679 resultados para Xylopia laevigata
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi identificar atributos e classes de solos associados à ocorrência de remanescentes de cerrado e de floresta nativa em Campinas, SP, e identificar espécies indicadoras desses ambientes. Vinte e sete fragmentos de vegetação nativa foram estudados. Foi realizada a caracterização morfológica, classificação e coleta do solo para análises, bem como o levantamento florístico-fitossociológico do estrato arbóreo. A análise de correspondência canônica identificou as variáveis mais bem correlacionadas com a distribuição das espécies e identificou 15 variáveis que explicaram 31% da variância nos dois primeiros eixos. A classificação dos solos discriminou as fitofisionomias estudadas, Argissolos associados às matas e Latossolos aos cerrados, indício de que baixa fertilidade, baixa retenção de água e drenagem acentuada do solo favorecem o estabelecimento de cerrado. Parâmetro "n" da curva de retenção de água, densidade, H+Al, Ca, Al, K e Mg trocáveis, macroporos e matéria orgânica do solo foram os atributos dos solos mais efetivos nessa diferenciação fitofisionômica. A barreira química imposta pelo excesso de Al e deficiência de Ca no horizonte B e a baixa retenção de água nos solos sob cerrado favorecem as espécies Luehea grandiflora, Persea willdenovii, Xylopia aromatica e Erythroxylum daphnites, abundantes e exclusivamente encontradas nos fragmentos de cerrado.
Resumo:
Há, no Brasil, 29 gêneros e 386 espécies de Annonaceae, distribuídas principalmente na Amazônia, mas também na Mata Atlântica e no Cerrado. As Annonaceae estão classificadas em quatro subfamílias, Anaxagoreoideae, Annonoideae, Ambavioideae e Malmeoideae. Anaxagoreoideae inclui apenas Anaxagorea, com 14 espécies no Brasil. Ambavioideae é composto por nove gêneros, mas apenas Tetrameranthus ocorre no Brasil, com três espécies. Annonoideae é a maior subfamília, com 51 gêneros, dos quais 12 ocorrem no Brasil. Estão aqui incluídos Annona, Duguetia, Guatteria e Xylopia, os gêneros mais representativos da família na flora brasileira. Malmeoideae inclui principalmente gêneros asiáticos, e apenas os representantes da tribo Malmeeae, com 13 gêneros, ocorrem no Brasil.
Resumo:
Species of the Annonaceae family are used all over the tropics in traditional medicine in tropical regions for the treatment of malaria and other illnesses. Phytochemical studies of this family have revealed chemical components which could offer new alternatives for the treatment and control of malaria. Searches in scientific reference sites (SciFinder Scholar, Scielo, PubMed, ScienceDirect and ISI Web of Science) and a bibliographic literature search for species of Annonaceae used traditionally to treat malaria and fever were carried out. This family contains 2,100 species in 123 genera. We encountered 113 articles reporting medicinal use of one or more species of this family including 63 species in 27 genera with uses as antimalarials and febrifuges. Even though the same species of Annonaceae are used by diverse ethnic groups, different plant parts are often chosen for applications, and diverse methods of preparation and treatment are used. The ethanol extracts of Polyalthia debilis and Xylopia aromatica proved to be quite active against Plasmodium falciparum in vitro (median inhibition concentration, IC50 < 1.5 µg/mL). Intraperitoneal injection of Annickia chlorantha aqueous extracts (cited as Enantia chlorantha) cleared chloroquine-resistant Plasmodium yoelii nigeriensis from the blood of mice in a dose-dependant manner. More phytochemical profiles of Annonaceous species are required; especially information on the more commonly distributed antimalarial compounds in this family.
