A tailored approach for the treatment of indirect inguinal hernia in adults--an old problem revisited.

A patent processus vaginalis peritonei (PPV) presents typically as an indirect hernia with an intact inguinal canal floor during childhood. Little is known however about PPV in adults and its best treatment. A cohort study included all consecutive patients admitted for ambulatory open hernia repair. In patients with a PPV, demographics, hernia characteristics, and outcome were prospectively assessed. Annulorrhaphy was the treatment of choice in patients with an internal inguinal ring diameter of < 30 mm. Between 1998 and 2006, 92 PPVs (two bilateral) were diagnosed in 676 open hernia repairs (incidence of 14%). Eighty nine of the 90 patients were males, the median age was 34 years (range: 17-85). A PPV was right-sided in 67% and partially obliterated in 66%. Forty-one patients had an annulorrhaphy and 51 patients had a tension-free mesh repair. The median operation time was significantly shorter in the annulorrhaphy group (38 vs. 48 min, P <.0001). In a median follow-up period of 56 months (27-128), both groups did not differ concerning recurrence (1/41 vs. 2/51), chronic pain (3/41 vs. 4/51), and hypoesthesia (5/41 vs. 9/51). There was however a clear trend to less neuropathic symptoms in favor of annulorrhaphy (0/41 vs. 5/51, P < 0.066). PPV occurs in 14% of adults undergoing hernia repair. In selected patients, annulorrhaphy takes less time and is associated with equally low recurrence but less potential for neuropathic symptoms.

Avaliação Clínica e Laboratorial de Crianças e Adolescentes com Queixas Vulvovaginais

Objetivo: analisar as queixas vulvovaginais mais freqüentemente observadas no Ambulatório de Ginecologia Infanto-puberal (AGIP) do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Métodos: foram avaliados retrospectivamente 210 prontuários de meninas, até 18 anos de idade, que procuraram o AGIP/HUB com queixas vulvovaginais. Analisaram-se as queixas mais freqüentes e os agentes etiológicos mais observados à secreção vaginal. Resultados: a idade média das 210 pacientes estudadas, até dezoito anos, foi de 12 ± 2,3 anos e as queixas mais comuns foram o corrimento vaginal e o prurido vulvar. Alterações inflamatórias inespecíficas foram observadas em 147 destas pacientes (70%) as quais foram tratadas com orientação a respeito de vestuário, de atividades diárias e de higiene. As outras 63 pacientes, nas quais foi observado um agente etiológico específico, necessitaram de tratamento medicamentoso apropriado. Somente em pacientes com vida sexual ativa foram observados infecções por Gardnerella vaginalis, Trichomoma vaginalis, HPV, assim como sífilis. Para estas pacientes a idade da sexarca foi de 14,1 ± 1,6 anos. Vinte pacientes apresentaram queixas vulvares concomitantemente, de fácil manuseio e orientação. Conclusão: higiene, vestuário e orientação adequada às pacientes e seus familiares são fundamentais para o controle e tratamento das queixas vulvovaginais, quase sempre dispensando o uso de antimicrobianos.

Prevalência e caracterização de espécies de lactobacilos vaginais em mulheres em idade reprodutiva sem vulvovaginites

OBJETIVO: identificar espécies de lactobacilos isolados do conteúdo vaginal de mulheres saudáveis e assintomáticas; determinar as espécies mais prevalentes e caracterizá-las fenotipicamente. MÉTODOS: lactobacilos foram isolados em meio seletivo a partir de amostras de conteúdo vaginal de 135 mulheres, sem queixa de corrimento e com diagnóstico laboratorial negativo para infecções vaginais, acompanhadas em um ambulatório de Planejamento Familiar. Os isolados foram identificados por PCR multiplex e, quando necessário, submetidos ao sequenciamento do gene RNAr 16S. Foram também avaliados quanto à acidificação do meio de cultura, à produção de ácido láctico, de H2O2, bacteriocinas e a capacidade de adesão às células epiteliais. RESULTADOS: oitenta e três cepas de lactobacilos foram isoladas e identificadas, sendo as espécies predominantes L. crispatus (30,1%), L. jensenii (26,5%), L. gasseri (22,9%) e L. vaginalis (8,4%). Apenas 20 destes isolados não produziram H2O2 em quantidades detectáveis. Das 37 linhagens selecionadas para teste de adesão a células epiteliais, 12 apresentaram adesão entre 50 a 69%, 10 apresentaram 70% ou mais, e as restantes pouca ou nenhuma adesão. Nenhum dos isolados produziu bacteriocinas. CONCLUSÕES: as espécies de lactobacilos mais prevalentes em mulheres sem vulvovaginites, isoladas em meio de cultura seletivo e identificadas por métodos moleculares, foram L. crispatus, L. jensenii e L. gasseri. Além de mais frequentes, tais linhagens também apresentaram melhor produção de H2O2 e atingiram menores valores de pH em meio de cultura.

