774 resultados para oral communication skills


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A linguagem e a comunicação são certamente as aquisições mais notáveis e significativas no processo de evolução humana. A fala é apenas um das formas da linguagem, embora seja a mais empregada pelo ser humano. Cerca de uma em cada duzentas pessoas é incapaz de comunicar-se através da fala devido a problemas neurológicos, físicos, emocionais e cognitivos, como é o caso das pessoas com paralisia cerebral, autismo, deficiência intelectual e alterações cognitivas. Nestes casos, pode ser necessário o uso da comunicação alternativa. A Comunicação Alternativa é definida como qualquer forma de comunicação diferente da fala, como o uso gestos manuais, expressões faciais e corporais, símbolos gráficos, linguagem alfabética, voz digitalizada ou sintetizada dentre outros, e é utilizada em contextos de comunicação face a face. O objetivo do presente trabalho é descrever e analisar os padrões comunicativos de duas crianças de doze anos de idade, Tereza, com paralisia cerebral não oralizada que faz uso de sistema alternativo de comunicação, e Alicia, com desenvolvimento normal e que faz uso da fala (sujeito controle). Este estudo faz parte de um projeto transcultural cujo objetivo é descrever como ocorre a compreensão e a expressão de determinados tipos de enunciados gráficos em crianças e jovens de diferentes idades e em diferentes países que utilizam sistemas alternativos de comunicação, e como estes enunciados são compreendidos por seus parceiros - pais, professores e pares. O sistema de comunicação utilizado pela criança com paralisia cerebral consistia de fotografias e do sistema PCS (Picture Communication System), no formato de um livro de comunicação. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: entrevistas semi-estruturadas com os pais e professora de Tereza, Tereza e Alicia; avaliação do sistema de comunicação e da educação da criança realizada pelos pais e pela professora de Tereza; instrumentos normatizados de avaliação da inteligência, da linguagem receptiva, aplicados em ambas as participantes; instrumento aplicado em Tereza para avaliar suas habilidades motoras; tarefas comunicativas aplicadas às duas meninas (provas de compreensão e produção). Os dados revelaram maior competência e conhecimento da mãe quanto ao uso do sistema de comunicação alternativa, bem como no favorecimento do desenvolvimento da linguagem alternativa da criança especial. O envolvimento da professora quanto ao emprego da comunicação alternativa por Tereza em sala de aula foi limitado. Os dados também ressaltaram dificuldades na linguagem compreensiva e expressiva de Tereza que pareceram estar relacionadas à falta de vivência, ao reduzido uso da linguagem alternativa por parte dos interlocutores da criança, bem como à diferença entre as organizações sintáticas da linguagem gráfica e da linguagem oral. Os resultados revelaram portanto a dificuldade de Tereza nas tarefas comunicativas, mas também apontaram para a necessidade de um treinamento mais sistemático no uso desses sistemas direcionados a esses jovens especiais e seus interlocutores.

