968 resultados para distribuição de gordura corporal
Resumo:
Neste trabalho, objetivou-se avaliar a utilização da farinha de resíduos da indústria de filetagem de tilápias (FR) como fonte de proteína e de minerais em rações práticas na alimentação de alevinos de tilápia do Nilo. Foram utilizados 120 alevinos de tilápias do Nilo com peso e comprimento iniciais de 0,58 ± 0,05 g e 3,49 ± 0,09 cm, respectivamente, distribuídos em 24 aquários com capacidade para 30 L, em um delineamento inteiramente casualisado, com quatro tratamentos e seis repetições. Os peixes foram alimentados com rações contendo 30% de proteína digestível e 3.000 kcal de energia digestível/kg, de acordo com os seguintes tratamentos: CO - ração à base de milho e farelo de soja, sem suplementação de fósforo; FB - ração à base de milho e farelo de soja, com fosfato bicálcico; FB + FR - ração à base de milho e farelo de soja, suplementada com fosfato bicálcico (50%) e farinha de resíduos (50%); FT - ração à base de milho e farelo de soja, suplementada com farinha de resíduos. Ao final do experimento, os melhores resultados de desempenho foram observados nos animais que receberam suplementação de P. Quanto às características de carcaça, os animais que receberam a ração CO apresentaram maior teor de gordura corporal e menores teores de cinzas, Ca e P. A FR pode ser utilizada em rações para alevinos de tilápia do Nilo como fonte de P, sem prejuízos no desempenho e na composição corporal.
Resumo:
Foram realizados três experimentos para determinação das exigências de metionina+cistina (met+cis) digestível para aves da linhagem ISA Label. As aves foram criadas em semiconfinamento nas fases inicial (1 a 28 dias), crescimento (28 a 56 dias) e final (56 a 84 dias). em cada experimento, foram utilizadas 480 aves (metade de cada sexo) alojadas em 24 piquetes. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 × 2 (níveis de met+cis e sexos) com três repetições de 20 aves. Os níveis de met+cis digestível avaliados foram: 0,532; 0,652; 0,772; 0,892% na fase inicial; 0,515; 0,635; 0,755; 0,875% na fase de crescimento; e 0,469; 0,589; 0,709; 0,829% na fase final. Foram avaliados o desempenho, as características de carcaça, a deposição de proteína e gordura corporal, o peso e o teor de proteína das penas. Na fase inicial, os níveis de met+cis digestível na ração recomendados para machos e fêmeas foram 0,76 e 0,80%, que correspondem a 0,252 e 0,268% de met+cis por Mcal de energia metabolizável da ração, respectivamente. Para aves ISA Label na fase de crescimento, recomenda-se 0,716% de met+cis digestível na ração, independentemente do sexo, que corresponde a 0,235% de met+cis por Mcal de em da ração. Na fase final, recomendam-se níveis de met+cis digestível de 0,756 e 0,597%, que correspondem a 0,244 e 0,193% de met+cis por Mcal de energia metabolizável na ração para machos e fêmeas, respectivamente.
Resumo:
Introduction: The emergence of High Active Antiretroviral Therapy (HAART) increase the life expectancy of the persons living with HIV/AIDS (PLHIV), therefore the prolonged use cause metabolic implications and influences on body fat distribution and increase the cardiovascular diseases prevalence. Aims: Evaluate the effect of resistance training on heart rate variability, biochemical parameters and somatotype on PLHIV. Methods: Participated this study seven sedentary men, with age above 25 years old, living with HIV/AIDS, under HAART use. Were submitted a 16 week intervention with resistance training. Evaluated the heart rate variability, biochemical parameters and somatotype, before, after 8 weeks and 16 weeks, all in paired form. It was found the data normality by Shapiro-Wilk test and conducted the Anova one way combined with Tukey post hoc to samples in each evaluate moment, adopting significance level p<0,05. Also were calculated percentage change deltas. For somatotype was used the somatotype spatial distance (DES), obeying the significance value DES≥1. Results: Was found significance differences only in variable final heart rate delta 60s (p=0,01), however, is not showed changes on heart rate variability, biochemical parameters and somatotype components. Conclusion: 16 weeks of resistance training showed improvement on heart rate recovery after submaximal effort and, despite is not enough to produce significance differences on biochemical parameters and somatotype components, could be realize improvement on average value of fasting glucose and lipid profile, as well as reducing the endomorphic component
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fontes e níveis de tanino em rações para tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus), durante a engorda, sobre o desempenho produtivo e deposição lipídica corporal. Foram utilizados 342 peixes, distribuídos em 18 tanques. As rações foram preparadas com milho, variedades de sorgo com baixo e alto teor de tanino, e com ácido tânico a 0,08, 0,34, e 0,60%. Ganho de peso, conversão alimentar aparente e taxa de eficiência protéica não foram influenciados pelos tratamentos. A maior deposição lipídica corporal foi observada nas dietas com ácido tânico (14,39%); a dieta de sorgo com alto teor de tanino resultou em carcaças mais magras (12,01%) do que as de sorgo com baixo teor de tanino (13,31%). Dietas com sorgo proporcionaram menores teores de gordura visceral. A presença de tanino nas rações não prejudicou o desempenho produtivo da tilápia-do-nilo.