Perfil clínico e microbiológico de mulheres com vaginose bacteriana

OBJETIVO: estudar o perfil clínico e microbiológico de mulheres portadoras de vaginose bacteriana participantes de um ensaio clínico randomizado, duplamente mascarado, que comparou aroeira e metronidazol, em uso vaginal, para tratamento do corrimento genital. MÉTODOS: o estudo constitui-se em uma série de casos de 277 mulheres portadoras de vaginose bacteriana diagnosticada, concomitantemente, pelos critérios de Amsel e Nugent, selecionadas a partir de um total de 462 recrutadas, utilizando as informações colhidas antes da intervenção. A análise dos dados foi efetuada utilizando-se o programa Epi-Info 3.32. Para comparar as frequências dos desfechos entre os grupos de intervenção, foi utilizado o teste do χ2 e foi calculada a razão de risco e o intervalo de confiança a 95%. Foi feita análise por intenção de tratar. Além dos parâmetros de diagnósticos, foram também colhidas cultura do conteúdo vaginal e uma citologia de Papanicolaou. RESULTADOS: entre as queixas clínicas, as mais frequentes foram o corrimento genital, observado em 206 participantes (74,4%) e o odor de peixe da secreção vaginal, que ocorreu em 68,6% dos casos (190 pacientes). Dentre os critérios clínicos de diagnósticos, a presença de clue-cells foi positiva em 275 mulheres (99,3%), o teste de Whiff positivo apareceu em 266 participantes (96,0%), seguido do pH >4,5, que ocorreu em 92,8% dos casos e da presença de corrimento fluido e acinzentado, citado por 206 participantes (74,4%). Com relação ao critério de Nugent, a mediana dos escores foi o valor 8,0. As culturas de conteúdo vaginal permitiram a identificação de Gardnerella vaginalis em 96,8% e de Mobiluncus, em 53,1% dos casos. Apenas uma terça parte dos exames mostrou a presença de Lactobacillus (89 mulheres - 32,1%). Houve crescimento de fungos em culturas de 14 participantes (5,1%). Na maior parte dos casos, os resultados das culturas demonstraram a presença de Corynebacterium (94,2%), Cocos Gram-positivos (98,2%), além de bacilos Gram-positivos (99,3%) e negativos (91,0%). As colpocitologias oncóticas mostraram presença muito escassa de lactobacilos, que estiveram presentes em apenas 8 citologias (2,9%) do total de 273 exames realizados. CONCLUSÕES: os resultados do estudo não mostraram diferença em relação à literatura quanto aos sintomas referidos pelas mulheres, os critérios clínicos mais observados no diagnóstico, ou as espécies bacterianas demonstradas nas culturas de conteúdo vaginal. Os achados demonstram serem necessários novos estudos que melhor elucidem as inter-relações entre os achados microbiológicos e a expressão clínica da vaginose bacteriana. Registro do ensaio clínico: ISRCTN18987156

Secreção vaginal anormal: Sensibilidade, especificidade e concordância entre o diagnóstico clínico e citológico

