922 resultados para trinexapac-ethyl
Resumo:
While in Europe vodka is mainly derived from potatoes or cereals, a large proportion of Brazilian vodka is likely obtained from sugarcane, which contains ethyl carbamate (EC) precursors. EC, in addition to several other contaminants and congeners, were investigated in 32 samples of Brazilian vodka. All samples complied with the Brazilian regulations for congeners and contaminants, having EC content below 0.01 mg/L (detection limit). These results are probably related to the processing of vodka, in particular the use of extractive and rectifying stainless steel distillation columns, which allow the production of high strength spirits with low levels of congeners and contaminants.
Resumo:
Conduziu-se um ensaio de campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS em 1989/90. O objetivo do trabalho foi determinar o efeito residual potencial do herbicida chlorimuron-ethyl aplicado em três doses à superficie do solo (PRE) ou incorporado no mesmo (PPI), sobre a cultura de girassol. A atividade de chlorimuron-ethyl (etil 2-((((4-cloro-6-metoxipirimidina-2 il)amino)carbonil)amino)sulfonil)benzoato) não foi dependente de sua posição no solo. Chlorimuron-ethyl promoveu injúria inicial acentuada, constatando-se pouca ou nenhuma resposta ao aumento da dose para matéria seca da parte aérea do girassol, área foliar e estatura das plântulas. Contudo, avaliação de estatura das plantas, realizada na maturação fisiológica, indicou que os danos promovidos pelo herbicida reduziram-se com o decorrer do tempo. Concluiu-se que, aparentemente, num sistema de sucessão soja-girassol, o efeito residual potencial de chlorimuron-ethyl ao girassol é pequeno.
Resumo:
Alguns herbicidas podem ter sua eficácia de controle das plantas daninhas diminuída quando o cálcio encontra-se presente na calda de pulverização. Sendo assim, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a influência do cálcio na eficácia do herbicida carfentrazone-ethyl aplicado em pós-emergência sobre plantas adultas de Euphorbia heterophylla. Foram conduzidos dois experimentos com as concentrações de cálcio variando de 30 a 240 ppm e de 0 a 1.000 ppm respectivamente em cada experimento. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Observou-se que a eficácia do herbicida carfentrazone-ethyl não é afetada pela presença de cálcio em concentrações na calda de pulverização de até 1.000 ppm e que, na dose de 30 g i.a.ha-1 o herbicida é eficiente no controle de plantas adultas de E. heterophylla.
Resumo:
Foi conduzido um experimento em condições controladas para determinar a interação do carfentrazone-ethyl em mistura no tanque com o herbicida glyphosate, no controle de seis espécies de plantas daninhas. Glyphosate aplicado isoladamente na dose de 720 g ha-1 foi eficaz no controle de Amaranthus hybridus (100%), Desmodium tortuosum (100%), Bidens pilosa (99%), Eleusine indica (96%), Digitaria horizontalis (100%) e Commelina benghalensis (93%) aos 21 DAA. Carfentrazone-ethyl aplicado isoladamente controlou eficazmente C. benghalensis. As misturas de glyphosate nas doses de 252 e 720 g ha-1 com carfentrazone-ethyl nas doses de 15 e 30 g ha¹ demonstraram efeito aditivo no controle de A. hybridus, D. tortuosum e Bidens pilosa, à exceção das misturas de glyphosate na dose de 252 g ha-1 com as doses de 15 e 30 g ha-1 de carfentrazone-ethyl, que proporcionam efeito sinergístico no controle de D. tortuosum. A adição das duas doses de carfentrazone-ethyl antagonizou o efeito de glyphosate na menor dose (252 g ha-1) no controle de E. indica, apresentando, no entanto, efeito aditivo com o glyphosate na maior dose (720 g ha-1). Já para D. horizontalis, as misturas de carfentrazone-ethyl com glyphosate na menor dose (252 g ha-1) apresentaram efeito sinergístico no controle dessa espécie, demonstrando, ainda, efeito aditivo na mistura com glyphosate na dose de 720 g ha-1. A mistura de carfentrazone-ethyl com glyphosate proporcionou efeito aditivo no controle de C. benghalensis, independentemente das combinações de doses avaliadas. Os resultados deste experimento indicam que carfentrazone-ethyl apresenta comportamento diferenciado quanto à interação com glyphosate, dependendo da espécie de planta daninha e da dose dos herbicidas utilizados na mistura em tanque, sendo complementar na mistura em tanque com glyphosate, pois demonstrou efeito antagônico em poucas das combinações estudadas, prevalecendo seu efeito aditivo na mistura com glyphosate, no controle das espécies avaliadas.