Exigências de lisina digestível para aves de corte da linhagem ISA Label criadas em semiconfinamento
Resumo:
Foram realizados três experimentos para determinar as exigências de lisina digestível para aves da linhagem ISA Label, de ambos os sexos, criadas em semiconfinamento durante as fases: inicial (1 a 28 dias), de crescimento (28 a 56 dias) e final (56 a 84 dias). em cada experimento, foram utilizadas 480 aves, alojadas em 24 piquetes, cada um contendo abrigo coberto de 3,13m² e área de pastejo de 72,87m². O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4x2 (níveis de lisina e sexo) com três repetições de 20 aves cada. Os níveis de lisina digestível avaliados foram: 0,850; 0,970; 1,090 e 1,210% na fase inicial; 0,750; 0,870; 0,990 e 1,110% na fase de crescimento e 0,640; 0,760; 0,880 e 1,000% na fase final. Foram mensuradas as variáveis de desempenho, característica de carcaça, deposição de proteína e gordura corporal, peso e teor de proteína das penas. Com base nos resultados de desempenho, recomendam-se 1, 041; 1,006 e 0,760% de lisina digestível em rações para aves ISA Label nas fases inicial, de crescimento e final, respectivamente.
Resumo:
Este experimento foi conduzido, por um período de 100 dias, com o objetivo de estudar diferentes fontes e níveis de proteína bruta em dietas para juvenis de pacu. Foram utilizados 252 juvenis de pacu, distribuídos em 36 caixas de cimento amianto com volume de 150 litros, sendo estocados sete peixes em cada unidade. Durante o período experimental, a temperatura média da água permaneceu em 28ºC e os demais parâmetros limnológicos (oxigênio dissolvido, pH, alcalinidade e condutividade) apresentaram-se dentro dos níveis adequados para o desenvolvimento desta espécie. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, no qual foram avaliados nove tratamentos em esquema fatorial 3 x 3, sendo três níveis de substituição da fonte protéica de origem animal (farinha de peixe), pela fonte de origem vegetal (farelo de soja), aos níveis de 0, 50 e 100% e três níveis de proteína bruta (18, 22 e 26%). Os resultados obtidos indicaram que o nível de 22% de proteína bruta foi mais adequado e a farinha de peixe pode ser substituída parcial ou totalmente pelo farelo de soja. A substituição da farinha de peixe por farelo de soja proporcionou os melhores coeficientes de digestibilidade, sem afetar ganho de peso, conversão alimentar, taxa de crescimento específico e taxa de eficiência protéica dos juvenis. Esta substituição também não afetou a composição corporal dos peixes, como a eficiência de retenção de nitrogênio, nitrogênio corporal, gordura corporal e nitrogênio e gordura no ganho de peso.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o efeito de 12 semanas de intervenção envolvendo prática de atividade física, orientações alimentar e psicológica sobre fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome metabólica em crianças e adolescentes obesos. MÉTODOS: Estudo longitudinal com 23 crianças e adolescentes obesos, com idade entre seis e 16 anos (12,0±3,2 anos). Foram mensurados: gordura corporal total e de tronco, glicemia, colesterol total e triglicérides, pressão arterial sistólica e diastólica. Os jovens foram submetidos a três sessões semanais de 60 minutos de exercício físico (atividades esportivas recreativas, ginástica, circuitos e caminhadas), durante 12 semanas. O teste do qui-quadrado foi usado para comparar dados categóricos daqueles que apresentaram valores acima das recomendações para cada fator de risco. O teste t para dados pareados foi aplicado para comparar os dois momentos do estudo. RESULTADOS: em indivíduos com alterações metabólicas no início do estudo, observou-se, após a intervenção, a diminuição de 11,6% na glicemia (105 para 93mg/dL; p=0,046) e de 24,9% no triglicérides (217 para 163mg/dL; p=0,013); porém, não houve diferenças na pressão arterial e no colesterol total. CONCLUSÕES: O programa de exercício físico aplicado nas crianças e adolescentes foi eficiente para melhorar os valores de glicemia e triglicérides.
