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Resumo:
Este estudo analisa o papel do Estado no contexto do Sistema de Saúde Brasileiro, sob a ótica das relações público/privadas, usando como contraponto experiências internacionais, particularmente as reformas ocorridas nos países cêntricos. Parte da análise da teoria Keynesiana para identificar não só um papel a ser desempenhado pelo Estado para além da função anticíclica, como também para situar historicamente o nascimento dos sistemas de proteção social de cunho universalista na Europa. A inflexão sofrida no sistema capitalista nos anos 70s levou à reversão nas orientações político-ideológicas que culminaram em propostas de introdução de mecanismos de mercado nos sistemas de proteção social e de retração do Estado. Para entender o desenho de Estado que daí emerge, são apresentados e analisados os fundamentos conceituais da regulação e sua aplicação frente às especificidades do mercado de serviços de saúde. A apresentação da experiência internacional, particularmente o delineamento das motivações das reformas empreendidas e os resultados alcançados, é feita com o objetivo de contrapor posteriormente, o que é específico no Brasil na convivência público/privado. A reflexão sobre o desenvolvimento do Sistema de Saúde no Brasil passa pela sua evolução no período entre a criação das Caixas de Aposentadoria e Pensão e a Constituição Federal de 1988, para recolher particularidades na relação entre o Estado e o Mercado e, ao mesmo tempo, mostrar o momento de rompimento com o modelo de proteção, baseado no seguro social que acompanha o país neste período. As dificuldades na concretização do conceito de universalidade conforme definido na Constituição são analisadas a partir da extemporaneidade da mudança de modelo e do viés privatista, que acompanha o sistema de saúde no Brasil. As contradições geradas pelas interfaces público/privadas na saúde são exploradas sob o enfoque da inexistência de uma delimitação de espaços de atuação dos mesmos, mas, principalmente, pelo foco do financiamento. As principais conclusões se referem à constatação de que a permissividade do Estado no avanço e apropriação privada de recursos e espaços públicos, ou ainda na ampliação da mercadorização da saúde, dificulta a concretização do conceito de universalidade no atendimento à assistência à saúde. Finalmente, o estudo delineia o conflito de interesses dos atores envolvidos no sistema, que dificulta a capacidade de governança do Estado Brasileiro, mas aponta para a necessidade de revisão das bases da relação Estado versus Mercado e a re-definição da sociedade quanto ao tamanho que deseja dar à iniciativa privada no âmbito da saúde.
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De um território livre, construído em torno dos princípios da liberdade e da colaboração um ambiente onde pode ser exercida a liberdade de ser (ou parecer), de dizer (ou escrever) e de ouvir (ou ler), para o bem ou para o mal, a massificação do uso da Internet tem constituído um espaço social (virtual) contraditório e diversificado, onde forças cuja vocação parece ser homogeneizar (e possivelmente pasteurizar) esse território livre da diferença têm sido postas em cena. Dentre essas forças, lugar especial é ocupado pelo que se convencionou chamar portais de interesse geral. Tais sites, ao procurar responder a diferentes interesses, de modo a assegurar que o máximo possível de anseios de seus usuários seja satisfeito sem a necessidade de navegarem para fora dos seus domínios, são construídos como empreendimentos cujo sucesso requer o controle do comportamento de navegação dos usuários o que, neste caso, não pode ser feito senão através do discurso (persuasivo). A hipótese que salta aos olhos é evidente: e se este não for apenas um controle pelo discurso, mas um controle do discurso? A premissa é, evidentemente, que tais sites constituem uma categoria especial de artefatos de linguagem produzidos no interior de eventos comunicativos bem determinados, isto é, um gênero emergente do discurso. Assim, o objetivo primário da presente pesquisa consistiu em determinar como o modo de funcionamento discursivo do portal contribui para afetar os hábitos de navegação dos seus usuários, curvando e distorcendo o ciberespaço nas suas vizinhanças. Para isso procuramos abordar o que chamamos atratores retóricos, isto é, aquelas estratégias (discursivas) destinadas a seduzir, convencer ou mesmo fraudar os usuários de modo a assegurar sua permanência na órbita dos portais, fazendo desses websites vetores da ordem do discurso, um elemento de controle do caos típico do ciberespaço, um agente de exorcismo da diferença e subjugação do discurso desenfreado.