OBJETIVOS: Estimar a prevalência da vaginose bacteriana (VB), candidíase e tricomoníase e comparar os achados do exame físico da secreção vaginal com o diagnóstico microbiológico, obtido pelo estudo citológico do esfregaço vaginal, pelo do método de Papanicolaou. MÉTODOS: Estudo de corte transversal que incluiu 302 mulheres com idade entre 20 a 87 anos, submetidas à entrevista e exame ginecológico para avaliação da secreção vaginal e coleta de esfregaço citológico, no período de junho de 2012 a maio de 2013. Para avaliar a acurácia das características da secreção vaginal em relação ao diagnóstico microbiológico do esfregaço citológico foi empregado as análises de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN), com seus respectivos IC95%. Para avaliar o grau de concordância entre as características clínicas da secreção vaginal e os achados microbiológicos no exame citológico, foi aplicado o índice kappa (k). RESULTADOS: A prevalência da VB, candidíase e tricomoníase foi de 25,5, 9,3 e 2,0%, respectivamente. A sensibilidade, especificidade, valor o VPP e o VPN das características clínicas da secreção vaginal para o diagnóstico citológico de VB foram de 74, 78,6, 54,3, e 89,9%, respectivamente. A sensibilidade, a especificidade, o VPP e o VPN das características clínicas da secreção vaginal para o diagnóstico citológico de candidíase foram de 46,4, 86,2, 25,5 e de 94%, respectivamente. O grau de concordância entre a avaliação clínica da secreção vaginal e o diagnóstico microbiológico de VB, candidíase e tricomoníase, avaliados pelo índice kappa foi de 0,47, 0,23 e 0,28, respectivamente. CONCLUSÃO: A causa mais frequente de secreção vaginal anormal foi VB. A avaliação clínica da secreção vaginal apresentou sensibilidade, VPP e grau de concordância moderado a fraco, comparado ao diagnóstico microbiológico, o que indica a necessidade de avaliação complementar do achado clínico de secreção vaginal anormal.

Antitrichomonal and antioxidant activities of Dorstenia barteri and Dorstenia convexa

Dorstenia barteri and D. convexa extracts and some isolated components of the former were investigated for effectiveness against Trichomonas gallinarum and compared with quercetin and quercitrin. The antioxidant activity of the extracts/compounds was also determined. The minimum lethal concentrations (MLCs) for the extract of D. barteri leaves and twigs at 24 h were found to be 15.625 and 15.625 µg/ml, respectively. However, the MLCs of the leaf and twig extract of D. convexa were 125 and 437.5 µg/ml, respectively. The prenylated and geranylated chalcones were as active as the prenylated flavones, 6-prenylapigenin and the diprenylated derivative 6,8-diprenyleridictyol. The order of the antitrichomonal activity of the compounds at 24 h was: quercetin (0.121 µg/ml) > quercitrin (0.244 µg/ml) > or = bartericin B (0.244 µg/ml) > bartericin A (0.73 µg/ml) > stigmasterol (0.98 µg/ml) > 6,8-diprenyleridictyol = isobavachalcone = dorsmanin F (31.25 µg/ml). D. barteri extracts, quercitrin, and bartericin A, and the prenylated flavonoids had potent antioxidant properties. The twig extract of D. barteri was more potent than the leaf extract. Moderate (EC50 >50 µg/ml) and high (EC50 <50 µg/ml) antioxidant activities were detected in the leaf and twig extracts of D. barteri and the prenylated flavonoids. Prenylated flavonoids and the isolated compounds with antioxidant properties described here may account for the anti-inflammatory action of these extracts. The antitrichomonal and antioxidant activities shown by the extracts and compounds in this study are consistent with the ethnomedicinal and local use of the Dorstenia species studied.

Randomized clinical trial comparing the efficacy of the vaginal use of metronidazole with a Brazilian pepper tree (Schinus) extract for the treatment of bacterial vaginosis

A 7.4% vaginal extract of the Brazilian pepper tree (Schinus terebinthifolius Raddi) was compared with 0.75% vaginal metronidazole, both manufactured by the Hebron Laboratory, for the treatment of bacterial vaginosis, used at bedtime for 7 nights. The condition was diagnosed using the combined criteria of Amsel and Nugent in two groups of 140 and 137 women, aged between 18 and 40 years. Intention-to-treat analysis was performed. Women were excluded from the study if they presented delayed menstruation, were pregnant, were using or had used any topical or systemic medication, presented any other vaginal infections, presented hymen integrity, or if they reported any history suggestive of acute pelvic inflammatory disease. According to Amsel’s criteria separately, 29 patients (21.2%) treated with the extract and 87 (62.1%) treated with metronidazole were considered to be cured (P < 0.001). According to Nugent’s score separately, 19 women (13.9%) treated with the extract and 79 (56.4%) treated with metronidazole were considered to be cured (P < 0.001). Using the two criteria together, the so-called total cure was observed in 17 women (12.4%) treated with the extract and in 79 women (56.4%) treated with metronidazole (P < 0.001). In conclusion, the cure rate for bacterial vaginosis using a vaginal gel from a pepper tree extract was lower than the rate obtained with metronidazole gel, while side effects were infrequent and non-severe in both groups.