Resumo:
Whole-genome duplication (WGD) is usually followed by gene loss and karyotype repatterning. Despite evidence of new adaptive traits associated with WGD, the underpinnings and evolutionary significance of such genome fractionation remain elusive. Here, we use Buckler mustard (Biscutella laevigata) to infer processes that have driven the retention of duplicated genes after recurrent WGDs. In addition to the β- and α-WGD events shared by all Brassicaceae, cytogenetic and transcriptome analyses revealed two younger WGD events that occurred at times of environmental changes in the clade of Buckler mustard (Biscutelleae): a mesopolyploidy event from the late Miocene that was followed by considerable karyotype reshuffling and chromosome number reduction and a neopolyploidy event during the Pleistocene. Although a considerable number of the older duplicates presented signatures of retention under positive selection, the majority of retained duplicates arising from the younger mesopolyploidy WGD event matched predictions of the gene balance hypothesis and showed evidence of strong purifying selection as well as enrichment in gene categories responding to abiotic stressors. Retention of large stretches of chromosomes for both genomic copies supported the hypothesis that cycles of WGD and biased fractionation shaped the genome of this stress-tolerant polypolyloid, promoting the adaptive recruitment of stress-responding genes in the face of environmental challenges.
Resumo:
The Annonaceae family is distributed throughout Neotropical regions of the world. In Brazil, it covers nearly all natural formations particularly Annona, Xylopia and Polyalthia and is characterized chemically by the production of sources of terpenoids (mainly diterpenes), alkaloids, steroids, polyphenols and, flavonoids. Studies from 13C NMR data of diterpenes related with their botanical occurrence were used to generate self-organizing maps (SOM). Results corroborate those in the literature obtained from morphological and molecular data for three genera and the model can be used to project other diterpenes. Therefore, the model produced can predict which genera are likely to contain a compound.
Resumo:
O cerrado tem sido objeto de discussão de grupos temáticos que estudam a conservação de biodiversidade no Estado de Minas Gerais. São inúmeras as áreas de conservação com vegetação de cerrado das quais não se têm informações a respeito de sua composição florística e estrutura. O objetivo deste trabalho foi avaliar florística e fitossociologicamente uma área de cerrado sensu stricto, no município de Abaeté-MG. A área de estudo é um fragmento com 2 ha de cerrado sensu stricto, preservado como área de reserva da CAF-Santa Bárbara, situada nas coordenadas 19º05'S e 44º58'W, a uma altitude de 480 m, em leve depressão próxima de uma vereda. O clima pertence ao tipo Cwa pelo sistema de Köppen, com precipitação média anual de 1.400 mm. O solo é do tipo Latossolo Vermelho distrófico. Foram instaladas 15 parcelas de 200 m² (10 x 20 m), distribuídas sistematicamente ao longo de trilhas, distanciadas 10 m entre si. Foram amostrados todos os indivíduos lenhosos vivos com circunferência do caule ao nível do solo (CAS) igual ou maior que 10 cm. O índice de Shannon foi de 3,590 e a equabilidade foi de 0,804, considerados comuns para cerrados bem conservados. Foram amostrados 1.339 indivíduos, sendo a composição florística constituída por 85 espécies, distribuídas em 44 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Leguminosae Caesalpinioideae com sete espécies, Annonaceae com cinco, Myrtaceae, Malpighiaceae, Erythroxylaceae, Anacardiaceae, Rubiaceae e Bignoniaceae com quatro, seguidas de Vochysiaceae e Leguminosae Papilionoideae com três. As espécies que apresentaram o maior valor de importância (VI) foram Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (22,21), Myrcia lingua Berg (18,18) Caryocar brasiliense Cambess. (17,91), Eugenia dysenterica DC. (17,58), Byrsonima intermedia A. Juss. (13,69) e Brosimum gaudichaudii Trécul (11,86).