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Um dos temas mais estudados na área de finanças corporativas é a determinação de fatores que influenciem o valor de mercado das companhias. Outro tema, também bastante comum, é a relação entre proprietários e agentes. Ambas as questões se entrelaçam porque, em tese, agentes podem orientar suas decisões em benefício próprio, contrariando os interesses dos proprietários, o que, em última análise, impactaria negativamente no valor das empresas. No Brasil, face às características próprias de controle e propriedade das companhias, o conflito de interesses passa a englobar também as relações entre controladores e minoritários. Uma rápida análise da literatura existente irá constatar que são muitas as variáveis consideradas. A tentativa de tratá-las num único modelo esbarra nas correlações muito elevadas que as referidas variáveis possuem entre si. Este estudo pretendeu lançar um novo olhar sobre o problema, utilizando Análise Fatorial para contornar estas dificuldades. Partindo de uma amostra com 114 empresas, foi possível identificar dois fatores aos quais se relacionam as nove variáveis consideradas no trabalho. Os fatores, nomeados Negociabilidade e Governança Corporativa, respondem por mais de 2/3 da variabilidade dos dados. As coordenadas dos fatores, divididas em altas e baixas, combinadas em pares, permitiu a caracterização de quatro quadrantes, pelos quais as empresas se distribuem. Através da utilização de teste não paramétrico de diferenças de médias, foi possível rejeitar a hipótese nula de igualdade do valor médio de mercado das empresas entre os quatro quadrantes. Os resultados encontrados são explicados pelos valores assumidos pelas variáveis para as empresas de cada quadrante.
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As eleições 2010 entraram para a história da comunicação política como a primeira em que candidatos puderam fazer uso de outras plataformas digitais que não fossem os websites. O conteúdo divulgado pelos políticos, assessores e internautas nas redes sociais acabou sendo apropriado e noticiado pela imprensa. Esta pesquisa tem por objetivo compreender melhor como a internet, e mais precisamente o Twitter, tem interferido e alterado o modo de produção jornalística na cobertura das eleições e quais foram os efeitos nas reportagens publicadas. Para isso, buscaremos analisar como os jornais Folha de S.Paulo e O Globo fizeram uso de posts do Twitter na cobertura da campanha presidencial. Nosso intuito é avaliar se os jornais buscaram captar o comportamento dos internautas no microblo g ou se reproduziram mais os tweets dos candidatos, assessores e outras fontes notáveis. Pretendemos verificar ainda as características dos posts utilizados pelos veículos em suas matérias e notas e criar categorias que identifiquem quais assuntos que circulavam no microblog eram de interesse da imprensa.
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A presente dissertação analisa a possibilidade da prática da eutanásia ativa e voluntária em pacientes com doenças incuráveis à luz da bioética e do direito. O trabalho é de natureza teórica e foi realizado através de pesquisa bibliográfica, que levantou publicações, nacionais e internacionais, inclusive na imprensa, sobre os temas tratados na dissertação, a saber: eutanásia, morte, vida, dignidade, autonomia, princípios bioéticos, liberdade. O levantamento bibliográfico compreendeu, preferencialmente, obras sobre filosofia, ética, bioética, medicina e direito, que permitiram a análise das questões teóricas envolvidas diretamente no estudo. Aborda-se o conceito de morte e suas transformações ao longo dos anos e as distinções necessárias entre os conceitos do fim da vida, que apesar de muito próximos tem suas especificidades. Apresenta-se os princípios bioéticos da não maleficência e da beneficência, com a finalidade de discutir os limites da intervenção médica sobre o paciente, bem como o princípio da autonomia na visão da bioética e do direito, com o intuito de demonstrar que o doente incurável é um ser autônomo, com vontades e desejos que devem ser respeitados. Examinam-se os direitos à vida e a liberdade para fins de ponderação em face do princípio da dignidade da pessoa humana. Diferenciam-se os princípios da sacralidade da vida e da qualidade da vida, na busca de uma integração entre eles e faz-se uma análise do Código de Ética Médica e da Resolução CFM n 1.805 de 2006, que autoriza a ortotanásia, para confrontar os limites da prática médica e da autonomia do paciente. Pontua-se o estado atual da criminalização da eutanásia no ordenamento jurídico brasileiro apontando-se o quão perversa pode se tornar essa criminalização para aquele que sofre e, que através da compaixão laica e da solidariedade deve-se buscar meios hábeis para se permitir a eutanásia, sem deixar de proteger os vulnerados de eventuais abusos. Utilizam-se os casos de Ramón Sampedro e Vincent Humbert, pessoas que por causa de um acidente ficaram tetraplégicas e solicitaram na justiça uma morte digna, para exemplificar os diversos conceitos utilizados nesse trabalho. Por fim, apresentam-se os requisitos pessoais e formais mínimos para que a declaração de vontade de um paciente incurável, que pede uma morte digna, seja respeitada, quando essa vontade é expressa de forma inequívoca por ele, tendo como exemplo, a legislação da Bélgica e da Holanda, onde a eutanásia é permitida observando-se determinados requisitos.