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do herbicida carfentrazone-ethyl, isolado ou associado ao glyphosate e ao glyphosate potássico, no controle de duas espécies de plantas daninhas conhecidas como trapoeraba: Commelina diffusa e Commelina benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas plantas foram transplantados e submetidos a crescimento em vasos que continham 12 L de substrato, durante 120 dias. Os experimentos (um por espécie de trapoeraba) foram conduzidos no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo constituídos de carfentrazone-ethyl nas doses de 0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha¹, isoladas ou aplicadas em mistura com o glyphosate e o glyphosate potássico, ambos na dose de 720 g ha-1. Foram feitas avaliações de controle e da biomassa fresca da parte aérea (BFPA). C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl e à sua mistura ao glyphosate e ao glyphosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glyphosate potássico, isolados, promoveram controle considerado ruim (inferior a 30%) de ambas as espécies de trapoeraba, na dose de 720 g ha-1. A eficiência de controle pelas misturas de herbicidas foi superior à das suas aplicações isoladas, com exceção do carfentrazone-ethyl em doses acima de 30 g ha-1, as quais proporcionaram controles de C. benghalensis semelhantes às misturas. Apesar do razoável controle (de 71 a 80%) para C. diffusa e do bom a excelente controle (acima de 81%) para C. benghalensis, proporcionados pelas misturas de carfentrazone-ethyl com glyphosate e/ou glyphosate potássico, apenas uma aplicação não foi suficiente para o controle definitivo da Commelina spp., pois verificou-se para ambas as espécies, por meio da avaliação da BFPA, a reinfestação da área devido à recuperação das plantas, ou mesmo, no caso de C. benghalensis, a reinfestação a partir de sementes subterrâneas, que se tornaram viáveis após a morte da parte aérea provocada pelos herbicidas.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da dessecação de plantas de feijão (cultivar Talismã) com carfentrazone-ethyl sobre a qualidade das sementes. Realizou-se a dessecação das plantas utilizando cinco doses (0, 10, 30, 60 e 120 g ha-1) de carfentrazone associadas a três épocas de aplicação: 25, 30 e 35 dias após o florescimento (DAF). Em intervalos de dois dias após cada aplicação, quantificou-se a evolução da perda de umidade das sementes. Oito dias após cada aplicação, realizou-se a colheita, sendo determinados o peso de 100 sementes e a proporção de sementes classificadas como "pequenas" (que passaram por peneira de crivo 14/64"), "médias" (retidas entre as peneiras de crivo 14/64" e 16/64") e "maiores" (que ficaram retidas na peneira de crivo 16/64"). A viabilidade das sementes foi avaliada pelo teste de germinação (TG). A aplicação de carfentrazone-ethyl em doses superiores a 60 g ha-1 aos 25 DAF acelerou a perda de umidade das sementes, afetando, o tamanho e o peso de 100 sementes. Melhores resultados foram obtidos com aplicação do dessecante nas doses entre 10 e 30 g ha-1, aos 30 DAF, proporcionando melhor rendimento e qualidade das sementes, sem efeito negativo sobre a germinação.
Resumo:
Atualmente, alguns herbicidas estão sendo desenvolvidos para o controle de plantas daninhas aquáticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do carfentrazone-ethyl em ambiente aquático para o controle pós-emergente de aguapé, alface-d'água e salvínia. O trabalho foi desenvolvido em caixas-d'água, no período de julho a setembro de 2004, no NUPAM - FCA/UNESP, em Botucatu. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições, sendo as unidades experimentais constituídas pelas caixasd'água. Os tratamentos foram os seguintes: testemunha sem herbicida; Aurora 400 CE (75, 150 e 300 mL ha-1); Roundup (3,0 L ha-1), Aurora 400 CE + Roundup (75 mL + 3,0 L ha-1) e Aurora 400 CE + Arsenal N.A. (75 mL + 2,0 L ha-1). Observou-se que o tratamento Aurora 400 CE (300 mL ha-1) é altamente eficaz no controle de alface-d'água (Pistia stratiotes); o tratamento Roundup (3,0 L ha-1) é altamente eficaz no controle de aguapé (Eichhornia crassipes); o tratamento Aurora 400 CE + Roundup (75 mL + 3,0 L ha-1) é eficaz no controle de aguapé (E. crassipes), alface-d'água (P. stratiotes) e salvínia (Salvinia auriculata); e o tratamento Aurora 400 CE + Arsenal (75 mL + 2,0 L ha-1) é eficaz no controle de aguapé (E. crassipes) e alface-d'água (P. stratiotes). A mistura Aurora 400 CE + Roundup (75 mL + 3,0 L ha-1) apresentou-se viável e foi o único tratamento eficaz no controle das três espécies estudadas.