Resumo:
O Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro, apresenta uma crescente área sujeita a impactos variados, o que desperta a necessidade de conservá-lo e desenvolver métodos para seu uso sustentável. Os objetivos do presente trabalho foram realizar um levantamento florístico e fitossociológico de regeneração em um Cerrado no município de Bom Despacho - MG e embasar tomadas de decisões para conservação da biodiversidade. Para o estudo foram instaladas 15 parcelas de 200 m² (10 x 20 m) em uma área originalmente de Cerrado, que atualmente encontra-se ocupada por um plantio de Eucalyptus grandis. A distribuição das parcelas foi feita sistematicamente. Foram amostradas todas as plantas lenhosas eretas com CAB - ao nível do solo - maior ou igual a 10 cm. A composição florística apresentou 39 espécies, distribuídas em 24 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Leguminosae Caesalpinioideae, com cinco espécies, Myrtaceae, com quatro, e Melastomataceae, com três, seguidas de Annonaceae, Leguminosae Papilionoideae, Nyctaginaceae, Rubiaceae e Vochysiaceae, com duas. A espécie que apresentou o maior VI foi Eucalyptus grandis (42,03%), seguida das Miconia albicans (7,69%), Brosimum gaudichaudii (6,9%), Eugenia dysenterica (4,99%), Qualea grandiflora (3,11%) e Xylopia aromatica (3,01%). Das 39 espécies lenhosas nativas encontradas no sub-bosque de Eucalyptus grandis, 27 são peculiares do Cerrado e as demais são acessórias, vindas de florestas da região. Esses dados mostram que o Cerrado está em regeneração.
Resumo:
Esta investigação teve como objetivo caracterizar a composição florística e a estrutura horizontal da sinúsia arbórea em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana localizado no município de Viçosa, Zona da Mata mineira (20º45'S e 42º55'W). O clima da região é tropical de altitude, com verões chuvosos e invernos frios e secos - Cwa pelo sistema de Köppen. Para o levantamento fitossociológico, foram lançadas cinco faixas compostas de quatro parcelas retangulares contíguas de 10 x 25 m, espaçadas de 80 m, nas quais foram amostrados todos os indivíduos com circunferência à altura de 1,30 m do solo (CAP) igual ou superior a 15 cm. Foram amostradas 124 espécies, distribuídas em 80 gêneros e 41 famílias botânicas. As espécies que apresentaram maior valor de importância (VI) foram: Mabea fistulifera (14,51%), Xylopia sericea (5,09%), Piptadenia gonoacantha (4,89%), Xylopia brasiliensis (3,79%) e Lacistema pubescens (3,65%), enquanto as famílias que se destacaram em valor de importância foram Euphorbiaceae, Annonaceae, Mimosaceae, Lauraceae e Myrtaceae. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,56 e a área basal, de 28,7 m² por hectare, já tendo sido observado espécies representantes dos estádios sucessionais mais avançados.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo conhecer a estrutura fitossociológica da vegetação arbustivo-arbórea colonizadora em uma área degradada por mineração de caulim no Município de Brás Pires (20°55'S e 43°09'W), MG, visando selecionar e indicar espécies mais adaptadas para recuperação de áreas degradadas semelhantes. A amostragem fitossociológica contou com 50 parcelas contíguas de 10 m X 10 m, totalizando 0,5 ha. Estiveram passíveis de inclusão todos os indivíduos com circunferência do tronco a 1,30 m do solo (CAP) igual ou superior a 10 cm. O levantamento resultou em 1.010 indivíduos pertencentes a 47 espécies, distribuídos em 39 gêneros e 23 famílias. Destacaram-se em valor de importância Piptadenia gonoacantha, Luehea grandiflora, Anadenanthera peregrina, Cecropia glaziovii, Cecropia hololeuca e Xylopia brasiliensis. A análise da distribuição dos indivíduos em classes de diâmetro revelou uma comunidade em plena regeneração, com representação em todas as classes diamétricas.
