998 resultados para condição imunológica
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o efeito de um programa de exercício na massa gorda (MG), área de adiposidade visceral (AAV), massa muscular esquelética (MME) e índice de massa muscular esquelética (IMME) de mulheres pós-menopáusicas. MÉTODOS: A amostra com 169 mulheres (56,8±6,4 anos) foi randomizada em grupo de exercício (GE, n=91) e controle (GC=78). O primeiro realizou 12 meses de exercício físico de step, musculação e flexibilidade, envolvendo 3 sessões semanais de 60 minutos cada. A taxa metabólica basal (TMB) e a composição corporal foram avaliadas por meio da bioimpedância octopolar InBody 720 e o método de registro alimentar foi considerado. Determinou-se a taxa de modificação (D) das variáveis e a comparação dos valores médios foi realizada por testes t de Student, sendo respeitado grau de significância estatística de 5%. RESULTADOS: Em termos absolutos, o GC aumentou (p<0,01) a MG (0,9%) e a AAV (3,9 cm²) e apresentou piora da condição muscular (-1,06%), com reflexos na TMB (-27,9 kcal/dia). Foram identificadas diferenças (p<0,05) entre o GE e o GC para a Δ%MG (-4,2%), ΔAAV (-4,0 cm²), ΔMME (3,09%), ΔIMME (0,03%) e ΔTMB (2,9%). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que o exercício atenuou o aumento dos níveis de adiposidade total e central e a perda muscular associada à menopausa e ao envelhecimento.
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Dois experimentos foram desenvolvidos para avaliar a eficiência de ácidos orgânicos frente a Salmonella enterica enterica sorovar Enteritidis (SE) e Minnesota (SM) em frangos. No primeiro experimento foram avaliados 3 tratamentos: T1 - ração adicionada de ácido orgânico, T2 - ração adicionada de ácido orgânico e ácido orgânico na água de bebida, T3 - grupo controle. Todos os animais foram inoculados com SE, via oral. A utilização de ácidos orgânicos na ração (T1) e na ração e na água (T2) diminuíram a excreção de Salmonella no papo e no ceco 7 dias pós inoculação com SE e houve redução de células CD3+ no jejuno dos frangos. No segundo experimento foram avaliados 4 tratamentos sendo T1 - controle, T2 - controle inoculado via oral com Salmonella Minnesota (SM), T3 - animais inoculados via oral com SM e ácidos orgânicos na ração e T4 - animais inoculados via oral com SM e ácidos orgânicos na ração e na água de bebida. Ácidos orgânicos a ração (T3) e na ração e na água (T4) reduziram a excreção de SM em papo de frangos de corte desafiados, 7 dias após inoculação. O uso de ácidos orgânicos na ração e na ração e na água foram mais eficientes em reduzir SE do que SM.
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Analisaram-se em canários-da-terra, Sicalis flaveola brasiliensis, apreendidos pelo Cetas-IBAMA/PB e que morreram logo após sua chegada, as medidas biométricas externas, condições corpóreas e de plumagem, medidas biométricas das vísceras do trato gastrointestinal (TGI), assim como a topografia visceral, a fim de fornecer dados morfológicos e caracterizar as condições em esses pássaros chegaram a esse centro de triagem. A topografia visceral estava em consonância com a de periquitos e avestruz, a exceção que essa última espécie apresenta um ceco. Verificou-se que há relação entre as condições corpóreas desfavoráveis e a perda de plumagem. Conclui-se, que S. flaveola braziliensis possui medidas biométricas em consonância á de outros Passeriformes, contudo possui divergências para aves do mesmo gênero e poucas diferenças biométricas entre machos e fêmeas. Através do estudo, verifica-se que as condições corpóreas de animais traficados devem ser consideradas nos centros de triagem, a fim de se fazer um melhor manejo nutricional e/ou clínico, diminuindo a mortalidade.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de duas vacinas inativadas contra agalaxia contagiosa contendo adjuvante oleoso e aquoso. Para tanto, foram utilizados 73 caprinos, agrupados em dois experimentos. No experimento I, para avaliar a inocuidade das vacinas, foram utilizados 15 caprinos, subdivididos em três grupos de cinco animais cada, sendo que o grupo A1 foi imunizado com a vacina aquosa, o grupo B1 com a vacina oleosa e o grupo C não imunizado, foi o controle. No experimento II, para avaliar a resposta imune foram utilizados 58 caprinos, subdivididos em dois grupos, sendo o grupo A2, com 28 animais imunizados com a vacina aquosa e o grupo B2, com 30 animais imunizados com a vacina oleosa. Os animais do experimento II receberam uma terceira dose, 180 dias após a segunda dose vacinal. Os níveis de anticorpos foram determinados por ELISA indireto, realizado no dia de cada vacinação e 30 dias após a segunda dose (experimento I) e 30 dias após a terceira dose vacinal (experimento II). Os animais do grupo B1 e B2 (vacina oleosa) apresentaram níveis de anticorpos estatisticamente superiores (P<0,05) quando comparados aos dos grupos A1 e A2 (vacina aquosa) nos dois experimentos.
