945 resultados para Trabalho coletivo


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Here we present the introduction of a range of science´s experimental activities, designed and developed with a focus on the investigative methodology in an interdisciplinary context. The activities have as main theme water and covers topics of heat and temperature, density and states of matter. The relevance of this project is to promote the first contacts of children with Science in an attractive way, and correctly of the scientific point of view, respecting the cognitive level of each child, trying to stimulate the development of hypotheses, creativity and critical thinking, as well as the development of the narrative, descriptive language and drawing. We developed seven lesson plans that were applied in the year of 2012, during three weeks in a school for early childhood education in the city of Bauru. The activities were conducted with fifteen children aged four to six years old together with the teacher responsible for the group. As main contributions in the teaching learning process we cite: acquiring of new vocabulary, progress in the development of hypotheses, development of collective work, evolution of knowledge of the topics covered, and use of the acquired knowledge to new problems and situations

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O presente trabalho apresenta a experiência vivenciada, no ambiente universitário, de um grupo de alunos da Pedagogia que se envolveram no projeto de extensão “Grupo de Formação: Diálogo e Alteridade” no ano de 2010, oferecido na UNESP de Rio Claro. O objetivo geral do trabalho é compreender, a partir de análise de documentos, os processos formativos desencadeados nesses alunos, no contexto desse projeto e entender as contribuições do mesmo para a formação inicial. Este trabalho discute, a partir de uma pesquisa bibliográfica, os conceitos de saberes docentes, diálogo e trabalho coletivo. Os dados serão obtidos a partir da leitura de uma série de documentos: caderno de registro do grupo, caderno de registro da pesquisadora e as avaliações elaboradas pelos participantes do primeiro e do segundo semestre do ano de 2010. A partir da discussão dos textos e das trocas das experiências desses alunos (ao participar de um projeto de pesquisa na escola e de um curso de extensão para professores da rede municipal de ensino), o projeto de extensão, promovia em nós, universitários, um processo formativo diferente dos moldes convencionais. Isto repercutiu e permitiu uma complementação da formação acadêmica justamente por estar vinculada às experiências advindas da prática docente, e, com isso, uma visão diferenciada e mais próxima da realidade escolar. Busco, nesse contexto, analisar os saberes construídos por esses estudantes ao longo do projeto. Enfatizo as mudanças e questionamentos que foram necessários para que escola e universidade deixassem de ser meros espaços físicos e que começassem a ser parte de uma relação que permitiu a modificação nos aspectos formativos desses estudantes

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Pós-graduação em História - FCLAS

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Esta pesquisa objetivou compreender a realidade da organizaçao escolar estruturada em Ciclos de Formaçao e Desenvolvimento Humano, a partir do olhar dos professores de educaçao física que atuam na escola pública. Como objetivo específico procurou investigar as mudanças que ocorreram a partir da implantaçao do novo modelo e quais as consequências pedagógicas para o ensino da educaçao física na escola. A pesquisa fundamentou-se no método da pesquisa-açao e do trabalho coletivo, mediado por diálogos e reflexoes com os professores/as de Educaçao Física onde se procurou identificar as problemáticas, os conceitos, as concepçoes, as formas de avaliaçao educativa e os posicionamentos dos professores acerca do novo modelo escolar. Os resultados das análises possibilitaram identificar os elementos mais recorrentes relacionados aos problemas e estrangulamentos dos ciclos e as açoes propositivas acerca da qualidade da prática da educaçao física nos ciclos de escolarizaçao. De forma geral, pode se afirmar que os Ciclos de Desenvolvimento promovem avanços sobre o processo de escolarizaçao e que a educaçao física apresenta contribuiçoes significativas no processo de aprendizagem, principalmente em razao do trabalho coletivo. Foi possível constatar que o modelo seriado permanece enraizado nas práticas dos professores no cotidiano da escola, sustentado pela resistência à mudança, pela nao compreensao do modelo de ciclos e pela dificuldade de ir contra a lógica hegemônica do modelo da escola capitalista