Estructura i ultraestructura testicular del mascle reproductor porcí (Sus domesticus)

El present treball analitza al microscopi òptic i al microscopi electrònic de transmissió el testicle de Sus domesticus (raça Landrace - varietat anglesa) a partir de mascles reproductors porcins adults i sans. L'objectiu principal de tots els centres d'Inseminació Artificial Porcina i de les Explotacions de Selecció i Multiplicació Porcina és garantir una excel·lent qualitat espermàtica al llarg de la vida reproductiva útil d'un mascle reproductor porcí. Així doncs, un millor coneixement dels patrons estructural i ultraestructural normals del testicle permetrà diagnosticar amb facilitat quina ha estat l'estructura o funció testicular afectada quan s'observa una disminució de la qualitat del semen. Les anàlisis seminals i hormonals són certament crucials en la valoració d'aquests mascles, però, no són totalment informatives de les alteracions testiculars, ja que és necessari conèixer l'organització microscòpica. Diversos estudis sobre testicle han demostrat que els marcadors més sensibles per a l'avaluació de la funció testicular són els següents: (1) la grandària testicular, (2) el gruix i l'organització de la càpsula testicular, (3) el percentatge de túbuls seminífers i de teixit intersticial en el parènquima testicular, (4) el diàmetre dels túbuls seminífers, (5) l'alçada i la composició de cèl·lules germinals de l'epiteli seminífer, (6) el gruix i l'organització de la làmina pròpia i, (7) la morfologia i la grandària de les cèl·lules de Leydig. El primer objectiu concret del present estudi ha estat, per tant, caracteritzar tots aquests paràmetres testiculars en mascles porcins sans i adults. L'organització estructural del testicle i les mesures quantitatives utilitzades com a marcadors no mostren diferències significatives ni entres els mascles porcins (P > 0,01), ni entre el testicle dret i l'esquerre (P > 0,01). Els testicles, de 330,80  16,99 g de pes, estan envoltats per una càpsula, de 2.375,13  246,68 m de gruix, la qual es divideix en tres capes: la túnica vaginalis constitueix l'1,82  0,78 % de la càpsula i està composta per una capa mesotelial externa i una capa interna de teixit conjuntiu dens; la túnica albuginea representa el 37,31  3,27 % i és de teixit conjuntiu dens i, la túnica vasculosa constitueix el 64,24 4,40 % i és de teixit conjuntiu lax. En el parènquima testicular els túbuls seminífers i el teixit intersticial representen el 72,44  2,12 % i el 27,46  2,12 %, respectivament. Els túbuls seminífers, de 226,23  18,08 m de diàmetre, es troben fortament recargolats i empaquetats, i estan compostos per la làmina pròpia i l'epiteli seminífer. La làmina pròpia, de 4-4,5 m de gruix, està formada per la làmina basal i dues capes de cèl·lules peritubulars. L'epiteli seminífer, amb una alçada mitjana de 66,11  10,62 m, és columnar i estratificat amb cèl·lules de Sertoli i diferents generacions d'espermatogònies, espermatòcits i espermàtides. El teixit intersticial és un teixit conjuntiu lax amb abundants cèl·lules de Leydig polièdriques fortament empaquetades (ca. 15 x 12 m). El segon objectiu concret d'aquest estudi ha estat estudiar des del punt de vista morfològic i morfomètric (alçada, longitud, freqüència relativa d'aparició i durada) els estadis del cicle de l'epiteli seminífer en els mascles porcins de la raça Landrace (varietat anglesa), classificats d'acord amb el mètode de la morfologia tubular. Els estadis premeiòtics ( I, II i III) ocupen el 31,9 % del cicle espermatogènic i es caracteritzen, principalment, per la presència de cèl·lules en les fase inicials de la meiosi I. Les primeres etapes de la meiosi I no afecten els paràmetres morfomètrics de l'epiteli seminífer ja que els valors obtinguts per l'alçada de l'epiteli seminífer, la freqüència relativa, la longitud i la durada d'aquests estadis són molt variables. Els estadis meiòtics (IV i V) representen el 16,4 % del cicle espermatogènic i estan constituïts, principlament, per cèl·lules en un estat avançat de la meiosi I i /o cèl·lules en meiosi II. Les últimes fases de la meiosi I i també de la meiosi II tenen lloc ràpidament, la qual cosa resulta en una baixa freqüència relativa d'aparició i, per tant, en una baixa durada dels estadis meiòtics. Els estadis postmeiòtics (VI, VII i VIII) ocupen el 50,6 % del cicle espermatogènic. L'esdeveniment més important que té lloc en aquests estadis és la fase de maduració de l'espermiogènesi. En la fase de maduració, les espermàtides experimenten diverses modificacions morfològiques i estructurals que donen lloc, finalment, als espermatozoides. La complexitat d'aquests processos fa que els estadis postmeiòtics presentin valors més grans de freqüència relativa, longitud i durada. El tercer objectiu concret d'aquest treball ha estat descriure a nivell ultraestructural el procés d'espermiogènesi, i relacionar les transformacions que experimenten les espermàtides en fase d'elongació amb els canvis ultraestructurals que tenen lloc en les diferents cèl·lules que constitueixen el testicle (cèl·lules germinals, de Sertoli i de Leydig, principalment). L'espermiogènesi del mascle porcí de la raça Landrace (varietat anglesa) s'ha dividit en 9 passos que vénen definits per 9 tipus diferents d'espermàtides. Al llarg de l'espermiogènesi no s'observen diferències ultraestructurals significatives (P > 0,01) ni entre els mascles porcins ni entre el testicle esquerre i dret en les cèl·lules que constitueixen el testicle.