Resumo:
As florestas do sul da Amazônia, onde se encontra a Floresta Estacional Perenifólia, têm grande influência sobre a manutenção do equilíbrio físico regional e são as que mais estão ameaçadas pela ação antrópica, além de serem pouco conhecidas em relação à sua estrutura. Diante disso, objetivou-se estudar a estrutura fitossociológica de um trecho de Floresta Estacional Perenifólia na Bacia do Rio das Pacas em Querência, MT. A amostragem da vegetação consistiu na distribuição de 200 pontos quadrantes, sendo amostrados os indivíduos com diâmetro à altura de 1,30 m do solo (DAP ? 10 cm). A densidade total da área amostrada foi de 736 ind./ha, distribuídos em 58 espécies, 45 gêneros e 31 famílias. As espécies de maior Valor de Importância (VI), Ocotea leucoxylon (Sw.) Laness., Trattinickia glaziovii Swart, Ouratea discophora Ducke, Xylopia amazonica R.E. Fr. e Myrcia multiflora (Lam.) DC. corresponderam a 28,45% do VI total e também ocorreram em outros trechos de Floresta Estacional Perenifólia em Gaúcha do Norte, MT, porém não com a mesma representatividade. O índice de Shannon (3,51) pode ser considerado baixo por se tratar de Floresta Amazônica, mas a equabilidade de Pielou (0,86) evidenciou que a comunidade arbórea apresentava alta heterogeneidade florística.
Resumo:
As impucas são fragmentos florestais que sofrem inundação sazonal e se localizam em área de transição entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica. Este estudo objetivou avaliar e comparar a estrutura da vegetação de duas impucas com diferentes estados de conservação no Parque Estadual do Araguaia (PEA), em Mato Grosso, uma não degradada (ND) (12º19'11,2"S e 50º44'15,6"W) e outra degradada (DE) (12º09'04,2"S e 50º49'37"W). Foram demarcados cinco transectos subdivididos em 50 parcelas permanentes de 10x20m. Todos os indivíduos lenhosos com diâmetro à altura do peito > 5 cm foram amostrados. A impuca ND apresentou 28 famílias, 42 gêneros e 45 espécies, e a DE apresentou 22, 31 e 33, respectivamente. Na impuca ND, a densidade total foi de 2.177 ind.ha-1, a área basal de 35,23 m².ha-1, e a diversidade de espécies de Shannon-Wiener de 2,87 nats.ind-1, e na DE foi 1.501 ind.ha-1, 25,16 m².ha-1 e 2,64 nats.ind-1, respectivamente. As espécies que mais se destacaram foram Licania apetala, Calophyllum brasiliense, Ochthocosmus multiflorus, Mabea paniculata, Tachigali froesii e Xylopia sp. A impuca DE apresentou menores riqueza, diversidade de espécies, densidade e dominância relativas do que a impuca ND, provavelmente devido ao histórico de perturbações e à inundação anual. A similaridade florística (Sørensen) entre ambas foi alta. Contudo, ao compará-las com impucas de Tocantins e outras florestas brasileiras, a similaridade foi baixa, sugerindo que as impucas de Mato Grosso e Tocantins apresentam identidade florística própria. Este estudo contribui para o conhecimento dos ecótonos brasileiros, para a elaboração do plano de manejo do PEA e para iniciativas de recuperação de impucas degradadas.
Resumo:
A configuração espacial das árvores afeta grande número de processos fisiológicos e ecológicos em uma floresta, incluindo competição, distribuição, tamanho, crescimento e mortalidade da espécie. Métodos baseados na função K de Ripley têm sido usados com frequência para caracterizar a configuração espacial de uma floresta. Neste artigo foram propostos alguns métodos, que são baseados nas áreas do mosaico de Dirichlet (função D), para descrever a distribuição espacial de árvores. Devido à importância da Xylopia brasiliensis (pindaíba) na estrutura e dinâmica de floresta Semidecidual Montana, este trabalho avaliou as funções K e D para descrever a distribuição espacial da espécie. Os resultados indicaram que os estimadores das funções K e D, combinados com simulações Monte Carlo, levaram à rejeição da hipótese de completa aleatoriedade espacial (p < 0,10) da Xylopia brasiliensis em favor da presença de agrupamento espacial da espécie dentro do fragmento florestal.