Resumo:
Plantas aquáticas, especialmente macrófitas, tornam-se sério problema em hidrelétricas, afetando a múltipla utilização dos corpos d'água, incluindo produção de peixes e atividades de pesca, perdas d'água por evapotranspiração, esportes aquáticos, canoagem, irrigação e produção de energia nas usinas hidrelétricas. Com o objetivo de analisar o potencial de uso do carfentrazone-ethyl no controle das principais plantas daninhas aquáticas no Brasil, foi instalado um experimento em vasos com água. Utilizaram-se os seguintes tratamentos herbicidas (g i.a. ha-1): carfentrazone-ethyl a 15, 30 e 60; glyphosate a 4.536; 2,4-D a 4.690; imazapyr a 1.250; e uma testemunha sem herbicida. Esses tratamentos foram testados nas seguintes espécies: Eichhornia crassipes, Salvinia auriculata, Pistia stratiotes, Myriophyllum aquaticum, Brachiaria arrecta, Hydrocotyle umbellata, Typha sp. e Echinochloa polystachya. As avaliações foram efetuadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após os tratamentos. Os resultados mostraram que o carfentrazone-ethyl foi eficiente no controle de E. crassipes (maior dose) e P. stratiotes (duas maiores doses), com efeito supressivo sobre S. auriculata. Foi observado que nas outras plantas daninhas estudadas não houve eficiência de controle.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivos determinar a eficácia e seletividade do carfentrazone-ethyl no controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar e avaliar curvas de dose-resposta desse herbicida em Ipomoea spp. e Commelina benghalensis. Desenvolveu-se um ensaio de campo, em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura (cv. RB72-454). O delineamento experimental utilizado foi do tipo blocos ao acaso, com os seguintes tratamentos: carfentrazone a 5, 10, 20, 30 e 50 g ha-1 e metribuzin a 2.400 g ha-1. As plantas daninhas que infestavam a área eram Ipomoea nil, I. grandifolia, I. quamoclit, Momordica charantia e C. benghalensis. As avaliações de controle visual e fitotoxicidade foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após a aplicação dos herbicidas. Para elaboração das curvas de dose-resposta, um experimento foi instalado em casa de vegetação, com as plantas daninhas I. nil, I. hederifolia, I. grandifolia, I. quamoclit e C. benghalensis. As doses do herbicida carfentrazone foram: 10D, 4D, 2D, D, 0,5D, 0,25D, 0,125D, 0,1D e 0,01D, em que D = 20 g ha¹. Os dados foram analisados a partir de curvas de dose-resposta de controle visual e massa fresca. No experimento de campo, observou-se excelente controle das plantas daninhas, sendo a dose de 50 g ha-1 de carfentrazone a mais eficiente. Nenhum tratamento causou danos à cana-de-açúcar. O experimento de casa de vegetação permitiu concluir que a ordem decrescente de sensibilidade das espécies de corda-de-viola ao carfentrazone-ethyl é: I. hederifolia > I. quamoclit > I. nil > I. grandifolia; e que C. benghalensis é controlada pelo carfentrazone a partir da dose de 5 g ha-1.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar a ação dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl em aplicações de pré-semeadura da cultura da soja, visando o controle das plantas daninhas presentes antes da semeadura e a redução na emergência de plantas daninhas durante o ciclo da cultura. O experimento foi conduzido a campo, em área de produção de soja em sistema de plantio direto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (4 x 4 + 1), sendo quatro tratamentos herbicidas [glyphosate (1,62 kg ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + imazethapyr (100 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (10 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (20 g ha-1)] e quatro intervalos entre a aplicação dos herbicidas e a semeadura da soja (0, 1, 3 e 7 dias), mais uma testemunha não-dessecada. A adição dos herbicidas imazethapyr (100 g ha¹) e chlorimuron-ethyl (10 ou 20 g ha-1) junto ao glyphosate não melhorou o controle e também não diminuiu a rebrota posterior das plantas daninhas Digitaria insularis, Tridax procumbens e