Transfer of members of the genus Falcivibrio to the genus Mobiluncus, and emended description of the genus Mobiluncus

It has long been thought that the genera Mobiluncus and Falcivibrio contain the same organisms. Using a polyphasic approach, it was found that Mobiluncus curtisii and Mobiluncus mulieris were the same as Falcivibrio vaginalis and Falcivibrio grandis, respectively. As the genus name Mobiluncus takes precedence, it is proposed that F. vaginalis and F. grandis be transferred to the genus Mobiluncus. In agreement with previous studies, results from phenotypic tests did not support the separation of M. curtisii strains into its two subspecies, M. curtisii subsp. curtisii and M. curtisii subsp. holmesii. Phenotypic complexity within M. curtisii dictates that the species should be treated as a complex until more in-depth analyses of the species have been performed. Phylogenetic analyses, based on 16S rRNA gene sequences, demonstrated that the genus Mobiluncus was associated with Varibaculum cambriense and the two subspecies of Actinomyces neuii, and that A. neuii is only distantly related to Actinomyces sensu stricto.

Correlation between API 50 CH and multiplex polymerase chain reaction for the identification of vaginal lactobacilli in isolates

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Prevalência e caracterização de espécies de lactobacilos vaginais em mulheres em idade reprodutiva sem vulvovaginites

OBJETIVO: identificar espécies de lactobacilos isolados do conteúdo vaginal de mulheres saudáveis e assintomáticas; determinar as espécies mais prevalentes e caracterizá-las fenotipicamente. MÉTODOS: lactobacilos foram isolados em meio seletivo a partir de amostras de conteúdo vaginal de 135 mulheres, sem queixa de corrimento e com diagnóstico laboratorial negativo para infecções vaginais, acompanhadas em um ambulatório de Planejamento Familiar. Os isolados foram identificados por PCR multiplex e, quando necessário, submetidos ao sequenciamento do gene RNAr 16S. Foram também avaliados quanto à acidificação do meio de cultura, à produção de ácido láctico, de H2O2, bacteriocinas e a capacidade de adesão às células epiteliais. RESULTADOS: oitenta e três cepas de lactobacilos foram isoladas e identificadas, sendo as espécies predominantes L. crispatus (30,1%), L. jensenii (26,5%), L. gasseri (22,9%) e L. vaginalis (8,4%). Apenas 20 destes isolados não produziram H2O2 em quantidades detectáveis. Das 37 linhagens selecionadas para teste de adesão a células epiteliais, 12 apresentaram adesão entre 50 a 69%, 10 apresentaram 70% ou mais, e as restantes pouca ou nenhuma adesão. Nenhum dos isolados produziu bacteriocinas. CONCLUSÕES: as espécies de lactobacilos mais prevalentes em mulheres sem vulvovaginites, isoladas em meio de cultura seletivo e identificadas por métodos moleculares, foram L. crispatus, L. jensenii e L. gasseri. Além de mais frequentes, tais linhagens também apresentaram melhor produção de H2O2 e atingiram menores valores de pH em meio de cultura.

