1000 resultados para Tabucchi, Antonio, 1943- Afirma Pereira - Crítica e interpretação
Resumo:
No presente trabalho interpreta-se a poesia de Max Martins, focando, principalmente, a abertura que ela oferece para o acontecer do silêncio da linguagem. Pensa-se, aqui, no silêncio como uma questão que fala e se confunde com a questão da essência da linguagem e, por conseguinte, também com a da essência do poético. Sendo assim, a dissertação desdobra-se em discussões poético-filosóficas, articulando essas duas esferas criativas nas várias dimensões em que a obra martiniana manifesta o silêncio: na linguagem, no diálogo com o pensamento e a poesia orientais, no erotismo e na verbivocovisualidade. Busca-se a escuta da “voz do silêncio”, como aparece no título do trabalho. Nessa travessia, importante dizer, as reflexões implementadas pelo filósofo alemão Martin Heidegger acerca da linguagem, assim como suas ideias sobre hermenêutica poética, são de grande valia. Certamente, além de Heidegger, há outros pensadores cujos nomes ecoam pelo trabalho, mas o do alemão merece destaque, pois a compreensão da essência da linguagem como fala silenciosa encontra abrigo tanto em sua filosofia como na obra poética de Max Martins. Realizando um diálogo entre poesia e filosofia no que elas têm em comum — o pensamento de questões —, aqui não se aplicou uma teoria prévia ao acontecer da arte. Procurou-se, ao contrário, empreender ao longo desta jornada interpretativa a escuta da poética que os próprios textos martinianos põe em obra.
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A pesquisa busca uma abertura para compreender o sentido da obra literária imbricada no mistério da criação artística a partir das suas figurações em Avalovara (1973), de Osman Lins. Em meio à interpretação do romance, pretende-se percorrer questões fundamentais que subjazem no revestimento conceitual instaurado ao longo da modernidade literária. Em Avalovara, o leitor é encaminhado a um pensamento originário que resgata a instância poética da narrativa, projetando o fazer artístico em uma dimensão mítica que é Linguagem acontecendo em seu silêncio. Isso só é possível pela elaboração de uma narrativa que já não representa, mas encena questões, realizando-as na tessitura de seus elementos. O romance se põe à procura de sentido para realidade, questionando a tradição mimética – corolário de uma metafísica essencialista e subjetivista –, e, em seu procurar desvela-se o seu sentido de ser, o seu ser-obra de arte. Neste sentido, reaviva-se a referência essencial entre arte e verdade, em que esta, é a própria dinâmica de re-velação do real retraindo sua realidade em tudo o que se manifesta. A obra de arte corresponde a essa dinâmica de ser das coisas. Nelas e por elas a procura se dá, passo a passo, revelando-se aos poucos em cada palavra, obra e verdade. Procurando pela verdade, o homem, coisas entre coisas, pode se reintegrar com a realidade de ser; Abel, o humano, o artista, o escritor pode reingressar no paraíso pelo exercício do amor pleno que há no cuidado para com as coisas em seu silêncio, silêncio da Linguagem que acolhe não só o poder criativo da literatura, mas também da própria existência humana.
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A primeira parte deste trabalho apresenta um estudo dos ensaios Introdução aos escritos estéticos de Marx e Engels, de Georg Lukács, e Posição do narrador no romance contemporâneo, de Theodor W. Adorno, em que procuramos analisar suas respectivas concepções de realismo em literatura, considerando seus critérios de valoração estética da obra literária. A segunda parte corresponde à análise do romance Em câmara lenta (1977), de Renato Tapajós, em que examinamos de sua constitui-ção formal à luz das noções de realismo em questão, procurando apontar uma plausível base teórica para leitura de romances que, a exemplo do de Tapajós, são elaborados a partir de uma negatividade constitutiva.
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Este trabalho estabelece um diálogo entre o poema “O Nativo de Câncer”, do paraense Ruy Paranatinga Barata, e o conceito de transculturação de Angel Rama. A Análise será a estilística proposta por Carlos Reis (1976), segundo a qual tanto os aspectos formais lingüísticos quanto a transgressão deles no texto contribuem para seu significado, dialogando inclusive com o contexto. O poema será abordado sob o pressuposto de ser ele uma epopéia moderna da Amazônia, na qual lírico e épico se amalgamam, conforme Emil Staiger (1977) relaciona-se à idéia de modernidade, segundo Baudelaire. Assim, apresentaremos o poema e seu contexto histórico-literário relacionando sua forma e conteúdo poéticos aos conceitos de transculturação, modernidade, epopéia, mediação, autonomia e engajamento. Veremos que na sua estrutura os elementos externos, como sociedade, história e biografia se tornam internos, principalmente pelo recurso da imagem, passando a integrar a estrutura do texto, conforme postula Antonio Candido (2006).
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Esta revisão crítica apresenta uma análise do conjunto de canções de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), publicado pela editora Max Eschig de Paris. As trinta canções publicadas formam um painel importante do estilo vocal e pianístico do compositor, pontuando praticamente toda sua vida criativa. O trabalho respeitou a ordem cronológica da criação das coleções de canções: de 1919 e 1946. Além das trinta canções publicadas, incluiu-se no trabalho as três canções não publicadas que fazem parte da série Canções Típicas Brasileiras. Tais obras estão depositadas nos arquivos do Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro, Brasil.
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)