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No âmbito do ensino-aprendizagem de línguas adicionais, pesquisas acerca do desenvolvimento da oralidade têm demonstrado que se trata de um fenômeno multidimensional. Nakatani (2010) mostrou que o domínio de estratégias comunicacionais são indicadores de desempenho linguístico e se relacionam com a proficiência do aprendiz; Kang, Rubin e Pickering (2010) observaram que os traços fonológicos afetam a percepção sobre inteligibilidade e proficiência; Hewitt e Stephenson (2011), e Ahmadian (2012) indicaram que as condições psicológicas individuais interferem na qualidade da produção oral. Escribano (2004) sugeriu que a referência contextual é essencial na construção de sentido; Gao (2011) apontou os benefícios do ensino baseado na construção do sentido, a partir de metáforas conceptuais (LAKOFF e JOHNSON, 1980), codificação dupla (CLARK e PAIVIO, 1991) e esquemas imagéticos (LAKOFF, 1987); e Ellis e Ferreira-Junior (2009) demonstraram que as construções exibem efeitos de recência e priming, afetando o uso da linguagem dos parceiros interacionais. Tais estudos apontam para a natureza complexa da aquisição de L2, mas o fazem dentro do paradigma experimental da psicolinguística. Já Larsen-Freeman (2006), demonstra que a fluência, a precisão e a complexidade desenvolvem-se com o tempo, com alto grau de variabilidade, dentro do paradigma da Teoria da Complexidade. Em viés semelhante, Paiva (2011) observa que os sistemas de Aquisição de Segunda Língua (ASL) são auto-organizáveis. Esses trabalhos, no entanto, não abordaram aprendizes de L2 com proficiência inicial, como pretendo fazer aqui. Tendo como referenciais teóricos a Teoria da Complexidade e a Linguística Cognitiva, o presente trabalho apresenta um estudo de caso, qualitativo-interpretativista, com nuances quantitativos, que discute os processos de adaptação que emergiram na expressão oral de um grupo de aprendizes iniciantes de inglês como língua adicional no contexto vocacional. Parte do entendimento de que na sala de aula vários (sub)sistemas complexos coocorrem, covariando e coadaptando-se em diferentes níveis. A investigação contou com dados transcritos de três avaliações coletados ao longo de 28 horas de aula, no domínio ENTREVISTA DE EMPREGO. Após observar a produção oral das aprendizes, criei uma taxonomia para categorizar as adaptações que ocorreram na sintaxe, semântica, fonologia e pragmática da língua-alvo. Posteriormente organizei as categorias em níveis de prototipicidade (ROSCH et al, 1976) de acordo com as adaptações mais frequentes. Finalmente, avaliei a inteligibilidade de cada elocução, classificando-as em três níveis. A partir desses dados, descrevi como a prática oral dessas participantes emergiu e se desenvolveu ao longo das 28 horas. Os achados comprovam uma das premissas da Linguística Cognitiva ao mostrarem que os níveis de descrição linguística funcionam conjuntamente em prol do sucesso comunicacional. Além disso, demonstram que a função do professor, como discutem LARSEN-FREEMAN e CAMERON (2008), não é gerar uniformidade, mas sim oportunizar vivências que estabeleçam continuidade entre o mundo, o corpo e a mente

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O Inglês para Fins Específicos é a abordagem de ensino que ancora o trabalho feito no instituto federal no qual trabalho. Ele tem como premissa básica o ensino focado em uma análise de necessidades, ou seja, tudo o que é ensinado/aprendido está em alinhamento com o que os aprendizes necessitam em seu ambiente acadêmico e profissional. Por causa de mitos e dogmas enraizados ao longo das décadas, porém, a abordagem transformou-se exclusivamente no ensino de leitura e originou distorções na proposta original. O estudo parte da pergunta de pesquisa: O que o aluno participante desta pesquisa vê como prioridade em sua aprendizagem de inglês na escola? Outras perguntas surgiram após conversar com os dados coletados: Por que os alunos participantes querem um ensino e a escola propicia outro?; O que falta na sala de aula para amenizar essa lacuna entre o desejo dos alunos-participantes e a oferta da escola?; e, O que nós, professores, podemos fazer em relação às propostas pedagógicas para preencher esse espaço, à luz dos dados coletados e da revisão de literatura? Investigo então o posionamento de 65 aprendizes do 3 ano do ensino médio da escola na qual trabalho, através de questionários e entrevista nos moldes de um grupo focal com 5 participantes, sobre o que eles veem como prioridade na aprendizagem de inglês na escola e reflito sobre práticas pedagógicas que poderiam atender às necessidades apontadas pelos participantes. Dentro do espírito (in)disciplinar da Linguística Aplicada e dentro de um paradigma qualitativo, a análise das respostas pautou-se na recorrência de temas nas respostas às perguntas do questionário e participação no grupo focal. Temas que recorreram com frequência alta formaram categorias que serviram de base para a discussão. Selecionei duas perguntas do questionário para a análise: a pergunta (9) como você espera que seja o ensino de inglês no Ensino Médio? e a (10) quais habilidades vocês gostariam de desenvolver?, por sua relação direta com o objetivo da pesquisa. A categoria que emergiu das menções mais recorrentes nos proferimentos dos alunos foi comunicação oral, em um total de 62 menções. Outras oito categorias emergiram do corpus. Considerei frequência alta, e por isso categórica, a quantidade de 17 menções. A partir desses resultados, defendo neste trabalho que a voz do aluno (que grita urgência ao aprendizado da comunicação oral) seja ouvida nesse processo, e que uma nova pedagogia pós-metodológica seja implantada no ensino-aprendizagem de línguas no ensino médio e técnico