Leptochloa filiformis. Três dias antes da semeadura da soja foi o intervalo mínimo para que o controle dessas três espécies de plantas daninhas não fosse prejudicado pela operação de semeadura mecânica. Constatou-se que os tratamentos herbicidas não afetaram o número de plantas emergidas das espécies Sida santaremnensis, Digitaria insularis, Eleusine indica, Chamaesyce hirta, Bidens pilosa e Senna obtusifolia. Apenas para a espécie Althernantela tenella foi verificado que a adição de imazethapyr ou de chlorimuron-ethyl junto ao glyphosate reduziu a emergência dessa planta daninha na área, mostrando eficiência em pré-emergência. Todos os tratamentos herbicidas aplicados em pré-semeadura proporcionaram maior produtividade da cultura da soja em relação à testemunha não-dessecada, mas o incremento dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate não resultou em aumento de produtividade da soja.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a suscetibilidade de cinco espécies de plantas daninhas do gênero Amaranthus a herbicidas aplicados em pós-emergência. As espécies avaliadas foram: A. deflexus (caruru-rasteiro), A. hybridus (caruru-roxo), A. retroflexus (caruru-gigante), A. spinosus (caruru-de-espinho) e A. viridis (caruru-de-mancha). O trabalho foi dividido em duas fases. Na primeira, as espécies de plantas daninhas foram submetidas à aplicação de 12 tratamentos herbicidas em pós-emergência. Na segunda, os herbicidas trifloxysulfuron-sodium e chlorimuron-ethyl foram avaliados com a metodologia de curvas de dose-resposta, repetida duas vezes. Os herbicidas foram aplicados sobre plantas com 5-6 folhas e as doses utilizadas na segunda fase foram: 16D, 4D, D, 1/4D, 1/16D, 1/64D e ausência do produto, em que D é a dose recomendada de cada herbicida. As doses utilizadas (D) foram de 3,75 e 7,5 g ha-1 para o herbicida trifloxysulfuron e 12,5 e 17,5 g ha-1 para chlorimuron, na primeira e na segunda condução, respectivamente. Na primeira fase, foram avaliados o controle percentual e a massa seca das parcelas aos 20 dias após a aplicação (DAA); na segunda, avaliou-se o controle percentual aos 20 DAA. As espécies de Amaranthus avaliadas neste trabalho apresentaram diferenças de suscetibilidade aos herbicidas aplicados em pósemergência, principalmente ao trifloxysulfuron e ao chlorimuron, em que A. deflexus foi a espécie menos suscetível, seguido por A. spinosus, A. viridis, A. hybridus e A. retroflexus.
Resumo:
Os herbicidas inibidores da enzima ALS (acetolactato sintase) possuem alta eficiência em baixas doses, baixa toxicidade para mamíferos e amplo espectro de ação, e alguns deles podem apresentar persistência prolongada no solo. Esses herbicidas caracterizam-se ainda por apresentar um único local de ação - a enzima ALS, facilitando a seleção de espécies resistentes. Geralmente, o mecanismo de resistência aos herbicidas inibidores da ALS é considerado como insensibilidade da enzima ao herbicida, ou seja, a alguma alteração no sítio de ligação herbicida-enzima. No entanto, mecanismos de tolerância de culturas aos herbicidas inibidores da ALS são observados, como as diferenças quanto a absorção, translocação e degradação, antes que o produto alcance o local de ação. O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos de nível e local preferencial de absorção e a translocação do herbicida pirazosulfuron-ethyl, na determinação do mecanismo de resistência de um ecótipo de Sagittaria montevidensis resistente aos herbicidas inibidores da ALS. Foram instalados experimentos em BOD e em casa de vegetação. Os tratamentos foram compostos de doses exponenciais do herbicida pirazosulfuron-ethyl (2(0)x, 2²x, 2(4)x, 2(6)x e 2(8)x em relação à dose usual - 20 g i.a. ha-1), aplicadas individualmente na parte aérea, raiz e sementes de ecótipos resistente e suscetível. Os resultados mostraram haver diferenças entre o ecótipo resistente e o suscetível quanto ao sítio preferencial de absorção do herbicida pirazosulfuron-ethyl.