada. Os fatores de risco independentes para ONCV e CV foram idade >60 anos e Hb<9 g/dl, para óbito CV apenas glicemia >126 mg/dl e ONCV Kt/V<1,2. Vale assinalar a importância do monitoramento na correção e prevenção desses três últimos fatores.