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi levantar as estruturas horizontal e vertical da comunidade arbórea em regeneração de trecho de floresta secundária ciliar de aproximadamente trinta anos de idade e conhecer quais as espécies mais abundantes em cada estrato da floresta, para se conhecer o grau sucessional deste trecho florestal. Foram levantados 800 m² de área, sub-divididos em dezesseis parcelas de 10 x 5 m, no interior das quais todos os indivíduos com DAP ≥ 1 cm foram amostrados e identificados para as análises horizontal (DR, FR, DoR, IVC e IVI), vertical (PSR e RNT) e mista, a partir do índice de valor de importância ampliado (IVIa). Foram amostrados 689 indivíduos, pertencentes a 38 famílias, 74 gêneros e 109 espécies. A densidade total foi de 8.614 indivíduos/ha. O índice de diversidade de Shannon foi de 3,99 e o de eqüabilidade de Pielou, 0,85. Tibouchina pulchra, Psychotria suterella e Endlicheria paniculata se destacaram com elevados valores de IVIa. Guarea macrophylla, Gomidesia anacardiaefolia, Xylopia langsdorffiana e Endlicheria paniculata obtiveram elevados valores de RNT, indicando adequada regeneração natural no trecho. As espécies secundárias iniciais e umbrófilas apresentaram a maior importância ecológica nesse trecho de floresta com trinta anos de pousio, com os maiores valores de posição sociológica e índice de valor de importância. Além destas, as espécies secundárias tardias presentes em todos os estratos sugerem o grau sucessional intermediário para o trecho estudado.
Resumo:
Hawthorn (Crataegus sp.) is widely distributed in the northern hemisphere (Asia, Europe and North America). It has been used as a medicinal material and food for hundreds of years both in Europe and in China. Clinical investigations and other research suggest that extracts of hawthorn fruits and leaves have multiple health effects including hypolipidaemic, anti-atherosclerotic, hypotensive, cardioprotective and blood vessel relaxing activities. Hawthorn fruit extracts have also displayed antioxidant and radical scavenging activities. Emblic leafflower fruit (Phyllanthus emblica) is widely used in Chinese and Indian traditional medicine. It has been found to have anti-cancer, hypoglycaemic and hypolipidaemic activities as well as cardioprotective effects and antioxidant activity. The fruit is currently used as a functional food targeted at obese people in China. Phenolic compounds, procyanidins (PCs), flavonols and C-glycosyl flavones in hawthorn and hydrolysable tannins in emblic leafflower fruits are considered among the major bioactive compounds in these berries. Moreover, hawthorn and emblic leafflower fruits are rich in vitamin C, triterpenoids, fruit acids, sugar alcohols and some other components with beneficial effects on the health of human beings. The aim of the thesis work was to characterise the major phenolic compounds in hawthorn fruits and leaves and emblic leafflower fruits as well as other components contributing to the nutritional profile and sensory properties of hawthorn fruits. Differences in the content and compositional profile of the major phenolic compounds, sugars, acids and sugar alcohols within various origins and species of hawthorn were also investigated. Acids, sugars and sugar alcohols in the fruits of different origins/cultivars belonging to three species (C. pinnatifida, C. brettschneideri and C. scabrifolia) of hawthorn were analysed by gas chromatography (GC-FID) and mass spectrometry (Publication I). Citric acid, quinic acid, malic acid, fructose, glucose, sorbitol and myo-inositol were found in all the subspecies. Sucrose was present only in C. scabrifolia and three cultivars of C. pinnatifida var. major. Forty-two phenolic compounds were identified/tentatively identified in fruits of C. pinnatifida var. major by polyamide column chromatography combined with high-performance liquid chromatograph-electrospray ionisation mass spectrometry (HPLC-ESI-MS) (Publication II). Ideain, chlorogenic acid, procyanidin (PC) B2, (-)-epicatechin, hyperoside and isoquercitrin were the major phenolic components identified. In addition, 35 phenolic compounds were tentatively identified based on UV and mass spectra. Eleven major phenolic compounds (hyperoside, isoquercitrin, chlorogenic acid, ideain, (-)-epicatechin, two PC dimers, three PC trimers and a PC dimer-hexoside) were quantified in the fruits of 22 cultivars/origins of three species of Chinese hawthorn