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Esta dissertação pretende investigar de que forma idéias construídas socialmente impõem a heterossexualidade e afetam indivíduos não heterosexuais das ilhas Caribenhas, conforme ilustrado nos romances Memory Mambo, da Cubana-Americana Achy Obejas e Valmikis Daughters, da Trinitária-Canadense Shani Mootoo. Este trabalho se concentra na análise de políticas sexuais ligadas à homossexualidade tanto nas ilhas do Caribe quanto nos Estados Unidos da América. Em Memory Mambo, a protagonista Juani Casas deseja entender como sua condição de exilada cubana molda sua identidade sexual e como seu lesbianismo afeta seus relacionamentos familiares e amorosos. Reconstruindo sua história através de uma memória não confiável, Juani procura descobrir como sua sexualidade e sua nacionalidade estão ligadas, para que ela possa conciliar as duas. Em Valmikis Daughter, Viveka Krishnu e seu pai Valmiki Krishnu tentam esconder seus verdadeiros desejos por causa dos comportamentos supostamente corretos que foram designados tanto para homens quanto para mulheres em Trinidad, e mais especificamente na sociedade indo-caribenha. Pai e filha sofrem com a opressão e tentam não se tornarem vítimas de homofobia constante, ele escondendo sua sexualidade e ela deixando a ilha. Assim, através da representação literária, Obejas e Mootoo participam de uma discussão necessária sobre as consequencias das políticas sexuais na construção identitária de Caribenhos que vivem nas ilhas ou em destinos diaspóricos
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On-site tracking in open construction sites is often difficult because of the large amounts of items that are present and need to be tracked. Additionally, the amounts of occlusions/obstructions present create a highly complex tracking environment. Existing tracking methods are based mainly on Radio Frequency technologies, including Global Positioning Systems (GPS), Radio Frequency Identification (RFID), Bluetooth and Wireless Fidelity (Wi-Fi, Ultra-Wideband, etc). These methods require considerable amounts of pre-processing time since they need to manually deploy tags and keep record of the items they are placed on. In construction sites with numerous entities, tags installation, maintenance and decommissioning become an issue since it increases the cost and time needed to implement these tracking methods. This paper presents a novel method for open site tracking with construction cameras based on machine vision. According to this method, video feed is collected from on site video cameras, and the user selects the entity he wishes to track. The entity is tracked in each video using 2D vision tracking. Epipolar geometry is then used to calculate the depth of the marked area to provide the 3D location of the entity. This method addresses the limitations of radio frequency methods by being unobtrusive and using inexpensive, and easy to deploy equipment. The method has been implemented in a C++ prototype and preliminary results indicate its effectiveness
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Lacey, N. J., Lee, M. H. (2003). The Epistemological Foundations of Artificial Agents. Minds and Machines, 13, 339-365.
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Durbin, J. & Urquhart, C. (2003). Qualitative evaluation of KA24 (Knowledge Access 24). Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: Knowledge Access 24 (NHS)
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'Data retention and the war against terrorism - a considered and proportionate response'. Journal of Information Law & Technology 2004 (3) RAE2008
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University of Pretoria / Dissertation / Department of Church History and Church Policy / Advised by Prof J W Hofmeyr
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We present new, simple, efficient data structures for approximate reconciliation of set differences, a useful standalone primitive for peer-to-peer networks and a natural subroutine in methods for exact reconciliation. In the approximate reconciliation problem, peers A and B respectively have subsets of elements SA and SB of a large universe U. Peer A wishes to send a short message M to peer B with the goal that B should use M to determine as many elements in the set SB–SA as possible. To avoid the expense of round trip communication times, we focus on the situation where a single message M is sent. We motivate the performance tradeoffs between message size, accuracy and computation time for this problem with a straightforward approach using Bloom filters. We then introduce approximation reconciliation trees, a more computationally efficient solution that combines techniques from Patricia tries, Merkle trees, and Bloom filters. We present an analysis of approximation reconciliation trees and provide experimental results comparing the various methods proposed for approximate reconciliation.