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Esta pesquisa objetivou compreender a realidade da organizaçao escolar estruturada em Ciclos de Formaçao e Desenvolvimento Humano, a partir do olhar dos professores de educaçao física que atuam na escola pública. Como objetivo específico procurou investigar as mudanças que ocorreram a partir da implantaçao do novo modelo e quais as consequências pedagógicas para o ensino da educaçao física na escola. A pesquisa fundamentou-se no método da pesquisa-açao e do trabalho coletivo, mediado por diálogos e reflexoes com os professores/as de Educaçao Física onde se procurou identificar as problemáticas, os conceitos, as concepçoes, as formas de avaliaçao educativa e os posicionamentos dos professores acerca do novo modelo escolar. Os resultados das análises possibilitaram identificar os elementos mais recorrentes relacionados aos problemas e estrangulamentos dos ciclos e as açoes propositivas acerca da qualidade da prática da educaçao física nos ciclos de escolarizaçao. De forma geral, pode se afirmar que os Ciclos de Desenvolvimento promovem avanços sobre o processo de escolarizaçao e que a educaçao física apresenta contribuiçoes significativas no processo de aprendizagem, principalmente em razao do trabalho coletivo. Foi possível constatar que o modelo seriado permanece enraizado nas práticas dos professores no cotidiano da escola, sustentado pela resistência à mudança, pela nao compreensao do modelo de ciclos e pela dificuldade de ir contra a lógica hegemônica do modelo da escola capitalista

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Esta pesquisa objetivou compreender a realidade da organizaçao escolar estruturada em Ciclos de Formaçao e Desenvolvimento Humano, a partir do olhar dos professores de educaçao física que atuam na escola pública. Como objetivo específico procurou investigar as mudanças que ocorreram a partir da implantaçao do novo modelo e quais as consequências pedagógicas para o ensino da educaçao física na escola. A pesquisa fundamentou-se no método da pesquisa-açao e do trabalho coletivo, mediado por diálogos e reflexoes com os professores/as de Educaçao Física onde se procurou identificar as problemáticas, os conceitos, as concepçoes, as formas de avaliaçao educativa e os posicionamentos dos professores acerca do novo modelo escolar. Os resultados das análises possibilitaram identificar os elementos mais recorrentes relacionados aos problemas e estrangulamentos dos ciclos e as açoes propositivas acerca da qualidade da prática da educaçao física nos ciclos de escolarizaçao. De forma geral, pode se afirmar que os Ciclos de Desenvolvimento promovem avanços sobre o processo de escolarizaçao e que a educaçao física apresenta contribuiçoes significativas no processo de aprendizagem, principalmente em razao do trabalho coletivo. Foi possível constatar que o modelo seriado permanece enraizado nas práticas dos professores no cotidiano da escola, sustentado pela resistência à mudança, pela nao compreensao do modelo de ciclos e pela dificuldade de ir contra a lógica hegemônica do modelo da escola capitalista

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Este trabalho teve como propósito a análise da gestão democrática de uma escola do Sistema S, especificamente o Centro Educacional SESI Nº 406, localizado na cidade de Mauá, uma das 211 escolas que compõem a Rede Escolar SESI do Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2007, tendo como referência a análise do contexto histórico das lutas travadas pela democratização da sociedade no período que sucede a ditadura militar. O ensino como direito de todos, os mecanismos de participação, a inserção da comunidade escolar nos processos decisórios e a construção da gestão democrática da escola, foram movimentos que acompanharam o processo de redemocratização da sociedade no início da década de 1980. O estudo discute os caminhos trilhados para a conquista da gestão democrática, identificando mudanças e as transformações ocorridas no período em questão. Utilizamos como recurso para a coleta de dados a análise de documentos da instituição, a observação participante, a coleta de depoimentos escritos e gravados de alunos, professores e demais integrantes da comunidade escolar. Os dados desta pesquisa revelam que a mudança de postura do gestor, no sentido de possibilitar a diluição do poder, é imprescindível para a ruptura dos modelos de administração verticalizada e centralizadora, tendo este o gestor o papel fundamental de articulador das ações que priorizem o coletivo. Os resultados evidenciam o reconhecimento positivo do conjunto de atores sociais entrevistados quanto aos avanços da gestão democrática, considerada é um processo em construção. Concluímos com Coutinho (2004), que a democracia deve ser entendida não como um estado, mas sempre como um processo.