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OBJECTIVE: It is not known how often physicians use metaphors and analogies, or whether they improve patients' perceptions of their physicians' ability to communicate effectively. Therefore, the objective of this study was to determine whether the use of metaphors and analogies in difficult conversations is associated with better patient ratings of their physicians' communication skills. DESIGN: Cross-sectional observational study of audio-recorded conversations between patients and physicians. SETTING: Three outpatient oncology practices. PATIENTS: Ninety-four patients with advanced cancer and 52 physicians. INTERVENTION: None. MAIN OUTCOME MEASURES: Conversations were reviewed and coded for the presence of metaphors and analogies. Patients also completed a 6-item rating of their physician's ability to communicate. RESULTS: In a sample of 101 conversations, coders identified 193 metaphors and 75 analogies. Metaphors appeared in approximately twice as many conversations as analogies did (65/101, 64% versus 31/101, 31%; sign test p < 0.001). Conversations also contained more metaphors than analogies (mean 1.6, range 0-11 versus mean 0.6, range 0-5; sign rank test p < 0.001). Physicians who used more metaphors elicited better patient ratings of communication (rho = 0.27; p = 0.006), as did physicians who used more analogies (Spearman rho = 0.34; p < 0.001). CONCLUSIONS: The use of metaphors and analogies may enhance physicians' ability to communicate.

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OBJECTIVES: Our objectives were to: 1) describe patient-reported communication with their provider and explore differences in perceptions of racially diverse adherent versus nonadherent patients; and 2) examine whether the association between unanswered questions and patient-reported medication nonadherence varied as a function of patients' race. METHODS: We conducted a cross-sectional analysis of baseline in-person survey data from a trial designed to improve postmyocardial infarction management of cardiovascular disease risk factors. RESULTS: Overall, 298 patients (74%) reported never leaving their doctor's office with unanswered questions. Among those who were adherent and nonadherent with their medications, 183 (79%) and 115 (67%) patients, respectively, never left their doctor's office with unanswered questions. In multivariable logistic regression, although the simple effects of the interaction term were different for patients of nonminority race (odds ratio [OR]: 2.16; 95% confidence interval [CI]: 1.19-3.92) and those of minority race (OR: 1.19; 95% CI: 0.54-2.66), the overall interaction effect was not statistically significant (P=0.24). CONCLUSION: The quality of patient-provider communication is critical for cardiovascular disease medication adherence. In this study, however, having unanswered questions did not impact medication adherence differently as a function of patients' race. Nevertheless, there were racial differences in medication adherence that may need to be addressed to ensure optimal adherence and health outcomes. Effort should be made to provide training opportunities for both patients and their providers to ensure strong communication skills and to address potential differences in medication adherence in patients of diverse backgrounds.

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Purpose – Research into the communication skills of individuals with Cornelia de Lange syndrome (CdLS) is extremely limited. This paper aims to evaluate the nature of these skills and impairments in CdLS using a detailed informant assessment of pre-verbal communication skills.
Design/methodology/approach – The study used the Pre-verbal Communication Schedule to evaluate communication skills in individuals with CdLS (n ¼ 14), aged five to14 years. The group was compared with a contrast group of individuals with Cri du Chat syndrome (CdCS; n ¼ 14) who were matched for age and intellectual ability.
Findings – A significant difference was identified in understanding non-vocal communication (p , 0.005), with the CdLS group showing a greater deficit. These findings indicate the presence of a syndrome-specific deficit in understanding non-verbal communication in individuals with CdLS and suggest that there may be a dissociation between the processing of verbal and non-verbal communication.
Originality/value – The findings indicate that, in many ways, these two syndrome groups are not dissimilar in terms of their communication skills. However, individuals with CdLS show a syndrome-specific deficit in understanding non-vocal communication relative to the CdCS group.

