150 resultados para vesículas
Resumo:
Com o objetivo de mostrar as características da neurocisticercose (NCC) no Brasil, realizou-se análise critica da literatura nacional que mostrou incidência de 1,5% nas necropsias e de 3,0% nos estudos clínicos, correspondendo a 0,3% das admissões em hospitais gerais. em estudos soroepidemiológicos, a positividade para cisticercose foi de 2,3%. O paciente brasileiro com NCC pode apresentar um perfil clínico-epidemiológico geral (homem, 31-50 anos, procedência rural, manifestações epilépticas parciais complexas, LCR normal ou hiperproteinorraquia, calcificações ao exame de TC, constituindo a expressão da forma inativa da NCC) e outro de gravidade (mulher, 21-40 anos, procedência urbana, manifestações de cefaléia vascular e HIC, típica síndrome do LCR ou alteração de dois ou mais parâmetros, vesículas associadas ou não a calcificações ao exame de TC, constituindo a expressão da forma ativa da NCC). Os coeficientes de prevalência nacionais são muito subestimados, embora em duas cidades do interior de São Paulo tenham sido verificados os valores de 72:100.000 e 96:100.000/habitantes. Discutem-se aspectos relacionados à subestimação da prevalência desta neuroparasitose no Brasil.
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OBJETIVO: Avaliar o epitélio ciliar interno (ECI) do corpo ciliar após aplicação de mitomicina C (MMC) sob retalho escleral, em animais tratados com dois tipos de inibidores da produção do humor aquoso. MÉTODOS: Foram estudados ambos os olhos de 16 coelhos divididos em 4 grupos experimentais. Foi realizado retalho escleral em todos os olhos dos animais, mas apenas os olhos direitos (OD) receberam MMC. No grupo 1 (G1) não houve tratamento prévio. Nos grupos G2 e G4 foi administrada acetazolamida e nos grupos G3 e G4 maleato de timolol. O ECI foi examinado à microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os olhos esquerdos formaram os grupos controle. RESULTADOS: em todos os grupos exceto no G1 OE, foram observadas: retração das células e/ou alargamento entre invaginações, mitocôndrias com rarefação, vesículas claras e corpos densos. A membrana limitante interna estava espessada, descontínua ou descolada em todos grupos exceto G1 OE e G2 OE. Foi observada liberação de material citoplasmático apenas nos grupos tratados com inibidores da produção de humor aquoso. CONCLUSÕES: 1- MMC, acetazolamida e maleato de timolol causaram alterações morfológicas no epitélio ciliar mesmo usados isoladamente. 2- A associação MMC e acetazolamida causou mais alterações do que a acetazolamida isoladamente, mas não mais do que a MMC isoladamente. 3- Nas demais associações as alterações foram semelhantes.
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OBJETIVO: Conhecer os efeitos do diabetes e o impacto de seu tratamento medicamentoso em curto e longo prazo sobre os vasos da coróide e membrana de Bruch. MÉTODOS: Foram estudados 30 ratos Wistar, divididos em 3 grupos experimentais: grupo controle (GC), grupo diabético (GD) e grupo diabético tratado (GT), estudados 1 mês (momento M1) e 12 meses (momento M2) após o início do experimento. O diabetes foi induzido por aloxana endovenosa, na dose de 42 mg/kg. O GT foi tratado com hipoglicemiante oral (acarbose) e insulina subcutânea. Após o sacrifício, os olhos foram preparados para exame ao microscópio eletrônico de transmissão, interessando a ultra-estrutura da membrana de Bruch e os vasos da coróide. RESULTADOS: O exame ultra-estrutural da coróide dos ratos diabéticos mostrou depósitos na membrana de Bruch, acúmulo de vesículas, glicogênio e corpos densos no citoplasma das células endoteliais. O grupo mais afetado foi de ratos diabéticos de 12 meses (GDM2). Os animais com menor intensidade de alterações foram os ratos tratados por 12 meses (GTM2). CONCLUSÃO: Os ratos diabéticos desenvolveram alterações degenerativas na membrana de Bruch e vasos da coróide. Estas alterações foram mais evidentes nos animais submetidos à doença crônica, mas também ocorreram agudamente. O tratamento a curto prazo não foi capaz de evitar os processos degenerativos. A longo prazo, o tratamento inibiu a progressão destes processos.