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Este trabalho teve como propósito a análise da gestão democrática de uma escola do Sistema S, especificamente o Centro Educacional SESI Nº 406, localizado na cidade de Mauá, uma das 211 escolas que compõem a Rede Escolar SESI do Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2007, tendo como referência a análise do contexto histórico das lutas travadas pela democratização da sociedade no período que sucede a ditadura militar. O ensino como direito de todos, os mecanismos de participação, a inserção da comunidade escolar nos processos decisórios e a construção da gestão democrática da escola, foram movimentos que acompanharam o processo de redemocratização da sociedade no início da década de 1980. O estudo discute os caminhos trilhados para a conquista da gestão democrática, identificando mudanças e as transformações ocorridas no período em questão. Utilizamos como recurso para a coleta de dados a análise de documentos da instituição, a observação participante, a coleta de depoimentos escritos e gravados de alunos, professores e demais integrantes da comunidade escolar. Os dados desta pesquisa revelam que a mudança de postura do gestor, no sentido de possibilitar a diluição do poder, é imprescindível para a ruptura dos modelos de administração verticalizada e centralizadora, tendo este o gestor o papel fundamental de articulador das ações que priorizem o coletivo. Os resultados evidenciam o reconhecimento positivo do conjunto de atores sociais entrevistados quanto aos avanços da gestão democrática, considerada é um processo em construção. Concluímos com Coutinho (2004), que a democracia deve ser entendida não como um estado, mas sempre como um processo.

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Este trabalho investiga as relações interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedagógico (PAP), na Prefeitura de São Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relações estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenções formativas, relações de poder, trabalho coletivo e veiculações de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano é avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a função no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou não. Se não referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantém-se há dez anos na função. A questão desta pesquisa é: O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodológica de Histórias de Vida com análise das trajetórias formativas e profissionais de sete PAP´s (três que estão na função desde 1998, quando da sua criação, e quatro que estão na função desde 2007). Os referenciais teóricos estão ancorados em Antònio Nóvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prática da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistência e constituição de grupo. A conclusão da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para não cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituições escolares, promovendo enquadramento e controle; também não deve se aprisionar na arrogância que a posição gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos através do diálogo como prática da liberdade é fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura ética em que as relações se constroem através do respeito, amorosidade, fé nos homens e criticidade.(AU)

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Este trabalho investiga as relações interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedagógico (PAP), na Prefeitura de São Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relações estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenções formativas, relações de poder, trabalho coletivo e veiculações de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano é avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a função no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou não. Se não referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantém-se há dez anos na função. A questão desta pesquisa é: O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodológica de Histórias de Vida com análise das trajetórias formativas e profissionais de sete PAP´s (três que estão na função desde 1998, quando da sua criação, e quatro que estão na função desde 2007). Os referenciais teóricos estão ancorados em Antònio Nóvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prática da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistência e constituição de grupo. A conclusão da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para não cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituições escolares, promovendo enquadramento e controle; também não deve se aprisionar na arrogância que a posição gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos através do diálogo como prática da liberdade é fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura ética em que as relações se constroem através do respeito, amorosidade, fé nos homens e criticidade.(AU)