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Background
Despite the recognized importance of end-of-life (EOL) communication between patients and physicians, the extent and quality of such communication is lacking.

Objective
We sought to understand patient perspectives on physician behaviours during EOL communication.

Design
In this mixed methods study, we conducted quantitative and qualitative strands and then merged data sets during a mixed methods analysis phase. In the quantitative strand, we used the quality of communication tool (QOC) to measure physician behaviours that predict global rating of satisfaction in EOL communication skills, while in the qualitative strand we conducted semi-structured interviews. During the mixed methods analysis, we compared and contrasted qualitative and quantitative data.

Setting and Participants
Seriously ill inpatients at three tertiary care hospitals in Canada.

Results
We found convergence between qualitative and quantitative strands: patients desire candid information from their physician and a sense of familiarity. The quantitative results (n = 132) suggest a paucity of certain EOL communication behaviours in this seriously ill population with a limited prognosis. The qualitative findings (n = 16) suggest that at times, physicians did not engage in EOL communication despite patient readiness, while sometimes this may represent an appropriate deferral after assessment of a patient's lack of readiness.

Conclusions
Avoidance of certain EOL topics may not always be a failure if it is a result of an assessment of lack of patient readiness. This has implications for future tool development: a measure could be built in to assess whether physician behaviours align with patient readiness.

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Trabalho de projeto de mestrado, Educação (Tecnologias de Informação e Comunicação e Educação à Distância), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2013

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Tese de mestrado, Cuidados Farmacêuticos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2013

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Previous research has suggested that drama has positive effects on learners' oral communication and anxiety; however, it is unclear which dimensions, or to what extent, they are affected by drama. This research narrows the investigation by examining how a drama-based EFL program impacts three dimensions of oral communication: fluency, comprehensibility, and accentedness, and one anxiety factor - foreign language speaking anxiety (FLSA) -, over time. Speech samples were collected from EFL learners in a treatment and a control group, and subsequently assessed by untrained Canadian-born raters. FLSA levels were measured through questionnaires and interviews. Pre- and post-test analysis indicate that learners in the treatment group made significant gains in oral fluency while oral fluency among learners in the control group remained unchanged. There was a significant reduction in FLSA levels among learners in both groups. Finally, qualitative analyses suggest that drama activities, among others, enhance learners' comfort levels in speaking English.