The evolution of the medical professions in eighteenth-century Ireland: An institutional perspective
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Ireland, in the eighteenth century, followed the classic tripartite division of regular medical practitioners into physicians, surgeons and apothecaries. At the beginning of the century surgeons and apothecaries were regarded as mere tradesmen, but by the end of the century both were regarded as professionals and had the right to regulate their respective professions. Practitioners in different regions of Europe developed in a different manner, and eighteenth-century practitioners in Ireland developed independently from their English counterparts. In common with Britain and Europe in the eighteenth century, the total number of practitioners increased in Ireland, and by the end of the century, apothecaries were the largest group in Dublin, closely followed by the surgeons. Surgeons and apothecaries at the start of the eighteenth century belonged to the same guild. However in mid-century, St Luke's guild of apothecaries was established and this provided the apothecaries with a new identity that allowed them to pursue auto regulation, rather than hitherto, when they had been regulated by the physicians. This was vital to the apothecaries as they were in direct commercial competition with both the physicians and the surgeons and faced increasing pressure from both druggists and the disparate group of practitioners known as the irregulars. The 1765 County Infirmaries Act established a hospital in virtually every county in Ireland, and cast the surgeon as the primary medical officer in the countrywide network of hospitals. This legislation, which was unique in Europe, had the unintended consequence of elevating the status of the surgeons, as prior to this physicians were always in the ascendancy in the voluntary hospitals in Ireland and Britain, in contrast to France. The status of the surgeons was further enhanced by the establishment of the College of Surgeons in Ireland in 1784, which provided them with a new corporate identity, the authority to regulate the profession countrywide, and, also, the ability to educate surgeons in Ireland. The establishment of the College of Surgeons placed further pressure on the apothecaries to demonstrate that they also had a recognisable identity, and the authority to regulate their own profession. This was achieved with the 1791 Apothecaries Act which established the Apothecaries Hall and give the apothecaries the right to regulate themselves. This innovative legislation deemed the apothecaries a profession, and was enacted twenty-four years prior to similar legislation in Britain. Commercial pressure from druggists and, probably, irregulars expedited the requirement of the apothecaries to establish a new corporate identity, in order to distance themselves from these groups. The changing status of both apothecaries and surgeons had little effect on the physicians as a group, and, despite being the beneficiaries of a generous bequest from Sir Patrick Dun in 1711 to provide medical chairs in Dublin, the physicians displayed an inertia during the eighteenth century that was not in keeping with the developments that occurred in the contemporary Dublin medical world. The fact that it took ninety-five years, and that five acts of parliament, two House of Commons enquiries and a House of Lords enquiry were required to ensure that Dun's wishes were brought to fruition demonstrates that the physicians did not develop at the same pace as the other medical groups in the city. Had Dun’s bequest been implemented as he desired, Dublin, with a number of voluntary hospitals, would have been well placed to provide comprehensive tuition for medical students in the eighteenth century. It was not until the nineteenth century that the city, and the populace, benefited from this legacy. This thesis will trace these developments in the context of changes that occurred in contemporary medical education and diagnosis in Ireland, Britain and France. It will demonstrate that Irish practitioners developed independently, influenced mainly by local issues, but also by those who had travelled abroad and returned to Ireland with new concepts and ideas, ensuring that Irish medical practitioners had the institutional structure that could encompass the diagnostic and regulatory changes that would become accepted in the nineteenth century.
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This thesis argues that through the prism of America’s Cold War, scientism has emerged as the metanarrative of the postnuclear age. The advent of the bomb brought about a new primacy for mechanical and hyperrational thinking in the corridors of power not just in terms of managing the bomb itself but diffusing this ideology throughout the culture in social sciences, economics and other such institutional systems. The human need to mitigate or ameliorate against the chaos of the universe lies at the heart of not just religious faith but in the desire for perfect control. Thus there has been a transference of power from religious faith to the apparent material power of science and technology and the terra firma these supposedly objective means supply. The Cold War, however was a highly ideologically charged opposition between the two superpowers, and the scientific methodology that sprang forth to manage the Cold War and the bomb, in the United States, was not an objective scientific system divorced from the paranoia and dogma but a system that assumed a radically fundamentalist idea of capitalism. This is apparent in the widespread diffusion of game theory throughout Western postindustrial institutions. The inquiry of the thesis thus examines the texts that engage and criticise American Cold War methodology, beginning with the nuclear moment, so to speak, and Dr Strangelove’s incisive satire of moral abdication to machine processes. Moving on chronologically, the thesis examines the diffusion of particular kinds of masculinity and sexuality in postnuclear culture in Crash and End Zone and finishing up its analysis with the ethnographic portrayal of a modern American city in The Wire. More than anything else, the thesis wishes to reveal to what extent this technocratic consciousness puts pressure on language and on binding narratives.
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The model: groups of Lie-Chevalley type and buildingsThis paper is not the presentation of a completed theory but rather a report on a search progressing as in the natural sciences in order to better understand the relationship between groups and incidence geometry, in some future sought-after theory Τ. The search is based on assumptions and on wishes some of which are time-dependent, variations being forced, in particular, by the search itself.A major historical reference for this subject is, needless to say, Klein's Erlangen Programme. Klein's views were raised to a powerful theory thanks to the geometric interpretation of the simple Lie groups due to Tits (see for instance), particularly his theory of buildings and of groups with a BN-pair (or Tits systems). Let us briefly recall some striking features of this.Let G be a group of Lie-Chevalley type of rank r, denned over GF(q), q = pn, p prime. Let Xr denote the Dynkin diagram of G. To these data corresponds a unique thick building B(G) of rank r over the Coxeter diagram Xr (assuming we forget arrows provided by the Dynkin diagram). It turns out that B(G) can be constructed in a uniform way for all G, from a fixed p-Sylow subgroup U of G, its normalizer NG(U) and the r maximal subgroups of G containing NG(U).