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The RT of domestic quail from Italian variety showed mainly an albuginic pattern being represented by tortuous channels lined predominately by a simple cubic epithelium. RT channels extended along the testicular albuginea and penetrates into the epididymal region (ER) through its myoconnective matrix. Passageways were continuous to proximal efferent ducts of the ER. Epithelium lining ultrastructure of RT passageways showed some differences between the spring and the inactive phase at middle fall, concerning the quail testicular reproductive cycle. The features observed in RT epitheliocytes in fall were the low cytoplasmic electrodensity, paucity of supranuclear vesicles, which were abundant and variable in form and shape in spring, and some degenerative aspects of cell organelles mainly in ER lamellae. Moreover, presence of apical cytoplasmic extrusions were verified in the fall. No marked features were seen in the RT ultrastructure during the winter and summer comparatively to the active phase of spring.
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A espermiogênese nas espécies Steindachnerina insculpta, Cyphocharax gillii, C. modestus, C. spilotus e Potamorhina altamazonica de Curimatidae é caracterizada pelo desenvolvimento lateral do flagelo, rotação do núcleo, formação excêntrica da fossa nuclear e cromatina compactada em fibras espessas. Estes espermatozóides exibem uma cabeça esférica contendo um núcleo com cromatina altamente condensada em fibras espessas com pequenas áreas eletronlúcidas, e sem acrossoma. A fossa nuclear é do tipo moderado e excêntrico, penetrada pelo complexo centriolar. A peça média é pequena, tem muitas vesículas alongadas e um curto canal citoplasmático. Mitocôndrias podem ser alongadas, ramificadas ou em forma de C, e são separadas do segmento inicial do axonema pelo canal citoplasmático. O flagelo contém a estrutura clássica do axonema (9+2) e tem um compartimento membranoso na região inicial; não possui expansões laterais (fins). Somente pequenas diferenças foram observadas entre as espécies e gêneros analisados de Curimatidae. A espermiogênese e os espermatozóides de Curimatidae têm muitas das características encontradas em quase todas as outras espécies de Characiformes. Por outro lado, a presença de um compartimento membranoso na região inicial do flagelo dos curimatídeos, uma estrutura comum nos espermatozóides de muitos cipriniformes, é desconhecida em outros characiformes. Discute-se sobre a espermiogênese e espermatozóides de Characiformes.
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O vírus latente da couve (Cole latent virus, CoLV), gênero Carlavirus, foi estudado, por microscopia eletrônica de transmissão e técnicas bioquímicas, em relação à ultra-estrutura das células infetadas de Chenopodium quinoa, e de sua associação com os cloroplastos. O CoLV foi observado como partículas dispersas pelo citoplasma entremeadas com vesículas membranosas e ribossomos e/ou como densas massas de partículas. Estes partículas reagiram por imunomarcação com anti-soro policlonal para o CoLV. Morfologicamente, cloroplastos, mitocôndrias e núcleos mostraram-se inalterados e partículas virais não foram encontradas dentro dessas organelas. Entretanto, agregados de partículas virais foram freqüentemente vistos em associação com a membrana externa dos cloroplastos e ocasionalmente com peroxissomos. Cloroplastos foram purificados em gradiente de Percoll e as proteínas e os RNA foram extraídos e analisados, respectivamente, por Western blot e Northern blot. Proteína capsidial e RNA associados ao CoLV não foram detectados nessa organela. Os resultados aqui obtidos indicam que a associação CoLV/cloroplastos, observada nos estudos de microscopia eletrônica, é possivelmente um evento casual dentro da célula hospedeira e que o vírus não se multiplica dentro dessa organela.