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Esta dissertação apresenta dados e discussões oriundos de uma experiência coletiva de pesquisa cujo objetivo maior consistiu em articular as bases curriculares da alfabetização no ensino fundamental de nove anos. A partir da transição histórica e política ocorrida pela Lei 11.274/1996, na qual o ensino fundamental passou a ter um ano a mais de duração e a receber as crianças que anteriormente eram atendidas na educação infantil, uma nova configuração se fez necessária. Demonstramos ao longo do trabalho a necessidade de: 1. Um plano que considere as transições (seja entre anos ou entre ciclos) e que sustente as continuidades; 2. Assumir, a partir do ano de ingresso no ensino fundamental, a perspectiva do regime de ciclo, definindo responsabilidades, objetivos e estratégias articuladas a partir de um trabalho em equipe; 3. Aprofundar conhecimentos que permitam considerar os aspectos mais subjetivos da relação educativa, considerando sempre a infância em seu encantamento lúdico; 4. Estabelecer uma relação dinâmica e produtiva entre oralidade e escrita, entre língua e literatura; 5. Dar maior precisão ao manejo da heterogeneidade desde a série de ingresso enfatizando o acompanhamento de singularidades e diferenças como forma de resolver o problema dos desníveis em alfabetização. A perspectiva teórica parte da articulação de várias áreas e temas do conhecimento: a história da escrita; pesquisa sobre oralidade ou cultura oral em tensão com a escrita; a psicanálise e a educação. Pretendemos, a partir das experiências e reflexões apresentadas nesse trabalho, contribuir para as políticas públicas enfatizando a grande relevância do ensino da escrita e da leitura nas séries iniciais do ensino fundamental. Ao longo dessas experiências, constatamos que, para formar leitores e escritores de bom nível na escola pública brasileira, precisamos de um modelo de trabalho coletivo mais complexo, capaz de exercer um manejo pedagógico detalhado, e ampliamos nossa consciência de que nossas buscas metodológicas, nossas experiências e nossos esforços coletivos em torno da heterogeneidade, apesar de consistentes e relevantes, só poderão ser sustentados a partir de uma reorganização do trabalho escolar que insista em fazer da alfabetização e da leitura uma verdadeira prioridade.

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Trata-se de uma pesquisa de mestrado que tem por objetivo discutir os processos de planejamento educacional e de formação continuada do professor de Ensino Médio, envolvendo aspectos do trabalho coletivo dos educadores/professores, o momento do registro, os saberes docentes e do coordenador pedagógico e a construção da autonomia docente. O trabalho visa responder às seguintes questões: por que é tão difícil que o trabalho de planejamento, a troca de experiência, o estudo conjunto aconteçam na escola, mesmo quando são destinadas horas remuneradas para esses fins? Por que as horas destinadas ao planejamento, à troca de experiências, à avaliação do trabalho pedagógico e à formação continuada não são bem aproveitadas na escola? Muitos governos estaduais e municipais e mesmo muitos mantenedores de instituições privadas, geralmente "enfiam goela abaixo" dos educadores os seus projetos, não solicitando dos mesmos a contribuição, e o que é mais importante, o envolvimento no processo de elaboração. Os professores, ao resistirem aos processos de planejamento, estão reagindo a essa forma autoritária de desencadear políticas? Se não, que razões levam o professor a rejeitar mudanças em sua prática? Quais questionamentos fazem os professores em torno do planejamento/plano? A dissertação tem como objetivo geral analisar as respostas apresentadas da sondagem exploratória realizada no início da pesquisa, com quatro professores de uma mesma escola de Ensino Médio da rede particular, e relacioná-las aos estudos bibliográficos apresentados a partir de diversos autores estudiosos no assunto. Pretende, ainda, enfocar o "como" os professores poderiam utilizar melhor o processo do trabalho coletivo para um movimento reflexivo do ato de educar; o "quanto" as horas previstas e remuneradas poderiam contribuir para as discussões sobre o processo ensino-aprendizagem-avaliação. Como procedimento metodológico, além da entrevista inicial, foi realizado um estudo bibliográfico sobre a importância da palavra a partir dos estudos de Freud e, em seguida, da abordagem multirrefrencial por permitir um olhar plural e mais humano sobre os processos educacionais. Foram apresentados estudos sobre os conceitos atribuídos às políticas de planejamento curricular: o planejamento e o plano de ensino - práticas construídas no cotidiano. Como resultados, mesmo que provisórios, apontamos para: o trabalho coletivo no espaço organizado e garantido pelos gestores da escola; a valorização da memória e autoria docente, para a reflexão de práticas, a visibilidade do trabalho e o resultado pedagógico. O trabalho ainda considera a importância da formação contínua, planejada em momentos remunerados e garantidos pela instituição, a importância da construção dos saberes, docentes e do coordenador pedagógico e a historicidade das práticas de registro dos planos como aspectos inerentes a um projeto pedagógico e que devem ser reconhecidos, valorizados e estimulados pelas políticas institucionais.(AU)