Resumo:
O grau de desenvolvimento das capacidades físicas no futebol é fator determinante do nível desportivo do jogador. O objetivo do presente estudo foi comparar valores de limiar anaeróbio e consumo máximo de oxigênio entre jogadores profissionais de futebol de diferentes posições. Para tanto, 25 atletas (idade = 22,08 ± 8,28 anos, peso = 76,12 ± 9,8kg, altura = 179,8 ± 7,1cm e relação corporal = 12,21 ± 3,67% de gordura corporal) foram divididos em cinco grupos, como se segue: goleiros (GO), zagueiros (ZA), laterais (LA), meio-campistas (MC) e atacantes (AT). O VO2max foi determinado em esteira ergométrica através de análise direta e a velocidade de corrida correspondente ao limiar anaeróbio fixo de 4mM (V4mM), em teste de campo (2 x 1.000m a 90 e 95% da velocidade máxima para a distância) através de interpolação linear. A V4mM foi menor (p < 0,05) para o grupo GO em relação aos demais grupos. Além disso, os grupos LA e MC apresentaram valores de V4mM significantemente maiores em relação aos grupos ZA e AT. O grupo GO mostrou VO2max significantemente menor em relação a todos os outros grupos, sendo que estes últimos não apresentaram diferença entre si. Uma vez que os atletas de diferentes posições não realizavam treinamento diferenciado, os autores creditam as diferenças encontradas à especificidade da movimentação durante partidas e coletivos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objetivos Neste estudo foi investigado o efeito do consumo habitual de suco de laranja no perfil dos lípides e lipoproteínas em homens e mulheres normolipidêmicos. Métodos Todos os voluntários (n=29) consumiram 750mL/dia de suco de laranja durante 60 dias. Variáveis bioquímicas como perfil lipídico, apolipoproteínas, glicose, paraoxonase1 e o tamanho de HDL foram medidas antes e após o período de suplementação com suco de laranja. Também foram realizadas medidas antropométricas e inquéritos dietéticos. Resultados O consumo crônico de suco de laranja reduziu significativamente o colesterol total nos homens (11%, p<0,05) e nas mulheres (10%, p<0,05) e o LDL-C nos homens e mulheres (15%, p<0,05). O HDL-C e a apoA-I também diminuíram, refletindo a redução do colesterol total. Os triacilgliceróis, apo B, PON1, tamanho da HDL, IMC, gordura corporal e circunferência abdominal não foram modificados com o tratamento com suco de laranja. Conclusão Neste estudo, mostrou-se que o suco de laranja apresenta propriedade redutora sobre o colesterol, e foi sugerido que a associação dos flavonóides cítricos com a vitamina C previne o estresse oxidativo e o desenvolvimento da aterosclerose.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A obesidade é uma epidemia global em alarmante ascensão. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcutânea, de caráter multifatorial, está relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, várias alterações respiratórias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. Não há consenso na relação entre os marcadores de adiposidade geral ou específicos e suas repercussões sobre a função ventilatória, especialmente em relação à sobrecarga muscular respiratória. Objetivo: Analisar a relação entre marcadores antropométricos e variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em indivíduos com obesidade mórbida. Métodos: Estudo transversal entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos mórbidos (37.1±9.8 anos e IMC=49.0±5.88 Kg/m2) sem alterações espirométricas. Foram observadas as associações entre Índice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunferências de Pescoço-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal através do Índice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE) e pressões respiratória estática (PIM e PEM) e dinâmica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (apenas 41%predito) e mostrou associação negativa nas relações com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). Há relação inversa entre o percentual de gordura corporal (IAC) com a CVF (r=-0.59), o VEF1(r=-0.56) e o VVM (r=-0.43). As pressões respiratórias são justificadas principalmente pela adiposidade ao redor do pescoço e o IAC. Nossos dados de força muscular respiratória foram melhores associados aos valores de referências sugeridos pelas equações de Harik-Klan et al (1998) para PIM (R²=0.72) e com a equação proposta por Neder et al (1999) para PEM (R²=0.52). Em um modelo de regressão linear, as variáveis de adiposidade não justificam a VVM, já o VEF1 explica 62% da variância da VVM em obesos mórbidos. Conclusão: O percentual da adiposidade corporal e a circunferência do pescoço estão associados com a força muscular e capacidade de gerar fluxo respiratório de obesos mórbidos. Sugerimos a equação elaborada por Harik-Klan et al (1998) para obtenção de valores preditos de PIM e a equação proposta por Neder et al (1999) para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade mórbida. Foi possível fornecer uma equação de referência específica para VVM em obesos mórbidos
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi avaliar qual indicador antropométrico apresenta maior relação com as anormalidades metabólicas em participantes de um programa de Mudança de Estilo de Vida. Tratou-se de uma pesquisa do tipo exploratória, transversal e analítica, na qual foram avaliados 273 adultos e idosos (idade superior a 40 anos) quanto ao Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência cintura (CC), % gordura corporal (GT) e % massa muscular (%MM). Foi colhida amostra de sangue em jejum para dosagem de colesterol total e frações, triacilglicerol e glicose. Foram realizadas análises estatísticas para diferenciação entre os grupos e determinação de associações. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Ao avaliar as anormalidades metabólicas como variável dependente e IMC, CC, GT, %MM como variáveis independentes, observamos que a CC foi o indicador antropométrico que mostrou melhor associação com todas as anormalidades metabólicas (p<0,0001), seguida da %MM. Conclui-se que as anormalidades metabólicas comumente associadas à obesidade apresentam como principal marcador de risco antropométrico a CC e não o IMC. Dado um mesmo valor de CC, sobrepesos e obesos apresentaram riscos à saúde comparáveis aos indivíduos eutróficos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)