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Objetivou-se avaliar o perfil metabólico energético, proteico e enzimático de vacas mestiças leiteiras com baixo escore de condição corporal (ECC) no periparto. Foram colhidas amostras sanguíneas uma semana antes do parto, no dia do parto, e aos sete, 14, 21, 28 e 43 dias pós-parto (DPP) de 36 animais, com média de ECC de 2,6±0,5, com eutocia e pós-parto fisiológico e sem tratamentos nesta fase. Analisaram-se as concentrações séricas de proteínas totais, albumina e globulinas para o perfil protéico; AST, ALT, GGT e fosfatase alcalina para o perfil enzimático; ácidos graxos não-esterificados (NEFA), β-hidroxibutirato (BHBA), triglicerídeos, colesterol e lipoproteínas (VLDL, HDL e LDL) para o perfil energético. As vacas apresentaram no pré-parto hipoproteinemia, hipoalbuminemia, hipocolesterolemia e aumento das enzimas GGT e AST. No dia do parto houve lipólise e hipoglobulinemia. Concluiu-se que vacas mestiças leiteiras com baixo ECC apresentam balanço energético negativo, hipoproteinemia com hipoalbuminemia e lesão hepática no periparto, com restabelecimento aos 30 DPP, mas não recuperam sua condição corporal até o final do puerpério.
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Objetivou-se com o presente estudo comparar o efeito de diferentes sorovares de Salmonella na resposta imune local da mucosa do intestino de frangos de corte. Aos sete dias de idade, as aves foram desafiadas com os sorovares S. Enteritidis, S. Typhimurium, S. Senftenberg, S. Mbandaka e S. Minnesota. Foi observado que todos os sorovares testados foram capazes de colonizar o intestino das aves sendo possível o isolamento de Salmonella em suabes de cloaca, 48 h após inoculação. De maneira geral, as aves do grupo controle negativo, que não foram desafiados apresentaram quantidade significativamente menor de células imunológicas na mucosa intestinal do que as aves desafiadas. Porém, verificou-se que os sorovares de Salmonella, utilizados neste estudo, apresentaram diferentes efeitos sobre a dinâmica celular da mucosa do íleo e ceco e afetaram de modo diferente o ganho de peso e ganho médio diário das aves demonstrando distintos graus de patogenicidade. Os sorovares Enteritidis e Typhimurium apresentaram um efeito mais intenso tanto no desempenho quanto na mobilização de células imunológicas na mucosa intestinal de frangos de corte
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A capacidade de supressão de plantas daninhas por culturas de cobertura é bastante conhecida e explorada, embora seja pouco pesquisada a importância relativa dos efeitos físicos e alelopáticos sobre esse fenômeno. Dois experimentos foram realizados a campo, em 1999/2000 e 2000/2001, na área experimental da Faculdade de Agronomia da UFRGS, no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições, objetivando determinar os efeitos da cobertura morta de plantas de sorgo e de milheto sobre a supressão de plantas daninhas. Nos dois anos de condução dos experimentos, os tratamentos resultaram de um fatorial, em que o fator A foi constituído pelos genótipos de sorgo RS 11, BR 601 e BR 304, representantes de três classes de produção de extratos radiculares hidrofóbicos em laboratório, pelo genótipo de milheto Comum RS e por uma testemunha sem culturas; e o fator B, constituído por níveis de palha de cada genótipo sobre o solo. Em 1999/2000, níveis de palha de sorgo de 1,3 t ha-1 foram suficientes para reduzir 50% das infestações de Brachiaria plantaginea (BRAPL) e Sida rhombifolia (SIDRH). Em 2000/2001, 4 t ha-1 de palha de sorgo ou milheto foram suficientes para reduzir 91, 96 e 59% da população total de SIDRH, BRAPL e Bidens pilosa, respectivamente. A presença de resíduos da parte aérea de sorgo é mais importante na supressão de plantas daninhas do que a presença de resíduos das raízes dessa cultura.