Cervicovaginal aerobic microflora of women with spontaneous abortion or preterm delivery in Araraquara-Brazil

Rotina bacteriológica do conteúdo vaginal e cervical de 22 mulheres com histórico de aborto recente ou ruptura precoce das membranas foi realizada. Chlamydia trachomatis, Streptococcus pyogenes, Streptococcus agalactiae, Candida sp e Gardnerella vaginalis foram isolados em 54,5% (12) das pacientes. Apesar de Ureaplasma urealyticum ter sido frequentemente encontrado (45,5%), somente em 5 das 22 mulheres foi o único microrganismo presente nos materiais analisados. Esses resultados chamam a atenção para a importância de investigação quantitativa bem como qualitativa da microbiota genital em gestantes, tendo em vista ter consequências na gestação.

Use of fresh autogenous vaginal tunic in the experimental lamellar keratoplasty in dogs (Canis familiaris, LINNAEUS, 1758)

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Use of fibrin glue derived from snake venom in testicular biopsy of rams

Sequelae due to testicular biopsy such as hemorrhage, adhesion and fibrosis may be limiting factors to the use of this surgical procedure. Fibrin glue (FG) derived from snake venom was used to minimize these sequelae, as well as to evaluate its healing property in tunica vaginalis and scrotal skin of rams. Applicability of fibrin glue derived from snake venom was tested in different tissues of other animals such as in sciatic nerve and colon of rats and skin of rabbits. In the present study, 30 healthy adult rams were used. They were divided into 3 groups of 10 animals each as follows: G1: fibrin glue group (application of fibrin glue on puncture sites and skin incisions after bilateral testicular biopsy with a Tru-Cut needle); G2: swab/nylon group (hemostasis by compression with a swab on puncture sites and skin suturing with nylon after biopsy) and G3: control group (the animals were not subjected either to biopsy or to surgery). On the 20th day after biopsy, the presence of adhesion strands between the sites of skin incision and testicle was evaluated by palpation Adhesion strands were found in three testicles (15%) in G1 and in two testicles (10%) in G2. One hundred days after biopsy, orchiectomy was carried out and the material collected was assessed for subcutaneous (SC) and/or tunica vaginalis adhesions. G3 did not present any abnormality. Groups G1 and G2 presented four testicles each (20%) with adhesion between the tunics at biopsy site. On the other hand, subcutaneous adhesions were found once (5%) in G1 and three times (15%) in G2. Fibrin glue showed to be of easy application, required short postoperative monitoring, presented fast and good-quality healing property and tended to reduce formation of subcutaneous adhesion.

Effects of low-intensity pulsed ultrasound on wound healing in corneas of dogs following keratoplasty

The effects of low-intensity pulsed ultrasound on wound healing were evaluated at the graft-cornea transition in dogs following lamellar keratoplasty using tunica vaginalis preserved in 98% glycerin. Twenty-one dogs were subdivided into three groups of seven animals. The first group (W/US) received daily treatment of low-intensity pulsed ultrasound (20 mW/cm 2) for 15 min for the first 10 days post surgery. The second group (N/US) was submitted to the same procedure but with the ultrasound apparatus turned off. The third group, the control (CO), underwent the surgical procedure only. The animals were clinically evaluated during the initial (1-15 days), intermediate (16-30 days) and late (31-120 days) postoperative period. The corneas were evaluated by light microscopy at 1, 3, 7, 15, 30, 60 and 120 days after surgery. Clinically, there were no differences which would promote an advantage to any of the treatments. Light microscopy, however, revealed more extensive vascularization and more advanced wound healing in the W/US group, as well as a tendency towards early graft incorporation. Based on the present results, low-intensity pulsed ultrasound shows advantages, especially in situations where trophic support is a mandatory condition, facilitating better graft incorporation and rapid recovery of stromal organization.