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os dados obtidos no presente estudo sobre a ultraestrutura da espermiogênese e dos espermatozóides de Pseudopimelodidae e Heptapteridae mostram que eles compartilham algumas características, mas são bastante diferentes uns dos outros. As principais diferenças são a ocorrência de espermiogênese do tipo I em Pseudopimelodidae e do tipo III em Heptapteridae, a presença de fossa nuclear em Pseudopimelodidae e sua ausência em Heptapteridae, a presença de uma peça intermediária longa em Pseudopimelodidae e uma peça intermediária curta em Heptapteridae, a presença de um canal citoplasmático em Pseudopimelodidae e sua ausência em Heptapteridae, a presença de muitas vesículas grandes na peça intermediária de Pseudopimelodidae, e a presença de vesículas muito alongadas e dispostas em posição periférica distal em Heptapteridae e mitocôndrias distribuídas em toda a peça intermediária de Pseudopimelodidae e muito próximas ao núcleo em Heptapteridae. Heptapteridae e Pimelodidae compartilham várias características como a espermiogênese do tipo III, o mesmo padrão de condensação da cromatina e a ausência de fossa nuclear e projeções laterais ou fins. O espermatozóide de Pseudopimelodidae é mais similar aos dos Siluridae, porém a ausência de dados adicionais sobre a espermiogênese e o espermatozóide de outros siluriformes ainda limitam uma discussão mais ampla na ordem.
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Este estudo visou à caracterização das membranas fetais em búfalas (Bubalus bubalis, Linnaeus 1758) no terço inicial da gestação. As membranas fetais foram analisadas macroscópica e microscopicamente (luz e microscopia eletrônica de transmissão). O córion possui uma camada simples de células circulares, com núcleos de forma esférica, denominadas trofobláticas; há outro tipo celular, as células trofoblásticas gigantes, com dois ou mais núcleos. Ambas possuem uma grande quantidade de vesículas no citoplasma e retículo endoplasmático à microscopia de transmissão. O alantóide possui vasos preenchidos com eritrócitos, e contêm células alongadas, que formam um epitélio estratificado simples. O âmnion é uma membrana transparente, ou esbranquiçada; constituído por epitélio estratificado simples. A diferença principal entre o alantóide e o âmnion é que o último é avascular. O saco vitelínico é uma membrana opaca que desaparece durante a gestação; é a única membrana que não está em contato com as outras e apresenta três tipos diferentes de células que dão forma a três camadas distintas (endoderma, mesotélio, mesênquima).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Descreve-se um novo Zygentoma (Nicoletiidae: Subnicoletiinae), mirmecófilo da formiga lava-pés Solenopsis saevissima (Formicidae: Myrmicinae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil: Allotrichotriura saevissima gen. nov. sp. nov. que é comparado com os géneros e subgéneros conhecidos na subfamília. As principais características diagnósticas respeitam a combinação da forma do corpo, quetotaxia cefálica e do corpo, morfologia do prétarso e número de estilos e vesículas abdominais. Embora prospecções recentes tenham sido levadas a cabo na localidade típica, apenas se conhece a amostra original, que integra exclusivamente fêmeas.
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Caracterizaram-se a linhagem e o grau de diferenciação das células neoplásicas no estudo histopatológico e ultraestrutural da leucose mielóide. Histologicamente as células neoplásicas apresentaram pleomorfismo, núcleos ovais, nucléolos proeminentes, cromatina distribuída de maneira irregular, figuras de mitose atípicas e moderada quantidade de citoplasma contendo granulações eosinofílicas esféricas. Essas características indicam a linhagem mielóide. Ultraestruturalmente evidenciaram-se células com núcleo oval, volumoso, eletrodenso, com predomínio de eucromatina e citoplasma com numerosos grânulos esféricos, eletrodensos e homogêneos, indicando mielócitos com diferenciação para eosinófilos. Constatou-se também a presença de partículas virais tipo-C no espaço intercelular dos túbulos renais, no interior de vesículas intracitoplasmáticas dos mielócitos imaturos presentes na medula óssea e ovário, e PCR positivo para ALV-J.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Biofísica Molecular - IBILCE