Resumo:
A supressão da infestação de plantas daninhas por espécies cultivadas como culturas de cobertura pode ocorrer durante o desenvolvimento vegetativo das espécies cultivadas como cultura de cobertura, nos estádios precoces de desenvolvimento, ou após a sua dessecação. Efeitos de competição e alelopáticos exercidos durante a coexistência das plantas de cobertura com as espécies daninhas podem ser responsáveis pelo efeito supressivo. Dois experimentos foram realizados a campo, em 1999/2000 e 2000/2001, na área experimental da Faculdade de Agronomia da UFRGS, em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, objetivando determinar os efeitos de plantas vegetando de genótipos de sorgo, com capacidade distinta de produção de extratos radiculares hidrofóbicos, sobre a supressão de plantas daninhas. Em 1999/2000, os tratamentos foram constituídos pelos genótipos de sorgo RS 11, BR 601 e BR 304, representantes de três classes de produção de extratos radiculares hidrofóbicos em laboratório, pelo genótipo de milheto Comum RS e por uma testemunha sem culturas. Em 2000/2001, os tratamentos foram resultantes da combinação do fator genótipo e do fator posição das plantas daninhas (linha ou entrelinha das culturas). Nos dois anos experimentais, a densidade e o crescimento de plantas daninhas (SIDRH, BIDSS e BRAPL) foram semelhantes entre os genótipos de sorgo e entre estes e o do milheto. Isso ocorreu independentemente do local avaliado, na área total ou individualmente nas linhas e entrelinhas das culturas, indicando ausência de efeito supressor de exudatos hidrofóbicos a campo. No primeiro ano, aos 30 dias após a semeadura, reduções de 41% de infestação e de 74% de massa seca total de plantas daninhas foram observadas, comparando-se os tratamentos cobertos com culturas à testemunha sem culturas, enquanto no segundo ano, aos 14 dias após a semeadura, não foram observadas diferenças entre a área onde havia plantas de sorgo ou milheto e a testemunha descoberta. A densidade de plantas daninhas nas linhas foi inversamente proporcional à população de plantas vivas de sorgo nesse local.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar as características associadas à eficiência de uso da água em biótipos de azevém resistente e suscetível ao glyphosate, em diferentes níveis de competição. O experimento foi realizado em esquema fatorial 2 x 5, com os dois biótipos de azevém, suscetível e resistente, em planta única no centro da parcela, competindo com 0, 1, 2, 3 e 4 plantas do biótipo oposto. Todas as características matéria seca da parte aérea (MSPA), condutância estomática (Gs), pressão de vapor na câmara subestomática (Ean), gradiente entre temperatura da folha e do ar (deltaT) e taxa de transpiração (E) foram avaliadas 50 dias após a emergência das plantas, sendo calculada também a eficiência do uso da água (WUE) pela relação entre a quantidade de CO2 fixado pela fotossíntese e a quantidade de água transpirada. Foi elaborada ainda uma matriz de correlação entre as variáveis. O biótipo suscetível apresentou maior acúmulo de MSPA, comparado ao biótipo resistente ao glyphosate, quando cultivado livre ou em competição, porém foi menos eficiente quanto ao uso da água.