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Introduction : De nos jours, les femmes atteintes de cancer du sein peuvent espérer une survie prolongée et un grand nombre d’entre elles peuvent même entrevoir la guérison. Alors que le dépistage précoce et les traitements rigoureux donnent espoir à de plus en plus de femmes, les chercheurs et les cliniciens doivent maintenant se pencher sur la qualité de vie de ces femmes à chaque phase clinique de la trajectoire de soins. Les difficultés physiques, fonctionnelles, psychologiques et sociales avec lesquelles les femmes vivent peuvent compromettre leur qualité de vie, d’où l’intérêt d’évaluer celle-ci. Peu de chercheurs se sont intéressés au changement longitudinal de la qualité de vie de ces femmes aux différents moments de la trajectoire de soins en oncologie : diagnostic, traitement et suivi. De plus, peu se sont demandés si la perception que les femmes ont de leur communication avec les professionnels de la santé influence leur qualité de vie le long de la trajectoire de soins. Objectifs principaux : 1) Décrire l’évolution de la qualité de vie liée à la santé des femmes atteintes de cancer du sein pendant le diagnostic, les traitements de radiothérapie et le suivi; 2) Décrire l’évolution de la perception que les femmes ont de leur communication avec les médecins, les infirmières et les technologues en radio-oncologie au cours des mêmes phases cliniques; 3) Examiner l’évolution de la relation entre la perception que les femmes ont de leur communication avec les professionnels de la santé et leur qualité de vie liée à la santé durant les phases citées précédemment. Méthodes : L’échantillon se composait de 120 femmes atteintes d’un cancer du sein précoce (stades I et II) qui parlaient le français, âgées de plus de 18 ans (55 ans ± 9,5) qui ont eu une chirurgie conservatrice. Les femmes ont complété des questionnaires à la période entourant le diagnostic (en moyenne six semaines après le diagnostic), à mi-chemin de la radiothérapie (en moyenne 27 semaines après le diagnostic) et de trois à quatre mois après la fin de la radiothérapie (en moyenne 48 semaines après le diagnostic). À chaque temps de mesure, elles ont complété six questionnaires d’une durée totale de 60 minutes au centre hospitalier ou à domicile : un sur les données sociodémographiques, un sur les renseignements médicaux, le MOS SSS, le EORTC QLQ-C30/BR23 et le MCCS. Résultats : Les analyses GEE montrent que la qualité de vie liée à la santé des femmes atteintes de cancer du sein change dans le temps. Elle diminue pendant la radiothérapie, sauf pour le fonctionnement émotionnel et cognitif. Les analyses démontrent aussi que certains facteurs cliniques, intrapersonnels et interpersonnels influencent leur qualité de vie. Précisément, plus les femmes avancent en âge et plus elles perçoivent qu’elles ont eu du soutien social le long de la trajectoire de soins, plus leur qualité de vie est meilleure pour les dimensions génériques et spécifiques du fonctionnement. De plus, celles qui présentent une tumeur de stade II et celles qui ont eu de la radiothérapie et l’hormonothérapie ont des scores plus élevés pour certaines dimensions de qualité de vie comparativement à celles dont le cancer se situe au stade I et à celles qui ont eu la chimiothérapie, la radiothérapie et l’hormonothérapie. Les résultats font état également d’une interaction entre le facteur « temps » et un facteur intrapersonnel pour le fonctionnement « rôle » et le fonctionnement sexuel des femmes. La perception que les femmes ont de leur communication avec les médecins et les autres professionnels de la santé change très peu avec le temps. Ainsi, les femmes se perçoivent plus compétentes dans la recherche d’information avec les radio-oncologues pendant la radiothérapie qu’avec les chirurgiens-oncologues au moment du diagnostic. Elles perçoivent aussi la vérification et la recherche d’information par les radio-oncologues pendant la radiothérapie plus satisfaisante que celle des chirurgiens-oncologues lors de l’annonce du diagnostic. Globalement, les femmes perçoivent leur communication avec les radio-oncologues et les chirurgiens-oncologues comme étant meilleure pendant la radiothérapie et au suivi qu’au moment du diagnostic avec les chirurgiens-oncologues. Les analyses GEE montrent aussi que certains facteurs cliniques (nature des traitements), intrapersonnels et interpersonnels (âge, niveau de scolarité et soutien social perçu) sont des facteurs susceptibles d’influencer la façon dont elles perçoivent leur communication avec les professionnels de la santé. Enfin, la perception des femmes quant à leurs compétences de communication à l’égard des médecins et des autres professionnels de la santé explique davantage leur qualité de vie liée à la santé que celle des compétences des professionnels de la santé. Donc, les femmes ont un meilleur score pour le fonctionnement « rôle », émotionnel et elles ont moins d’effets secondaires et de symptômes pendant la radiothérapie et au suivi lorsqu’elles se perçoivent compétentes envers les médecins (chirurgiens-oncologues et radio-oncologues) pour la recherche d’information et l’aspect socio-affectif d’un entretien aux temps précédents. De plus, l’âge des femmes, le soutien social perçu, le stade de la maladie et la nature des traitements ont une influence sur le lien entre leur qualité de vie et leur communication avec les professionnels de la santé. Enfin, une interaction est présente entre le facteur « temps » et un facteur clinique ou intrapersonnel pour les dimensions de qualité de vie suivantes : rôle, émotionnel et fonctionnement sexuel. Conclusion et retombées : Les résultats de la présente thèse soulignent l’importance d’évaluer de façon longitudinale la qualité de vie liée à la santé des femmes atteintes de cancer du sein à différents moments de la trajectoire de soins, particulièrement pendant la radiothérapie, et, pour les intervenants psychosociaux, de s’occuper des jeunes femmes diagnostiquées et de celles qui ne perçoivent pas recevoir un soutien social. Ainsi, de meilleures ressources psychosociales pourront être mises sur pied pour aider ces groupes de femmes. Les résultats montrent également qu’il est essentiel d’informer les chirurgiens-oncologues de l’importance d’établir une communication satisfaisante avec les femmes atteintes de cancer du sein lors de l’annonce du diagnostic afin de favoriser une perception positive par les femmes de leur communication avec les chirurgiens-oncologues. Enfin, les résultats obtenus soulignent les avantages pour les femmes atteintes de cancer du sein d’être proactives et de se sentir compétentes pour la recherche d’information et l’aspect socio-affectif d’une relation avec les chirurgiens-oncologues et les radio-oncologues dans le maintien d’une bonne qualité de vie liée à la santé.