by HPLC-ESI-MS with single ion recording function (SIR) (Publication III). The fruits of the hawthorn cultivars/origins investigated fell into two groups, one rich in sugars and flavonols, the other rich in acids and procyanidins. Based on the compositional features, different biological activities and sensory properties may be expected between cultivars/origins of the two groups. The results suggest that the contents of phenolic compounds, acids, sugars and sugar alcohols may be used as chemotaxonomic information distinguishing the hawthorn species from each other. Phenolic compounds in fruits and leaves of C. grayana and their changes during fruit ripening/harvesting were investigated using HPLC-UV-ESI-MS (Publication IV). (-)-Epicatechin, PC B2 and C1, hyperoside and a quercetin-pentoside were the major phenolic compounds in both fruits and leaves. Three C-glycosyl flavones (a luteolin-C-hexoside, a methyl luteolin-C-hexoside and an apigenin-C-hexoside) were present in leaves in abundance, but only at trace levels in fruits. Ideain and 5-O-caffeoylquinic acid were found in fruits only. Additionally, eleven phenolic compounds were identified/tentatively identified in both leaves and fruits (three B-type PC trimers, two B-type PC tetramers, a quercetin-rhamnosylhexoside, a quercetin-pentoside, a methoxykaempferol-methylpentosylhexoside, a quercetin-hexoside acetate, a methoxykaempferol-pentoside, chlorogenic acid and an unknown hydroxycinnamic acid derivative). The total content of phenolic compounds reached the highest level by the end of August in fruits and by the end of September in leaves. The compositional profiles of phenolic compounds in fruits and leaves of C. grayana were different from those of C. pinnatifida, C. brettschneideri, C. scabrifolia, C. pinnatifida. var. major, C. monogyna, C. laevigata and C. pentagyna. Phenolic compounds in emblic leafflower fruits were characterised by Sephadex LH-20 column chromatography combined with HPLC-ESI-MS (Publication V). A mucic acid gallate, three isomers of mucic acid lactone gallate, a galloylglucose, gallic acid, a digalloylglucose, putranjivain A, a galloyl-HHDP-glucose, elaeocarpusin and chebulagic acid represented the major phenolic compounds in fruits of emblic leafflower. In conclusion, results of this study significantly increase the current knowledge on the key bioactive and nutritional components of hawthorn and emblic leafflower fruits. These results provide important information for research on the mechanism responsible for the health benefits of these fruits.
Resumo:
A biodiversidade existente no cerrado está seriamente ameaçada pela devastação, pois muitas das espécies que aí ocorrem possuem distribuição geográfica restrita. Pela posição central do cerrado no continente sul-americano, ocorrem associações entre a vegetação do cerrado e outras formações, dentre estas a floresta paludícola. Os objetivos deste trabalho foram conhecer a flora e descrever a comunidade arbustivo-arbórea de um cerradão e da transição entre esse cerradão e uma floresta paludícola em Brotas, e investigar as similaridades e diferenças florísticas entre levantamentos realizados em fisionomias similares no estado de São Paulo. No fragmento ocorreram 125 espécies de 91 gêneros e 49 famílias. Myrtaceae e Leguminosae foram as famílias mais ricas em espécies, um padrão consistente com o encontrado em outros levantamentos nos cerrados paulistas. Somente em Brotas, Lauraceae e Euphorbiaceae apresentaram alta riqueza específica. No levantamento fitossociológico, em 1,0 ha, foram amostrados 3.787 indivíduos com DAS > 3 cm (H' = 3,378 nats.indivíduo-1). As espécies de maior importância sociológica foram Xylopia aromatica, Vochysia tucanorum, Ocotea pulchella, Gochnatia polymorpha e Myrcia albo-tomentosa. Não foi encontrada correlação significativa entre a similaridade florística e a distância geográfica entre as 10 áreas de cerrado analisadas, devido à grande proporção de espécies comuns. Essa grande proporção de espécies comuns corrobora resultados de outros autores, de que o estado de São Paulo se localiza num centro de diversidade do cerrado, cuja composição florística é diferente de outros centros de diversidade no Brasil.