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As características associadas à atividade fotossintética de biótipos de azevém, resistente e suscetível ao herbicida glyphosate, foram avaliadas sob diferentes níveis de competição entre biótipos. O experimento foi realizado em esquema fatorial 2 x 5, com dois biótipos de azevém, resistente e suscetível ao glyphosate, cultivados em planta única no centro da parcela, competindo com zero, um, dois, três ou quatro plantas do biótipo oposto. Cinqüenta dias após a emergência, foram determinadas a taxa de fluxo de gases pelos estômatos (U - µmol s-1), a concentração de CO2 subestomática (Ci - µmol mol-1) e a taxa fotossintética (A - µmol m-2 s-1), sendo calculado ainda o CO2 consumido (ΔC - µmol mol-1) a partir dos valores de CO2 de referência e CO2 na câmara de avaliação. Os dados foram coletados utilizando-se analisador de gases no infravermelho (IRGA), marca ADC, modelo LCA 4. Foi elaborada matriz de correlação entre as variáveis. Os biótipos de azevém resistente e suscetível ao glyphosate não diferiram quanto à atividade fotossintética na ausência de competição. No entanto, a taxa fotossintética foi reduzida com o aumento na intensidade de competição com plantas do biótipo oposto, tanto para o biótipo resistente como para o suscetível, e também para o biótipo resistente quando em competição com plantas do mesmo biótipo. Atribuiu-se tal comportamento ao aumento no sombreamento mútuo e à competição por luz.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento de biótipos de capim-arroz resistente (R) e suscetível (S) ao herbicida quinclorac em competição entre biótipos e dentro do mesmo biótipo. Para isso, plantas de biótipos de capim-arroz R e S ao quinclorac foram cultivadas em diferentes arranjos na unidade experimental. Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições, em delineamento experimental completamente casualizado. Aos 45 dias após emergência, determinou-se a área foliar e massa seca da parte aérea, separados em folhas e colmos; calculou-se a seguir a taxa de crescimento (TC), área foliar específica (AFE), índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF) e razão de área foliar (RAF). Para as variáveis massa seca, taxa de crescimento, índice de área foliar, razão de peso foliar e razão de área foliar, não foram observadas diferenças entre os biótipos R e S, independentemente do arranjo de semeadura. Entretanto, o biótipo S apresentou maior área foliar específica que o R quando cultivado isoladamente, como em comunidade. Não houve diferenças marcantes entre os biótipos R e S ao herbicida quinclorac quanto ao potencial de crescimento em condição de competição.
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Resumo: O artigo analisa dados parciais de um survey com jovens católicos em paróquias e jovens pentecostais em Igrejas da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A pesquisa mais ampla discutiu ainda representações da política e noções de desenvolvimento. A proposta do presente artigo é apresentar elementos que favoreçam o delineamento do perfil de jovens religiosos; a compreensão sobre formas de construção da identidade juvenil e, ainda, alguns aspectos comportamentais, tais como sexualidade e drogas. Os resultados indicam aproximações e diferenças desses jovens em relação aos dois segmentos analisados e quando comparados a jovens metropolitanos em geral.
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Os óleos de peixes de clima frio têm atraído a atenção do consumidor graças à presença de ácidos graxos ômega três de cadeia longa. São uma rica fonte de ácidos graxos poli-insaturados, EPA e DHA, de ação hipocolesterolêmica reconhecida, que reduz sua estabilidade oxidativa, podendo comprometer a qualidade e funcionalidade. Essa pesquisa teve como objetivo estudar a estabilidade de óleo de peixe em cápsulas de gelatina moles acondicionadas em diferentes tipos de embalagens: metade das cápsulas em blísters e metade em frascos. A emblistagem foi realizada com os filmes de policlorotrifluoroetileno (PCTFE), comercializado sob o nome Aclar Rx 160 (15 μm), cloreto de polivinilideno (PVDC-60 gsm²) e policloreto de vinila (PVC-250 μm), perfazendo três tratamentos. A outra metade das cápsulas foi acondicionada em frascos de polietileno de alta densidade (PEAD) com e sem sachês de sílica e de vidro de cor âmbar. Cada embalagem continha 60 cápsulas que foram armazenadas em triplicata à temperatura ambiente por 12 meses. O óleo foi analisado a cada 28 dias quanto ao índice de acidez, de peróxido e absortividade em 232 e 270 nm. A composição em ácidos graxos, especialmente quanto aos teores de EPA e DHA, foi determinada. A embalagem que apresentou as maiores alterações na qualidade do óleo foi o filme de PVC. Os melhores resultados foram obtidos com os frascos de PEAD com dessecante de sílica. Os teores de DHA e EPA mantiveram-se estáveis em todas as amostras.
Resumo:
A doença crônica do enxerto renal permanece sendo uma importante causa de perdas de enxertos. Ela está relacionada a fatores de risco imunológicos e não imunológicos que podem estar presentes antes do transplante ou que após ele se desenvolvam. A avaliação histológica do tecido renal tem papel importante no seu manejo, em especial para a avaliação de atividade imunológica contra o enxerto e toxicidade de drogas imunossupressoras. O manejo dessa condição está em geral restrito a alterações no regime imunossupressor e no manejo geral de condições relacionadas à progressão da doença renal crônica.