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O sistema educacional vem sofrendo influência direta das modificações ocorridas na sociedade, que está cada vez mais exposta a uma gama de informações que nem sempre são transformadas em conhecimento. Essas transformações vão desde uma nova postura do professor em sala de aula até a própria função social da escola, que ainda não responde às necessidades da sociedade. Nesse novo cenário faz-se imprescindível um professor mais preparado para orientar o aluno, ajudando-o a interagir com o outro, a selecionar as informações a que está exposto e a transformá-las em conhecimento, bem como a interagir com seus semelhantes. É importante considerar que aprendizagem do aluno está diretamente relacionada aos métodos de ensino aos quais está submetido. E, para garantir tal aprendizagem é necessário haver uma equipe mais preparada, mais coesa, ciente do trabalho que está desenvolvendo. Por isso a parceria do trabalho entre a coordenação pedagógica e os professores se torna indispensável. Mas será que o coordenador tem esse olhar? Para saber como o coordenador pedagógico atua na formação continuada dos professores, a pesquisa foi desenvolvida com uma parte teórica e uma parte prática. No referencial teórico estão Álvaro Marchesi, Vitor Henrique Paro e José Carlos Libâneo, por sua grande contribuição na área da gestão; Antônio Nóvoa, Cleide Terzi, Laurinda Almeida e Vera Placco, por seus trabalhos sobre formação de professores e de coordenadores pedagógicos, além de dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre o tema. Na parte prática a pesquisa se organiza na perspectiva da metodologia quali/quantitativa, com entrevistas com nove coordenadores pedagógicos. Como a ênfase da dissertação está na construção do perfil desse profissional, foram entrevistados coordenadores de diversos segmentos (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) de diferentes escolas (rede particular e pública). No aspecto quantitativo da pesquisa, foi aplicado um questionário a dezesseis professores, para saber da atuação do coordenador pedagógico no aspecto formador. Os resultados mostraram que o coordenador pedagógico também precisa de formação. Ele desempenha tarefas específicas e que não são tratadas nem nas universidades nem nos cursos de especialização; precisa haver a parceria entre o coordenador pedagógico e o diretor pedagógico, para juntos decidirem os caminhos a serem seguidos dentro da escola; precisa haver um olhar mais direcionado para a formação da equipe, com reuniões, encontros, leituras e atividades planejadas, intencionais; há necessidade de devolutivas aos professores com mais frequência, estar mais perto, mais atuante; o coordenador pedagógico precisa repensar o trabalho coletivo, dar a seus professores autonomia para atuarem, dentro do que for possível. Mesmo os coordenadores pedagógicos que não têm autonomia dentro da escola podem fazer algo para deixar o trabalho com a marca do seu direcionamento; somente com um trabalho de parceria será possível resolver os conflitos e as tensões existentes e fortalecer a liderança, a confiança de seus pares, o trabalho em equipe. Dessa forma, as limitações do trabalho pedagógico com certeza diminuirão.