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Objectifs: Les patients hospitalisés aux soins intensifs (SI) sont souvent victimes d’erreurs médicales. La nature interprofessionnelle des équipes de SI les rend vulnérables aux erreurs de communication. L’objectif primaire du projet est d’améliorer la communication dans une équipe interprofessionnelle de soins intensifs par une formation en simulation à haute fidélité. Méthodologie Une étude prospective randomisée contrôlée à double insu a été réalisée. Dix équipes de six professionnels de SI ont complété trois scénarios de simulations de réanimation. Le groupe intervention était débreffé sur des aspects de communication alors que le groupe contrôle était débreffé sur des aspects techniques de réanimation. Trois mois plus tard, les équipes réalisaient une quatrième simulation sans débreffage. Les simulations étaient toutes évaluées pour la qualité, l’efficacité de la communication et le partage des informations critiques par quatre évaluateurs. Résultats Pour l’issue primaire, il n’y a pas eu d’amélioration plus grande de la communication dans le groupe intervention en comparaison avec le groupe contrôle. Une amélioration de 16% de l’efficacité des communications a été notée dans les équipes de soins intensifs indépendamment du groupe étudié. Les infirmiers et les inhalothérapeutes ont amélioré significativement l’efficacité de la communication après trois sessions. L’effet observé ne s’est pas maintenu à trois mois. Conclusion Une formation sur simulateur à haute fidélité couplée à un débreffage peut améliorer à court terme l’efficacité des communications dans une équipe interprofessionnelle de SI.

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El tema de investigación que presentamos parte de una preocupación generalizada del ámbito de la educación en contextos plurilingües (Laplante, 1993; Carrasquillo y Rodríguez, 1996). Dicha preocupación emerge de dos constataciones: por una parte, existe la preocupación –a nivel social e institucional- sobre el uso y la calidad de la lengua oral euskara en los alumnos de Educación Primaria y por otra parte, existe la preocupación de propiciar ayudas a los alumnos que realizan el currículo en la L2, para que lo realicen con éxito

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Un dels grans canvis que es planteja ara, és passar d’un ensenyament centrat en els coneixements acadèmics a un ensenyament centrat en les competències bàsiques, on l’alumne és el centre de l’educació i el professor el guia en el seu procés d’aprenentatge, és a dir, per ajudar-lo en l’adquisició de competències. Aquestes, posen l’accent en els aprenentatges, en el què l’alumne és capaç de fer i en els procediments que li permetran continuar aprenent al llarg de la vida. Per tant, les competències bàsiques es presenten com la resposta a un canvi en la metodologia de l’ensenyament tradicional. Això implica una modificació a nivell curricular i a nivell pràctic, ja que, per un costat, suposa que els coneixements teòrics recuperen el seu sentit, al ser ensenyats no per la mera reproducció sinó com instruments per l’acció, és a dir, per a la comprensió i intervenció en situacions reals, i per un altra banda, per l’ampliació amb altres coneixements, habilitats i actituds relacionades amb l’àmbit personal, interpersonal i social

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Although there is evidence for a close link between the development of oral vocabulary and reading comprehension, less clear is whether oral vocabulary skills relate to the development of word-level reading skills. This study investigated vocabulary and literacy in 81 children aged 8 to 10 years. In regression analyses, vocabulary accounted for unique variance in exception word reading and reading comprehension, but not text reading accuracy, decoding, or regular word reading. Consistent with these data, children with poor reading comprehension exhibited oral vocabulary weaknesses and read fewer exception words correctly. These findings demonstrate that oral vocabulary is associated with some, but not all, reading skills. Results are discussed in terms of current models of reading development.