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia e a seletividade da associação dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr ao glyphosate no controle de plantas daninhas na cultura da soja Roundup Ready® (RR®). O experimento foi realizado no Centro Tecnológico da COMIGO, localizado no município de Rio Verde-GO, na safra 2005/2006. A semeadura do cultivar Monsoy 7878 foi realizada mecanicamente, sendo a semeadora regulada para liberar 18 sementes por metro. O espaçamento utilizado entre linhas foi de 0,50 m. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. A aplicação isolada de glyphosate nas doses de 480, 960 e 1.440 g ha-1 não causou intoxicação e não reduziu a altura e o acúmulo de massa seca das plantas de soja RR®. A adição dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate ocasionou intoxicação às plantas de soja RR®, todavia em níveis aceitáveis, sendo os sintomas provocados pela ação do imazethapyr mais intensos em comparação aos do chlorimuron-ethyl. A associação do herbicida imazethapyr ao glyphosate reduziu a altura e o acúmulo de fitomassa das plantas de soja RR®. A aplicação isolada de glyphosate nas doses de 480, 960 e 1.440 g ha-1 não apresentou controle satisfatório das plantas daninhas Euphorbia heterophylla, Commelina benghalensis, Chamaesyce hirta, Leucas martinicensis e Ipomoea grandifolia. Apesar de incrementar o controle da maioria das plantas daninhas, a adição dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr ao glyphosate não promoveu aumento de produtividade de grãos na cultura da soja RR®.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do chlorimuron-ethyl, inibidor da enzima acetolactato sintase (ALS), no crescimento foliar (largura e comprimento) e em altura de plantas de Euphorbia heterophylla suscetíveis e resistentes aos herbicidas inibidores da ALS, aos 30 dias após a aplicação do herbicida. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, com 11 repetições por dose aplicada do herbicida. Foram observadas respostas diferenciais entre os biótipos. As características analisadas variaram segundo a dose utilizada do herbicida. Nenhuma das doses experimentais, incluindo a comercial, foi capaz de controlar, eficientemente, o desenvolvimento das plantas resistentes.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade dos herbicidas chlorimuron-ethyl, imazethapyr e cloransulam-methyl, aplicados em associação com o herbicida fomesafen, a dez cultivares de feijão. O experimento foi conduzido no município de Rio Verde-GO, no plantio das águas, na safra de 2005/2006. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições, sendo o fator da parcela principal os tratamentos com herbicidas [fomesafen (225 g ha-1 ); fomesafen (225 g ha-1 ) + chlorimuron-ethyl (7,5 g ha-1 ); fomesafen (225 g ha-1 ) + imazethapyr (50 g ha-1); fomesafen (225 g ha-1) + cloransulam-methyl (30,24 g ha-1); e testemunha sem herbicida]; e o da subparcela, os cultivares (BRS Grafite, BRS Horizonte, Pérola, BRS Pitanga, BRS Pontal, BRS Requinte, BRS Supremo, BRS Timbó, BRS Valente e BRS Vereda). As parcelas foram mantidas capinadas, para que não houvesse interferência das plantas daninhas. Os tratamentos com herbicidas foram fitotóxicos; todavia, de forma geral, os sintomas mais severos foram verificados no tratamento que continha chlorimuron-ethyl. A associação de fomesafen com chlorimuron-ethyl provocou as maiores reduções na altura das plantas e no acúmulo de massa da parte aérea das plantas secas, além de prolongar o ciclo de maturação de todos os cultivares. A aplicação isolada de fomesafen reduziu a produtividade de grãos dos cultivares BRS Timbó e BRS Vereda. Quando se adicionou o imazethapyr ao fomesafen, observou-se redução na produtividade dos cultivares BRS Supremo, BRS Timbó e BRS Vereda. A adição de cloransulam-methyl, além de reduzir a produtividade desses três cultivares, também diminuiu a produtividade do cultivar BRS Requinte. Os cultivares Pérola, BRS Pitanga, BRS Pontal e BRS Valente não tiveram suas produtividades reduzidas pela mistura chlorimuron-ethyl + fomesafen. O imazethapyr mostrou potencial para ser utilizado na cultura do feijão.